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RESUMO ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

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RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre condicionamento operante e aplicar de forma prática este método. A seguir, o leitor identificará o método e os materiais utilizados para nosso experimento – desde os reforços até a obtenção do comportamento-resposta pretendido. O projeto contou com dois intuitos: fazer com que a cachorra em questão lambesse o rosto da dona – para isso, ela foi reforçada positivamente com petisco e carinho; e logo depois, extinguir este mesmo comportamento. Pode-se dizer que o objetivo foi atingido e nas páginas seguintes o leitor observará detalhadamente o processo até chegar ao resultado final.
SUMÁRIO
1. RESUMO………………………………………………………………………………......02
2. INTRODUÇÃO………….…………..…………………………………………….………04
INTRODUÇÃO
 	O Behaviorismo é um dos principais conceitos dentro da psicologia da qual se encontra estudos voltados ao comportamento humano, suas origens, consequências e como estes comportamentos afetam o ambiente e o próprio sujeito. Para que o estudo ocorra, é necessário revisar os conceitos principais que dão base para este pensamento. Esta linha de raciocínio e abordagem teórica do estudo do ser humano é a base para a prática clinica de análise do comportamento, começando com algumas informações históricas e conceitos que serão chave para que o presente experimento ocorra com sucesso. 
Sendo um dos grandes eixos de estudo da psicologia, o comportamento trata-se de uma manifestação visível e não visível de conteúdos subjetivos a cada individuo. Este representa uma das abordagens de maior força da psicologia, contrapondo-se de certa forma à linhas de pensamento iniciada e proposta por Sigmund Freud que descreve todo o âmbito da personalidade humana, inclusive as suas diferenciações como sendo resultado de um controle interno psíquico que é dividido entre três instancias – Id, ego, superego. Neste sentido, o Behaviorismo analisa o ser humano partindo dos comportamentos manifestos que podem ser, de certa forma, medidos e analisados, conferindo a estes estudos um aspecto mais científico por apresentar evidências que comprovem a teoria proposta.
Um dos grandes pioneiros no Behaviorismo foi Skinner, apresentando suas teorias de condicionamento operante – que se difere do comportamento clássico proposto por Pavlov já tratado. Skinner propôs um procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. Para isso, ele usou termos como:
Reforço positivo: Quando o sujeito é reforçado com o acréscimo de um estímulo afetivo. Exemplo: O pai de João lhe entrega balas todas as vezes que ele tira nota boa nas provas escolares. Ou seja, o pai de João acrescenta um estímulo positivo (balas) para que ele tire boas notas.
Reforço negativo: Quando o sujeito é reforçado pela retirada de um estímulo aversivo. Exemplo: O pai de João retira sua obrigação de lavar louça (estímulo aversivo) quando ele obtém boas notas. 
Punição positiva: Quando o sujeito é punido pelo acréscimo de um estímulo aversivo. Exemplo: O pai de João lhe bate quando ele tira notas ruins. Ou seja, ele está acrescentando a agressão (aversiva) para obter o que quer (boas notas).
Punição negativa: Quando o sujeito é punido pela retirada de um estímulo afetivo. Exemplo: O pai de João retira seu vídeo-game (estímulo afetivo) todas as vezes que ele tira notas ruins.
Operação estabelecedora é o que torna um determinado estímulo reforçador afetivo. É o que altera o valor de cada ação. Ou seja, é o que determina o valor de cada ação para o indivíduo, é a subjetividade.
Outra proposta de Skinner foi a definição de modelagem. Nada mais é que a sucessão de reforços positivos a fim de obter determinado comportamento como resposta. O exemplo mais clássico deste método foi a caixinha do rato. Nesta caixinha, havia uma barra que os pesquisadores queriam que o rato apertasse (comportamento desejado). Para que isso ocorresse, eles liberaram água todas as vezes que ele encostou-se a essa barra. Na verdade, o processo de modelagem passa por diversas fases. Os pesquisadores reforçaram o rato com água e comida, no início, apenas por ele olhar em direção da barra. Depois que ele já havia compreendido este passo, os pesquisadores passaram a reforçar apenas quando ele encostava. Até que, por fim, conseguiram o resultado desejado: o rato pressionou a barra até obter comida. 
Após esses processos reforçadores, existe ainda a teoria da extinção, que nada mais é que o desaparecimento de determinado comportamento. Porém, caso essa extinção não seja vantajosa para o indivíduo por muito tempo, pode haver a recuperação espontânea. Ou seja, o sujeito pode voltar a ter seu comportamento habitual (que havia sido extinto) uma vez que não for mais reforçador manter em extinção este comportamento. Vale salientar ainda que, uma vez que aprendido com rigor determinado comportamento, raramente ele entrará em extinção permanente, pois apenas a resposta será extinta – e não o comportamento – já que o aprendizado fica em nossa memória e ela não será apagada. Ou seja, o que ocorre nesses casos é apenas o enfraquecimento do aprendizado, uma vez que a associação não é desaprendida. Sendo assim, se o indivíduo for recondicionado, ele voltará a apresentar todo aquele aprendizado.

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