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Unidade I Fundamentos da Tecnologia da Informacao pdf

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Fundamentos de 
Tecnologia da Informação
Fundamentos da Tecnologia da Informação
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Artur Marques Junior
Revisão Textual:
Profª. Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni
5
• Conceito
• Valor da Informação
• Evolução do Hardware
Também estudaremos outros conceitos importantes e fundamentais, como, por exemplo, o valor 
da informação nos dias de hoje, com o intuito de demonstrar que nossa sociedade é totalmente 
dependente da informação para sobreviver e evoluir. Mais do que nunca precisamos dela para 
inventar, tomar decisões produtivas e corretas em praticamente todos os campos do saber. Informação 
correta salva vidas e incrementa não somente o faturamento mas também o valor da empresa.
Isso também poderá ser percebido no trecho que trata da evolução dos computadores e dos 
sistemas operacionais. Ele apresenta uma linha evolutiva de fácil entendimento, para que você 
fique conhecendo como o poder de processamento dos computadores influenciou a velocidade 
do avanço tecnológico pelo qual a humanidade vem passando. Graças a esse avanço é possível 
tratar um volume cada vez maior de dados e criar formas de processar esses dados coerentemente, 
auxiliando não apenas a tomada de decisão por parte de cientistas e administradores, mas 
também a organização e o armazenamento dessa verdadeira avalanche de bytes que se lança 
sobre nós todos os dias e que invade nossos sentidos e nossa mente.
Dessa forma, pretendemos deixar três grandes fundamentos da tecnologia da informação bem 
consolidados em sua mente:
1 dado, informação, conhecimento, competência; 2 valor da informação na atualidade; 3 evolução 
do hardware e do software.
Nesta primeira unidade, estudaremos o conceito de dado, 
informação e noções fundamentais relativas ao valor da 
informação nos dias presentes. Tomaremos ciência da 
evolução das gerações dos computadores, de forma a 
entendermos como a humanidade evoluiu em termos de 
poder computacional desde a Segunda Guerra Mundial 
(1939-1945) até os desafios de nossa época.
Fundamentos da Tecnologia da Informação
• Evolução do Software
• Evolução dos Sistemas Operacionais
6
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
Contextualização
Vivemos em um mundo globalizado na era do conhecimento. 
Esse contexto, logicamente, pressiona por adaptação, reação 
rápida, antecipação. Como em um jogo de xadrez, precisamos 
estar atentos a todas as possibilidades de movimentos do 
adversário e às nossas no tabuleiro.
Com cenários de mudança perene, incerteza e concorrência 
incansável, a disputa pelo mercado transforma-se e muda as 
regras do jogo todos os dias. Sobreviver significa ser competente 
para desenvolver sistemas que possam canalizar esse imenso 
fluxo de dados e transformá-lo em informação que apoie, ajude 
e consolide a assertividade na tomada de decisão por parte dos 
gerentes, líderes, empreendedores e presidentes de empresas, 
que dependem, cada vez mais, de sistemas computacionais, 
ferramentas e da qualidade do próprio dado capturado, adquirido 
ou comprado para essa finalidade.
Milhões de dólares são ganhos ou perdidos numa fração de segundos, transferindo riqueza 
de uma empesa para outra, de um mercado para outro. Economias crescem e outras se 
arruínam devido ao uso da informação. O mundo e as entidades que são responsáveis pela 
circulação da riqueza dentro ele são dependentes, cada vez mais, de pessoas capacitadas a 
entender o dado, contextualizá-lo de acordo com o problema ou situação atual e, mediante o 
emprego de ferramentas que consigam lidar com o crescente turbilhão de dados produzidos 
diariamente pelo mundo a fora, resumir, sintetizar, buscar padrões, entender motivos, 
buscar tendências que demonstrem onde e como se pode tomar vantagem, ganhar mais, 
melhorar um resultado, produzir riqueza, inventar e inovar. Cabe a você, aluno, tomar frente 
a esse cenário e atuar como desbravador na crescente disputa, no mercado de trabalho, por 
profissionais desse calibre e conhecimento.
Vamos, nesta unidade, explorar o potencial da transformação dos dados em conhecimento 
e, por fim, em competência, estudo essencial para você poder adotar medidas e ações, em 
sua vida pessoal e profissional, que o apoiem e aprimorem suas atitudes perante situações de 
mercado e de decisão, a fim de transformá-lo, de expectador, em ator.
Vamos em frente?!
7
Conceito
Tecnologia da informação (TI) é um assunto extremamente vasto, complexo e 
apaixonante. Escrever sobre TI e sua evolução produziria diversos volumes, pois, na história 
contemporânea, ela possui papel de destaque na evolução da nossa sociedade, da ciência 
e da tecnologia acelerada, principalmente, devido à Segunda Guerra Mundial, depois à 
corrida armamentista das superpotências, num período conhecido como Guerra Fria e, 
depois, ao advento da internet e da globalização.
Não conseguimos mais separar a tecnologia da informação de nosso dia a dia. Vamos iniciar 
nossa aula dando uma definição simples, porém atual, da tecnologia da informação.
Tecnologia: de origem grega, palavra que designa a união do conhecimento 
teórico convertido em prática. Trata-se da aplicação prática do que foi 
desenvolvido em teoria. Envolve, então, o conhecimento acumulado, convertido 
em processos, novos materiais, ferramental.
Tecnologia da Informação pode ser definida como o conjunto de conhecimentos aplicados 
para poder criar, inovar, administrar e manter todo o ciclo de vida da informação, incluindo, mas 
não se limitando a eles, os equipamentos, dispositivos, processos, acesso, controle, operações 
e armazenagem dos dados (matéria prima da informação) de forma a transformá-los em 
informação útil e de valor para a tomada de decisão.
De forma mais simples, podemos defini-la como a reunião de ativos tecnológicos e de 
computação que tem como objetivo a criação, aplicação, uso e controle da informação.
Se formos aplicar a definição em um sentido mais amplo, tratar-se-á não só da designação dos 
recursos materiais dedicados à armazenagem, comunicação e processamento da informação, 
como também da forma como essa tríade é organizada e executada em torno dos recursos 
disponíveis para a realização de tarefas, rotinas e processos. 
O termo, como percebemos, é muito abrangente; a TI não se reduz apenas ao uso de 
hardware e software e telecomunicação. Também inclui o planejamento de tecnologia da 
informação, processos e engenharia de desenvolvimento de sistemas e sua operação, suporte 
e manutenção dessas aplicações.
Por fim, a adoção e uso da sigla TI (Tecnologia da Informação) ou, mais empregada 
recentemente, a sigla TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) leva em conta todas as 
tarefas realizadas pela humanidade com os recursos da informática. Desse modo, mostramos 
que a tecnologia da informação se envolve com fenômenos de larga escala na distribuição 
da informação que é consumida em domínios públicos e privados pela sociedade, a qual cria 
conhecimento que reverte em valor de qualidade de vida e conveniência para as pessoas e em 
valor agregado e resultados melhores para as empresas.
Não importa o porte da empresa, todas são dependentes de tecnologia da informação, 
de tal maneira que se torna impensável a própria existência das organizações sem o seu uso 
intensivo no dia a dia. 
8
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
Veja no quadro abaixo a importância que a tecnologia da informação foi adquirindo com o 
passar do tempo:
 
Figura 1: Histórico da utilização da tecnologia da informação
Fonte: Pacheco e Tait (2000:98).
 O ambiente de TI mudou, nas décadas de 70, 80 e 90, de tal modo que seu grau de 
importância e relevância tornou impossível dissociá-la do processo de tomada de decisão, em 
virtude da necessidade do emprego maciço de processamento de dados, os quais precisamser dispostos de forma adequada ao consumo da informação necessária para as empresas 
modernas, que passaram pelos processos de reengenharia, globalização e pelo advento da 
internet em alta velocidade associada ao emprego da tecnologia móvel nos dias mais recentes 
O emprego da tecnologia fez com que as práticas empresariais pudessem ser aperfeiçoadas 
e novos modelos de administração, empregados e embarcados em sistemas da informação 
melhores e mais acurados.
 Figura: 2: Ambiente da tecnologia da informação global
Fonte: Pacheco; Tait, (2000:99).
9
As empresas e corporações de pesquisa são as que têm maior necessidade de obter dados 
e de convertê-los em informação com o emprego da TI. Essa necessidade é plenamente 
justificável pela forma como vivenciamos o mundo no século 21. O cenário é complexo: 
volumes gigantescos de dados alimentam as bases das organizações; infraestruturas utilizam 
redes; processamento é distribuído; computação em nuvem precisa digerir essa pilha imensa de 
dados; informações mutáveis são geradas a partir desses tijolos básicos e precisam ter acurácia 
suficiente para gerar impacto e valor. Isso só acontece quando produzimos o conhecimento a 
fim de adquirir competência para gerar riqueza. Para conhecermos melhor essa complexidade e 
sabermos como passar do dado para a competência, necessitamos de um parêntese um pouco 
mais extenso. Vamos definir estes dois termos: dado e competência. 
Vamos, para tanto, tomar algumas definições clássicas do Prof. Setzer, da Universidade de 
São Paulo. Para Setzer (2001), dado é definido como “uma sequência de símbolos quantificados 
ou quantificáveis”. Portanto, um texto é um dado, suas letras são símbolos quantificados. “As 
fotos, as figuras, os sons gravados e animação, são dados”. E encerra escrevendo que “É muito 
importante notar-se que, mesmo se incompreensível para o leitor, qualquer texto constitui um 
dado ou uma sequência de dados”.
Trocando Ideias
Segundo Setzer (2001), “Informação é uma abstração informal (isto é, não pode ser formalizada 
através de uma teoria lógica ou matemática), que está na mente de alguém, representando algo 
significativo para essa pessoa” (SETZER, 2001).
Seguindo esse raciocínio, dados, quando passíveis de entendimento, precisam de uma pessoa para 
que sejam associados de forma a produzirem informação. Isso ocorre porque nosso cérebro busca 
correlações entre os dados e nossas memórias para produzir significado e entendimento, mesmo que 
isso nos leve à imprecisão.
Voltando a Setzer, ele cita o seguinte exemplo: “Quando se lê a frase ‘a temperatura média 
de Paris em dezembro é de 5oC’, é feita uma associação imediata com o frio, com o período do 
ano, com a cidade particular” (SETZER, 2001), ou seja, é uma informação.
A informação, para ser interpretada como tal, precisa estar apoiada em um sistema de valores 
que leva em consideração uma série grande de fatores que vão influenciar a forma como nós 
vamos interpretá-la. Além disso, por sua natureza, interpretação e imprecisão, acabamos por 
valorá-la subjetivamente como verdadeira ou falsa. Portanto, seu conceito, como se pode 
perceber, é vago e intuitivo.
Uma definição primeira, feita por Platão e dita por Sócrates, define conhecimento como sendo 
“crença verdadeira justificada”. Por outro lado, levando-se em consideração a tecnologia da 
informação, “conhecimento é definido como uma abstração interior, pessoal, de algo que foi 
experimentado, vivenciado por alguém” (SETZER, 2001). Essa definição acaba por complementar 
a de Platão / Sócrates, pois a justificativa na crença está na vivência, na experiência.
Um engano muito comum, cometido pelas pessoas em geral, é o que tange o falso conceito 
de que um computador pode conter conhecimento mediante a utilização de uma representação 
para tal. Todavia, o que podemos encontrar em um computador é a tradicional “base de dados”, 
caso este tenha dispositivos de armazenamento, como, por exemplo, um disco rígido.
10
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
Setzer (2001) caracteriza competência como uma capacidade de executar uma tarefa 
no “mundo real”. Ela não está contida, assim como o conhecimento, em um computador. 
Dessa forma, um indivíduo só pode ser considerado competente em alguma área se 
demonstrou, por meio de realizações passadas, a capacidade de executar uma determinada 
tarefa nessa área.
Para termos competência precisamos de conhecimento associado às habilidades pessoais. 
Percebemos, dessa forma, por que é impossível introduzir competência no computador, apesar 
de as pessoas que o construíram, com certeza, a possuírem.
Isso demonstra como a espécie humana, em sua trajetória evolutiva, tem alterado não 
somente os meios físicos, para tornar-se a espécie dominante no planeta, mas também a forma 
como lida com a informação, para construir conhecimento e melhorar a sociedade como um 
todo. Essa ampliação das formas como a informação chega até nós, bem como o processo 
por meio do qual conseguimos procurar o que queremos, pelo uso da internet principalmente, 
tem incentivado o processo de democratização da informação. Afinal, grande parte dessas 
informações está disponível em fontes públicas e ajuda, como subsídio, nos processos de decisão 
nas empresas públicas e privadas.
 
Figura 3: Diferenciação entre dados, informação e conhecimento.
Fonte: Davenport; Prusak, (1998:18).
Valor da Informação
Apesar de, em certa forma, isso ajudar a fase de prospecção e coleta de dados que serão 
transformados em informação, devemos lembrar que são de fontes abertas, ou seja, não 
conseguimos claramente determinar sua credibilidade, diferentemente do que ocorre com uma 
fonte privada, que possui maior credibilidade, pois podemos certificar a sua origem. 
Aprendemos, até agora, caro aluno, os processos para criar e circular a informação, 
definimos tecnologia da informação e suas implicações, discutimos sobre a criação 
do conhecimento e como ela facilita, em muito, a fase da coleta dos dados que serão 
transformados em informação. Agora veremos a importância e a utilidade do uso da 
informação. Chamamos isso de valor da informação.
11
A informação depende, cada vez mais, do conhecimento sobre os 
processos e detalhes dos ambientes interno e externo nos quais os negócios 
se desenrolam. A gestão da informação, da tecnologia e da inovação das 
organizações e empresas são hoje fatores de competitividade e sucesso 
das mesmas (PORTELLA, 2009).
A informação tem duas finalidades: o conhecimento dos 
ambientes interno e externo de uma organização e a atuação 
nesses ambientes (CHAUMIER, 1986).
Para Moresi (2000:18), no processo decisório, o volume de 
informações e dados colocados à disposição do decisor deve 
ser na medida certa. Se esse volume for excessivo, os dados e 
informações pertinentes à solução do problema serão mascarados 
por aqueles considerados espúrios. Para resolver esse problema, 
é necessário escalonar a informação em uma hierarquia capaz de 
diferenciar as necessidades nas diversas situações, o que reforça a 
importância de reconhecer que a informação possui valor.
 O valor da informação varia conforme o tempo e a 
perspectiva. Nessas circunstâncias, o valor da informação pode 
ser classificado nos seguintes tipos, segundo Moresi (2000:19 
apud CRONIN, 1990):
• Valor de uso: baseia-se na utilização final que se fará da 
informação.
• Valor de troca: é aquele que o usuário está preparado para pagar e variará de acordo 
com as leis de oferta e demanda, podendo também ser denominado de valor de mercado.
• Valor de propriedade: aquele que reflete o custo substitutivo de um bem.
• Valor de restrição: aquele que surge no caso de informação secreta ou de interesse 
comercial, quando o uso fica restrito apenas a algumas pessoas.
Por tratar-se de um bem intangível (valor da informação), o valor deverá estar associadoa 
um contexto específico conhecido pelas partes que percebem o seu valor.
Informação é a moeda de troca da tecnologia da informação; é seu resultado e bem mais 
valioso. Porém, para ter valor econômico e gerar resultados positivos, ela deve ser utilizada na 
tomada da decisão para gerar lucros ou prover vantagem competitiva.
Enfim, de que forma a informação pode ter calculado seu valor? Vejamos alguns parâmetros 
utilizados com essa finalidade, conforme Moresi (2000:20 apud SILVEIRA, 1989):
• Exatidão (grau de liberdade do erro da informação);
• Alcance (integralidade da informação);
• Conveniência (relevância da informação);
• Clareza (grau em que a informação está livre de ambiguidade);
• Oportunidade (tempo decorrido no ciclo produtivo da informação);
• Acessibilidade (facilidade com que a informação pode ser obtida pelo consumidor).
Si
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Figura 4: Níveis hierárquicos da 
informação. Fonte: Moresi (2000:18)
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Conhecimento
elaboração
experiencia
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e
Dados
Informação
Inteligencia
aprendizado
12
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
Evolução do Hardware
Chamamos de hardware a parte física do computador, ou seja, 
os dispositivos eletrônicos, placas, peças, circuitos e equipamentos 
periféricos internos e externos que fazem o computador funcionar ou 
estendem as suas funcionalidades.
Vamos traçar um breve histórico da evolução dos computadores, 
que permitiu processar um volume cada vez maior de dados e produzir 
informações que, hoje, são o maior trunfo da era em que vivemos:
• O hardware iniciou sua trajetória de forma modesta e manual, servindo para ajudar na 
resolução de cálculos, como os ábacos inventados há mais de 5000 anos, na região 
mesopotâmica, entre os rios Tigre e Eufrates, pelo povo árabe, e depois utilizados na 
China também há milhares de anos.
• Posteriormente, o equipamento mais notável foi o de 1623, criado por Schickard, que 
tem atribuído a si a invenção da primeira calculadora mecânica. Nessa mesma época, um 
pouco mais adiante, tivemos as invenções de Pascal e Leibniz, que também descreveram 
o código binário, o qual só entrou em uso no século 20.
• Napier criou a régua de cálculo, mesmo artefato que foi utilizado para o projeto Apollo 
que levou o homem à Lua.
• No século 19, Jackard criou o tear automático e Holerit, a máquina de cartões perfurados, 
que ajudou o censo americano. Sua empresa acabou se transformando na IBM.
• Já no século 20, Eckert e Watson, por volta da década de 40, escreveram artigos que 
abordavam o uso dos cartões perfurados em computação.
• A década de 40 do século 20 também inaugurou a computação digital, pois, durante a 
guerra, era necessária muita potência computacional para resolver cálculos para a criação 
de armamentos. Todavia, somente em 1949, a arquitetura de Von Newmann foi criada e 
até hoje os computadores são produzidos dessa forma.
• Durante a Segunda Guerra, uma máquina totalmente eletrônica, chamada Colossus, foi 
utilizada largamente para decifrar as mensagens das máquinas enigmas Alemãs. Turing e 
Von Newman trabalharam no projeto.
• ENIAC foi construído em 45, como prova da aplicabilidade da eletrônica em larga escala. 
Seus pais foram Mauchly e Eckert.
• Em 1951, o UNIVAC I entrou em funcionamento, fechando, juntamente com as 
calculadoras de cartão perfurado de Rand, a primeira geração de computadores.
• 1948 foi o ano da invenção do transistor e a IBM lançou seu modelo 650 com essa 
invenção, em 1954 e em 1964, do System/360.
• A partir de 1958, com a invenção do circuito integrado, a venda de computadores bem 
como seu uso aumentaram progressivamente com uma profusão de novos paradigmas de 
hardware baseados na mecânica quântica e na biologia, como as sequências genéticas.
• A microcomputação, a partir da década de 70 até a data presente, com computadores 
de uso pessoal e internet, proporcionou a possibilidade da computação distribuída e a 
virtualização do hardware como avanços mais notáveis.
13
Evolução do Software
Podemos definir software, de forma simplificada, como sendo a 
parte lógica do computador. Envolve a criação e a manipulação bem 
como o uso de instruções, redirecionamento e demais tarefas lógicas 
dos computadores. Os softwares podem ser classificados em três tipos:
• Software de sistema – feito para controle e coordenação do 
hardware e de outros softwares.
• Software de linguagens – são softwares que, a partir de códigos de comando escritos, na 
maior parte das vezes, em uma linguagem inglesa simplificada, criam códigos executáveis 
em linguagem de máquina utilizada pelos componentes de um sistema.
• Software de aplicação - escritos para a resolução de problemas comerciais ou outros 
serviços de processamento de dados.
Azevedo (2009 apud PRESSMAN, 1995) eleva a classificação acima para sete, a saber: 
• Software básico - é uma coleção de programas escritos para dar apoio a outros 
programas. A área do software básico é caracterizada por: forte interação com o hardware 
de computador; intenso uso por múltiplos usuários; operações concorrentes que exigem 
escalonamento “schedule”; compartilhamento de recursos e sofisticada administração do 
processo; estruturas de dados complexas e múltiplas interfaces externas.
• Software de tempo real - monitora, analisa e controla eventos do mundo real. Entre os 
elementos do software de tempo real incluem-se: um componente de coleta de dados, que 
obtém as informações provenientes de um ambiente externo; um componente de análise, 
que transforma as informações conforme a aplicação exige; um componente de controle / 
saída, que responde ao ambiente externo; e um componente de monitoração, que coordena 
todos os demais componentes de forma a dar resposta em tempo real. O termo “tempo 
real” difere de “interativo” ou “time sharing” (tempo compartilhado). Um sistema de tempo 
real deve responder dentro de restrições de tempo estritas. O tempo de resposta de um 
sistema interativo pode ser, normalmente, ultrapassado sem resultados desastrosos.
• Software comercial - é a maior área particular de software. As aplicações dessa área 
reestruturam os dados de uma forma que facilita as operações comerciais e as tomadas de 
decisões administrativas. Além da aplicação de processamento de dados convencional, as 
aplicações de software comerciais abrangem a computação interativa.
• Software científico e de engenharia - tem sido caracterizado por algoritmos de 
processamento de números. As aplicações variam da astronomia à vulcanologia, da análise 
de fadiga mecânica de automóveis à dinâmica orbital de naves espaciais recuperáveis e 
da biologia molecular à manufatura automatizada.
• Software embarcado - é usado para controlar produtos e sistemas para os mercados 
industriais e de consumo. O software embutido (“embedded software”) reside na memória 
só de leitura “read only” e pode executar funções limitadas e particulares (por exemplo, 
controle de teclado para fornos de micro-ondas) ou oferecer recursos funcionais de 
controle significativos (por exemplo, funções digitais em automóveis, tais como: controle, 
mostradores no painel, sistemas de freio, entre outros.)
14
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
• Software de computador pessoal - são os softwares para computadores pessoais, 
que entraram em efervescência na última década, tais como: processamento de textos, 
planilhas eletrônicas, computação gráfica, diversões, gerenciamento de dados, aplicações 
financeiras pessoais e comerciais, redes externas ou acesso a banco de dados. Essas são 
apenas algumas das centenas de aplicações.
• Software de inteligência artificial - faz uso de algoritmos não numéricos para resolver 
problemas complexos que não sejam favoráveis à computação ou à análise direta. 
Atualmente a área de “ArtificialInteligency - AI” mais ativa é a dos “sistemas especialistas 
baseados em conhecimentos”, porém outras áreas de aplicação para o software de AI são 
o reconhecimento de padrões (voz e imagem), jogos e demonstração de teoremas. Uma 
rede neural simula a estrutura dos processos cerebrais (a função do neurônio biológico) e 
pode levar a uma nova classe de software que consegue reconhecer padrões complexos 
e aprender com a “experiência” passada.
Evolução dos Sistemas Operacionais
Podemos, de forma segura, dizer que a computação 
moderna, em seus primórdios, não utilizava o conceito de 
sistema operacional. As instruções operacionais eram produzidas 
diretamente no hardware. Em alguns casos essas operações 
eram semelhantes às antigas centrais telefônicas, nas quais a 
computação era feita tirando-se o cabo de um plug e ligando-o a 
outro para uma instrução, desvio ou complemento.
Por volta de 1965, começaram a aparecer, no mercado, SO proprietários, ou seja, cada 
equipamento de cada marca possuía seu próprio sistema operacional e os computadores de 
grande porte eram totalmente incompatíveis entre si; não possuíam sequer um hardware com 
periféricos que pudessem ser intercambiáveis.
Cientistas da AT&T desenvolveram, em 1969, o Unix, cujo objetivo era evitar essa falta 
de compatibilidade entre computadores diferentes quanto aos seus sistemas operacionais. 
Pode ser considerado não somente o primeiro SO moderno, mas também um influenciador 
dos sistemas existentes atualmente.
Na década de 70 do século 20, Steve Jobs teve a ideia de criar o computador pessoal 
que roda um sistema operacional compatível para usuários comuns. Estava sendo criada a 
microinformática. Isso ocorreu por volta de 1976.
Nessa mesma época, Bill Gates trabalhou em sistemas operacionais para o IBM-PC, 
microcomputador que utilizava PC-DOS, depois MS-DOS. Com a mudança de rumos da IBM, 
quanto a microcomputadores, a Microsoft tomou seu próprio rumo e desenvolveu o sistema 
operacional Windows, carro chefe da empresa nos dias de hoje.
Quanto às gerações de Sistemas Operacionais, podemos fazer uma tabela relacionada a cada 
arquitetura de hardware que foi desenvolvida:
15
• 1ª Geração (1945/55): Válvulas e Painéis, uso de Plug’s.
• 2ª Geração (1955/65): Transistores e Sistemas Batch.
• 3ª Geração (1965/80): Circuitos Integrados e Multiprogramação.
• 4ª Geração (1980/90): Computadores de uso Pessoais.
• 5ª Geração (1990/97): Windows, Linux.
• 6ª Geração (2000~): Sistemas em Nuvem, Distribuídos e Móveis.
16
Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
Material Complementar
Quer se aprofundar um pouco mais no tema? Veja esta relação de vídeo e de artigos que 
indicamos para seu conhecimento e leitura sobre o tema de nossa unidade I.
• História da Computação. Disponível em: 
http://www.youtube.com/watch?v=1LTleJBbKTc&feature=related
• Artigo do Professor Waldemar Setzer, do IME/USP, sobre o apaixonante tema: Dado, 
Informação, Conhecimento e Competência. Disponível em: 
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html 
• Delineando o valor do sistema de informação de uma organização. No texto disponível 
em: www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a2.pdf são explorados conceitos sobre o valor da 
informação que abrangem às seguintes questões: a finalidade da informação para uma 
organização, a classificação de seus tipos de valor e o seu valor econômico.
• Evolução dos computadores. Uma apostila de leitura bastante fácil para você conhecer os 
primórdios da era da computação até os dias de hoje. Disponível em: 
ftp://ftp.unicamp.br/pub2/apoio/treinamentos/arq_micro/arquitetura.pdf
• Evolução do software. Caso você queira um texto mais técnico sobre software, principalmente 
software livre, esta apostila da PUC-RJ é uma boa dica. Está disponível em: 
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210500_04_cap_03.pdf 
• Como curiosidade, aconselho esta reportagem da BBC-Brasil cujo título é: “Cientistas 
desvendam segredos de ‘computador’ de 2 mil anos”. Disponível em: 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/05/120511_computador_grecia_fn.shtml 
17
Referências
AZEVEDO, Douglas José Peixoto de. Evolução de Software. Companhia de Informática 
do Paraná – Celepar, 2009. Disponível em: http://www.batebyte.pr. gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=299. Acessado em: 13 maio 2012.
CHAUMIER, J. Systemes d’information: marché et technologies. Paris: Enterprise 
Moderne, 1986.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
MORESI, Eduardo Amadeu Dutra. Delineando o valor do sistema de informação de 
uma organização. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 1, p. 14-24, jan./abr. 2000. Disponível em: http://
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Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação
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