Buscar

Princípio da fungibilidade recursal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Um por todos e todos por um: O princípio da fungibilidade dos recursos com o novo CPC
Claudio Matheus da Silva Gomes[1: Graduando em Direito – Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP | DeVry. Pesquisador doGrupo de Estudos Pesquisas Interdisciplinares em Direitos Humanos – Mércia Albuquerque,Extensionista no DHiálogos - Ciclo de Debate sobre Sociedade e Direitos Humanos, Extensionista ePesquisador no grupo de extensão e pesquisa Associa – Existir, Educar e Participar. E-mail: cmg824@hotmail.com.]
No presente trabalho estudar-se-á como o princípio da fungibilidade altera o processo civil no que diz respeito a sua celeridade e a lide das partes que o compõem, bem como será discutido a sua aplicabilidade face a seu caráter legal e subjetivo. Objetiva-se com este trabalho proporcionar uma melhor compreensão acerca de tal instrumento, corroborada a função do processo na sociedade e pelos direitos fundamentais trazidos na Constituição. Também é objetivo deste trabalho desenvolver o uso deste recurso no que se trata de suas hipóteses não expressas, por meio dos princípios basilares do processo civil e pela ótica teleológica do mesmo. Para tal será utilizado o método hipotético-dedutivo, no qual serão levantados entendimentos sobre a inserção do princípio da fungibilidade no Código Civil de 2016, assim como será refletido acerca das circunstâncias que permeiam sua utilização, através dos escritos de Wambier e Talamini (2016), Pellegrini (2015), Mendes (2015), e Alexy (2017). No âmbito acadêmico entende-se ser necessário discutir tal problemática, vez que com as novas hipóteses do CPC de 2016, surgiram discussões hermenêuticas que devem ser explanadas para que haja uma melhor absorção desta lei, de forma que a mesma cumpra com seu propósito de norma civil, assim abrindo precedentes para o uso reiterado, provocando uma modernização jurídica. Na sociedade é relevante abordar este tema, pois como inovação legislativa deve estar sob o alcance e conhecimento de todos, assim como serve como grande suporte para o alcance do interesse processual na comunidade, e sua correta manifestação em termos processuais, ajudando desta forma a cumprir com o preceito constitucional do processo. Espera-se que os resultados de tal pesquisa a ser conduzida possa clarificar a utilização do princípio da fungibilidade recursal, de modo a ensejar seu constante uso no ato processual de recorrer, trazendo mais flexibilidade e economicidade ao devido processo legal. Também intende-se com o final deste trabalho traçar uma linha principiologica, majoritariamente baseada no princípio do contraditório e ampla defesa e no princípio do melhor aproveitamento processual, facilitando desta forma o entendimento de tal instrumento, ao iluminá-lo com o preceito Constitucional do processo como garantia da proteção ao indivíduo, sendo este um dos direitos fundamentais trazidos em seu bojo, que se ali não estivesse, definitivamente não se estaria num Estado democrático. Por fim tem-se a intenção aqui de propor meios para uma interpretação teleológica e social deste princípio trazendo circunstâncias de direito material e teoria jurídica para realizar tal análise e encaixe, além de buscar garantir uma correta interpretação da vontade do legislador ao inserir tal recurso na norma processual civil, promovendo uma visão hermenêutica completa.

Outros materiais