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Universidade Paulista - UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
“Behaviorismo Radical X Terapia Cognitivo Comportamental”
Heloísa Soares RA N889FC-8 Jennifer Beatriz Joaquim RA C832EJ-9 
Joaquim Pereira Rodrigues RA C57ICF-2
Ricardo Tostes RA T66412-8 
Trabalho apresentado à disciplina, Teoria de Sistemas Psicológicos, sob orientação da Profa. Dra Ângela Pontes do curso de Psicologia.
 Ribeirão Preto
2016
B.F. Skinner, em 1945, introduziu o Behaviorismo radical, defendendo a análise experimental do comportamento. Contrapondo-se ao Behaviorismo metodológico de Watson no qual apresentou conceitos de E → R mostrando como uma resposta pode ser condicionada a um estimulo especifico, de cunho realista, o programa de Skinner adota os princípios do pragmatismo, cuja base é a de que “a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer, ou seja, a grande realização da ciência é que ela permite dar significado a nossa experiência”. Isso implica entender que o pragmatismo se preocupa com a funcionalidade do objeto real observável, mensurável, e não com a existência de um objeto real por detrás desses efeitos (BAUM, op.cit.; FURTADO, op.cit.). 
Skinner influenciado por alguns estudiosos na qual já vinham estudando o comportamento (Mach, Pavlov, Thorndike) propôs um sistema para a qual explicaria o comportamento do organismo com relações funcionais entre alterações ambientais e comportamento através da Tríplice Contingente, onde o Comportamento não seria apenas influenciado por alterações ambientais antecedentes Sa, mas sim influenciada por suas consequências Sc .
 Sa → R → Sc
Um organismo, ao comportar-se produz modificação no meio ambiente consequentemente alterando a forma como o mesmo se comporta. E partindo deste ponto que na perspectiva Skinneriana pode se referir que o organismo é determinado pelo meio.
Ainda em Behaviorismo Radical há o termo Operante que nada mais é do que uma classe de respostas, um Operante é , portanto , uma categoria cuja instâncias concretas são respostas do organismo ou seja, no caso do comportamento operante a aprendizagem deixa de ser um mero condicionamento de hábitos e passa a considerar a interação sujeito-ambiente.
Segundo Skinner, o comportamento humano é selecionado não apenas para atender a necessidade de sobrevivência como também para se adaptar a situações futuras e esse comportamento é selecionado através do Reforçamento em outras palavras são determinas pelas consequências que forem contingente ás respostas dadas pelo organismo. Portanto a mente e todas as partes e processos, como causas mentais do comportamento, são considerados fictícios e, portanto, constituem termos que devem ser evitados. O mentalismo é, portanto, insatisfatório, na medida em que é antieconômico. Os behavioristas radicais assumem, dessa forma, que as causas do comportamento encontram-se na hereditariedade e no ambiente passado e presente.
Para a Psicologia Behaviorista o que importa é o comportamento e o que o ambiente faz como o Individuo.
Já para a TCC- Terapia Cognitiva Comportamental não é bem assim, segundo Brandura (1925) que foi um dos críticos mais poderosos do modelo operante de condicionamento um dos problemas da aprendizagem por meio das consequências refere-se ao fato do individuo deve se comportar antes de aprender ,pois o modelo operante pressupõe que somente aprenderá após transcorrer de reforçadores que sucedem a sua resposta. Ele ainda sugere uma teoria a Modelação que se dá pela simples observação, sem que seja necessária a reprodução da ação.
A modelação requer processos cognitivos importantes que envolvem atenção, julgamento sobre o modelo e as consequências do comportamento levando a considerar que a mediação cognitiva influencia o comportamento. Para Brandura, a consequência da resposta não exerce uma influência puramente instrumental sobre o comportamento. Ela passa a ser um processo cognitivo. Sendo assim o individuo passa a atinar sobre seu próprio julgamento não cabendo mais a necessidade de vivenciar a ação para saber se consequência será apropriada ou não para si.
O objetivo da TCC é descrever a natureza de conceitos (resultados de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia de maneira que quando ativados dentro de contextos específicos podem caracterizar-se como mal adaptativos ou disfuncionais. O objetivo da terapia cognitiva seria, ainda, o de fornecer estratégias capazes de corrigir estes conceitos idiossincrásicos (Bahls, 1999; Biggs & Rush, 1999; Beck & Alford,2000).
Embora existam várias formas de abordagens cognitivo-comportamentais, a terapia racional emotivo-comportamental de Ellis e a terapia cognitiva de Beck são consideradas como as mais conhecidas e influentes.
O eixo central da Terapia Racional-Emotiva Comportamental é obter mudança nos padrões de pensamento dos sujeitos, na forma de interpretação de seus acontecimentos de vida e nas crenças sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
 Modelo ABC
 A → B →C
Segundo o modelo ABC, os acontecimentos ativadores (A) passam pelo sistema de crenças (B) do sujeito antes de despertarem as consequências (C) emocionais ou de conduta. A intervenção baseada nesse modelo teórico visa identificar e contestar as crenças irracionais através de um automonitoramento, em que a pessoa contesta o seu próprio sistema de crenças para manter um estado de saúde emocional.
 Inicialmente voltada para o tratamento da depressão, a Terapia Cognitiva de Aaron Beck (TC) foi conquistando reconhecimento por sua eficácia verificada em vários estudos, saindo-se tão bem, ou melhor, do que o uso de medicamentos antidepressivos nos casos de depressão unipolar. Sendo enfatizados os pensamentos onde influenciam as nossas emoções e comportamentos. Os pensamentos ocorrem em três diferentes níveis.
 Imagem retirada do link a seguir http://www.ictc.com.br/admin/fotos/INs513811tiT20120404UtO556pr.pdf
Objetivo da terapia cognitiva é ajudar o cliente a desenvolver habilidades para identificar as suas distorções cognitivas e explorar novas formas de entender as suas experiências. A estratégia da abordagem é colaborativa, de tudo a modo a ajudar o individuo a construir os próprios recursos para testar a validade de suas interpretações.
Contudo podemos perceber que há divergências entre o behaviorismo radical e o cognitivo, são irreconciliáveis, porque partem de ponto de vistas completamente diferente. O cognitivismo é mentalista e o behaviorismo radical não. O que aproxima um do outro é a palavra comportamental, mas é muito pouco, porque se fôssemos discutir iríamos verificar que a definição de comportamento não vai coincidir.
O cognitivismo é uma forma de mentalismo, de mecanicismo que atribui ao mental uma força causadora, e de outros comportamentos que não coincidem com a maneira como o behaviorismo radical conceitua e trabalha o comportamento. O caminho não está em uma síntese das duas propostas. Uma não enriquece a outra, ambas merecem reconhecimento. Cada qual tem uma maneira muito própria e diferente de ver o seu objeto de estudo, partilham da posição mediacional onde acreditam que mudanças terapêuticas podem ser alcançadas através da alteração do modo de pensamento, provenientes da teoria da psicologia cognitiva, e muitos de seus métodos se baseiam em princípios e técnicascomportamentais, além de utilizarem dados comportamentais como índices de progresso terapêutico. Outra diferença que pode ser evidenciada do ponto de vista filosófico, o modelo cognitivo, baseado em esquemas como um modelo de funcionamento humano, reconhece a influência do observador, e de suas hipóteses e expectativas, sobre o processo da observação. O modelo comportamental, por outro lado, na sua ânsia de rigor metodológico, ou propõe reduzir o objeto observado a objeto observável, ou propõe ingenuamente que a observação pura, na qual o observador está livre de hipóteses.

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