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25/02/2017 1 Prof. MSc. Wanys Rocha. Notas de Aula 2 Disciplina:Cinemática dos Mecanismos Carga Horária: 60 horas Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos OBJETIVOS: Estudar o movimento de corpos rígidos e mecanismos no plano (translação e rotação). Estudar o movimento relativo (velocidade e aceleração relativa, centro instantâneo de velocidade nula) Estudar o movimento relativo de sistemas articulados (referenciais em rotação). 25/02/2017 2 TRANSLAÇÃO: Ocorre quando todo segmento de reta no corpo mantém-se paralelo à sua direção inicial, durante o movimento. TRANSLAÇÃO RETILÍNEA: Quando as trajetórias de quaisquer dois pontos do corpo ocorrem ao longo de retas eqüidistantes. TRANSLAÇÃO CURVILÍNEA: Quando as trajetórias se dão ao longo de linhas curvas que são eqüidistantes. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) ROTAÇÃO: Ocorre Quando um corpo rígido gira em torno de um eixo fixo. Assim, todos os seus pontos, exceto os situados no eixo de rotação, movem- se ao longo de trajetórias circulares. MOVIMENTO PLANO GERAL: Ocorre quando o corpo executa uma combinação de uma translação e de uma rotação. A translação ocorre num dado plano de referência e a rotação ocorre em torno de um eixo perpendicular a esse plano de referência. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) 25/02/2017 3 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS ELO BINÁRIO – possui dois nós ELO TERNÁRIO – possui três nós ELO BINÁRIO – possui quatro nós Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS JUNTA – é uma conexão entre dois ou mais elos (em seu nós) que permite o mesmo movimento, ou movimento parcial, entre os conectados. As juntas também são chamadas de PARES CENEMÁTICOS. Par inferior são juntas superfície de contato. Par superior são juntas com ponto ou linha de contato. 25/02/2017 4 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Os seis pares inferiores Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS 25/02/2017 5 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Juntas completas – 1GDL (pares inferiores) Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Nome (símbolo) GDL Conteúdo Revolução (R) 1 R Prismática (P) 1 P Helicoidal (H) 1 RP Cilíndrico (C) 2 RP Esférico (S) 3 RRR Plano (F) 3 RPP Os seis pares inferiores 25/02/2017 6 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS União de rotação e deslizamento (meia junta ou RP) – 2 GDL (pares superiores) Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS A ordem da junta é igual ao número de elos ligados menos 1 25/02/2017 7 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Junta plana de rolamento puro (R), de deslizamento puro (P), ou de rotação e deslizamento (RP) – 1 ou 2 GDL (pares superiores) Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Desenhando diagramas cinemáticos 25/02/2017 8 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Desenhando diagramas cinemáticos Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ELOS, JUNTAS OU ARTICULAÇÕES E CADEIAS CINEMÁTICAS Desenhando diagramas cinemáticos 25/02/2017 9 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) Translação Curvilínea Movimento Plano Geral Translação Retilínea Rotação em Torno de um Eixo Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos 25/02/2017 10 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos TRANSLAÇÃO ABAB /rrr ABAB /rrr AB vv a) Deslocamento b) Velocidade AB aa c) Aceleração OBSERVAÇÃO: todos os pontos de um corpo rígido em movimento de translação têm a mesma velocidade e a mesma aceleração. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Os ocupantes deste brinquedo estão submetidos a uma translação curvilínea, pois o veículo se move numa trajetória circular, mantendo sempre sua posição na horizontal. Todos os ocupantes estão com a mesma velocidade e sentem a mesma aceleração. 25/02/2017 11 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO Posição Angular de r É definida pelo ângulo , medido de uma linha de referência fixa até r. Deslocamento Angular É a mudança de posição angular, que pode ser medida como um vetor de infinitesimal d. Velocidade Angular () É a taxa de variação da posição angular. (rad/s) dt d Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Aceleração Angular () Mede a taxa temporal de variação da velocidade angular. dt d 25/02/2017 12 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos dt d dt d dd Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ACELERAÇÃO ANGULAR CONSTANTE tdtddtd dt d c t occc 00 Velocidade angular em função do tempo: Posição angular em função do tempo: 22 )( 2 00 2 00 000 0 tttt tdtdtddttdt dt d cc t oc t occ Velocidade angular em função da posição angular: )(2 )()( 2 1 0 2 0 2 0 2 0 2 00 c ccc dddd 25/02/2017 13 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Velocidade do Ponto P A velocidade de P tem módulo que pode ser obtido a partir de suas coordenadas polares rvrvr Como r é constante, a componente radial vr =0 e, portanto rvv Pelo fato de que , então rv Como mostram as figuras, a direção de v é tangente à trajetória circular. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Da definição de produto vetorial, vemos que o vetor v também pode ser obtido pelo produto vetorial de por r rωr v O sentido de v é estabelecido pela regra da mão direita A ordem dos vetores no produto deve ser mantida. A ordem trocada fornece r=-v 25/02/2017 14 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Aceleração do Ponto P A aceleração de P pode ser expressa em termos de suas componentes normal e tangencial ra dt rd dt dva tt )( O vetor at representa a taxa de variação temporal da velocidade escalar. Se a velocidade escalar de P está aumentando então at tem sentido de v. Se a velocidade está diminuindo at tem sentido oposto de v. Se a velocidade é constante at é zero. O vetor an representa a taxa de variação temporal da direção da velocidade. Este vetor é sempre voltado para o centro O. ra r rva nn 2 22 )( Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Usando formulação vetorial, a aceleração de P também pode ser definida diferenciando o vetor velocidade: Pode ser mostrado que a equação acima reduz-se a: r-rαaaa 2ωnt O módulo de a é dado por: 22 nt aaa rrωωa rαa 2)( n t dt d dt d dt d dt d rωrωrωva vωrαa rωωrαa 25/02/2017 15 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE Movimento Angular: - Estabeleça um sentido positivo ao longo do eixo de rotação - Conhecendo uma relação entre duas das quatro variáveis , , e t, uma terceira variável pode ser determinada usando-se uma das seguintes equações cinemáticas que relacionam todas as variáveis: dt d dt d dd - Se a aceleração do corpo for constante, então as seguintes equações podem ser usadas: tc 0 2 2 00 tt c )(2 0 2 0 2 c Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Movimento de P: - Em muitos casos, a velocidade de P e os dois componentes da sua aceleração podem ser determinados pelas equações escalares: rv rat ran 2 - Se a geometria do problema for de difícil visualização, as seguintes equações vetoriais poderão ser usadas: rω v rαa t rrωωa 2)( n O vetor r está contido no plano de movimento de P. Qualquer um desses vetores, bem como e , devem ser expressos em termos de seus componentes i, j, k. 25/02/2017 16 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Características do Movimento em alguns Elementos de Máquinas 2211 rrvP A velocidade escalar é dada por: A aceleração tangencial do ponto P no contato entre as engrenagens também é a mesma para as duas engrenagens: 2211 rrat Características do movimento de um ponto P localizado no contato entre as engrenagens Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Polias e Correias Um comprimento s da correia deve se desenrolar tanto para a polia maior quanto para a polia menor num mesmo intervalo de tempo (desde que a correia não escorregue). Logo: 2211 2211 rrv rrs 2211 rrat A velocidade do ponto P na correia é a mesma para cada ponto na correia. A aceleração tangencial do ponto P na correia é a mesma para cada ponto na correia. 25/02/2017 17 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO Enrola-se um cabo em torno de um disco inicialmente em repouso, como indica a figura. Aplica-se uma força ao cabo, que então adquire uma aceleração a=(4t)m/s2, onde t é dado em segundos. Determine como funções do tempo: (a) a velocidade angular do disco e (b) a posição angular do segmento OP, em radianos. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos SOLUÇÃO 1) Dados do Problema: 2) Pede-se: m2,0r;t.4a;0e0 PP00 t ?? )s/rad( t.20 2,0 t.4 r a r.a 2P P P PPPP t t t 0 t 0 2 P t 0 2 PP 0 P P P )s/rad(t.10t2 20tdt20dtd dt d t 0 t 0 3 P t 0 3 PP 0 P P P radt33,3t3 10tdt10dtd dt d 25/02/2017 18 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO Usa-se o motor para girar uma roda com suas pás no interior do equipamento mostrado na foto. Os detalhes estão na figura abaixo à direita. Se a polia A conectada ao motor inicia seu movimento a partir do repouso, com uma aceleração angular A=2 rad/s2, determine os módulos da velocidade e da aceleração do ponto P da roda B, após esta ter completado uma revolução. Suponha que a correia de transmissão não escorregue na polia e nem na roda. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos SOLUÇÃO Dados do Problema: Pede-se: 0e0;m4,0rm15,0r rev1;s/rd2;0e0 00 C00 BBBA A 2 AAA ?? rad28,62.1A rad36,2 4,0 15,0.28,6 r r.r r B B A ABBBAA Como não há deslizamento da correia: 2 B B A ABBBAA s/rad75,0 4,0 15,0.2 r r.r r CCCCC 25/02/2017 19 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos 0C0 BBB 2 B 2 B 2 s/m 752,0v 4,0 . 88,1vr v PPBBP A velocidade do ponto P é: 2 P 2 B 2 BP s/m 414,1a 4,0 . 88,1r a nn Sendo a aceleração angular constante, tem-se: s/rad 88,136,2 . 75,0 . 22 BBBB C A aceleração do ponto P é obtida das duas componentes de aceleração: 2 PBBP s/m 3,0a4,0 . 75,0r a tCt 2 P 222 P 2 PP s/m 445,1a 414,13,0aaa nt Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO O mecanismo para movimentação do vidro da janela de um carro é mostrado na figura ao lado. Quando a manivela é acionada gera-se o movimento da engrenagem C, que gira a engrenagem S, fazendo com que a barra AB nela conectada eleve o vidro D. Se a manivela gira a 0,5 rd/s, determine a velocidade dos pontos A e E, nas suas trajetórias circulares e a velocidade Vw da janela quando ϴ igual a 30 graus. 25/02/2017 20 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos SOLUÇÃO Dados do Problema: Pede-se: mm200BA ;mm50r;mm20r;s/rad5,0 SC 2 C ?ve?vv wEA tt s/rad2,0 50 20.5,0 r r.r r S S C CSSSCC Como a velocidade tangencial nas engrenagens é a mesma: s/m04,0v 2,0 . 2,0vBA . vv AASEA Como os pontos A e E têm movimento de translação circular, suas velocidades são: s/m035,0v )cos(30 . 04,0)cos( . vv W o AW
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