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Forasteiros Votorantim_v2

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Gestão de Pessoas e Liderança
Trabalho 1: Os Forasteiros 
Grupo: Renata Nogueira, Diego Candida, Anderson Luiz, Rafael Borges e Pedro Herinque Medeiros.
Considerações gerais:
A ambição de crescimento do grupo Votorantim fez com que os valores implementados para o sucesso do negócio fossem deixados de lado. Com isso, a empresa perdeu suas “raízes” e se transformou em uma nova empresa, onde os valores, missão e visão não estavam alinhados com o corpo de funcionários. E isso resultou em uma desordem organizacional.
A estratégia adotada não foi condizente com a tradição familiar, modo como a empresa era conhecida.
O crescimento da empresa ocorreu de forma rápida e, pelo que parece, sem um planejamento adequado. A grande demanda por mão de obra especializada e a abertura de vagas para cargos executivos não foi coordenada com o desenvolvimento e preparação dos funcionários da casa. Perdeu-se a cultura de ascender pessoas da própria empresa para cargos de confiança.
Pontos críticos:
Crescimento rápido e teve que busca por trabalhadores no mercado externo, os quais não passaram pela escola de formação do grupo.
Falta de capacitação e investimento nos colaboradores a ponto de que fosse feito promoções na empresa.
Consultorias que não estavam alinhadas com o pensamento e tradições da empresa.
Falta de diálogo, falta de integração, protecionismo e falta de abertura. Tudo isso fez com que ocorressem problemas de gestão de pessoas, ocasionando um desconforto dos funcionários antigos com os novos.
Disputas por liderança.
Diferentes culturas.
Questão:
O grupo Votorantim sempre prezou pela boa qualidade dos serviços, geração de lucro e, principalmente, um ambiente familiar entre os executivos e acionistas. Contudo, o mercado cada vez mais exigente, incentiva às empresas a investirem em tecnologia e em mão de obra qualificada. Ao passo que essas mudanças são agregadas à organização, surgem os conflitos e problemas com a visão anteriormente existente. A partir daí, faz-se necessário analisar se os novos valores, que estão surgindo e sendo redefinidos, estão indo de encontro aos valores já apresentados pela organização antes de tantas mudanças. Portanto, cabe à empresa avaliar se é de seu interesse manter sua missão e seus valores, e então, de acordo com as necessidades do momento, realizar algumas modificações, principalmente, no que tange ao relacionamento entre os executivos que estão ingressando na organização e àqueles que já fazem parte dela.
É imprescindível também, que os funcionários que já eram da empresa antes de ocorrerem as mudanças, sejam avisados da situação que está acontecendo, e que mudanças serão tomadas. Mas que tudo isso será feito com o objetivo único de fazer com que a empresa cresça e que qualquer funcionário, desde que capacitado para tal, poderá alcançar um cargo de diretor ou gestor. É de suma importância que os funcionários que ali já trabalham possam se sentir envolvidos e se sentir parte daquele crescimento.
Abaixo, algumas medidas que devem ser tomadas:
Analisar quais estratégias (objetivos e metas) estão sendo utilizadas como parâmetro para o desenvolvimento dentro do mercado atual. Com isso, redefinição de nova missão, visão e valores para que atendam à nova perspectiva adotada dentro da organização.
Criar uma universidade corporativa e investir em educação técnica para nivelar competências e conhecimentos dos novos e antigos colaboradores da empresa.
Criar uma Política de cargos e salários, promoção e plano de carreira.
Reestruturar Processos e Comunicação Interna, adequando-os aos novos modelos de gestão, através de benchmarking.
Contratação de pessoas alinhadas com os objetivos futuros da empresa.
Desenvolvimento de um fluxo de processo interno de todas as operações, para que os novos funcionários estejam alinhados com a tradição da empresa.
Manutenção da imagem de uma empresa tradicional e familiar, porém, inovadora.
Conclusão:
Sabendo que, por vezes, o crescimento, mesmo que planejado, não acompanha o desenvolvimento dos funcionários e do mercado e que sempre haverá um choque cultural, isso não deve ser um empecilho, e sim, uma vantagem. Para que novas oportunidades de crescimento sejam vislumbradas e maneiras melhores de realizar uma determinada atividade sejam aplicadas.
Quando regras são traçadas no início do jogo, as dúvidas são esclarecidas e todos estão de acordo, nada fica ruim para ninguém depois que o jogo começa.

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