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Aula – conceitos e classificação da fotogrametria UTFPR
Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia de se obter informações confiáveis sobre objetos físicos e meio ambiente através de processos de gravação, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética radiante e outros fenômenos.
Divisão da fotogrametria:
Métrica: obtenção de dados quantitativos
Interpretativa: obtenção de dados qualitativos
Aplicações da fotogrametria:
Produção de cartas topográficas
Projeto, locação e manutenção de estradas
Inventario florestais e minerais
Arqueologia
Geologia
Planejamento e cadastro urbano
Cadastro rural
Medicina
Indústria
Produtos fotogramétricos:
Fotografias aéreas
Mosaicos
Ortofotomosaicos e ortofotocartas
Cartas topográficas
Mapas temáticos
Modelo digital de terreno (DTM)
Coordenadas de terro e listas de altitudes
Exemplos de produtos gerados através de mapeamentos:
Rede de drenagem
Cobertura vegetal
Culturas vegetais
Rede viária
Feições geológicas
Tipos de solos
Uso ocupação do solo
Fotogrametria terrestre: os dados são captados usando como sensor uma câmara métrica terrestre a partir de uma posição fixa.
Finalidades:
Serviços especializados de medição e controle de deformações
Restauração do patrimônio arquitetônico ou de engenharia civil
Restauração de monumentos e arqueologia
Fotogrametria aérea: técnica que tem como objetivo elaborar mapas mediante fotografias aéreas tomadas com câmaras de precisão aero transportadas, com o eixo ótimo posicionado na vertical ou diagonal, usando-se aparelhos e métodos para se obter produtos estereoscópicos.
Tipo de tratamento dado as fotografias aéreas:
Numérica: quando todo o processo de transformação da imagem fotográfica em mapa é realizado matematicamente pelo computador
Digital: além do processo de restituição fotogramétrica ser realizado pelo computador, a fotografia e o mapa gerado podem ser armazenados em meio magnético na forma de imagem
Fotogrametria a curta distancia: é usada na arquitetura, medicina, indústria, engenharia e pressupõe a proximidade entre câmara e o objeto a ser fotografado
Fotogrametria espacial: compreende todos os casos de fotografias ou imagens extraterrestres e as medições subsequentes, onde a câmara estiver fixada na terra, lua, em um planeta ou satélite artificial.
Eixo ótico: as lentes das camaras fotográficas são superfícies esféricas, e a reta determinada pelo centro de curvatura dessa superfície que forma a face da lente e o centro da fotografia é denominada eixo ótico.
Classificações da fotogrametria de acordo com o instrumental usado: analógica, analítica e digital.
	Fotogrametria
	Entrada
	Processamento
	Saida
	Analogica
	Foto analógica (em filme)
	Analógico (opto-mecanico)
	Analógica (no passado)
	Analitica
	Foto analógica em filme
	Analítico (computacional)
	Analógica (no passado); digital (ex: CAD, no presente)
	Digital
	Imagem digital ou imagem digitalizada submetida a scanner
	Analítico (computacional)
	Digital
Elementos básicos de uma fotografia: 
Referencias da fotografia: bidimensional ou tridimensional
Sistemas de referencia: espaço objeto e espaço imagem
O CP da câmara é uma abstração pontual do sistema de lentes.
Referencias dos espaço objeto: a superfície terrestre sofre frequentes alterações devido a natureza, como: movimentos tectônicos, condições climáticas, erosão, desmatamentos, alternações dos cursos dos rios, construção de estradas, grandes obras de engenharia, etc.
Sistema de referencia geodésico
Sistema de referencia geodésico cartesiano
Sistema de referencia cartesiano local
Referencias do espaço imagem – referencial fotográfico, fiducial e digital:
CF: origem do sistema de referencia fiducial, denominado de centro fiducial
Eixo CFx’: orientado positivamente para o sentido de voo
Eixo CFy’: orientado a partir do eixo CFx’ com uma rotação anti horaria de 90° (sistema dextrogiro)
P’: ponto imagem com coordenadas no sistema referencial fiducial (x’p, y’p)
Referencial fotogramétrico: é um sistema cartesiano tridimensional. A origem do sistema fotogramétrico é o centro de projeções do sistema de lentes (ponto nodal anterior ou posterior)
CP: centro perspectivo da câmara
f: distancia focal
pp: ponto principal definido pelo ponto de intersecção entre a projeção ortogonal do CP da câmara e o plano fotográfico
Referencial digital: conjunto de pixels ordenados em um arranjo matricial, onde a cada elemento é associado um nível de cinza
Imagem: o imageamento ocorre no sentido inverso de sua posição no terreno
Mapa: possui escala constante e a imagem possui uma variação de escala ponto a ponto
Imagem mapa
	
	Fotografia aérea
	Mapa
	Posicionamento geométrico
	Há deslocamentos devidos a: distorções das lentes, variações no relevo e inclinações da câmara
	Correto
	Elementos representados
	Somente inclui os objetos visíveis. Todos os elementos são representados
	Todos os elementos, visíveis e não visíveis, são representados. Há seleção de elementos
	Representação
	Real da superfície terrestre
	Simbólica. Há necessidade de legendas e generalização
Aula - Principios da fotointerpretação
Para interpretar uma foto é necessário:
Bom conhecimento dos materiais fotográficos
Bom conhecimento na área de estudo
Descrição dos padrões destacando os aspectos naturais e artificiais das fotos (estrada, superfície de agua, rios, cercas, linhas de força (não visível em foto), terreno rochoso, construções rurais...)
Aula – As fotografias aéreas e sua utilização pela cartografia
Dois tipos de câmaras fotográficas:
	Características
	Câmara terrestre
	Câmara aérea
	Durante o tempo de exposição
	Fixa
	Movimento com velocidade constante
	Objeto fotografado
	Geralmente fixo
	Fixo ou móvel
	Tempo de exposição
	Relativamente longo
	Bastante curto
	Emulsão utilizada
	Baixa sensibilidade a granulação fina
	Elevada sensibilidade
	Formato do filme
	Pequeno
	Grande
	Funcionamento
	Manual ou automático
	Completamente automatico
As camaras terrestres podem ser de dois tipos:
Métrica: determinam a forma e a posição do objeto com precisão
Não métrica: produzem fotografias de qualidade, no entanto, não se preocupam com a precisão geometria dos objetos fotografados
Quanto ao ângulo de campo: é o ângulo de abrangência da câmara.
	Ângulo de campo
	Tipo
	Produto
	Emprego
	α<50° 
	Pequeno
	Fotografias de ângulo pequeno
	Trabalho de reconhecimento para fins militares 
voos muito altos para confecção de mapas de áreas urbanas densas
confecção de ortofotomapas e mosaicos de áreas urbanas com construções muito altas
	50° ≤ α < 75°
	Normal
	Fotografias de ângulo normal
	Trabalhos cartográficos
Confecção de mosaicos e ortofotomapas de áreas urbanas não muito densas
Mapeamento de regiões com muita cobertura vegetal
	70° ≤ α ≤ 100°
	Grande angular
	Fotografias de ângulo grande
	Trabalhos cartográficos com maior economia
Serviços de aerotriangulação
Confecção de mapas topográficos
Elaboração de mapas em grande escala
Medições fotográficas
	α ≥ 100°
	Super grande angular
	Fotografias de ângulo muito grande
	Trabalhos cartográficos com a vantagem de uma cobertura fotográfica muito maior
Quanto à distancia focal (f):
	Distancia focal (f)
	Tipo
	Associação
	Emprego
	55 ≤ f ≤ 100mm
	Pequena
	Câmara super grande angular
	Cartográfica convencional
	152 ≤ f ≤ 210mm
	Normal
	Câmara super grande angular ou normal
	Cartografia convencional
	305 ≤ f ≤ 610mm
	Grande 
	Câmara fotográfica de ângulo pequeno
	Militar
Quanto ao formato:
Câmara com formato: existência das marcas fiduciais que podem ter 18x18cm, 23x23cm ou ainda 23x46cm (formato especial)
Câmara sem formato:
De faixa continua: a passagem da luz é continua e é feita através de uma fenda. O avanço do filme é sincronizado com a velocidade da imagem
Panorâmica: utiliza sistemasde varredura lateral perpendicular a linha de voo, além de sistemas óticos giratórios de varredura.
Principais componentes das camaras aéreas:
Magazine: compartimento fechado que acomoda os rolos de filme, assim como os dispositivos de planificação e avanço
Corpo: engloba um mecanismo que fornece e controla a energia destinada a operar a câmara. Esse mecanismo obedece a um ciclo que envolve o final de uma exposição e o inicio de outra.
Cone: suporta o sistema de lentes e o cone interno
Lentes: estabelecem a convergência dos raios luminosos procedentes de um objeto na superfície da terra, projetando-os sobre o plano focal
Obturador: controla o tempo de exposição da imagem. Esse tempo varia em relação a altura do voo, a velocidade do avião e a iluminação da imagem
Diafragma: controla a quantidade de luz que atinge o filme durante o tempo de exposição
Filtros: permitem reduzir efeitos da nevoa atmosférica, fazem a distribuição homogênea da luz
Resolução fotográfica: definida como a medida de linhas brancas e pretas, intercaladas e paralelas entre si, que podem ser observadas sobre a fotografia em uma faixa de 1mm de largura. Formulas para calcular a resolução:
	Unidade
	Formula
	Parâmetros envolvidos
	Segundos de arco
	
	dl: diâmetros da lente em polegadas
	Linha/mm
	
	f-stop: fator do diagrama
	Metros
	
	E: modulo de escala da fotografia
Com o valor desse parâmetro, pode-se determinar o tamanho do menor objeto que vai aparecer em uma fotografia aérea. Mais melhor a resolução, mais detalhes.
Nitidez: relacionada com a qualidade do sistema de lentes e com a precisão da câmara
Resolução: relacionada com a qualidade e sensibilidade da emulsão do material fotográfico e com a natureza do material fotografado
Classificação das fotografias aéreas de acordo com a inclinação do eixo ótico:
Fotografias aéreas obliquas altas: o eixo ótico esta inclinado com relação ao terreno e a linha do horizonte aparente ou visível é observada na foto. As fotografias aéreas obliquas altas cobrem grandes extensões do terreno e ainda são muito utilizadas
Fotografias aéreas obliquas baixas: o eixo ótico esta inclinado com relação ao terreno, mas a linha do horizonte aparente não aparece na fotografia. Neste caso, a variação de escala é menos acentuada do que na fotografia inclinada.
Fotografia aérea vertical: o eixo ótimo forma um ângulo de aproximadamente 90° com o terreno e a inclinação do eixo ótico com relação a uma linha vertical imaginaria é menor que 3°, a variação de escala é menos acentuada se comparada com outros tipos de fotografias aéreas, e em casos de áreas planas, tal variação é praticamente desprezível. As fotografias aéreas verticais são empregadas para medições rápidas sobre o terreno, exemplos dessa aplicação são as medidas de distancias horizontais e verticais, aéreas, inclinação de encostas, mergulho e espessura de camadas. A maioria dessas medições não pode ser realizada em fotografias aéreas obliquas devido as grandes variações de escala e distorções associadas
As fotografias aéreas obliquas são comumente usadas para observações qualitativas, e mostram uma visão mais natural do terreno. As fotos obliquas evitam coberturas de nuvens em épocas ou áreas em que o tempo não facilita fotos verticais. Outra vantagem é que conseguem fazer imagens de objetos debaixo de arvores, pontes, torres, construções, falésias e cavernas que podem não aparecer em fotografias aéreas verticais. Alturas e voo podem ser observadas em fotos obliquas com mais precisão que em fotos verticais. Além disso, pode-se usar câmaras mais baratas para obtenção de fotografias aéreas obliquas já que não necessitam da precisão requerida em fotografias aéreas verticais
Estereoscopia: ciência e arte que se ocupa do uso da visão binocular, para a observação de um par de fotografias superpostas, ou outras imagens perspectivas, e com o auxilio de métodos pelos quais essa imagem é produzida.
O conjunto de fotografias aéreas é designado de estereopar ou par estereoscópio. O recobrimento na linha de voo para superposição das fotografias aéreas é de 60% longitudinalmente ao longo da linha de voo do avião e 30% entre as linhas de voo.
O estereoscópio de bolso, lentes ou refração permite a observação de fotos em detalhe, mostrando ampliação maior que 4x; é ideal para trabalhos em campo. A grande desvantagem é seu campo de observação restrito, não sendo recomendado para trabalhos de medições fotogramétricas, e geralmente dificulta as anotações de dados obtidos por exige que as fotos fiquem parcialmente superpostas.
O estereoscopio de mesa, espelhos ou reflexão consiste em dois espelhos inclinados a 45° em relação ao plano horizontal das fotografias, em dois prismas de 45°, ou dois espelhos menores e duas lentes que permitem acomodar a vista para o infinito. As fotografias aéreas podem ser fixadas na mesa, sem necessidade de serem removidas, o que é recomendável para medições fotogramétricas. As principais desvantagens do estereoscópio de mesa é seu valor, tamanho e pequeno aumento em relação ao estereoscópio de bolso.
Restituição fotogramétrica: elaboração de um mapa, ou parte dele, a partir de fotografias aéreas e de dados de controle geodésico, por meio de instrumentos fotogramétricos.
Embora a fotografia aérea proporcione correta leitura de ângulos, as mudanças frequentes da escala horizontal nos impedem de obter medidas precisas de distancias. Assim, a alternativa é transferir os detalhes da fotografia para mapas planimétricos com escala uniforme.
Faz-se necessário algumas operações para confeccionar um mapa a partir de fotografias aéreas, que dependem também de alguns fatores como tipo, precisao, entre outros. Essas operações são a eliminação dos deslocamentos em relação ao relevo e a inclinação, adequação da escala geral das fotografias a realidade do terreno e em relação ao norte, e por ultimo, sua ligação com um sistema de coordenadas.
Para efetuar a restituição, é necessária a determinação de uma rede de pontos de controle planimétricos, o conhecimento de suas posições exatas no terreno e que sejam pontos de fácil identificação nas fotografias. Assim, pode-se transferir as informações das fotografias para uma folha-base com esses pontos de controle já inseridos.
Os mapas temáticos se referem a qualquer tema sobre o qual é possível obter um mapa. A cartografia temática é a representação de fenômenos geográficos, geológicos, agrícolas ou urbanos sobre uma base cartográfica. 
A foto interpretação pode ser dividida em duas:
Visual: efetuada diretamente pelo interprete, não necessitando em primeira mão de equipamentos
Automática: uso de equipamentos computacionais, é tratada na esfera de processamento digital de imagens através de algoritmos próprios.
Principais produtos aerofotogramétricos:
Fotoindice: conjunto de fotografias aéreas de uma determinada região. As fotografias são ligadas e montadas de acordo com as zonas de superposição e reduzidas fotograficamente. Através desse conjunto, é possível apontar falhar nos recobrimentos, derivas de voo, entre outros.
Mosaico: conjunto de fotografias aéreas no qual as fotos são montadas e ajustadas sistematicamente umas as outras, através dos detalhes do terreno, possibilitando uma visão completa de toda região fotografada. Possibilita o estudo preliminar de geologia, solo, vegetação, recursos hídricos e naturais, etc.
Fotocarta: é um mosaico sobre o qual são impressos quadriculados ou malha de coordenadas, moldura, nome de rios, de cidades, de acidentes geográficos, legendas, etc.
Ortofotocarta: é uma fotografia retificada, ampliada em papel indeformável e complementada com símbolos, malha de coordenadas, legenda, informações planialtimetricas ou apenas planimétricas.
Aula 3 – sistema de informação georreferenciada
Qualidades e características do fotointerprete:
Acuicidade visual: habilidade de ver imagens com clareza e percepção 3D
Paciência e adaptabilidade
Poder de observação e imaginação
ExperiênciaPoder dedutivo
Tenacidade: capacidade de promover trabalho continuo e sistemático de investigação.
Competência técnica
Critérios para a fotointerpretação:
Tonalidade: brilho relativo ou cor de objetos em uma imagem. Sofre influencia de fatores técnicos (ex:papel fotográfico), fatores de objeto imageado (ex:cor e textura) e fatores climáticos (ex: umidade e inclinação do sol)
Tonalidades claras: elevada radiancia, emitância ou retro-espalhamento de REM
Tonalidades escuras: baixa radiancia ou emitância de REM.
Cor: compreende no padrão de reflexão espectral representado por meio de cores especificas.
Fotos preto e branco: representação do padrão de resposta espectral por meio de escala de cinza de até 265 tonalidades
Fotos coloridas: representação do padrão de resposta espectral por meio de variações de mais de 2000 tonalidades coloridas perceptíveis pelo homem
Textura: representa o padrão de distribuição da tonalidade e das cores ao longo da superfície da fotografia.
Feições naturais: superfícies continuas com textura irregular. Ex: caatinga
Feições artificiais: superfície com delimitações discretas e textura regular. ex: plantações
Forma: representa a forma geral apresentada por um objeto, podendo ser elementos determinantes na identificação do objeto estudado.
Feições artificiais: superfícies discretas, traçados retos ou regulares; ex: barragens e estradas.
Feições naturais: superfície continua, traçados irregulares e não retos. Ex: rios, açudes, florestas.
Padrão: representa a forma geral apresentada por um objeto, podendo ser elementos determinantes na identificação do objeto estudado
Bairro residencial: padrão regular de uso do solo com quadras igualmente espaçadas e ruas normalmente reticuladas		
Favela: padrão irregular de uso do solo sem regularidade na disposição das ruas e das habitações domiciliares
Tamanho: dimensões relativas de objetos ou feições em relação aos demais objetos da fotografia aérea. Ex: estádios de futebol tem tamanho destacável em relação as demais edificações urbanas. O uso do tamanho como critério de analise e identificação depende da escala. Escalas maiores permitem uma melhor visualização dos detalhes da foto, incluindo o tamanho dos objetos ou feições identificáveis.
Localização: compreende na posição relativa do objeto ou feição estudada em relação a imagem ou cena como um todo. Ex: a foz de um rio está normalmente localizada em vales mais baixos, associadas a fronteira da terra com corpos de agua. 
Sombra: compreende na ausência ou reflexão reduzida da radiação eletromagnética refletidas pelos objetos ou feições sobre a superfície da terra. A forma e a intensidade das sombras ajudam a definir o relevo e a altura dos objetos.
Quadro comparativo de critérios:
	
	Floresta
	Agua
	Paliteiro
	Plantas aquáticas
	Tonalidade/cor
	Rosa
	Azul escuro
	Azul claro
	Amarelo/verde e marrom
	Textura
	Rugosa
	Lisa
	Rugosa
	Lisa
	Padrão
	Dissecado
	Dendritico
	-
	dendritico
	Localização
	-
	-
	Intercalado a agua
	Acompanhando os vales
	Forma
	Irregular
	Linear
	Irregular
	Linear
	Sombra
	Perpendicular a fonte
	-
	-
	-
	Tamanho
	-
	-
	-
	Grandes bancos
Estágios da fotointerpretação:
Detecção: compreende na localização e separação de objetos de interesse na fotografia aérea ou na imagem de satélite
É diretamente relacionada com a visibilidade do objeto na foto e depende da acuidade visual do interprete.
Abrange o agrupamento de objetos ou elementos, conforme sua importância, diante de um interesse especifico
A qualidade da detecção esta ligada ao conhecimento e familiaridade do interprete sobre a região
Reconhecimento: compreende na classificação preliminar do objeto detectado em um conjunto preliminar de categorias de interesse.
Depende da acuidade mental, da pericia e da experiência do fotointerprete
Necessitam de equipamentos de estereoscópio para facilitar sua implementação
Durante o reconhecimento o interprete terá que levar em considerações os aspectos como: forma, sombra, tamanho, tonalidade, densidade, declividade, textura, posição e aspectos associados.
Delineação: compreende na identificação dos limites e características predominantes do objeto ou feição identificado na etapa de reconhecimento, visando separa-los dos demais objetos da fotografia.
Dependem da acuidade mental da pericia e da experiência do fotointerprete
Objetos ou feições devem ser analisados separadamente, buscando identificar seus limites físicos nas fotografias
O processo de delineação pode resultar numa especificação de fronteiras do objeto em três categorias básicas: delimitação de confiança, delimitação de confiança media ou delimitação de pouca confiança.
Dedução: abrange a identificação de objetos ou feições da superfície da terra por meio da combinação de evidencias correlacionadas semântica e espacialmente
A dedução é um processo complexo baseado essencialmente em convergências de evidencias
As evidencias são baseadas em objetos bem visíveis ou então em elementos que trazem informações para indicadores correlativos
A dedução tem a finalidade de promover a inferência de objetos além do obvio apresentado pelas fotografias aéreas ou de satélite.
Classificação: compreende no processo de organização sistemática dos objetos e/ou fenômenos fotointerpretados em categorias distintas e com características bem delimitadas.
As classes devem ser definidas de modo a constituírem um agrupamento homogêneo de objetos ou fenômenos fotointerpretados
Cada classe deve ser representada por um conjunto de atributos e condições que auxiliam na classificação de uma dada entidade na referida categoria
As classes devem ser descritas texturalmente e ser suas representações esquemáticas e gráficas bem definidas.
Idealização: compreende na definição da representação dos objetos fotointerpretados, visando a facilidade de transmissão do conhecimento a outras pessoas por meio de mapas, cartas, etc.
O processo de idealização deve ser orientado por normas técnicas de simbologia previamente estabelecidas
Cada classe deve ser representada por um símbolo de fácil reconhecimento e de entendimento comum.
Material de apoio ao processo de fotointerpretação:
Mapas temáticos, topográficos da região investigada
Pares estereoscópicos de referencia (PER)
Visitas em campo em locais representativos da região submetida a processo de fotointerpretação
Informações sobre plano de voo: data, faixas de voo, altitude...
Informações sobre as imagens de satélite: resolução espacial, espectral, temporal e radiometrica.
Medidas de ângulos de orientação nas fotografias aéreas requer previa orientação da fotografia com o norte magnético, bem como o conhecimento da linha de voo (N-S ou L-O)
Medida de distancias e áreas com base em fotos precisas de grandes escalas só resultam em bons resultados quando a superfície do relevo é relativamente plana (ondulações de elevação inferiores a 30m)
Tipos de equipamentos: 
Analogicos: compreende em equipamentos de fotointerpretação que usam princípios físicos da ótica para promover a restituição 3D de imagens ou fotografias aéreas impressas em papel, visando subsidiar o processo de fotointerpretação
Digitais: compreende em equipamentos eletro-eletronicos empregados no processo de fotointerpretação de imagens ou fotografias aéreas digitais, onde o processo de restituição 3D é promovido por meio de softwares de fotointerpretação
Aula – curso aerofoto
Aerofotogeografia é a denominação usada para caracterizar os procedimentos de interpretação de fotografias aéreas realizados a partir de uma abordagem geográfica.
Métodos de percepção estereoscópica:
Anaglifo: é a figura resultante da impressão ou projeção de um par estereoscópico em cores complementares (verde e vermelho) em superposição. A terceira dimensão é obtida pela observação da figura através de óculos com lentes nas cores complementares.
Polaroide: a terceira dimensão é obtida através do uso de luz polarizada por filtros polarizadores,faz-se com que as imagens de um par estereoscópico projetadas sejam polarizadas em planos ortogonais correspondentes aos planos de projeção de forma com que cada olho veja apenas a imagem projetada por um dos projetores. Da fusão no cérebro, das duas imagens resultará a virão estereoscópica.
Cintilamento: o método explora a permanência das imagens formadas na retina do olho humano por cerca de 0,1 segundo após a ocultação do objeto. O processo projeta, alternadamente, as imagens da foto esquerda e da foto direita durante cerca de 1/60 segundos.
Estereograma: a terceira dimensão é obtida através de um par estereoscópico de fotografias corretamente montado e orientado, e observado por intermédio de um aparelho denominado estereoscópio.
Meio físico – formas do relevo
Tipos de vertentes:
Plana: declividade constante
Côncava: declividade diminui a medida que a encosta desce
Convexa: declividade aumenta a medida que a encosta desce
Formas de elevações:
Colinas, montes, morros, chapadas e chapadões, montanhas, cordilheiras, cadeia de montanhas, serras, vertentes, maciços e planaltos
Classificação conforte o aspecto:
Plano: diferença de nível quase nula
Ondulado: pequenos desníveis (menos que 20m)
Movimentado: serie de elevações e depressões próximas
Acidentado: desníveis aproximados
Montanhoso: terreno ocupado por elevações de cadeia de montanhas
Hidrografia:
	Terrenos aluviais
	Zonas de erosão
	
	Desenvolvimento livre
	Influencia estrutural
	Anastomatico
	Dentritico
	Anular
	Yazoo
	Sub detritico
	Treliça
	Dicotômico
	Sub paralelo
	Angular
	Traçado 
	Paralelo
	Retangular
	Reticular
	Radial
	Contornado
Ação antrópica:
Elementos rurais:
Unidades de povoamento rural: representadas pelos estabelecimentos agrícolas, armazéns, capelas, pequenos povoados...
Densidade de ocupação: dispersa ou aglomerada
Rede de transportes: distribuição e interligação entre as malhas viária, ferroviária, aeroviária e hidroviária
Elementos urbanos:
Posição geográfica: situação da cidade em relação as outras cidades, rede viária e acidentes geográficos.
Sitio: é a localização precisa da cidade, deve conter a perspectiva de posição da cidade e das direções de crescimento
Morfologia urbana: paisagem urbana, depende da escala e pode se dividir em rua, bairro e planta. 
Formas de expansão: os tipos mais comuns são aglutinação (cidade cresce pelas bordas) e digirido (quando o crescimento é feito de acordo com o planejamento)
Orientação do par estereoscópico:
Selecione duas fotos aéreas. Certifique a numeração consecutiva e se pertencem a mesma faixa de voo
Marcar o ponto principal de cada foto (centro)
Colocar uma fotografia sobre a outra para verificar o recobrimento
Separar as duas fotos na direção da linha de voo. Para o estereoscópio de bolso, a distancia deve ser igual a distancia entre as lentes (distancia interpupilar)
Ajustar as fotos de forma que fiquem em 3d
Marcar os pontos homólogos: usando o estereoscópio, transporte o ponto principal de uma foto para a outra foto. Como as fotos recobrem 60%, a imagem do ponto principal de uma foto aparece na outra. A união do ponto principal e do ponto homologo definem a linha de voo
Fixar o overlay (papel) sobre a foto com fita adesiva
Marcar a área útil da foto sobre o overlay: traças uma linha reta com a régua sobre os pontos homólogos (de cima a baixo da foto). Meça com a régua, a distancia. Use essa distancia para definir a linha superior e inferior da foto
Chave de interpretação: descrição e ilustração típica de objetos de um determinado tema. Varia em função de:
Numero de objetos e condições para o reconhecimento
Variabilidade dentro da legenda proposta
Aula – fotogrametria
A fotografia é um registro instantaneo dos detalhes do terreno que se determina principalmente pela distancia focal da lente da camara, pela altura de voo do aviao no momento da exposição e pelo filme e filtros usados.
Os fatores que afetam a imagem fotografica podem ser divididos em dois grupos: influenciados pelo ser humano tais como distancia focal da lente, altura de voo, combinações de filmes, filtros e ângulo da lente e influenciados pela ação da natureza, como a cor dos objetos, posição com respeito ao ângulo de incidencia do sol, bruma atmosferica, entre outros.
A escala da fotografia aerea é decorrente da relação entre a distancia focal da camara e a altura de voo da aeronave. Entende-se ainda que quando a distancia focal aumenta a escala das fotografias torna-se maior do que outrora, logo, para qualquer altura de voo as camaras com lentes de distacia focal longas podem produzir fotografias de escala maior do que as de distancia focal curta. Se uma fotografia for ampliada ou reduzida, a distancia focal para esta fotografia será tambem mudada em proporção direta com o valor da ampliaçao ou redução
O ângulo da lente da camara é importante em relação das aplicações fotogrametricas na interpretação das fotografias. As lentes de distancia focal londa (maior do que 153mm( tem ângulo de lente mais estreito do que as de distancia focal cuurta (menores que 153mm). Portanto, para se manter em uma dada escala e tamanho de formato, as fotografias tomadas com uma lente de ângulo estreiro requerem voo a uma altitude mais elevada do que as tomadas com lente de ângulo grande.
O deslocamento radial de pontos-imagem similares é menor quando se usam lentes de ângulo estreito, mas somente por causa da maior altura requerida da lente de ângulo estreiro para manter a escala dada e o tamanho do formato. A diferença de paralaxe (deslocamento aparente de um objeto quando se muda o ponto de observação) para um objeto de altura especifica é por sua vez, diretamente afetada por causa da diferença focal dada. Outra, a distorção da imagem nas bordas das fotografias tiradas com lente de grande ângulo pode ser maior do que nas fotografias obtidas com lente de ângulo estreiro e prejudicial as atividades de restituição ou mesmo para aquelas de foto interretação especialmente se o terreno for acidentado.
A fotogrametria ppode ser dividida em duas grandes areas: 
Fotogrametria interpretativa: objetiva o reconhecimento e idetificação de objetos e o julgamento de seu significado a partir de uma analise sistematica e cuidadosa de fotografias. Há varios estagios consecutivos durante a interpretação de fotos. As imagens ou condições especificas devem ser detectadas preliminarmente, identificadas e finalmente julgadas para então, ser avaliada sua significancia.
Podem ser usadas tecnicas como:
Foto-leitura: reconhecimento direto de objetos deitos pelo homem e de caracteristicas comuns no terreno. Refere-se a visao vertical de predios, campos, riachos, florestas...
Foto-analise: examina o objeto atraves da separação e distinção de suas partes componentes. Em termos de classificação da terra, o objetivo é identificar estereoscopicamente as varias unidades do terreno e delinear as areas homogeneas que indiam diferença de solo
Foto-dedução: é a mais adiantada e complexa das tecnicas, inclui as caracteristicas fa foto-leitura e ainda uma avaliação estrutura geomorfologica da area, os processos responsaveis por sua formaçã e o estagio de seu desenvolvimento, além de um exame detalhado de todos os outros elementos da foto.
Fatores basicos para interpretação: forma, tamanho, padrão, textura, tonalidade.
Fotogrametria metrica: consiste na leitura de medições de fotos e outras fontes de informação para determinar, de um modo geral, o posicionamento relativo de pontos. É possivel determinar, em razão de tecnicas e processos correntes da fotogrametria metrica: 
Distancias, angulos, areas, volumes, elevações, tamanhos e formas de objetos
Cartas planimetricas e altimetricas, mosaicos, ortofotos e demais subprodutos das fotografias tomadas.
Estereoscopia: as pessoas com visão normal, capazes de ver com ambos os olhos simultaneamente, são ditas com visão binocular, e a percepção de profundidade desta forma é denominada visão estereoscopica. Já avisão monocular é o termo aplicada a obervação com apenas um dos olhos, e o metodo de julgamento de distancia é denominado monoscopio.
A distancia entre objetos ou profundidade pode ser obtida monoscopicamente a consideração do:
O tamanho relativo de objetos
Os objetos ocultos
O sombreamento
A diferença de focalização do cristalino para observar elementos diferentemente afastado.
Os metodos estereoscopicos são mais vantajosos para a percepção da profundidade e são de fundamental importancia para a fotogrametria.
O olho humano: tem a forma de um globo de 25mm de diametro, basicamente compost pelo sistema dioptrico e sistema nervoso.
Sistema dioptrico é constituido por uma membrana transparente denominada cornea; uma lente biconvexa, o cristalino, que tem a propriedade de modificar a distancia focal pela ação dos musculos ciliares; por uma membrana circular denominada iris, que se localiza entre a cornea e o cristalino e que regula a quantidade de luz que deve penetrar no olho.
O sistema nervoso, sensível aos estimulos luminosos, é constituido de uma rede nervosa, situada nas paredes posteriores do globo ocular e que se chama retina. Na retina localizam-se as celulas sensoriais da visao denominadas receptores visuais, e que são de dois tipos: uma camada composta de aproximadamente 7 milhões de cones e outra composta de 125 milhoes de bastonetes. Os cones possuem capacidade de diferenciar detalhes diminutos num pequeno ângulo de visao; os bastonetes servem para observar os objetos em movimento e fornecer um panorama geral, com o fim de orientação. Na saida do nervo otico não existem cones nem bastonetes, este espaço é chamado de ponto cego.
Os bastonetes são importantes para a visão noturna pois respondem a luz branca, de modo que tudo é visto em tons de cinza. Os cones, responsaveis pela visão das cores, contem produtos quimicos que respondem a luz vermelha, verde ou azul, e são estibulados apenas pela luz brilhante. A imagem formada na retina é real e invertida, como as formadas nas lentes convergentes finas. O cerebro é responsavel pela interpretação dos impulsos enviados da retina pelo nervo otico. No centro da area de visão binocular, denominado ponto de fixação, se cruam os dois eixos visuais. Os nervos ligados aos bastonetes e aos cones do lado temporal do olho esquerdo combinam-se com o mesmo tipo de nervo da parte nasal do olho direito e se ligam a parte esquerda do centro visual do cerebro. O oposto ocorre com os nervos da parte nasal do olho esquerdo e temporal do olho direito. Isso possibilita o cerebro a localizar a posição do objeto em relação ao plano meadiano, que coincide com o plano de simetria do corpo humano. A combinação de duas imagens nos centros visuais do cerebro provoca a sensação da estereoscopia.
Paralaxe: é o deslocamento relativo de um ponto-imagem nas fotografias aereas consecutivas em relação a direção da linha de voo decorrennte da mudança da camara no momento da exosição, alem disso pode ser medida sobre o plano da foto e expressar a diferença de altura entre dois ou mais objetos.
Principio da marca flutuante: a determinação da paralaxe de pontos-imagem nas fotografias pode ser medida estereoscopicamente e faz uso do principio da marca flutuante. Esse procedimento é praticado de um modo geral, quando o estereomodelo é visto atraves das lentes de um estereoscopio de espelho; há um dispositivo denominado barra de paralaxe, que pode determinar rapidamente e com relativa precisao a paralaxe existente e, consequentemente, a estimativa da altura de objetos ou a diferença de nivel nos terrenos. Nas extremidades da barra de paralaxe há uma ranhura gravada em duas laminas de vidro que é vista pela visão ocular esquerda e direita nas respectivas fotos. O usuario ao observar simultaneamente as marcas fundidas oticamente sobre o modelo têm a percepção do movimento vertical da marca-indice (marca flutuante ou estereoscopica)
Restituição: é o procedimento que pretende obter de fotografias aereas ou terrestres as feições planimetrias e/ou altimetricas de uma determinada localidade expressa na projeção ortogonal após restabelecer a equivalencia geometrica entre a fotografia e o filme. Para a edição de cartas topograficas de precisão é necessario reconstituir a posição exata de cada fotografia no momento da exposição. Esse procedimento, é conhecido como orientação interior do modelo estereoscopico. Na camara metrica há uma relação precisa entre o filme a lente. A orientação relatia é a reconstrução da posição de uma fotografia em relação a outra, que é obtido tomando os pares de imagens de um mesmo objeto em ambas as fotografias consecutivas. A orientação absoluta é a localização de ambas as fotografias em relação ao terreno.
Os diapositivos são copias das fotografias que, normalmente usam base de vidro ou polietileno com coeficientes minimos de dilatação. O diapositivo pode apresentar dilatação ou contração no formato, logo, o operador deve estimar o aumento ou diminuição correspondente a distancia focal em função do comportamento da diagonal do diapositivo.
Orientação relativa: a condição que permite a conclusão da orientação relativa é a recontrução espacial de um ponto-objeto e de outros pontos em função das projeções dos respectivos pontos imagens no plano da fotografia de modo que eles se interceptem.
Se as fotografias não forem colocadas nos projetores dos equipamentos de restituição na mesma posição em que forem tiradas, os raios não se interceptarão, quer dizer as fotos-imagens não estarao coincidindo. A diferença na posilão da imagem se chama paralaxe e geralmente se decompõe em Px e Py.
O maior obstaculo é conseguir que os raios se interceptem fazendo os projetores girarem no espaço, ao redor dos eixos x, y e z. na pratica, Px E Py são eliminados em seis pontos criticos do modelo denominados de pontos von gruber com seis movimentos de translação (lineares) e rotação (angulares), conhecidos como graus de liberdade.
Orientação absoluta: por ultimo cabe posicionar o conjunto de feixes perspectivos formado durante a orientação relativa, de maneira a estabelecer a posição correta do modelo em relação ao terreno (datum), bem como no dimensionamento correto para sua escala. É preciso verificar o registro dos pontos de apoio de campo, quer dizer os pontos de controles vertical e horizontal do modelo.
O mapa de traço, quer dizer a carta topografica é a representação grafica de todos os detalhes existentes em um modelo estereoscopico devidamente orientado e que no processo analogico de edição cada informação era gravada em um filme proprio para impressao
Restituidores: o operador dos restituintes analogicos reconstiui um modelo tridimensional do terreno ponto a ponto a partir da interseção de pares de raios homologos, obtida pela orientação previa dos feixes de raios perspectivos. As atividades similares de restituição realizadas nos equipamentos analiticos necessitam de aplicativos instalados em computadores que se prestam as operações de orientação, medição e desenho, restando o modelo otimo apenas para a observação estereoscopica. 
Vantagens e desvantagens da tecnologia digital: baixo custo comparado aos equipamentos analogicos ou analiticos convencioais; as tecnicas de processamento digital como filtros e controle do contraste podem melhorar a qualidade da imagem; a rasterização é feita diretamente sobre o negativo e a imagem positiva é obtida invertendo-se o conteudo do conversor analogico digital da placa grafica, evitando ou diminuindo custos de laboratorio fotografico; a mesma imagem digital pode ser distribuida por varias estações pela simples transferencia de arquivos, aumentando a produtividade. Uma estação restitui a planimetria e a outra a altimetria, por exemplo. E há captura dos elementos cartograficos planimetricos observados rm 3D sobre a imagem do modelo, são caracteristicas que podem refletir na melhoria dos padrões de qualidade dos produtos gerados no equipamento como tambem a rediução do tempo de edição,leia-se otimozação de custos e finalmente, as etapas de restituição e de edição podem ser realizadas quase simultaneamente.
Quanto as desvantagens, a qualidade das imagens digitais em relação as tradicionais em filme. A excelencia da qualidade da imagem dgital, bem como a precisão obtida, exige a rastereização em scanner de alta resolução, levando, consequentemente, ao aumento no volume dos arquivos e diminuição da area de visualização no monitor grafico e tempo adicional no processamento da imagem.
Os instrumentos de precisão usados na orientação de fotografias com propositos voltados para o mapeamento são denominados restituidores, independente das especificidades ligadas ao carater analogico, analitico ou digital das propriedades de restituição. Os instrumentos restituidores compõe-se basicamente dos sistemas:
Sistema de observação: nos equipamentos analogicos de projeção otica, de um modo geral, é constituido por dois ou mais projetores. Cada projetor é dotado de tres movimentos de rotação e igual numero de movimentos de translação, todos os seis em torno dos eixos coordenados considerando-se o eixo x coincidente com a linha de direção de voo
Sistema de projeçã do modelo: nos equipamentos analogicos de projeção otica, é constituido por um mais mais projetores. Cada projetor é dotado de tres movimentos de rotação e tres movimentos de translação, todos os seis em torno dos eixos coordenados considerando-se o eixo x coincidente com a linha de direção de voo
Sistema de medição e desenho: o sistema de medição da distancia na direção do eixo de projeção é assinalada como medida vertical e admite-se a marca-indice como ponto de referencia. Para as medições no plano horizontal as leituras são definidas em razão de um contador, de um modo geral, acoplado ao instrumento. Outra, no desenho de pontos usa-se um coodenatógrafo que opera sobre uma mesa traçadora.
Fotogrametria digital: é uma tecnologia de informação usada pra gerar informações geometricas, radiometricas e de semantica sobre objetos no univers 3D obtidas de imagens digitais 2D desses objetos. O dominio da tecnologia do computador, as imagens rasterizadas/vetorizadas (obtidas a partir de scanners) e a fotogrametria analitica compreendem as tres vertentes de sustentação da fotogrametria digital. Há ligações da fotogrametria digital com outros segmentos como sistemas de informações geograficas e sensoriamento remoto. A fotogrametria digital pode fornecer acuracia e a integridade metrica necessaria para a edificação de suas estruturas. Os elementos fundamentais para a fotogrametria digital são: acuracia, estabilidade, repretitividade do processo digital (precisão e continuidade), e os corrspondentes pontos no terreno que podem gerar um produto especial, único para a fotogrametria digital. 
O sistema DVP (digital video plotter): estação de trabalho fotogrametrica digital com limitado desempenho e funcionalidade mas de custo reduzido. O estereorestituidor digital DVP é um software que permite a estruturação de arquivos graficos e o processamento de imagens digitais obtidas:
Por meio de rasterização de fotografias aereas ou terrestres
Quando extraidas de imagens digitais geradas pelo satelite SPOT
A visualização de imagens digitais pode ser alcançada por intermedio de um sistema otico similar aos estereoscopios de espelhos ou alternativas mais sofisticadas tais como os oculos de cristal liquido. O uso do software aliado ao sistema estereoscopico, permite ao usuario proceder as extrações planimetricas e altimetricas da imagem, bem como na determinação, em tempo real, das medidas das coordenadas X, Y, e Z das imagens planas a esquerda e a direita do video. A imagem estereoscopica torna possivel o uso combinado de tecnicas de visualização e mensuração.
A versatilidade e a flexibilidade do aplicativo possibilita ao usuario desprovido de conhecimentos especificos de fotogrametria, atuar nas operações de edição e atualização de cartas com o uso da superposição otica de imagens ou mesmo, dos recursos das funções graficas, proprias do aplicativo. 
A integração de arquivos digitais gerados pelo DVP aos SIGs, podem traduzir informações espaciais sobre a qual atual uma serie de operadores espaciais e permitem as operações de analise. Isso posto, as informações obtidas compõe uma base de dados espaciais de modo que permitem:
Controle de redes de agua, esgoto, comunicação, energia, trafego, gas....
Gerenciamento de culturas de cereais e controle de pragas
Planejamento regional
Observações de catastrofes, unindações, terremotos, etc.
Estereoscopia por polarização da luz: um feixe de luz pode se propagar no ar em todas as direções perpendiculares a direção de deslocamento. Porém, em determinadas condições a luz pode se obrigada a vibrar apenas em um plano, o que caracteriza a luz polarizada e o plano de polarização. O raio luminoso projetado de duas imagens no monitor formam um par estereoscopico que passa por filtros polarizadores do video (tela de cristal liquido), com planos de polarização ortogonais em correspondencia com planos de polarização do filtro do monitor, verá com cada olho apenas a imagem projetada de uma das imagens do video. 
A precisão alcançada pela fotogrametria digital assim como nas atividades de fotogrametria analogica dependem da escala das fotografias, todavia, a precisão pode ser afetada pela resolução das imagens quando digitalizadas pelos scanners.
O processo de digitalização da fotografia aerea deve ser anterioras atividades de restituição. Cada fotografia quando submetida ao scanner gera uma matriz bidimensional no qual cada componente ou pixel tem um valor numerico proporcional ao seu nivel de cinza ou ao seu nivel de cor. O scanner deve reproduzri arquivos em formato TIFF com 256 niveis de cinza ou 16777216 cores. O DVP armazena imgens digitalizadas em 64 niveis de cinza ou em 31768 cores.
O sistema digital DSS (digital screen stereoplotter): 
Torna possivel as atividades de restituição das imagens fotogrametricas na forma digital
Comporta operações de visualização e mensuração a partir das estereoortofotografias digitais e gerar uma base de dados de diferentes temas para o software LIS.
O software LIS é um aplicativo que reune modulos para as atividades de tratamento, gerenciamento e armazenamento da base de dados geometricos de cartas tematicas na forma vetorial (digital). As cartas tematicas expressam não somente a universalidade da base de dados, mas tambem o montante de recursos necessarios para mante-la atualizada.
A base de dados abriga tambem informações sobre o uso da terra na forma de cartas vetoriais. O DSS opera basicamente com dois tipos de imagens: estereograma e estereoortofotograma
A precisão do sistema DSS depende da dimensão do pixel, verificado no momento da resterização. A determinação da precisão do ponto na imaem pode ser de 0,1 ou 0,05 do tamanho do pixel.
O sistema DPS (digital photogrammetric system): para a edição de cartas topograficas são necessarias as operações de:
Apoio de campo
Levantamento aerofotogrametrico
Reambulação
Aerotriangulação
Restituição
As atividades que compoem a restituição de uma imagem fotografica, são usualmente realizadas em estereorestituidores analiticos ou analogicos. Uma vez que os estereorestituidores analiticos não tratam diretamente da imagem digital, menos frequente, a estereorestituição analitica pode ocorrer desde que as fotografias sejam reproduzidas em emulsoes fotograficas. O processo de reprodução das imagens representa uma desvantagem do metodo estereoanalitico de restituição porque:
Pode provocar distorção na imagem
Significa um gasto adicional em tempo e dinheiro para a viabilidade do processo
O processo de restituição digital é melhor que o processo de restituição analitico. O sistema DPS é um software que permite ao usuario a extração das feições planimetrica e altimetricas de uma imagem digital gerada pelos satelites SPOT e JERS-1 bem como a geração do DTM (modelo digital de terreno) da região observada.O proposito é expor um sistema estereofotogrametrico digital que traduza os seus efeitos em produtos de precisao e demonstre a confiabilidade e aplicação do sistema estereofotogrametrico digital.
O metodo de visualização time-sharing é a tecnica mais avançada usada pelo sistema DPS. Reune recursos que permitem o armazenamento de imagens digitais distintas em seções da placa grafica do monitor e a reprodução em estereoscopia no video das imagens.
Exemplos de aplicação do sistema: ajustar a altura da marca flutuante, deslocar a marca flutuante tocando na superficie do estereomodelo. Ao final, a posição percorrida pela marca flutuante completa a linha de contorno.
O sistema DSI (digital stereo imagenary): aplicação de metodos numericos como tecnica de sensoriamento que é usada para identificar, mapear e cadastrar recursos naturais da terra ou evidenciar problemas corelatos, decorrentes da atividade humana. Esse sistema reune multiplas imagens na forma raster, isentas de distorçoes geometrica e radiometrica, com o proposito de fornecer uma base de dados que possa integrar o SIG.
A edição das imagens compreende: a determinação do ajuste de blocos e a correção geometrica e radiometrica da imagem digital.
Aula – fotointerpretação
A fotointerpretação difere na fotogrametria no que se refere ao tratamento do dado. A fotogrametria está relacionada com a acurácia posicional e geométrica dos objetos, aspecto quantitativo, enquanto a fotointerpretação está relacionado com a significância do objeto, aspecto qualitativo. Na verdade no que se refere à cartografia tanto os aspectos qualitativos quanto quantitativos dos dados são importantes e seu grau de acurácia e/ou detalhe dependem da escala do mapeamento.
Escala se a altitude for zero:
H = altura de voo
F = distancia focal
Escala com altitude exemplo:
H = 3100m
Altitude A = 512m
Altitude B = 640m
Distancia na foto = 2,34cm
F = 152mm
Distancia entre A e B = ?
 
Retangulo util:
 70%
 40%
Para calcular a área – área é sempre x²
1:10000
exemplo: largura da foto = 23cm

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