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ANGIOLOGIA Resumo

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VIRGÍNIA DE CARLI 
ATM 2018/2 
ANGIOLOGIA, SISTEMA LINFÁTICO E BAÇO. 
O sistema circulatório transporta liquido e é composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos, e 
vasos linfáticos. Existem 2 circulações: PULMONAR (começa no VD e termina no AE) e a 
SISTÊMICA (começa no VE e termina no AD). A pulmonar tem menor resistência e menor 
pressão, enquanto a sistêmica possui maior resistência e maior pressão. 
VASOS SANGUÍNEOS: As ARTÉRIAS possuem paredes ESPESSAS. As VEIAS possuem 
paredes não tão desenvolvidas, são mais delgadas( túnica média não tão espessa qto das 
artérias), se comparadas às artérias. Os capilares formam um leito capilar, onde ocorre troca 
de oxigênio, nutrientes e resíduos com o liquido extracelular. A maioria dos vasos possuem 3 
camadas ou túnicas: TÚNICA ÍNTIMA: revestimento interno, única camada de células 
epiteliais → ENDOTÉLIO, também chamada de ENDARTÉRIA . TÚNICA MÉDIA: 
principal ≠ entre artéria e veia. Camada intermediária, composta basicamente de músculo liso, 
mas também de tecido elástico ( há variação na quant. de cada um deles). TÚNICA 
EXTERNA: camada externa de tec. conjuntivo → ADVENTÍCIA. 
ARTÉRIAS: são vasos centrífugos conduzem sangue sob pressão relativamente alta, em 
comparação com as veias. O sangue atravessa artérias de calibre decrescente. Existem 3 tipos 
de artéria: AS GRANDES ARTERIAS ELÁSTICAS: ARTERIAS CONDUTORAS → 
muitas camadas elásticas em suas paredes. Essas grandes artérias recebem o débito cardíaco 
→ AORTA, artérias que se originam do arco da aorta(tronco braquiocefálico, artéria 
subclávia e artéria carótida), tronco e artérias pulmonares. ARTÉRIAS MUSCULARES 
MÉDIAS: ARTÉRIAS DISTRIBUIDORAS → fibras musculares. Tem capacidade de ↓ seu 
diâmetro (vasoconstrição), o que controla o fluxo sanguíneo para ≠s partes do corpo, 
conforme exigido pela circunstancia → artérias BRAQUIAL,FEMORAL. PEQUENAS 
ARTÉRIAS E ARTERÍOLAS: lumes relativamente estreitos e paredes musculares espessas. 
O grau de enchimento dos leitos capilares e o nível da pressão arterial do sistema vascular são 
controlados pelo grau de tônus do musculo liso das paredes arteriolares. Tônus maior que o 
normal → hipertensão. 
As artérias possuem ramos, os quais podem ser: TERMINAIS (onde termina) ou 
COLATERAIS. Os colaterais podem ser divididos quanto ao ângulo que formam com a 
artéria principal em: agudo, obtuso e reto. As artérias também podem ser classificadas quanto 
à forma, calibre, direção e situação. 
FORMA: cilíndrica 
CALIBRE: é uniforme entre duas colaterais → vai diminuindo o calibre 
 GRANDE → elástica (aorta, artérias ilíaca e subclavia) 
 MÉDIO → muscular (artérias femorais e braquiais) 
 PEQUENO → muscular (arteríola 
 
 
 ┌ RETILINEA: menor caminho entre 2 pontos. 
DIREÇÃO 
 └ TORTUOSA: órgão capaz de ↑ ou ↓ de tamanho, para aguentar a distensão → útero. 
 
 ┌ SUPERFICIAL: na tela subcutânea, acima da fáscia profunda. 
SITUAÇÃO (fáscia profunda é referência) 
 └ PROFUNDA: abaixo da fáscia profunda 
SÍNDROME DE VOLKMANN – síndrome compartimentar. Trauma contuso→ edemacia 
→edema do músculo → pode interromper a circulação. Ocorre frequentemente na loja 
anterior da perna. Pra resolve, faz um corte, músculo salta pra fora, com o tempo vai 
melhorando e salva o membro. 
 
As artérias podem ter relações com: ossos, articulações, músculos, veias, nervos, e pele. 
OSSOS: podem causar sulcos nos osso. Ex: artéria subclávia causa sulco na 1° costela 
ARTICULAÇÕES: as artérias localizam-se na superfície de flexão, como PROTEÇÃO. 
MÚSCULOS: MÚSCULO SATÉLITE é aquele que tem estreita relação com artéria ou que 
acompanha a artéria. Ex: musculo bíceps braquial é satélite da artéria braquial; o musculo 
esternocleidomastoideo é satélite artéria carótida. 
 VEIA: veia que acompanha uma artéria é chamada VEIA SATÉLITE OU COMITANTE. 
NERVO: qdo artéria, veia e nervo possuem estreita relação, andam juntos → FEIXE 
VÁSCULO-NERVOSO. 
 
ANASTOMOSES: COMUNICAÇÕES. Ligação entre 2 vasos ( 2 arterias ou 2 veias) 
Oferecem vários possíveis desvios p/ fluxo sang. em caso de obstrução do trajeto habitual por 
compressão pela posição de uma articulação, doença ou ligadura cirúrgica. Qdo canal 
principal → ocluído; canais opcionais ↑ de tamanho → circulação colateral→ garante 
suprimento sang. p/ estruturas distais à obstrução. As artérias que não se anastomosam c/ 
artérias adjacentes → artérias terminais verdadeiras. Ex: retina. 
Tipos de anastomose: Inosculação (arcos palmares); Transversa (ramo comunicante anterior 
do cérebro); Convergência (artérias vertebrais convergem → artéria basilar) 
 
PLANO DO MEDIASTINO → ÂNGULO DE LOUIS E JUNÇÃO DAS VERTEBRAS T4 E 
T5 
 
 
 Quando ↑ R do vaso → ↑ Pressão. Os pequenos vasos são os de Resistencia. 
ECTASIA – 50% do Diâmetro inicial > ↑ diâmetro > 0% 
ANEURISMA - ↑ diâmetro maior que 50% do diâmetro inicial 
No Aneurisma, ↑D ↓V → sangue fica parado ali. Um dos perigos é estourar, e o outro é 
formar coágulos, ou seja, embolisar. O Aneurisma Dissecante da Aorta é devido, na maioria 
das vezes, à arteriosclerose (envelhecimento da artéria). Ocorre qdo o sangue entra no meio 
de 2 camadas da aorta. O Pseudoaneurisma é traumático, ou seja, ocorre qdo há trauma. 
A Isquemia ocorre no Infarto Agudo do Miocárdio. No Ateroma (placa de gordura que se 
deposita no vaso) há duas possibilidades: Oclusão Arterial Crônica ( que ocorre mais em 
ateroma) e Oclusão Arterial Aguda ( que ocorre me ateroma, mas ocorre mais em embolia, 
cuja 90% das causas são de origem cardíaca, a partir de fibrilação arterial). 
 
LEITO CAPILAR: os vasos de distribuição final, as ARTERÍOLAS, levam sangue oxigenado 
para os capilares. Os capilares formam um LEITO CAPILAR de troca de O2, nutrientes, 
resíduos, e outras substâncias com o líquido extracelular. O sangue do leito capilar entra em 
vênulas de paredes finas, que drenam para veias maiores (...).O Sangue entra nos leitos 
capilares através das arteríolas que controlam o fluxo, e é drenado pelas vênulas. 
Os capilares são tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação 
e permitem a troca de materiais com o líquido extracelular intersticial 
VEIAS: possuem aparência azul-escura. O sistema venoso tem ↓ pressão arterial, logo suas 
paredes são mais finas.Em geral, as Veias não ejetam, ne jorram sangue quando seccionadas. 
Existem três tamanho de veias (quanto ao calibre): 
 As VÊNULAS são as menores veias. Elas se unem e formam pequenas veias, que são 
tributarias de veias maiores, que se unem para formar plexos venosos. 
 As VEIAS MÉDIAS drenam plexos venosos e acompanham as artérias medias. Nos 
membros e em alguns outros locais, possuem válvulas venosas, que permitem o fluxo 
sanguíneo em direção ao coração, mas não na direção inversa. Os exemplos de veias 
médias incluem veias superficiais nominadas (veia cefálica, veia basílica no M.S. e 
veias safena magna e parva do M.I.) e as veias acompanhantes que recebem o mesmo 
nome da artéria que acompanham. 
 As GRANDES VEIAS apresentam túnica externa bem desenvolvida e largos feixes 
de musculo liso longitudinal. Um exemplo é a VEIA CAVA SUPERIOR. 
O n° de veias é maior que o n° de artérias. Embora as paredes das veias sejam mais finas, 
seu diâmetro costuma ser maior. Na circulação, 20% do sangue estão nas artérias e 80% 
nas veias. As veias ACOMPANHANTES ocupam uma BAINHA VASCULAR FASCIAL 
relativamente rígida junto com a artéria que acompanham.Qdo a artéria se expande, as 
veias são distendidas e achatadas o que ajuda a conduzir o sangue venoso para o coração 
– uma BOMBA ARTERIOVENOSA. As anastomoses venosas são mais frequentes do que 
as arteriais. 
Existem veiasSISTÊMICAS e veias PULMONARES (4). Como veias sistêmicas tem-se a 
VCS, VCI, VEIAS DO CORAÇÃO. As veias possuem forma CILINDRICA, mas 
ACHATAM-SE qdo VAZIA. 
 
 ┌ SUPERFICIAL 
SITUAÇÃO O critério de veia superficial ou profunda é o mesmo 
 └ PROFUNDA de artéria superficial ou profunda. 
 
Veias superficiais do MS - antebraço → cefálica(lateralmente) e basílica (medialm.) 
Veias superficiais do MI → veia safena magna e veia safena parva 
 
 A aorta ta à esquerda da linha média, e a veia cava tá à direita da linha média, logo a 
Veia Renal ESQUERDA é MAIOR. 
TÚNICAS: TÚNICA ÍNTIMA: revestimento interno, única camada de células 
epiteliais → ENDOTÉLIO, também chamada de ENDOVEIA. TÚNICA MÉDIA: 
principal ≠ entre artéria e veia. Camada intermediária, composta basicamente de 
músculo liso, mas também de tecido elástico ( há variação na quant. de cada um 
deles). TÚNICA EXTERNA: camada externa de tec. conjuntivo → ADVENTÍCIA. 
 
SISTEMA PORTA: CAPILAR → VEIA → CAPILAR. É um sistema venoso entre 
duas redes capilares. Serve para fazer toda a transformação bioquímica dos nutrientes 
que são digeridos. Está presente no fígado, e na hipófise. 
 
SISTEMA LINFÁTICO: auxiliar do sistema venoso. Cerca de 3 L de líquido deixam 
de ser reabsorvidos pelos capilares sang. todos os dias. Parte da proteína plasmática 
passa p/ os espaços extracelulares e o material originados da própria célula não 
atravessa as paredes dos capilares sang. Se houvesse acúmulo desse material nos 
espaços extracelulares, haveria uma osmose inversa, atraindo mais líquido e 
provocando EDEMA. Em condições normais, a qtidade de liq. intersticial é quase 
constante. Não há acúmulo de proteínas e resíduos celulares nos espaços 
extracelulares devido ao sistema linfático. O SISTEMA LINFATICO permite a 
DRENAGEM do EXCESSO de LIQUIDO TECIDUAL e das PROTEINAS 
PLASMATICAS que extravasam para a corrente sang. e também a REMOÇÃO dos 
RESIDUOS resultantes da decomposição celular e infecção. 
 
PLEXOS LINFÁTICOS: redes de capilares linfáticos cegos que se originam nos 
espaços extracelulares (intercelulares)da maioria dos tecidos. Bactérias, resíduos 
celulares, liquido tecidual e ate mesmo células inteiras entram neles com facilidade. 
VASOS LINFÁTICOS: vasos de paredes finas que tem muitas válvulas linfáticas. Há 
saliência nos locais década uma das válvulas, que estão bem próximas, deixando os 
vasos linfáticos com aspecto de colar de contas. Presentes em todos os lugares onde há 
capilares sang, exceto nos dentes, nos ossos, na medula óssea e todo sistema nervoso 
central( o excesso de liq. tecidual drena para o líquido cerebrospinal). 
LINFA: liq. tecidual → entra nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos 
linfáticos. 
LINFONODOS: pequenas massas de tecido linfático, encontradas ao longo do trajeto 
de vasos linfáticos, que filtram a linfa em seu trajeto até o sistema venoso. 
LINFÓCITOS: células circulantes do sistema imune 
ÓRGÃOS LINFÓIDES: produzem linfócitos (timo, medula óssea vermelha, 
baço,tonsilas, nódulos linfáticos solitários e agregados nas paredes do trato alimentar e 
no apêndice vermiforme). 
ORIGEM DOS VASOS LINFÁTICOS: capilares em fundo de saco 
FORMA: MONILIFORMES ( colar de contas) 
 ┌ SUPERFICIAL 
TRAJETO 
 └ PROFUNDO 
ANASTOMOSES: numerosas 
DESTINO → linfonodos 
A “linfa” desemboca nas veias, mas nesse trajeto ela passa pelos linfonodos onde é 
filtrada (linfócitos). Os linfócitos fazem defesa de infecções virais, bacterianas, e 
também de neoplasia. Em neoplasia, o primeiro lugar que tende a travar são os 
linfonodos. O produto filtrado, geralmente, é toxico, e portanto, é fagocitado. 
 
GRANDES COLETORES LINFÁTICOS: 
DUDTO TORÁCICO:drena a linfa de ¾ do corpo. Drena a metade inferior e o 
quadrante superior esquerdo.O ducto torácico ascende entrando no tórax e 
atravessando-o para chegar/desembocar ao ÂNGULO VENOSO ESQUERDO 
( junção da jugular interna esquerda e subclávia esquerda). 
DUCTO TORÁCICO DIREITO ou DUCTO LINFÁTICO DIREITO: Drena a 
linfa de ¼ do corpo. Drena o quadrante superior direito. Entra/desemboca no 
ÂNGULO VENOSO DIREITO (junção da jugular interna direita e subclávia 
direita). 
 
BAÇO: localizado na parte súperolateral do quadrante esquerdo(hipocôndrio) → 
proteção da parte inferior da caixa torácica. É um órgão linfoide, responsável pela 
proliferação de linfócitos e local de vigilância e resposta imune. No período pré-natal 
é um órgão hematopoiético. Na infância, participa da remoção de germes. Na idade 
adulta → identificação, remoção e destruição de hemácias antigas e plaquetas 
fragmentadas. Atua como reservatório de sangue, armazenando hemácias e plaquetas 
para uma “autotransfusão” em caso de hemorragias. Não é um órgão vital. Possui uma 
capsula fibroeslástica relativamente delicada, a qual é recoberta por uma camada de 
peritônio visceral que circunda todo o baço, exceto o hilo esplênico. Ele possui relação 
com a 10° costela ( problema em caso de fratura costal). Possui duas faces: 
 Face Diafragmática- posteriormente, está a parte esquerda do diafragma, que o separa 
da pleura do pulmão e das 9°-11° costela. 
 Face Visceral – HILO →entra artéria esplênica, sai emerge veia esplênica. 
Na face visceral há três reentrâncias: 
 Anteriormente, o estômago (geralmente esse lado possui sulcos). = BORDA 
SUPERIOR. 
 Inferiormente, a flexura esquerda do colón (ângulo esquerdo do I.G). 
 Medialmente, o rim esquerdo. 
A face DIAFRAGMÁTICA do baço tem a superfície convexa para se encaixar na 
concavidade do diafragma e nos corpos curvos das artérias adjacentes. O baço RARAMENTE 
é palpável através da parede abdominal anterolateral, exceto se estiver aumentado. O 
suprimento arterial do baço provém da artéria esplênica, o ramo maior do tronco celíaco. Ela 
emite 5 ou mais ramos que entram no hilo esplênico. Existem vasos linfáticos esplênicos. 
Os nervos esplênicos, derivados do plexo celíaco, são distribuídos principalmente ao longo 
dos ramos da artéria esplênica e tem função vasomotora. 
Em crianças deve-se evitar, ao máximo, fazer esplenectomia. Já em adulto, a remoção é bem 
menos problemática. Deve-se cuidar para não lesar a cauda do pâncreas, que esta junto ao 
baço. 
 
 
 Veia Esplênica + Veia Mesentérica Superior = Veia Porta. 
 Lienal = Esplênico → radical para baço.

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