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Fisiologia da Tiréoide

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Tireóide
- localizada abaixo da laringe, anterior a traqueia
- pesa de 15 a 20 gramas
- secreta tiroxina (t4), tri-iodotironina (t3) e calcitonina
- é controlada pelo TSH
- composta por folículos fechados com uma substância chamada colóide e revestida por células epiteliais cuboides
- o colóide é composto principalmente por tireoglobulina que contem os hormônios
Síntese e Secreção dos Hormônios
BOMBA DE IODETO – SIMPORTE DE Na+/I- 
- Primeiro estágio: ocorre bombeamento de Na+ para o interior da célula, ocorrendo o simporte de Na+/I-, o qual transporta 1 I- junto com 2 Na+. A energia usada nesse transporte é gerada pela bomba de Na/K, que bombeia Na para fora, criando um gradiente favorável a sua entrada junto com iodeto. Esse processo é chamado Captação de Iodeto, o principal fato que influencia nesse processo é o TSH, o qual aumenta a atividade da bomba de Na/I 
- O iodeto é transportado das células cuboides para o folículo pela pendrina (molécula cotransportadora de cloreto/iodeto). 
- As células cuboides também podem secretar para o folículo tireoglobulina contendo tirosina, ao qual o iodo vai se ligar 
TIREOGLOBULINA E A BIOQUÍMICA DA FORMAÇÃO DE TIROXINA E TRIIODOTIRONINA 
FORMAÇÃO E SECREÇÃO DE TIREOGLOBULINA PELAS CÉLULAS TIREOIDEANAS 
- A tireoglobulina é formada pelo complexo de Golgi e pelo retículo endoplasmático e secretada no folículo. Ela contém tirosina, aminoácido que se combina ao iodo e forma os hormônios tireoideanos, os quais constituem uma parte da molécula de tireoglobulina 
- Dentro da tireoglobulina existe: MIT,DIT, T3 e T4 
OXIDAÇÃO DO ÍON IODETO 
- Conversão de I- (iodeto) em I0 (iodo nascente), que irá se combinar com a tirosina, para formar T3 e T4. 
- A oxidação do iodeto é feita pela peroxidase em presença de peróxido de hidrogênio.
- Quando esse sistema da peroxidase é inexistente (genética) ou esta bloqueada a produção hormonal zera 
IODIZAÇÃO DA TIROSINA E FORMAÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS 
- Organificação da tireoglobulina - União do iodo com a tireoglobulina, essa reação e catalisada pela peroxidase tireoidiana 
- A tirosina então é iodada = MIT (monoiodotirosina). É iodada novamente formando DIT (Diiodotirosina) 
- T3 = DIT + MIT 
-T4 = DIT + DIT (principal produto formado nessas reações) 
- DIT e MIT podem formar T3 Reverso (RT3), o qual não apresenta função 
ARMAZENAMENTO DA TIREOGLOBULINA 
- A tireoide tem a capacidade incomum de armazenar grande quantidade de hormônio, de modo que, caso ocorra interrupção da produção hormonal, os efeitos só serão sentidos 2 a 3 meses após a paralização da glândula 
LIBERAÇÃO DE T3 E T4 PELA TIREOIDE 
- A tireoglobulina não é liberada para circulação. Antes ela é clivada, liberando T3 e T4 e eles sim serão secretados na corrente sanguínea 
- A membrana apical das células cuboides emitem pseudópodes que formam fagossomo e capturam a tireoglobulina do folículo para a célula; Lisossomos aderem ao fagossomo e digerem a tireoglobulina, liberando T3 e T4; Esses hormônios aderem a membrana da célula cuboide, atravessam-na e atingem a circulação. 
- Cerca de ¾ (da maioria) de MIT e DIT que estão dentro da tireoglobulina não viram hormônios. Ocorre a separação do iodo dessas moléculas pela enzima deiodinase, o qual é fornecido para formação de mais hormônios. Na ausência congênita de deiodinase, a pessoa apresenta deficiência de iodo 
INTENSIDADE DIÁRIA DA SECREÇÃO DE T3 E T4 
- Cerca de 93% do hormônio secretado é T4, 7% é T3, porém T4 é lentamente convertido a T3 (desiodização) nos tecidos, formando mais T3, o qual é utilizado pelos tecidos 
TRANPORTE DE T3 E T4 PARA OS TECIDOS 
T3 E T4 ESTÃO LIGADOS A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
- Esses hormônios são transportados pelo sangue associados a proteínas plasmáticas, principalmente a globulina ligadora de tiroxina 
- Por causa da alta afinidade da proteína plasmática, T3 e T4 são liberados de maneira lenta para os tecidos, sendo que T4 é quem demora mais 
- Depois que entraram nas células, os hormônios ligam -se novamente a proteínas transportadoras, e mais uma vez, as ligações de T4 são mais estáveis, logo ele demora mais a ser liberado para ser utilizado pela célula 
A AÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS TEM INÍCIO LENTO E DURAÇÃO LONGA 
- Os efeitos da tiroxina levam de 2 a 3 dias para ocorrerem, e atingem sua funcionalidade máxima entre 10 a 12 dias. Esse período de latência ocorre, em parte, por causa da afinidade das proteínas que transportam esse hormônio, isso ocasiona uma liberação lenta por parte dessas proteínas. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS 
- Eles estimulam a transcrição > aumento da síntese proteica = aumento generalizado da atividade funcional em todo o corpo 
- Quase toda Tiroxina perde um iodo dentro da célula e se transforma em triiodotironina, isso ocorre porque os receptores intracelulares tem mais afinidade por T3 
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS ATIVAM RECEPTORES NUCLEARES 
- T3 se liga a receptores nucleares > maior formação de RNAm > maior tradução por ribossomos > maior número de proteínas 
- O local que sofre os efeitos não genômicos dos hormônios são a membrana plasmática, citoplasma e algumas organelas. Algumas ações podem ser: regulação de canais iônicos e fosforilação oxidativa, também atua na ativação de mensageiros secundário, como o AMPc. 
HORMÔNIOS TIREOIDEIANOS AUMENTAM O METABOLISMO CELULAR 
- Eles elevem a taxa metabólica, como consequência tem -se: aumento do consumo de nutrientes para produção de energia; aumento de síntese proteica; aumento do catabolismo proteico; aumento da velocidade de crescimento de pessoas jovens; processos mentais são estimulados; maior atividade de glândulas endócrinas 
- A tiroxina causa o aumento do número e atividade das mitocôndrias > aumento da formação de ATP 
- Aumenta o ritmo funcional da bomba de Na/K 
- Tornam as membranas mais permeáveis ao Na > aumenta a ativação da bomba de Na/K 
EFEITO DO HORMÔNIO TIREOIDIANO SOBRE O CRESCIMENTO 
- Se manifesta principalmente nas crianças. Crianças com hipertireoidismo apresentam crescimento excessivo, porém as epífises se unem mais rapidamente reduzindo o tempo hábil para crescimento já as com hipotireoidismo o crescimento fica retardado 
- Esses hormônios promovem crescimento e desenvolvimento cerebral durante a vida fetal e nos primeiros anos de vida 
EFEITO DO HORMÔNIO TIREOIDEANO SOBRE MECANISMOS CORPORAIS ESPECÍFICOS 
ESTÍMULO DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 
- Estimula a captação rápida de glicólise pelas células, aumento da glicólise, da gliconeogênese, da absorção no TGI e aumento da secreção de insulina – pelo aumento das enzimas metabólicas
ESTÍMULO DE METABOLISMO DE LIPÍDEOS 
- Os lipídeos do tecido adiposo são rapidamente mobilizados, reduzindo o acúmulo de gordura no organismo. Isso também aumenta a concentração de ácidos graxos livres no plasma e acelera sua oxidação pelas células 
EFEITOS SOBRE LIPÍDEOS PLASMÁTICOS E HEPÁTICOS 
- O aumento de GH, reduz a concentração de colesterol, fosfolipídeo e triglicerídeo no sangue, porém aumenta as concentrações de ácidos graxos 
- A redução do GH, além de causar aumento da concentração de triglicerídeos, fosfolipídeos e colesterol, estimula o depósito excessivo de lipídeos no fígado. O aumento de colesterol no plasma durante o hipotireoidismo está associado a aterosclerose 
- O GH reduz a concentração de colesterol circulante, pois estimula sua secreção junto da bile. Isso ocorre, pois o GH aumenta o número de receptores para LDL no fígado, aumentando sua captação pelo órgão 
NECESSIDADE AUMENTADA DE VITAMINAS 
- As vitaminas fazem parte de algumas enzimas e coenzimas. Logo, se o GH eleva a síntese proteica > eleva a produção de enzimas > maior uso de vitaminas 
REDUÇÃO DO PESO CORPORAL 
- Alta concentração de GH > perda de peso 
- Baixa concentração de GH > ganho de peso 
EFEITO DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR 
- O aumento do metabolismo leva a liberação de mais metabólitos e maior liberação de CO2, esses doisfatores levam a vasodilatação > aumento do fluxo, o qual acarreta num maior débito cardíaco. 
-Na pele a vasodilatação também ocorre para eliminação de calor 
- Tem efeito sobre a excitabilidade do coração > aumento na frequência cardíaca. Esse é um dos sinais que o médico utiliza para verificar se a produção de GH aumentou ou diminuiu 
- Aumento moderado de GH > aumento da força de contração cardíaca 
- Aumento acentuado de GH > redução da força de contração por causa do catabolismo elevado 
- A P.A média permanece quase normal 
- Por causa do maior fluxo sanguíneo: a pressão de pulso aumenta, a pressão sistólica aumenta e a pressão diastólica reduz na mesma intensidade 
AUMENTO DA RESPIRAÇÃO 
- Aumento de metabolismo > aumento do consumo de O2 > Aumento da frequência e 
profundidade da respiração 
AUMENTO DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL 
- Aumenta apetite, secreção digestiva. O hipertireoidismo geralmente leva a diarreia, hipotireoidismo leva a constipação 
EFEITO EXCITATÓRIO SOBRE O SNC 
- O GH aumenta a velocidade de pensamento, o hipertireoidismo apresenta nervosismo, complexo de ansiedade, preocupação excessiva e paranoia 
EFEITO SOBRE A FUNÇÃO MUSCULAR 
- Leve aumento do GH aumenta o vigor dos músculos 
- Aumento acentuado de GH enfraquece os músculos por causa do catabolismo intenso 
- A falta de GH torna os músculos lentos, demora para relaxar depois da contração 
TREMOR MUSCULAR 
- Sinal característico do hipertireoidismo. Acredita-se que é causado pelo aumento da atividade das sinapses, localizadas na medula, responsáveis pelo controle do tônus muscular 
EFEITO SOBRE O SONO 
- Por causa do aumento do metabolismo, aumento da função muscular e do SNC, a pessoa com hipertireoidismo se queixa de cansaço constante. Porém como o hormônio tem efeito excitatório sobre o SNC o sono e dificultado 
- No hipotireoidismo ocorre sonolência extrema 
EFEITO SOBRE OUTRAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
- Aumenta tanta a secreção glandular como a necessidade dos tecidos por esses hormônios 
- O GH aumenta a inativação de glicocorticoides pelo fígado. Por feedback ocorre aumento de secreção de ACTH > aumento de glicocorticoides pelas adrenais 
EFEITO DO HORMÔNIOS TIREOIDEANO SOBRE A FUNÇÃO SEXUAL 
- O GH garante a função sexual normal 
- Em homens, a falta provoca perda de libido, já o excesso provoca impotência 
- Em mulheres, a falta causa menorragia (sangramento menstrual excessivo) e polimenorreia 
(sangramento menstrual frequente) 
REGULAÇÃO DE SECREÇÃO DO HORMÔNIO TIREOIDEANO 
- Controlado pelo feedback, relacionado com hipotálamo e hipófise 
O TSH AUMENTA A SECREÇÃO TIREOIDEANA 
- O TSH aumenta secreção de T3 e T4, através de: 
> Aumento da lise da tireoglobulina, que leva a liberação dos hormônios (efeito mais rápido)
> Aumento da atividade da bomba de Na/I, aumenta a capitação de iodo 
> Aumento da iodização da tirosina 
> Aumento do tamanho e atividade das células da tireoide 
> Aumento do número de células da tireoide 
- O TSH ativa o sistema do segundo mensageiro, que leva a produção de AMPc: > TSH se liga a receptores > ativação de adenilil-ciclase > aumento da formação de AMPc> ativação da proteinocinase que provoca fosforilação múltipla na célula > a consequência é aumento da secreção tireoidiana e crescimento prolongado da glândula 
A SECREÇÃO DE TSH PELA ADENO-HIPÓFISE E REGULADA PELO HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROFINA (TRH) 
- O TRH é secretado por terminações nervosas na eminência mediana do hipotálamo, de lá e transportado para adeno-hipófise, pela circulação porta hipotalâmica-hipofisária 
- O TRH age sobre as células da adeno-hipófise, aumento a secreção de TSH. Quando o sistema porta e bloqueado, a secreção de TSH não zera, mas fica muito reduzida 
- TRH se liga a receptores > produção de AMPc> secreção de TSH 
EFEITO DO FRIO E OUTROS ESTÍMULOS NEUROGÊNICOS SOBRE O TRH E SUA SECREÇÃO 
- O frio aumenta a secreção de TRH, pois ocorre excitação do centro de controle da temperatura corporal 
- Reações emocionais também interferem na secreção de TRH e TSH. Condiçoes que estimulam o SN simpático (agitação e ansiedade) reduzem a secreção de TSH (pois aumentam a temperatura corporal)
SUBSTÂNCIAS ANTITIREOIDIANAS SUPRIMEM A SECREÇÃO TIREOIDEANA 
- Drogas podem bloquear a secreção tireoidiana 
- O tiocianato pode provocar inibição competitiva do transporte de iodeto. A redução desse íon impede a iodização da tireoglobulina, dessa maneira não ocorre formação de T3 e T4 > maior secreção de TSH > supercrescimento da tireoide (bócio) 
- Propiltiouracil bloqueia a enzima peroxidase, inibe a conjugação de duas tirosinas iodadas = T3 ou T4 
ALTAS CONCENTRAÇÕES DE IODETO REDUZEM A ATIVIDADE E O TAMANHO DA TIREOIDE 
- Isso dura apenas algumas semanas, o mecanismo é a redução da captação de iodeto > sem iodo não tem formação de hormônios através da iodização da tirosina. Também não ocorre fagocitose da tireoglobulina no folículo 
DOENÇAS DE TIREOIDE [T3 e T4] [TSH] 
- Doença de Graves: doença autoimune em que os anticorpos chamados imunoglobulinas estimulantes da tireoide (TSI) ocupam o receptor de TSH e induzem a ativação continua do mecanismo de formação de AMPc. Altas concentrações de T3 e T4 por causa do TSI inibem a secreção de TSH pela adeno-hipófise, por isso o TSH fica diminuído. 
SINTOMAS DO HIPERTIREOIDISMO 
- Alta excitabilidade, intolerância ao calor, redução da sudorese, perda de peso, diarreia, fraqueza muscular, nervosismo, transtornos psíquicos, fadiga extrema, insônia e tremor das mãos. Exoftalmia, causado por edema dos tecidos retro-orbitais 
HIPOTIREOIDISMO 
 - tireoidite de Hashimoto: a imunidade acaba destruindo a glândula, com sua deteriorização progressiva até a fibrose da glândula. Presença de bócio endêmico pelo seguinte mecanismo: Como não tem iodeto, não tem T3 e T4, logo a liberação de TSH é estimulada. Ele leva a secreção de grande quantidade de tireoglobulina nos folículos, aumentando o volume da glândula, porém sem a formação de hormônios não ocorre supressão do TSH.... 
SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO 
- Fadiga, sonolência extrema, lentidão muscular, redução da frequência e débito cardíaco, aumento de peso, constipação, aparência edematosa em todo corpo (mixedemas, em que nota-se presença elevada de ácido hialurônico ligado a proteínas, isso confere a consistência de gel ao líquido intersticial) 
Calcitonina
- hormônio polipeptídico, secretado pelas células parafoliculares encontradas na tireóide, que apresenta como principal efeito a diminuição dos níveis séricos de cálcio e fosfato. 
- age como um antagonista do paratormônio (PTH), pois impede que o cálcio e o fosfato se elevem acima dos níveis fisiológicos.
- A secreção é controlada, basicamente, pela concentração de cálcio plasmático, ou seja, o aumento dos níveis deste elemento faz com que os níveis de calcitonina subam e vice-versa.
- Existem evidências experimentais que sugerem que o calcitriol (forma ativa da vitamina D encontrada no corpo) e o estrogênio, possivelmente atuem na regulação da liberação da calcitonina. Além disso, acredita-se também que esse hormônio desempenhe um papel especial após as refeições, pois, uma vez induzida sua liberação por diversos peptídeos intestinais, aparentemente ocorre uma maior retenção de cálcio nos ossos.
Principais ações 
- capacidade de inibição do recrutamento e maturação de osteoclastos, diminuindo a ação sobre a reabsorção óssea. 
- age nos rins aumentando a excreção urinária de cálcio, fosfato, magnésio, sódio, potássio e, em certas espécies, cloreto, reduzindo a reabsorção destes elementos, e induz a produção de calcitriol.
Paratireóide
- quatro pequenas formações arredondadas ou ovais, de cor amarela, com poucos milímetros de diâmetro e um peso total de 25 a 40 mg. Situam-se aos pares na face posterior dos dois lobos laterais da tiróide, um em cada lado da traqueia.
Paratormonio (PTH)
- substância de proteica que participa no controlo dos níveis de cálcio no sangue, juntamente com a calcitoninaproduzida pela glândula tiróide e pela vitamina D
- aumenta os níveis sanguíneos de cálcio, atuando basicamente a três níveis: sobre os ossos, sobre os rins e no tubo digestivo.
 Nos ossos: promove a destruição do tecido ósseo ao estimular a atividade das células com essa função - os osteoclastos - e ao inibir a atividade das células encarregadas de formar um novo tecido ósseo - os osteoblastos. Desta forma, os ossos apenas libertam para o sangue uma reduzida parte do cálcio que armazenam, ainda assim suficiente para aumentar significativamente a concentração sanguínea deste mineral.
Nos rins: atua sobre os túbulos renais, estimulando a reabsorção do cálcio, o que diminui a eliminação urinária de cálcio e aumenta os níveis deste mineral no sangue. Ao mesmo tempo, diminui a reabsorção de fósforo.
No tubo digestivo: favorece a absorção do cálcio presente nos alimentos, através da intervenção da vitamina D. aumentando sua ação ao nível do rim, já que a ativação da vitamina D aumenta a absorção intestinal de cálcio.

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