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�PAGE � �PAGE �1� AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR (CINTURA ESCAPULAR) PROF. OSVALDO PELOZO JÚNIOR INSPEÇÃO Coloração da pele Simetria das clavículas Nível de alinhamento dos acrômios Volume das articulações do CMS Posição do ombro em relação ao plano frontal PALPAÇÃO Acrômio Articulação acromioclavicular Clavícula Articulação esternoclavicular Processo coracóide Espinha da escápula Músculo supra-espinal Músculo infra-espinal Músculo deltóide Parte clavicular Parte acromial Parte espinal Tubérculo maior do úmero Tubérculo menor do úmero Sulco intertubercular Tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial Bolsa subacromial e subdeltóidea Músculo bíceps braquial Músculo peitoral maior Prega anterior da axila Prega posterior da axila Fossa supra-clavicular Músculo trapézio Parte descendente Parte transversa Parte ascendente AMPLITUDE DE MOVIMENTO Flexão do braço: 0º - 180º Extensão do braço: 0º - 45º Abdução do braço: 0º - 180º Adução do braço: 0º - 40º Rotação medial do braço: 0º - 90º Rotação lateral do braço: 0º - 90º TESTES ESPECIAIS TESTES DE TENDINITE DO MÚSCULO SUPRA-ESPINAL TESTE PARA DETECTAR TENDINITE DO MÚSCULO SUPRA-ESPINAL PROCEDIMENTO: paciente sentado. Realizar ativamente a abdução do braço até 90º numa posição intermediária entre a abdução e a flexão do braço. Fisioterapeuta posicionado anteriormente ao paciente deve resistir o movimento exercendo pressão na face posterior do terço distal do antebraço. FUNDAMENTO: a abdução do braço com resistência tensiona os músculos supra-espinal e deltóide. Dor ou déficit indicam sinais de lesão. TESTE DE COÇAR DE APPLEY PROCEDIMENTO: paciente sentado. Pedir para tocar o ângulo superior da escápula oposta e em seguida o ângulo inferior. FUNDAMENTO: durante a tentativa de tocar os ângulos da escápula oposta ocorre um tensionamento dos tendões que compõem o manguito rotador. A dor indica lesões nos referidos tendões. TESTES PARA TENDINITE BICIPITAL TESTE DO BÍCEPS BRAQUIAL PROCEDIMENTO: paciente sentado com o antebraço em extensão e supinação, flexão do braço de aproximadamente 45º. Com uma das mãos palpar o tendão do bíceps no sulco intertubercular e com a outra mão exercer resistência na face anterior do terço distal do antebraço. FUNDAMENTO: tal procedimento tensiona o tendão do bíceps no sulco intertubercular. Dor na região durante a palpação indica tendinite. TESTE DE LIPPMAN PROCEDIMENTO: paciente sentado com flexão de 90º e supinação do antebraço. Com uma das mãos, palpar o tendão do bíceps braquial inferiormente ao sulco intertubercular e com a outra exercer pressão no sentido da extensão do antebraço. FUNDAMENTO: fisionomia apreensiva pode indicar subluxação do tendão da cabeça longa do bíceps com ruptura do ligamento transverso do úmero. TESTES PARA BURSITE SINAL SUBACROMIAL DE APERTAR BOTÃO PROCEDIMENTO: paciente sentado, aplicar pressão direta na bolsa subacromial. FUNDAMENTO: caso a bolsa sinovial esteja inflamada, a pressão exercida provocará dor. TESTE DE DAWBARN PROCEDIMENTO: paciente sentado, pressionar a bolsa subacromial com os dedos indicador e médio. Em seguida realizar a abdução ativa do braço até 90º. FUNDAMENTO: abdução do braço provoca contração do deltóide e conseqüentemente uma pressão na bolsa desencadeando dor. TESTE PARA VERIFICAÇÃO DE INSTABILIDADE DO OMBRO TESTE DE GAVETA DA REGIÃO ANTERIOR PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal, posicionar a mão do membro a ser testado na axila do fisioterapeuta e com a outra mão estabilizar a porção posterior e superior da escápula com os 4 dedos na espinha da escápula e o polegar no processo coracóide. Com o membro superior que está fixando a mão do paciente na axila, exercer pressão na região posterior do braço no sentido anterior. FUNDAMENTO: na tentativa de mover o braço anteriormente ao mesmo tempo em que se estabiliza a escápula, testa-se a integridade da porção anterior do ligamento glenoumeral e do manguito rotador. Grande mobilidade ou estalido comparado com o lado contrário indica instabilidade da articulação do ombro. TESTE DE GAVETA DA REGIÃO POSTERIOR PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com flexão, rotação medial e abdução de pequena amplitude do braço com o antebraço em flexão completa. Posicionar-se posteriormente ao paciente e com uma das mãos estabilizar a escápula da mesma forma do teste anterior. Com a outra mão exercer pressão no cotovelo em direção ao eixo longitudinal do úmero no sentido de forçar a saída da cabeça do úmero posteriormente. FUNDAMENTO: este teste pressiona a cápsula e o manguito rotador posteriormente REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIPRIANO, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica – coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 2003. MAGEE, D.J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. KENDALL, F.P. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1995.
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