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AV1 Responsabilidade Civil

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Avaliação: CCJ0050_AV_201301083941 » RESPONSABILIDADE CIVIL
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 
Professor: RICARDO PROENCA PINTO Turma: 9007/AG
Nota da Prova: 7,0 Nota de Partic.: 0 Av. Parcial 2 Data:
1a Questão (Ref.: 201301202657) Pontos: 0,0 / 1,0
Joana e João da Silva moveram ação de indenização por dano moral contra em face do Estado do Rio de Janeiro
porque dois servidores estaduais, José da Silva e Aroldo dos Santos, assinaram, divulgaram e promoveram
distribuição de aviso de suspeita de caso de AIDS no Município do Rio das Pedras, indicando o nome do filho dos
autores, Antonio da Silva, como sendo portador de tal doença. Sustentam que o mencionado aviso, além de violar o
direito à intimidade e à vida privada de Antonio, debilitou ainda mais o seu estado de saúde, apressando a sua
morte, ocorrida poucos meses depois da divulgação. Em contestação o Estado alega não terem os autores, pais de
Antonio, legitimidade para pleitearem a indenização porque o dano moral, por se tratar de direito personalíssimo, é
intransmissível, desaparece com o próprio indivíduo, impossibilitado a transmissibilidade sucessória e o exercício da
ação indenizatória por via subrogatória. Diante do caso concreto, aborde a possibilidade de os pais de Antonio
obterem a reparação civil pelos danos causados ao seu filho.
Resposta:
Gabarito: O caso diz respeito à transmissibilidade do dano moral. A tese do réu de que a honra é direito
personalíssimo, que se extingue com a morte, pelo que o dano moral não se transmite aos herdeiros, embora no
passado prestigiada por alguns autores, hoje está ultrapassada pela doutrina e a jurisprudência. O que se extingue
com a morte é a personalidade e não o dano consumado. O direito à indenização pelo dano moral é que se
transmite e não o próprio dano moral. O dano, tanto o material como o moral, se consuma no momento em que o
ato ilícito causa lesão no bem jurídico. Consumado o dano, este não se transmite, mas sim o direito à indenização
dele decorrente, que tem natureza patrimonial. Esse é o sentido do art. 943 do C.Civil. REsp 324.886 PROCESSUAL
CIVIL. DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. HERDEIROS. LEGITIMIDADE. 1. Os pais estão legitimados,
por terem interesse jurídico, para acionarem o Estado na busca de indenização por danos morais, sofridos por seu
filho, em razão de atos administrativos praticados por agentes públicos que deram publicidade ao fato de a vitima
ser portadora do vírus do HIV. 2. Os autores, no caso, são herdeiros da vítima, pelo que exigem indenização pela
dor (dano moral) sofrida, em vida, pelo filho já falecido, em virtude de publicação de edital, pelos agentes do
Estado réu, referente à sua condição de portador do vírus 1-11V. 3. O direito que, na situação analisada, poderia
ser reconhecido ao falecido, transmite-se, induvidosamente, aos seus pais. 4. A regra, em nossa ordem jurídica,
impõe a transmissibilidade dos direitos personalíssimos, salvo vedação legal. 5. O direito de ação por dano moral é
de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores da vítima (RSTJ, vol. 71/183). 6. A perda de
pessoa querida pode provocar duas espécies de dano: o material e o moral. 7. O herdeiro não sucede no sofrimento
da vítima. Não seria razoável admitir-se que o sofrimento do ofendido se prolongasse ou se entendesse (deve ser
estendesse) ao herdeiro e este, fazendo sua a dor do morto, demandasse o responsável, a fim de ser indenizado da
dor alheia. Mas é irrecusável que o herdeiro sucede no direito de ação que o morto, quando ainda vivo, tinha contra
o autor do dano. Se o sofrimento é algo entranhadamente pessoal, o direito de ação de indenização do dano moral
é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores¿ (Leon Mazeaud, em magistério publicado no
Recueil Critique Dalioz, 1943, pg. 46, citado por Mário Moacyr Porto, conforme referido no acórdão recorrido). 8.
Recurso improvido.
2a Questão (Ref.: 201301244719) Pontos: 1,0 / 1,0
João adquiriu vidros na loja X, fabricados por Indústria Y, para coloca-los na janela de sua casa. Atendidas as regras
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
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 17/11/2017 
técnicas para instalação do referido material, uma semana depois o vidro veio a estilhaçar-se sem uma causalidade
externa aparente, tão pouco por conduta do próprio comprador. O evento causou ferimentos no rosto da esposa de
João, que necessitou de internação hospitalar por 10 dias. Quem pode pleitear indenização, contra quem, com que
fundamento e em que prazo? Resposta fundamentada.
Resposta: O fabricante responderá indepedente da existência de culpa pela reparação de danos causado ao
consumidor, por defeito de fabricação, montagem e ou instalção. João e sua esposa poderão pleitear indenização
tanto do fabricante quanto do forneceder e o prazo é de 5 anos.
Gabarito: Há no caso típico acidente de consumo pelo fato do produto e, como tal, enquadrável no artigo 12 do
CDC. Se foram atendidas as regras técnicas para a instalação e não houve nenhuma causa externa então o vidro se
estilhaçou por algum defeito de gerador fabricação, fato gerador do dever de indenizar. A ação indenizatória deverá
ser proposta por João e sua esposa (que sofreu danos materiais e morais) em face da Indústria Y, fabricante do
vidro. Pelo fato do produto o comerciante (vendedor) só responde subsidiariamente, nos termos do art. 13 do CDC.
O prazo para o ajuizamento da ação é de 5 anos, conforme artigo 27 do CDC. Trata-se de prazo prescricional (fato
do produto) e não decadencial.
3a Questão (Ref.: 201301245462) Pontos: 1,0 / 1,0
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve
ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do
risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado.
Somente a I e III estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.
Todas estão corretas
Somente a II e III estão corretas.
4a Questão (Ref.: 201301172309) Pontos: 0,0 / 1,0
Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange:
a culpa provada e a culpa presumida;
a culpa concorrente.
a culpa grave e a culpa contra a legalidade;
o dolo e a culpa em sentido estrito
a culpa in eligendo e a culpa in vigilando;
5a Questão (Ref.: 201302072074) Pontos: 1,0 / 1,0
João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás de um Fusca, respeitada, porém, a
distância de segurança imposta pelo Código Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular,
reduziu a velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não conseguiu reduzir em tempo,
derrapando e se chocando com o último, em virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira
danificada. De quem é a culpa?
A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria.
A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não observou a presença de animal na
pista.
A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa do taxista.
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
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A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes de culpa.
6a Questão (Ref.: 201301904989) Pontos: 1,0 / 1,0
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente
de decisão judicial
7a Questão(Ref.: 201302098148) Pontos: 1,0 / 1,0
(OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, pagando integralmente o
preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu
nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um
terceiro, de nome Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA.
O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o veículo ainda se
encontra registrado em seu nome, perante o Detran.
A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles.
O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da posse e do registro,
respectivamente;
O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em razão da tradição
ocorrida em seu favor.
Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima.
8a Questão (Ref.: 201302166813) Pontos: 1,0 / 1,0
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e
Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua
casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação
hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se
privar do necessário a sua sobrevivência.
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a
pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem.
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa
pelo dano.
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
9a Questão (Ref.: 201301244895) Pontos: 0,5 / 0,5
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
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Nos casos de responsabilidade civil pelo fato da coisa é INCORRETO afirmar: I ¿ A responsabilidade civil será
sempre subjetiva. II ¿ A responsabilidade civil será sempre objetiva. III ¿ As hipóteses de responsabilidade civil
pelo fato da coisa se esgotam nas hipóteses trazidas pelo Código Civil. IV ¿ O Código Civil não esgota suas
hipóteses, por isso, irá variar de acordo com o caso concreto.
I está incorreta.
I e III estão incorretas.
II está incorreta.
I, II e III estão incorretas.
10a Questão (Ref.: 201301245458) Pontos: 0,5 / 0,5
Com relação à legislação aplicada aos contratos de transportes é CORRETO afirmar: I- O Código Civil de 1916 já
tratava do tema. II- A primeira lei que cuidou da responsabilidade civil do transportador foi a Lei das Estradas de
Ferro ¿ Decreto n° 2.681/1912. III- O Código Civil de 2002 trata dos transportes de maneira específica.
Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas
Somente a I e II estão corretas.
Observação: Estou ciente de que ainda existe(m) 1 questão(ões) não respondida(s) ou salva(s) no sistema, e que mesmo assim
desejo finalizar DEFINITIVAMENTE a avaliação.
Data: 17/11/2017 18:37:57
Período de não visualização da prova: desde 01/09/2017 até 24/11/2017.
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
4 de 4 11/12/2017 03:29

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