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Raiva Humana

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Raiva humana
introdução
Doença viral aguda, progressiva e mortal, de notificação compulsória,  individual e imediata aos serviços de vigilância sanitária municipal, estadual e federal;
No mundo são estimados 55.000 óbitos humanos por ano, transmitidos por cães, sendo 56% na Ásia e 44% na África; a maioria deles ocorre em áreas rurais;
No Brasil, o principal animal que transmite a raiva ao homem é o cão;
O morcego hematófago (vampiro) é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies (todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem).
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conceito
Antropozoonose viral que se caracteriza por uma encefalite aguda progressiva, aguda e letal transmitida somente por mamíferos;
Apesar de conhecida desde a Antiguidade, a Raiva continua sendo um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, especialmente a transmitida por cães e gatos, em áreas urbanas, mantendo a cadeia de transmissão animal doméstico/homem.
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AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus rábico, da ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus;
Possui aspecto de um projétil e seu genoma é constituído por RNA.
Vírus neurotrópico e sua ação, no sistema nervoso central, causa um quadro clínico característico de encefalite aguda, decorrente da sua multiplicação entre os neurônios. 
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Vírus da raiva.
MODO DE TRANSMISSÃO
Se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas.
O vírus penetra no organismo;
Multiplica-se no ponto de inoculação permanecendo durante algum tempo no local da lesão;
Alcançada a inervação periférica, caminha em direção ao sistema nervoso central chegando ao cérebro;
Se dissemina por vários órgãos e glândulas salivares onde se replica;
É eliminado pela saliva das pessoas e animais infectados. 
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RESERVATÓRIOS
O vírus rábico pode infectar todos os mamíferos;
Seus ciclos de transmissão são:
Ciclo aéreo: envolve os morcegos hematófagos e não hematófagos;
Ciclo rural: representado pelos animais de produção;
Ciclo urbano: relacionado aos cães e gatos;
Ciclo silvestre terrestre: engloba os sagüis, cachorros do mato, raposas, guaxinim, macacos entre outros animais selvagens.
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RESERVATÓRIOS
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Período de incubação
Extremamente  variável, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão;
Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto.
O período de incubação está diretamente relacionado à:
Localização, extensão, quantidade e profundidade dos ferimentos causados pelas mordeduras ou arranhaduras;
Lambedura  ou contato com a saliva de animais infectados;
Distância entre o local do ferimento, o cérebro e troncos nervosos;
Concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.  
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Período de transmissibilidade
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos;
A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas;
Há poucos estudos sobre o período de transmissibilidade em animais silvestres, e pode variar de acordo com a espécie.
Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva.
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Manifestações clínicas
Em todos os animais:
dificuldade para engolir;
salivação abundante;
mudança de comportamento;
mudança de hábitos alimentares;
paralisia das patas traseiras.
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Manifestações clínicas
No ser humano:
Sinais e sintomas iniciais duram, em média, 2 a 4 dias e são inespecíficos: febre moderada, mal estar, tonturas, nauseas, anorexia, cefaléia, dor de garganta, irritabilidade, inquietude, sensação de angústia;
Pode ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximo ao local da mordedura e alterações de comportamento;
Conforme a infecção progride, surge manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescente, febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e/ou convulsões;
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente tenta ingerir líquido, apresentando sialorréia intensa;
Os espasmos evoluem para paralisia, levando o paciente a apresentar alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal.
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diagnóstico
Diagnóstico clínico: sinais e sintomas característicos da raiva, precedidos de mordedura
Exames laboratoriais:
A Organização Mundial de Saúde recomenda o método de imunoflorescência direta (IFD), que proporciona resultados mais rápidos e específicos e permite identificar os antígenos do vírus da raiva no organismo. 
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TRATAMENTO
Profilaxia pré-infecção: tratamento preventivo utilizando vacina antirrábica e acompanhamento da resposta imunológica.
Profilaxia pós-infecção: inclui a aplicação da vacina antirrábica (produzida a partir do plasma de doadores previamente imunizados) ou do soro antirrábico (composto por imunoglobulinas específicas obtidas do plasma de equinos vacinados contra a raiva).
	Quando esses recursos não são introduzidos a tempo, o quadro torna-se irreversível e evolui para coma e morte em alguns dias;
	 Na fase final da doença, toda a atenção deve concentrar-se nos cuidados paliativos a fim de aliviar o sofrimento do paciente terminal.
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tratamento
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Vacina antirrábica
Soro antirrábico
Protocolo de Milwakee
PROTOCOLO DE RECIFE
De autoria do médico americano, Dr. Rodney Willoughby;
Consiste em manter a paciente em coma induzido para proteger o cérebro, enquanto recebe doses maciças de antivirais.
Protocolo de Recife: consiste do protocolo de Milwakee adaptado, utilizado por um brasileiro de Pernambuco mordido por um morcego.
	Após o caso, o Ministério da Saúde passou a recomendar o procedimento para pacientes com suspeita clínica de raiva humana.
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Vacina antirrábica
Vacinas de cultivo celular – Potentes e seguras, apresentadas sobre forma liofilizada, acompanhadas de diluente.
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Vacina antirrábica
Preparo, dias e número de doses para aplicação da vacina pela via intradérmica:
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Soro antirrábico
É uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada em equinos imunizados contra o vírus da raiva;
A dose indicada é de 40UI/kg de peso do paciente. Deve infiltrar-se nas lesões a maior quantidade possível da dose do soro;
A quantidade restante, a menor possível, deve ser aplicada por via IM, na região glútea;
Deve-se iniciar IMEDIATAMENTE a vacinação e administrar o restante do soro recomendado antes da aplicação da 3ª dose da vacina.
Após esse prazo, o soro não é mais recomendado.
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Tipos de acidente
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conduta
As condutas de profilaxia devem ser instituídas segundo a espécie do animal envolvido e a gravidade do acidente/exposição;
Deve-se sempre lavar o local da ferida com água e sabão.
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CONDUTAS
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referências
Ministério de Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. 8ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
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