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TCC GEOTÉCNICA E FUNDAÇÕES

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14
ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
PAULO SERGIO ZERNERI
GEOTECNIA DE CONTENÇÃO E ENGENHARIA DOS SOLOS 
 ANDRADAS – MG
2017
ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
PAULO SERGIO ZERNERI
GEOTECNIA DE CONTENÇÃO E ENGENHARIA DOS SOLOS 
Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em (Geotécnia de Contenção).
 
ANDRADAS – MG
2017
GEOTECNIA DE CONTENÇÃO E ENGENHARIA DOS SOLOS 
PAULO SERGIO ZERNERI
RESUMO
Com a demanda de atingir objetivos maiores, devido a explosão do crescimento do ser humano por metro quadrado, maior foi a necessidade de toda sociedade e em todos os seus aspectos, aumentar tudo e todas as construções, para a escada crescente de pessoas e lugares para trabalhar e morar. Sabemos que nosso planeta se constitui se placas tectônicas, e estas placas tectônicas, quando movida por menor que seja, devido a gravidade ou outro meio, sentimentos o chão tremer, o chão se abrir, estruturas arquitetônicas virando pó, entre muitas outras perdas humanas, no qual damos o nome de terremotos, abrindo leque para maremotos (quando se move o terra diretamente nas profundezas dos oceanos, ou por outro agente que mova a terra, causando perda e destruição. 
Houve a necessidade de conhecer mais nosso solo, as camadas terrestres, e seus componentes, como areia, argila, entre outros minerais. Esta mecânica do solo, nos fez com que grandes engenheiros, geólogos e cientistas vessem a fazerem experimentos para aperfeiçoar a compactação do solo, afim de obter mais segurança na construção, e não precisando ser um terremoto para causar estes danos, temos muitos exemplos de represas que estouraram, etc. Em muitos casos o edifício afundar, cair, inclinar tanto para a direita como para a esquerda, causando a perda do investimento.
 Desde o século 19, os engenheiros e cientistas começaram a fazer ensaios de como fortificar e deixar o solo mais resistente, chegando até o dia de hoje, aperfeiçoando cada vez mais com os anos, e com isto hoje temos até máquinas automatizadas, para sentir qualquer mudança sísmica no solo. A Engenharia dos solos ou geotécnica, se destacou como ingrediente principal, para fazer os testes e compacta-lo conforme o solo, para a construções de grandes edifícios, túneis atravessando uma montanha, para passagem de trens balas entre quase todo tipo de construção. Houve a necessidade também de inserir de modificar o curso de grandes rios para construções de hidroelétricas em geral, contenção de escória de mineradoras, como no caso do rompimento de contenção no caso da Vale do Rio Doce, na cidade de Mariana -MG, causando um prejuízo econômico e principalmente ecológico. A Engenharia Geotécnica vem ano após anos, cada vez mais vem auxiliando construções, desvios de rios, construções em solo, analisando o solo, nos inúmeros métodos de ensaio, e com esta visão vamos ver e analisar aqui o que a “Mecânica do Solo” nos oferece de ferramentas, metodologias, e ensaios em geral.
Palavras Chaves: Solo, Compactação, Percolação.
.
 
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1- Histograma Simplificado	10
Imagem 2- Projeto descritivo do início ao fim........................................................................10 
Imagem 3 - Construção do Empire State Building	14
Imagem 4 - Construção do Empire State Building.	15
Imagem 5 - Waldorf Astoria anos 30......................................................................................15
Imagem 6 - Empire State.........................................................................................................16
SÚMARIO
Introdução	7
1 PROJETO E EXECUÇÃO	8
A origem de todo projeto se inicia no Ambiente Profissional................... ........9
Programa e Portfólio..............................................................................................9
 1.3 Ciclo de vida de um projeto.................................................................................10
2. INICIAÇÃO DO PROJETO...............................................................................................11
 2.1 Áreas de Conhecimentos do Gestor de Projetos.................................................11
 2.2 A Segunda Revolução Industrial..........................................................................11
 2.3 A origem de todo projeto se inicia no Ambiente Profissional...........................13
 2.4 O Gestor de Projetos.............................................................................................13
3 A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL...................................................................17
 3.1 Integração do Projeto...........................................................................18
 3.2 Termo de Abertura de um Projeto.......................................................18
Gestão de Aquisição.............................................................................18
4. CONCLUSÃO......................................................................................................................20
5. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................21
Introdução 
1 - O que é o solo?
O solo é formado por micro-organismos, matéria orgânica e terra, que, sem as quais, não haveria vida na terra hoje. O material encontrado no solo, tem origem de produtos alterados por organismos e transportada para outros lugares pela chuva, desastres naturais ou outro fenômeno proveniente da natureza, modificada pelo calor, fungos e outros agentes naturais. São milhões de anos para o modificar o solo, a modificação da paisagem leva muito tempo, e o que muitos não sabem, é que nosso solo, não é renovável.
No Brasil os estudos dos solos começaram no Brasil por Dom João nos meados de 1808.
Esta matéria será apresentada é dirigida ao comportamento do solo com tensões representada pela letra F força sobre a área representada pela letra A, sendo assim F/A que é igual a força sobre a área, como por exemplo, uma força (peso) de um edifício exercida sobre o solo, ou seja, o peso da determinada construção sobre o solo.
1.2 Intemperismo Físico:
A primeira coisa a influenciar no peso exercido sobre o solo é a rocha mãe, o que é a rocha mãe? Na origem dos solos , a milhões de anos atrás existia a “rocha sã”, que era uma rocha comum qualquer da nossa crosta terrestre, esta “rocha” mãe começou a ser degradada pelo processo do intemperismo que nada mais é o processo de degradação da terra podendo ser físico como as quebras e fratura da rocha, quando no frio a rocha contrai e no calor se expande, e com estas mudanças climáticas, faz que, com o tempo a rocha se rache, causando fraturas, rachaduras, e tudo que for mudança física na rocha recebe o nome de intemperismo físico.
Figura 1: Intemperismo Físico
Fonte: Google
Figura 2: Intemperismo Físico
Fonte: Google
1.3 Intemperismo químico
São as mudanças químicas na rocha, como por exemplo, troca de íons, a natureza, onde estão os microrganismos que vai degradar a rocha, transformando-a em solo. Ao longo da vida da rocha, falando de milhões e milhões de anos, houve esta modificação. Degradando a rocha até chegar ao solo, com isto esta rocha sã, passará a se chamar “rocha mãe”
Figura 3: Intemperismo químico 
Fonte: Google
Todos os solos têm características desta rocha mãe, mas nem todos nem todos vão estar em cima desta rocha mãe.
1.4 Solo residual:
 É o que vai residir sobra a rocha mãe, tendo um intemperismo granulado, onde se encontram as camadas a rocha pura, pedaços derocha, sofrendo o intemperismo até chegar ao nível do solo.
Foto 4: Solo Residual
Fonte: Google
1.5 Solo transportado:
É o solo levado pela gravidade onde o agente de transporte, como a chuva, caminhões, tempestades, etc., o solo onde esta mudança de lugares do solo tem o nome de solo transportado, ou seja, um solo ocasional, ou seja, o famoso “talude”, pelo vento seria um solo eólico, e assim levando o nome do agente causador da mudança.do solo.
Figura 5: Solo transportado
Fonte: Google
1.6 Mineralogia:
São os minerais que irão compor o solo a ser estudado, os minerais que sempre compõe o solo são:
Quartzo: São areias
Feldspato: Argilas minerais.
A argila mineral (feldspato) causa expansibilidade com a água, exemplos de argila mineral são a Caulinita, Ilita e a Esmertida.
1.7 A influência da água:
água exerce muitos papéis dentro do solo entre eles:
Intemperismo: água moldando a rocha
Agente transportador: rios
Interage com as argilas: expansão, barro
Diminuem a resistência: diminui a pressão exercida
Faz ligações: entre as partículas do solo, polarizando o solo.
2: Análise e investigação do solo.
Para construir sobre o solo, é necessário investigar o solo a ser usado. Ao colocar o peso em cima de um solo, é necessário saber as características físicas da natureza, da estrutura deste solo, para poder apoiar a construção citada, e também usar o próprio solo como material de construção
Entre eles, alguns exemplos, barragens, aterro, para estes fins usamos o próprio solo removido para a construção da obra.
2.1 Análise táctil visual:
Táctil de tato, e visual, para analisar táctilmente e visualmente o solo. A importância desta análise, mesmo sendo bem simples, ela é feita para estimar o tipo de solo, seu estado físico em que o solo se encontra.
3: Primeira Análise Visual:
Quantidade de grãos:
Os grãos no solo são a areia e os pedregulhos. O pedregulho sendo analisada facilmente por fotos, porém a areia, pode estar vestido de argila, neste caso, adicionando água no teste, assim dividindo a argila, ficando com o grão de areia isolado.
3.1: Finos e Grossos:
Outra maneira de analisar os finos (silte e Argila), e os grossos (areia e pedregulho), é pegar um solo e moldar em forma de uma bolinha do solo a ser construído, e esfregar ela em uma folha de papel em branco e quando esfregar o silte e a argila, analisando se a areia se adere a folha, se ficar suja, quanto mais suja esta folha, mais argila.
3.2: Definições entre o silte e a argila:
Resistência a seco é basicamente pegar o solo e moldar em forma de uma bolinha, e aguardar a massa secar, depois de seca, vamos diferenciar a argila do silte.
Argila – se quebra em pedaços
Silte – por ser menos resistente, certamente irá se pulverizar e se formar em pó.
3.3:Método da Ductilidade:
Ductilidade é analisar a dureza do material, pegando o solo e moldá-lo com uma umidade próxima ao limite de plasticibilidade, e analisar a ductilidade dele, onde a argila é muito mais dúctil do que o silte, se ficar mais mole é silte, se estiver mais dura é argila.
3.4: Método da velocidade da secagem LL e LP:
Aproximar o solo ao limite da liquidez e deixa-lo secar, quanto mais rápido este teste secar, teremos um menor índice de plasticidade, no caso a argila e quanto mais próximo a plasticidade, predomina o minério silte.
4- Classificação Genética Geral:
Esta classificação leva mais em conta a cor, e a posição de onde pega a amostra do solo. Esta é a classificação mais usada para problemas para problemas de escalas, e ela divide o solo em três categorias:
 Figura 6 – Escala Geotécnica:
 Fonte – Google:
4.1) Solo Superficial:
Que seria um solo que pode não ser residual, mas justamente superficial, que está na superfície, a primeira camada do solo e contém:
Muita matéria orgânica
Cores diferentes das outras camadas abaixo
É um solo bem estreito, tem no máximo três metros, apesar de não ser uma regra, podendo variar um pouco
4.2) Solo de Alteração:
Dentro da Mecânica do Solo, tem uma classificação geral em residuais e transportados. Os dois tipos seriam solos residuais, porém contém o solo superficial em conjunto. Ele é um solo de alteração da rocha, um solo proveniente ao intemperismo, que é o processo que degrada a rocha.
5) Água no solo:
A água se encontra no vazio do solo, no meio dos grãos da rocha, onde também se encontra o ar, porém nestes vazios, a concentração ´muito maior do que o ar. Situação com o fluxo da água que é o diferencial hidráulico onde o movimento da água se chama “percolação”.
Figura 7: Percolação
Fonte: Google
A vazão com que a água se movimenta a pressão dos vazios no solo, exercida por uma força, se chama “Força de Percolação”
A Força da Percolação modifica a pressão nos vazios do solo, vazão e estabilidade, e o recalque que é a expulsão da água dos vazios, como: Apoiando um prédio sobre o solo, e o prédio começa a exercer uma força, ou seja, peso, pressão na área do prédio (neste caso), contra o solo, e nas águas que estão abaixo “nos vazios”, vai tender a ser expulsa para o lado, o solo vai se compactar com a força exercida, podendo o prédio tender aos lados ou afundar (Recalque)
Figura 8: Percolação e talude 
Fonte: Google
6) Permeabilidade – Lei de Darcy
Figura 9: Lei de Darcy
Fonte: Google
Darcy queria descobrir qual a vazão da água (Q), com uma carga hidráulica (h), para verificar e verificou que primeiro ele precisaria de um coeficiente de permeabilidade(K)(m/s), ou seja, dependia de saber o quanto este solo seria permeável esta constante de permeabilidade chamamos de carga hidráulica (h) com o comprimento de solo (L) = distância a percorrer (m).
Vazão: Q = K.h/L.A , que se dá o nome de Gradiente Hidráulica
Darcy chegou a Q (vazão) é igual o coeficiente de permeabilidade que é K. h/l. A (área)
Q = Vazão
K = coeficiente de Permeabilidade
A = Permeômetro
 h = Carga hidráulica
L = Comprimento do solo
Gradiente Hidráulico: carga hidráulica(h) dividido pelo comprimento do solo (L) igual h/l. O gradiente hidráulico é conhecido também pela letra (i), então teremos a Lei de Darcy que chegou ao cálculo pela regra matemática e física Q = K.i.A
Darcy resolveu estudar o parometro (figura 9), para poder compreender o solo, e ele saber com qual vazão a água quando colocada uma carga hidráulica (h), fazendo pressão, fazendo pressão, para saber a vazão do parometro. 
Depois de muitos estudos ele descobriu que esta vazão ia depender primeiro de um coeficiente de permeabilidade, que é uma constante de cada solo, que vai depender do tipo dado para os cálculos, para saber o quanto este solo é permeável e este (coeficiente) constante da permeabilidade chamamos de “K”, onde cada solo terá o seu valor na permeabilidade.
Darcy descobriu que a vazão chamada por “Q”, dependia do coeficiente de permeabilidade (K) dependia também da área do Permeômetro chamada de “A, da carga hidráulica (h), que é a altura de água colocada para causar o fluxo, fazendo o peso e empurrando o solo (L), vertendo para um lado, onde o h (Carga hidráulica) dividido pelo L que é o comprimento que temos do solo.
A água não tem problema para recorrer por ela mesmo, e sim onde está o solo, o comprimento que temos do solo para a água atravessar.
6.1 Gradiente Hidráulico:
É a carga hidráulica, pressionando o solo, que nada mais é que: o quanto coloquei de água, dividido pelo comprimento do solo colocado no Permeômetro = h/l 
Sendo o gradiente hidráulico conhecido pela letra “i”, temos a lei de Darcy na sua forma mais conhecida – Q= K.i.A.
6.3 Velocidade da Percolação:
Primeiramente analisaremos o fator da vazão. A vazão é medida por litros em segundo Q=l/s ou metros cúbicos por segundo Q = m³/s. A vazão em uma casa seria um volume dividido por um tempo = Vol/Dt, e podemos escrever a vazão como uma área que passa a cada velocidade Q = A.V, provocando um volume por tempo também. Isto faz que pegamos a fórmula de Darcy, onde sedividir a vazão Q pela área, vamos encontrar a velocidade V, aí teremos V=Q/A vazão sobre área, da mesma maneira se pegarmos a formula de Darcy e dividir pela área Q/A =K.i.A/A, cortando a área A , e a Q vazão dividida pela área A , teremos a velocidade V, onde teremos a fórmula final de percolação, onde a velocidade da percolação V é igual a V=K.i.
Um exemplo da lei de Darcy:
 N.A. N.A Mínimo
 Mínimo
8 Ms 
 2 metros Solo de Baixa Permeabilidade
 A B 0.50 Ms 
 15 Ms 35 Ms
 35m Figura: 10
Fonte: Paulo Zerneri
 
Esquema da barragem onde: 
KA – Condutividade hidráulica da camada drenante A (cm/s)
KB – Condutividade hidráulica da camada drenante B (c/ms)
Q – Vazão hidráulica (cm³/s)
I – Gradiente hidráulico (cm/cm)
A – Área da seção transversal da camada drenante (cm²)
Q – K.i.A
Considerando-se o escoamento da água pelas camadas drenantes A e B, e admitindo-se que a perda de carga no solo B é a metade que a do solo A a relação entre as condutividades hidráulicas nos solos A e B são:
Gradiente hidráulico de valor (cm/cm), que é o valor da perda da carga pelo caminho percorrido, qual o valor da perda para cada caminho percorrido?
1 = dh/l = KA.i.A = Rb.ib.B = KA . dtA/15 metros = Kv .htA/2.20 metros
KA/15 = 12b/40 – K/A – K/A = 15 kb/40 = 3/8 KB
Figura: 11
Fonte: Google
7 - INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA:
Objetivos: 
Determinar extensão, profundidade e espessura das camadas do subsolo até a profundidade necessária.
Determinar profundidade do nível d´água, lençol freático, lençol artesiano, lençol empoleirado.
Obter informações sobre a profundidade da superfície rochosa. 
 Obter características da rocha quanto a classificação, estado de alteração e variações.
Obter dados dos parâmetros da mecânica do solo tipo: compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade para as camadas de interesse.
8 – NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS:
ABNT NBR – Programação de sondagem de simples conhecimento do solo para fundações de edifícios:
ABNT NBR 8044:1983 – Projeto Geotécnico
ABNT NBR 6497:1983 – Levantamento Geotécnico.
ABNT NBR 11682:2010 – Estabilidade das encostas.
ABNT NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações.
8.1 – Etapas de reconhecimento geotécnico:
1. Reconhecimento
2. Exploração
3. Detalhamento
4. Acompanhamento.
1º Etapa - Reconhecimento:
Nesta etapa vai obter informações sobre a natureza das formações geológicas locais e principais características do subsolo. Análise mais viável para executar a obra. Estimar a fundação, visando custos, qualidade, segurança e alteração ambiental da obra.
2º Etapa – Exploração:
É a etapa dos ensaios, para analisar a dimensão do projeto básico e fazer as escolhas de riscos e dimensões.
3º Etapa – Detalhamento.
Serão aprofundados os ensaios nos locais escolhidos, onde será necessário obter parâmetros melhores. Este ensaio é feito só quando é necessário devido ao seu alto custo, ou seja, primeiro se faz os ensaios mais baratos, mais simples, para depois identificar os locais que serão necessários os ensaios.
4º Etapa – Acompanhamento.
Investigação durante e após a construção fazer uma verificação do solo ou para casos não previstos.
8.2 Classificação dos Métodos:
Métodos diretos e indiretos.
Direto – permite a observação direta do subsolo. Desta forma, se coleta as amostras, ao realizar uma perfuração ou escavação, medição do solo, com o contato direto da sonda.
Indireto – Métodos feitos por medidas, por sensoriamento remoto, ou ensaio geofísico estimar as propriedades geotécnicas.
Dentro dos ensaios do solo, em relação aos métodos diversos de ensaios, estes são os principais ensaios apresentados. O ensaio SPT é o ensaio mais exigido que se tem o melhor conhecomento.com os procedimentos normativos.
Figura 12: Ensaios de Campo, direto e indireto
Fonte: Faculdade do Centro Leste
8.3 – Procedimentos Normatizados:
ABNT NBR 6484:2001- Solo: sondagens simples de reconhecimento com SPT – Método de Ensaio.
ABNT NBR 12069:1991- Solo: ensaio de penetração do cone in situ (CPT) – Método de Ensaio.
ASTM D6635 – Standard Test for performing the Flate Plate Dilometer.
ASTM D4719 – Standard Test method for Prebord, Pressuremeter test in Soil´s
ABNT NBR – 10905:1989- Solo: Ensaios de palheta in situ – Método de Ensaio.
8.4 – Métodos indiretos, ensaios de campo.
1. Geofísicos
2. Reflexão
3. Geotécnicos
4. Reflação
5. Resistividade elétrica
E finalmente deve-se escolher o método a ser aplicado na fundação depois dos testes aprovados.
Finalidade de obra e suas proporções
Características do terreno
Experiências e práticas locais
Custo e Viabilidade
Como fazer a Sondagem Percussão (SPT).
9) FUNDAÇÃO
 10 Ts
 
 
 20cmx25cm
Nível Terra
 Área da sapata 100cm x 100 cm
Figura: 13 Fundação Sapata
Fonte: Paulo Zerneri
Vendo um pilar 10+t, imaginando uma coluna de sapata dentro do terreno de 20 cm X 25 cm, se colocarmos área da sapata de 100cm x 100 cm teremos:
20 cm. 25 cm = 500cm²
100 cm. 100cm = 10.000 cm²
Vamos achar a tensão aplicada por cada cm². Se colocarmos a sapata direita no solo, teríamos algo assim: 10.000kg/500cm² = 20 kg/cm², agora pegando a área da sapata 10.000tf/10.000 cm² a 
força exercida sobre esta sapata seria de 1Kg/cm². 
9.1) Superficial, rocha ou direta.
O cálculo acima chamamos de cálculo superficial, ou seja, segundo a NTR, a carga é dividida pelas pressões distribuídas pela base da fundação. Chamamos esta fundação de sapata, que, segundo a NTR a carga é transmitida da fundação “profunda”, exemplo: estaca. A estaca já tem atrito lateral onde ela segura a carga lateral, pela reação da ponta da fundação, por blocos, sapatas e radier, e a profunda, onde temos as estacas e tubulões.
9.2) Fundações:
São superficiais, rasas e diretas. Sofre a pressão distribuídas sobre a base.
Profundidade de assentamento < 2x menor dimensão
Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando for assento sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m.
Profundas:
Distribuídas pela base (ponta), por sua superficial lateral ou ambos
Profundidade do assentamento > 2x menor dimensão
Profundidade do assentamento > 3m (salvo justificativa)
9.3) Recalque:
Movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for ascendente, denomina-se levantamento segundo ABNT NBR 7589:2001.
9.4) A Cidade de Santos e as fundações. (Curiosidade)
Antigamente na cidade de Santos, faziam a sondagem a 10 metros, na ideia de o solo ser ótimo para construir, colocando uma sapata que suportará (hipótese) normalmente a força aplicada (prédios). 
Esta força era até que bem suportada na primeira camada, mas a segunda camada é de um solo muito argiloso, e recalcava. Hoje estima-se mais de trezentos prédios, com estes problemas, tipo torre de Pisa(Itália) mesmo. A solução hoje em dia é fazer as fundações bem profundas atravessando as camadas e chegando a rocha acima de 50 metros em média as novas fundações.
Figura 14: Recalque na cidade de SantosFonte: Google
10) COMPACTAÇÃO:
Análise de tensões do solo, compactação.
Compactação é pegar um peso e aplicar no solo para poder juntar mais os grãos. Por que os grãos do solo não têm como modificar, o que tem que se compactar dentro do solo é o índice de “vazios”, a quantidade, a quantidade de espaços que tem entre os grãos.
Então se aplica o peso para ajuntar as partículas do solo, onde estaremos aumentando a resistência dele, com a inibição dos espaços entre as partículas do solo, se tornando mais resistente.
10.1) Compactação do solo: Permeabilidade:
Compactação é a redução dos índices de vazio no solo forçando a expulsão do ar dos poros, juntamente com a água nos vazios do solo.
A compactação melhora as qualidades mecânicas aumentando o contato entre as partículas, melhorando também as qualidades hidráulicas, por que se reduz a permeabilidade. 
Se apertando o solo para não haver mais espaço para a água não passar por dentro dele, aumentando juntamente a resistência do cisalhamento, que vem também destas duas características, a compactação mecânica e a compactação manual.
Compactação Mecânica = rolo compressor
Compactação Manual = algo batendo no solo.
O Engenheiro Ralph Proctor nos meados de 1933, fez uma comparação entre a massa específica seca, entre a umidade e a energia de compactação constante, onde aumenta a massa específica seca Kg/V, fazendo com que mais massa de solo, caiba no mesmo volume, isto também aumentando a resistência do solo. A resistência é totalmente vinculada com a massa específica seca.
Ele descobriu que quando aumentava a umidade ele aumentava a massa específica seca, até um certo ponto, e a partir deste ponto, ele começava a secar a massa, pois quando não tem umidade nenhuma e o solo está seco, o solo tem mais atrito entre as partículas, sendo difícil de encaixar, e quando aumenta a umidade ela desliza mais os grãos, isto também até um certo ponto, que é chamada de umidade específica ótima e massa específica ótima, porém se não for verificado a umidade correta perde-se todo o serviço, pois diminui a resistência deste solo.
10.2) Ensaio normal de compactação:
O ensaio de Proctor foi reconhecido pela ABNT, onde pega-se um cilindro nos qual conhecemos as dimensões de maneira a calcular o volume:
Figura 15:Corpo de prova da compactação de solo de Proctor
Fonte: Google
Exemplo: 
Um tubo de 1 dm³, sendo 1dm³ é igual a 1.000 cm³, sabendo o valor do cilindro (1dm³) pegamos a amostra do chão, secando a amostra e desterrando a amostra que são os grãos que podem estar unidos, assim temos a função matemática de w=5% da umidade, abaixo da ótima. Aplica-se esta unidade no solo desterrado e coloca 1/3 dentro do cilindro, pega-se um pilão e dá-se 26 socadas dentro do tubo, deixando o solo bem compactado dentro do cilindro. Dá-se os 26 golpes a uma altura de 30,5cm, com um pilão (soquete), padronizando os golpes, depois destes golpes coloca-se mais 1³ de solo dentro do mesmo tubo chegando a uma proporção de 2/3 do tubo, e faz-se o mesmo sistema de compactação dentro do tubo, depois desta etapa de 2/3 coloca-se uma anel entre 5cm até 10cm, (depende do material do tubo, e dimensão do próprio), até que fique este anel de 5 à 10 cm a ponto de ficar acima do tubo, e faz-se o mesmo ensaio, repetindo o processo de 26 estocadas a 30,5 cm de altura. 
Quando terminar o processo, tira-se o anel, ficando um solo sobressalente sobre o tubo. Limpando com uma régua, cheio de solo de ensaios, deixe o tubo completamente e cheio e compactado.
Agora pegando o tubo, coloque-o em uma balança, descobrindo a massa e como já temos as dimensões do tudo, e achamos a massa específica do solo, tire uma amostra do cilindro onde calculamos a umidade (w) e juntamente com a massa específica e seca, usamos a formula 
Ps= Pn/1+w, que é a relação entre a massa específica e seca (Ps,Pn), e acharemos a massa específica seca.
Depois deste teste pegamos mais um pouco do solo e aumentamos 2% na umidade, repite todo o processo e encontre outra massa específica seca, até o ponto em que se note que a massa específica seca, comece a decair, assim paramos o ensaio e traçamos a curva de ensaio e traçamos a curva de ensaio de compactação, encontrando a densidade seca.
Figura 16 – Curva de compactação Proctor
Fonte: Google
CONCLUSÃO

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