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�PAGE � �PAGE �1� AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO TORNOZELO PROF. OSVALDO PELOZO JÚNIOR INSPEÇÃO Coloração da pele Presença de edema Presença de cicatriz Volume da articulação do tornozelo PALPAÇÃO DA REGIÃO DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO Maléolo medial Maléolo lateral Tálus Navicular Cubóide Calcâneo Cuneiforme lateral Cuneiforme intermédio Cuneiforme medial Metatarsais (base, corpo e cabeça) Tendão do músculo fibular longo Tendão do músculo fibular curto Ligamento colateral medial (deltóideo) Ligamento colateral lateral Aponeurose plantar Falanges (proximal, média e distal) AMPLITUDE DE MOVIMENTO Flexão dorsal: 0º - 20º Flexão plantar: 0º - 45º Inversão: 0º - 35º Eversão: 0º - 20º TESTES ESPECIAIS INSTABILIDADE LIGAMENTAR 1. SINAL DE EMPURRAR E PUXAR PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal. Fisioterapeuta posicionado distalmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar o tornozelo na região posterior e com a outra exercer uma força na região anterior e distal da perna da perna no sentido posterior. No momento seguinte com uma das mãos estabilizar o dorso do pé e com a outra exercer força na região posterior e distal da perna no sentido anterior. FUNDAMENTO: instabilidade ou folga durante o procedimento de empurrar é sinal de lesão no ligamento talofibular anterior. Instabilidade ou folga durante o procedimento de puxar é sinal de lesão do ligamento talofibular posterior. 2. SINAL DE INSTABILIDADE LATERAL PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal. Fisioterapeuta posicionado distalmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar o tornozelo e com a outra exercer força no sentido da inversão passivamente. FUNDAMENTO: caso haja instabilidade deve-se suspeitar de lesão dos ligamentos que compõem o ligamento colateral lateral. 3. TESTE DE INSTABILIDADE MEDIAL PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal. Fisioterapeuta posicionado distalmente em relação ao paciente. Com as duas mãos exercer força no sentido da eversão passivamente. FUNDAMENTO: caso haja instabilidade decorrente de trauma deve-se suspeitar de lesão no ligamento colateral medial (deltóideo). 4. TESTE DE TORNIQUETE PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal. Colocar o manguito do esfigmomanômetro em torno do tornozelo afetado. Inflá-lo até aproximadamente 130 mmHg mantendo de um a dois minutos. FUNDAMENTO: Caso o procedimento venha a causar dor na região do túnel do tarso deve-se suspeitar de compressão do nervo tibial característico da chamada síndrome do túnel de tarso (STT). 5. SINAL DO TÚNEL DO PÉ PROCEDIMENTO: paciente em decúbito ventral com flexão da perna em 90º. Percurtir com o uso de martelo neurológico o nervo tibial posteriormente ao maléolo medial. FUNDAMENTO: parestesias que se irradiam para o pé indicam irritação do nervo tibial que pode ser causado por uma constrição do túnel do tarso (STT). RUPTURA DO TENDÃO CALCÂNEO 6. TESTE DE THOMPSON PROCEDIMENTO: exercer uma compressão do músculo gastrocnêmio e sóleo em direção à tíbia e a fíbula. FUNDAMENTO: durante a compressão dos músculos há uma contração mecânica e conseqüente uma movimentação do pé no sentido da flexão plantar. Caso não haja tal movimento provavelmente ocorreu uma ruptura do tendão calcâneo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIPRIANO, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica – coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 2003. MAGEE, D.J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. KENDALL, F.P. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1995.
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