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1. (FUVEST-SP)
"O último poema
Assim eu quereria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação."
(Manuel Bandeira, Libertinagens)
Neste texto, ao indicar as qualidades que deseja para o "último poema", o poeta retoma dois temas centrais de sua poesia. Um deles é a valorização da simplicidade; o outro é:
b. a coincidência da morte com o máximo de intensidade vital.
2. (F.CARLOS CHAGAS-SP) Do período literário que se inicia em 1928 ao período imediatamente anterior, podemos dizer que:
b. segundo momento do Modernismo abandonou a atitude destruidora, buscando uma recomposição de valores e a configuração de nova ordem estética.
3. (PUC-RS)
"Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas"
A estrofe acima revela um dos tópicos dominantes na poesia de Cecília Meireles, que é a percepção ..... do mundo.
d. sensorial.
4. (FUVEST-SP)
"Dados biográficos
Mas que dizer do poeta
numa prova escolar?
Que ele é meio pateta
e não sabe rimar?
Que veio de Itabira,
terra longe e ferrosa?
E que seu verso vira,
de vez em quando, prosa?
....................................
Que encontro no caminho
uma pedra e, estacando,
muito riso escarninho
o foi logo cercando?"
Esses "dados biográficos" são do poeta:
e. Carlos Drummond de Andrade.
5. (PUC-RS)
"Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos."
Um dos traços da poesia de Carlos Drummond de Andrade, como demonstram os versos acima, é a ..... entre as estrofes, o que nos oferece uma idéia de fragmentação da realidade.
c. descontinuidade.
6. (UFRS) Poeta que estreou em 1930, com Alguma poesia, e cuja obra apresenta, por um lado, o cotidiano com o humor nele contido e, por outro, a visão transcendente da realidade diária. Trata-se de:
e. Cassiano Ricardo.
7. (CESESP-PE) Assinalar a série em que todas as obras são de Carlos Drummond de Andrade.
e. Sentimento do mundo; A rosa do povo; Claro enigma.
8. (PUC-RS)
"Não faça versos sobre acontecimentos,
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
Não aquece nem ilumina."
Uma das constantes da obra de Carlos Drummond de Andrade, como se verifica nos versos acima, é:
e. questionamento da própria poesia.
9. (CESESP-PE)
"Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é o meu coração."
Nessa estrofe, o poeta:
e. sugere que a atividade poética não consiste apenas em "fazer rimas".
10. (UM-SP) É incorreto afirmar sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade que:
seu posicionamento individualista o afasta da problemática do homem comum, do dia-a-dia.
11. (PUC-SP) "Confidência do itabirano" faz parte do livro A rosa do povo. Nesta obra verifica-se:
e. uma temática social e política e uma denúncia das dilacerações do mundo.
12. (FATEC-SP) O trecho do poema que faz referência a uma transformação de ordem econômica, contrapondo passado e presente, é:
c."Tive ouro, tive gado, tive fazendas/ Hoje sou funcionário público.
13. (PUC-SP)
"...................
da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora."
(Carlos Drummond de Andrade)
Nos fragmentos acima, Carlos Drummond de Andrade constrói, poeticamente, a aurora. O que permite visualizar este momento do dia corresponde:
d. ao enlace amoroso de duas cores.
14. (UFOP-MG) Observe o texto abaixo
"Fazendeiros de cana
Minha terra tem palmeiras?
Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça
e açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.
.......................
Tem cana caiana e cana crioula,
cana-pitu, cana rajada, cana-do-governo
e muitas outras canas de garapas,
e bagaço para os porcos em assembléia grunhidora
diante da moenda
movida gravemente pela junta de bois
de sólida tristeza e resignação.
As fazendas misturam dor e consolo
em caldo verde-garrafa
e sessenta mil-réis de imposto fazendeiro."
(Carlos Drummond de Andrade).
Assinale a alternativa incorreta:
Carlos Drummond de Andrade, neste poema, valendo-se de uma das linguagens desenvolvidas pelo Modernismo:
retoma a linguagem do poema romântico, de maneira simétrica e linear, apontando a ideologia nele subjacente.
15. (FUVEST-SP) O verso "Só se estivesse alienado", que funciona como um refrão no "romance LXXIII ou da inconformada Marília", registra a reação desta personagem do Romanceiro da Inconfidência à informação de que:
c.seu noivo, o poeta e inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, se casara em África.
16. (ESPM-SP) O soneto, como formato fixo de poesia, teve e tem muitos cultores. Alguns extraordinários. Entre os poetas brasileiros contemporâneos a seguir citados, qual deles se notabilizou nessa modalidade literária?
b. Vinícius de Moraes.
17. (FEI-SP)
"Alguns anos vivi em Itabira
Principalmente nasci em Itabira
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro."
(Carlos Drummond de Andrade)
Sobre o autor do texto, é incorreto afirmar:
b. escreveu o mais famoso dos romances modernos de nossa literatura: Vaga música.
18. (UFRS) A década de 30, no Brasil, foi um momento de tomada de consciência da realidade nacional. Na literatura, os mais graves problemas sociais foram retratados objetiva e criticamente por escritores nordestinos; nas artes plásticas, depois das grandes mudanças da década de 20, também a realidade passou a ser tema freqüente. Assinale a alternativa que apresenta um escritor e um pintor, respectivamente, que abordem essa temática:
b. Graciliano Ramos e Cândido Portinari.
19. (FMABC-SP) O romance regionalista nordestino enfoca sistematicamente a vida nos engenhos, a seca, o retirante e o cangaço.
Assinale a obra e o autor que estão fora dessa característica.
d. Clarissa, Erico Verissimo.
20. (UNISINOS-RS) Sem dúvida o maior líder da Semana de Arte Moderna no Brasil foi:
b. Mário de Andrade
21. (CESESP)
"A força poética e o domínio da linguagem o situam entre os grandes ficcionistas, embora se lhe reconheça a rebeldia aos moldes e padrões consagrados pela tradição... relacionada aos gêneros literários" (Proença, M. Cavalcanti.) "Assim, ele mesmo classifica de idílio e rapsódia duas de suas principais obras de ficção. sua importância na moderna literatura e arte nacionais é assim sintetizada: sem...., não a Semana de Arte Moderna, mas o Modernismo não teria sido o que foi. E quem diz Modernismo diz toda a literatura brasileira dos últimos quarenta anos." (Martins, Wilson, 1961).
Assinalar a única alternativa que preenche, adequadamente, o trecho acima:
e. Mário de Andrade.
22. (VUNESP) Leia com atenção o texto que vem a seguir:
"A minha pena foi sempre dirigida contra os fracos... Olavo Bilac e Coelho Neto no pleno fastígio de sua glória. O próprio Graça Aranha quando quis se apossar do modernismo. Ataquei o verbalismo de Rui, a italianitá e a futilitá de Carlos Gomes, muito antes do incidente com Toscanini. Em pintura abri o caminho de Tarsila. Bem antes, fora eu o único a responder, na hora, ao assalto desastrado com que Monteiro Lobato encerrou a carreira de Anita Malfatti. fui quem escreveu, contra o ambiente oficial e definitivo, o primeiro artigo sobre Mário de Andrade e o primeiro sobre Portinari. Soube também enfrentar o apogeu do verdismo e o Sr. Plínio Salgado."
No trecho acima, retirado da obra Ponta de Lança, o autor define sua decisiva militância em prol do movimento modernista tantona fase anterior à Semana de Arte Moderna quanto na fase posterior à eclosão do movimento. Esse autor combativo é:
b. Oswald de Andrade
23. (FCL-BA) 
"Não quero mais o amor
Nem mais quero cantar a minha terra.
Me perco neste mundo
Não quero mais o Brasil
Não quero mais geografia
Nem pitoresco."
O texto acima traduz o enfaramento do poeta ....., que desiste de cantar temas...
d. moderno - românticos
24. (FUVEST)
"Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado por Pascal, visa o presente. Klaxon não se preocupará de ser novo, mas de ser atual. Essa é a grande lei da novidade. Klaxon sabe que a humanidade existe, por isso é internacionalista."
Esse texto foi pela primeira vez publicado:
d. em uma revista de 1922, que se apresentava como mensário da arte moderna.
25. (PUCCAMP)
"São Paulo! Comoção de minha vida...
Os meus amores são flores feitas de original...
Arlequinal!... Traje de losangos... cinza e ouro...
Luz e bruma... Forno e inverno morno...
Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...
Perfumes de Paris... Arys!
Bofetadas líricas no Trianon... algodoal!...
São Paulo! Comoção de minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América!"
Na primeira fase do Modernismo brasileiro, que se estende de 1922 a 1930, dá-se a síntese de duas correntes opostas: universalismo e nacionalismo. Assim, podemos dizer, a respeito do texto acima, que: b.
26. (UF-GO) Em dois movimentos estéticos, na literatura brasileira, há grande preocupação com o nacionalismo. Em um, evidencia-se postura nitidamente ufanística; em outro, freqüentemente contestatória. São eles, respectivamente:
b. Romantismo e Modernismo
27. (FCC)
"Na fase combativa do Modernismo, a prosa não teve o realce da poesia, mas sofreu uma transformação de igual importância."
São exemplos dessa transformação a que se refere o texto acima:
d. Memórias Sentimentais de João Miramar e Macunaíma
28. (FUVEST)
"Não permita Deus que eu morra
Sem que volta pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo!"
O uso do poema-paródia, exemplificado na estrofe acima, é uma das características do movimento:
e. modernista
(PUC-SP) Texto para as questões 29 e 30:
"E foi numa boca-da-noite fria que os manos toparam com a cidade macota de São Paulo esparramada à beira-rio do igarapé Tietê.
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá embaixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis.
Que mundo de bichos!
A inteligência do herói estava muito perturbada. As cunhãs rindo tinham ensinado prá ele que o sagüi-açu não era sagüim não, chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes, hupmobiles chevrolés dodges marrons e eram máquinas. os tamanduás os boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era só máquina!"
29. (PUC-SP) Analise a alternativa que apresenta o nome do texto acima e também o nome de outra obra do mesmo autor:
d. Macunaíma – Amar, Verbo Intransitivo
30. (PUC-SP) Nas duas primeiras linhas, tem-se o contato inicial com a cidade. O modo de apresentá-la, e, principalmente, o uso de expressões como "boca-da-noite", "macota" e "igarapé" revelam que:
e. narrador, assumindo o modo de ver da personagem, usa sua linguagem.
31. (UC-BA) A proposta: "Queremos exprimir nossa mais livre espontaneidade dentro da mais espontânea liberdade" lembra a poesia:
e. modernista
32. (PUCCAMP) Prefácio Interessantíssimo, dentro do modernismo brasileiro, tornou célebre:
d. Mário de Andrade, com o livro Paulicéia Desvairada.
33. (UF-PA) O romance Macunaíma finaliza com seu personagem principal:
transformando-se em estrela.
34. (FCC) Assinale a alternativa em que se resume a trajetória da poesia de Carlos Drummond de Andrade.
c. Nasce irônica e corrosiva; adota posição combativa e socializante ao tempo da Segunda Guerra; desencanta-se e se faz amarga e metafísica; volta-se para a memória autobiográfica e para a crítica da sociedade de consumo.
35. (EU-BA)
"O romancista intuiu admiravelmente a condição sub-humana do caboclo sertanejo, com a sua consciência embotada, a sua inteligência retardada, as suas reações devidas a reflexos condicionados por um sofrimento secular. Desta maneira, ao investigar o sentido de um destino coletivo, ele nos dá realmente a medida do homem telúrico, no seu estado primário, autômata e passivamente indiferente, nivelando-se com animais, árvores e objetos."
O trecho acima trata do escritor ....., mais especificamente de seu romance ..... cujo protagonista é .....
c. Graciliano Ramos - Vidas Secas - Fabiano
36. (UFSCar) Dois dos maiores escritores brasileiros deste século vieram de Minas Gerais; um destacou-se mais na poesia, apesar de haver escrito também contos e crônicas; outro obteve enorme prestígio com um romance, apesar de haver escrito novelas e contos. São eles:
b. Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães rosa
37. (UC-BA)
"A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido, desgovernado. Assim eu acho, assim eu conto (...). Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data.
O trecho acima, de Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, esclarece um dos aspectos do tratamento dado ao tempo nessa obra. Assinale a alternativa em que se explicita esse tratamento.
c. A narrativa constrói-se a partir de um tempo reestruturado pela memória, em que os acontecimentos se classificam segundo uma ordem de importância subjetiva.
38. (FMTM)
"Pela primeira vez um autor nacional vai além, nesse campo quase virgem de nossa literatura, da simples aproximação; pela primeira vez um autor penetra até o fundo a complexidade psicológica da alma, alcança em cheio o problema intelectual, vira no avesso, sem piedade nem concessões, uma vida eriçada de recalques".
O juízo crítico acima refere-se ao romance de estréia de Clarice Lispector:
b. Perto do Coração Selvagem
39. (UF-BA)
"Este pequeno mundo do sertão, este mundo original e cheio de contrastes, é para mim o símbolo, diria mesmo o modo de meu universo. Nós, os homens do sertão, somos fabulistas por natureza. Eu trazia sempre os ouvidos atentos, escutava tudo o que podia e comecei a transformar em lenda o ambiente que me rodeava, porque este, em sua essência, era e continua sendo uma lenda."
O depoimento acima é do escritor:
d. João Guimarães Rosa
40. (ITA)
"O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número;
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre."
Sempre guiado pela razão, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo seu: estilo seco e despojado de verbalismo. O racionalismo é a marca principal de sua obra.
As estrofes acima são extraídas de um de seus poemas. Seu autor é:
c. João Cabral de Melo Neto
41. (UC-MG) Graciliano Ramos é autor que, no Modernismo, faz parte da:
b.segunda fase, em que se destaca a ficção regionalista.
42. (EU-Maringá)
"A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se no tronco e foi-se desviando até ficar no outro lado da árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas negras. Aborrecido com esta manobra, Fabiano saltou a janela, esgueirou-se ao longo da cerca do curral, deteve-se no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto..."
O excertoacima apresenta uma cena da obra:
b. Vidas Secas
43. (PUCCAMP) Em sua obra, "a tendência regionalista acaba assumindo a característica de experiência estética universal, compreendendo a fusão entre o real e o mágico, de forma a radicalizar os processos mentais e verbais inerentes ao contexto fornecedor de matéria-prima. O folclórico, o pitoresco e o documental cedem lugar a uma maneira nova de repensar as dimensões da cultura, flagrada em suas articulações no mundo da linguagem".
Esse conjunto de características descreve a obra de:
e. Guimarães Rosa
44. (PUCCAMP) O isolamento social e cultura de uma família de retirantes nordestinos e a tragédia do ciúme, provocada por um incontrolável sentimento de posse, são os temas centrais de dois grandes romances de Graciliano Ramos, respectivamente:
Vidas Secas e São Bernardo
45. (VUNESP) Leia com atenção o texto a seguir:
"– Ara, ara, bichinha. antes pelesses mundões, viu-que-te-viu, avistei deparado muito que assim-assim, luziluzindo, eu figurava rindo que nem-nem. apois. A senhora tolere. Não gloso. Deus esteja, que-que vem a ser isso que nem-nem o que for?"
Neste trecho, extraído da obra Vencecavalo e o outro povo, o autor, João Ubaldo Ribeiro, alude parodisticamente ao estilo de:
c. João Guimarães rosa
46. (VUNESP)
"Descendente de senhores de engenho, o romancista soube fundir, numa linguagem de forte e poética oralidade, as recordações da infância e da adolescência com o registro intenso da vida nordestina colhida por dentro, através dos processos mentais de homens e mulheres que representam a gama étnica e social da região".
O trecho acima refere-se ao autor de
b. Fogo Morto
47. (PUCCAMP)
"O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por um velho fazendeiro do Norte de Minas, antigo jagunço. Na estrutura do livro, os fatos são transpostos para uma atmosfera lendária e o real se cruza com o fantástico."
As afirmações acima referem-se à obra-prima de um grande escritor brasileiro moderno:
d. Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa.
48. (UFPA) Em fevereiro de 1909, Marinetti publicou na Europa um manifesto cujas idéias desencadearam o:
b. Futurismo
49. (UFPA) As idéias de Marinetti influenciaram muito os nossos autores. Dele, os escritores brasileiros seguiram:
c. a negação do passado e o uso de palavras em liberdade.
50. (PUC-RJ) O movimento artístico-literário que mobilizou parcela significativa da intelectualidade brasileira durante a década de 20 e procurou romper com os padrões europeus da criação tinha como proposta:
a tentativa de buscar um conteúdo mais popular para a problemática presente nas diferentes formas de manifestação artística.
a tentativa de recuperação das idealizações românticas ligadas à temática do índio brasileiro.
a valorização do passado colonial, ressaltada a influência portuguesa sobre a nossa sintaxe.
a tentativa de constituição, no campo das artes, da problemática da nacionalidade, ressaltadas as peculiaridades do povo brasileiro.
a desvalorização da problemática regionalista, contida nas lendas e mitos brasileiros.
Assinale:
se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
51. (PUCSP) A Semana de Arte Moderna (1922), expressão de um movimento cultural que atingiu todas as nossas manifestações artísticas, surgiu de uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior fidelidade à realidade brasileira e valorizava sobretudo o regionalismo. Com isto pode-se dizer que:
c.movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade.
52. (FIUbe-MG) O Modernismo brasileiro preocupava-se em criar uma arte essencialmente brasileira. Entretanto, alguns dos primeiros escritores desse movimento estético, no Brasil, sofreram influências:
do futurismo
53. (UCP-PR) Movimento literário brasileiro que recebeu influências de vanguardas européias, tais como o Futurismo e o Surrealismo:
Modernismo
54. (UFPE)
Com o Modernismo, desenvolveu-se a preocupação de valorizar nossa tradição artística, sobretudo teve início um verdadeiro trabalho de retomada crítica da nossa produção literária do passado.
A Semana de Arte Moderna foi, não resta dúvida, um acontecimento marcado por idéias renovadoras; não se pode negar, contudo, o fato de ter desencadeado certas conseqüências negativas; uma delas, por exemplo, foi certo clima de intranqüilidade, tanto no aspecto social como no ideológico.
A primeira fase do movimento modernista no Brasil foi marcada por um comportamento iconoclasta; a utilização do poema-piada, da liberdade de expressão, do coloquialismo na linguagem literária atestam certo nível de irreverência típica dessa fase.
Responda:
d.se I e III estiverem certas.
55. (UCP-PR) Baseando-se no trecho abaixo, responda obedecendo ao código.
"Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?"
(Manuel Bandeira)
A significação do trecho provém da sugestão sonora.
O poeta utiliza expressões da fala popular brasileira.
A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do Modernismo.
b. se I e II forem corretas e III incorreta.
56. (FESP-PE)
"Quando as casas baixarem de preço,/ Laura Moura, prenda minha,/ Uma delas será sua sem favor./ Lá fora a bulha da cidade/ Disfarçará nosso prazer.../ E a gente, numa rede maranhense,/ Ao som dum jazz bem blue,/ Balancearemos no calor da noite,/ Sonhando com o sertão."
Assinale a afirmativa que não constitui característica do Modernismo e que, assim, não se aplica ao texto acima.
b. Utilização de versos simétricos, porém brancos.
57. (UCP-PR) Ano decisivo para o Modernismo brasileiro é 1917, já que nele aparecem produções que iriam revolucionar a arte literária brasileira. Da lista abaixo, o que apareceu pela primeira vez em 1917?
e. Menotti del Picchia: Juca Mulato e Manuel Bandeira: A cinza das horas.
58. (PUC-RS)
"O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem tua pureza. Nem tua impureza.
O que eu adoro em ti – lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida."
A estrofe acima é um exemplo do traço de ..... e de ..... que existe na obra de Manuel Bandeira.
d. saudade - medo ao cotidiano
59. (FMABC-SP) De Manuel Bandeira, é válido dizer que:
d. soube conciliar a notação intimista com o registro do mundo exterior, e sua obra poética abrange desde poemas de tom parnasiano até experiências concretistas.
60. (VUNESP) Embora tenha publicado dois livros de poesia caracterizadamente modernista, Manuel Bandeira manteve sempre muita independência em relação às diversas correntes literárias. Assinale a alternativa que apresenta os títulos corretos de suas obras modernistas, bem como uma de suas características mais marcantes:
e.ritmo dissoluto e Libertinagem, incorporação do prosaico.
61. (FIUbe-MG) A poesia modernista, sobretudo a da primeira fase (1922-1928):
e. confere ao nível coloquial da fala brasileira a categoria de valor literário.
62. (FCMSCSP)
"3 de maio
Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi."
(Oswald de Andrade)
As cinco alternativas apresentam afirmações extraídas do Manifesto da Poesia Pau-Brasil; assinale a que está relacionada com o poema "3 de maio".
c. "Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com os olhos livres."
63. (FCMSCSP)
Movimentos:
Pau-Brasil
Verde-Amarelo
Antropofagia
Objetivos:
1. Resposta ao conservadorismo manifestado pelo movimento da Anta.
2. Revalorização do primitivo, através de uma arte que redescobrisse o Brasil.
3. Proposição de uma estrutura nacionalista.
A associação correta é:
I-2; II-3; III-1.
64. (FCMSCSP) As barreiras entre os gêneros literários tornaram-se tênues no Modernismo, que, à procura de uma expressão nova, trouxe à prosa características da poesia e vice-versa, ou, algumas vezes, alternou numa mesma obra poesia e prosa de ficção.
Um texto que espelha semelhante situação é:
Memórias sentimentais de João Miramar.65. (UFPA) Oswald de Andrade, para sistematizar os princípios da corrente Pau-Brasil, do nosso Modernismo:
b. aproveitou-se de aspectos para os quais Pero Vaz de Caminha chama a atenção em sua Carta sobre o descobrimento do Brasil.
66. (PUC-RS)
"O fazendeiro criara filhos
Escravos escravas
Nos terreiros de pitangas e jabuticabas
Mas um dia trocou
O ouro da carne preta e musculosa
As gabirobas e os coqueiros
Os monjolos e os bois
Por terras imaginárias
Onde nasceria a lavoura verde do café."
Este poema de Oswald de Andrade exemplifica o movimento nativista... . O poeta, através de uma poesia reduzida ao ...., buscou uma interpretação de seu país.
e. Pau-Brasil - essencial.
67. (FUVEST-SP) O Romantismo está para o Modernismo, assim como:
b. A escrava Isaura está para A escrava que não é Isaura.
68. (F. de Ciências e Letras Pe. Anchieta-SP) Passando de maneira brusca do primitivo solene à crônica jocosa e à paródia, Mário de Andrade jogou sabiamente com níveis de consciência e de comunicação diversos, justificando plenamente o título de rapsódia, mais que "romance", à obra que se trata de:
b. Macunaíma.
69. (FMU-SP) O tema da pátria distante foi retomado por muitos poetas. Um deles, Oswald de Andrade, do Modernismo.
São características do Modernismo:
linguagem coloquial; valorização do nacional; tom irônico; liberação absoluta da forma.
70. (FEBASP)
"Não sendo um personagem, mas um símbolo, ..... está ao mesmo tempo no passado e no presente, no sul e no norte do Brasil. Ele é, de resto, intemporal e supergeográfico como, por um lado, será mais americano que brasileiro..." (Wilson Martins).
Estes dados referem-se a:
b. Macunaíma.
71. (UFV-MG) Assinale a alternativa em que há uma característica que não corresponde ao Modernismo em sua primeira fase (a de São Paulo, 1922).
b. apesar de toda a radicalidade do grupo, é unânime a preocupação dos modernistas com o purismo da linguagem.
(FAAP-SP) Texto para as questões de 72 a 77.
"Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Ver a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
mando chamar a mãe-dágua
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
(Manuel Bandeira)
72. (FAAP-SP) A simples leitura do texto já nos convence tratar-se de um poema filiado ao modernismo já que se trata de um poema:
de tom coloquial, sem rima, em que não está presente a pontuação tradicional.
73. (FAAP-SP) Pasárgada, cidade lendária da antiga Pérsia, no poema indica outro espaço e outro tempo. No texto, há uma oposição entre um aqui e um lá; entre um agora e um então. Esta oposição recebe o nome de:
antítese.
74. (FAAP-SP) Não é difícil definir o tema da ida para Pasárgada:
b.evasão espacial e temporal
75. (FAAP-SP) Voltaire afirmava que "quem quiser fundar alguma coisa de grande deve começar por ser completamente louco". Bandeira nega este mundo chato e mofino, percorrendo vastidões da fantasia, ainda que seja para cair na loucura, especialmente em:
Joana a Louca de Espanha
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
76. (FAAP-SP) Nesta estrofe, o poeta devidamente refugiado no mágico Éden imaginário, projeta uma série de ações insignificantes que compõem o cotidiano de um menino sadio. É o retorno psicológico à infância – marca de um tempo feliz e de liberdade. A estrofe começa assim:
c.E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
77. (FAAP-SP) Inconformado com o real concreto, o poeta enumera um conjunto de vantagens que este mundo fantástico oferece: sexo livre, uma nova percepção do tempo e do espaço, uma nova permeabilidade para uma revisão do mundo material. A estrofe começa assim:
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
78. (F.C.Chagas-BA)
Moderno e versátil, Vinícius de Moraes compõe, com mestria, tanto letras para canções populares como poemas dentro dos mais estritos padrões clássicos.
Cecília Meireles caracterizou sua poesia pela constante sugestão de sombra, identificação e ausência; mas soube também incorporar a matéria histórica, em uma de suas mais importantes obras.
A Moreninha narra, em linguagem presa ao modelo lusitano, a história de um amor impossível entre um jovem da aristocracia imperial do Brasil e uma mestiça.
Assinale a alternativa correta.
São corretas as proposições I e II.
79. (PUC-RS) O livro de Cecília Meireles que evoca os "tempos do ouro" denomina-se:
Romanceiro da Inconfidência.
80. (UCP-PR) A poesia modernista revela:
e. Estão corretas as afirmações a, b e c.
81. (UCP-PR) A poesia modernista revela:
ritmo psicológico.
cotidianismo.
sintaxe e pontuação revolucionárias.
Estão corretas as afirmações a, b e c.
82. (UFPA) Os escritores ..... e ..... participaram ativamente do 1º momento da ficção modernista. É da autoria do segundo o romance..... .
Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Amar, verbo intransitivo.
83. (UFPR) Com relação à poesia do modernismo brasileiro, é correto afirmar que (observação: há mais de uma alternativa correta):
a ruptura com o passado foi total, como prova a obra de Mário de Andrade.
elevou o nível coloquial da fala brasileira à categoria literária.
a pesquisa estética foi intensificada.
84. (FCMSCSP)
"Estes poemas são meus. É minha terra
e é ainda mais do que ela. É qualquer homem
ao meio-dia em qualquer praça. É a lanterna
em qualquer estalagem, se ainda as há.
- Há mortos? há mercados? há doenças?
É tudo meu. Ser explosivo, sem fronteiras,
por que falsa mesquinhez me rasgaria?"
Assinale a alternativa que contém o juízo crítico adequado ao autor do excerto.
tratamento dessa multiplicidade de temas e de motivos, de captações de dados e situações da realidade cotidiana, interiorizados para alimentar o "sentimento do mundo" que Carlos Drummond de Andrade carrega consigo, amadurece progressivamente desde os primeiros versos.
 (PUCC-SP) As questões de 85 a 93 referem-se ao texto abaixo:
"José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?"
(Carlos Drummond de Andrade)
85. (PUCC-SP) José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas possibilidadesestão sugeridas:
na 4a e 5a estrofes.
86. (PUCC-SP) Só não é linguagem figurada:
"sua incoerência, seu ódio".
87. (PUCC-SP) Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino, a mais extremada está contida no verso:
"se você morresse".
88. (PUCC-SP) Para o poeta, José só não é:
alguém realizado e atuante.
89. (PUCC-SP) José é um abandonado. Essa idéia está bem traduzida:
c. no 12o, 13o e 14o versos da 2a estrofe e nos sete primeiros da 6a estrofe.
90. (PUCC-SP) "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:
exprimir que, após o término da festa, a temperatura caíra.
91. (PUCC-SP) O verso que exprime concisamente que José é "ninguém" é:
c. "você que é sem nome".
92. (PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é:
"José, para onde?"
93. (PUCC-SP) Assinale a afirmativa falsa a respeito do texto.
José é alguém bem individualizado e a ele o poeta se dirige com afetividade.
94. (VUNESP) "E estas três partes correspondem ainda ao movimento rítmico da sonata: um alegro inicial que é a zanga destabocada de mestre José Amaro, um andante central que é o mais repousado Lula de Holanda na sua pasmaceira cheia de interioridade não dita, e finalmente o presto brilhante e genial do Capitão Vitorino Carneiro da Cunha."
Fogo morto e José Lins do Rego.
95. (MACK-SP) A maior característica de sua obra está no retrato, ao mesmo tempo crítico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, que faz da cidade de São Paulo e de seu povo, com particular atenção para os imigrantes italianos, quer os moradores de bairros mais pobres, quer os que se vão aburguesando.
O trecho refere-se a:
Antônio de Alcântara Machado.
96. (Famih-MG) [Leia o poema "Cidadezinha qualquer"]
Todas as características modernistas citadas abaixo podem ser identificadas no poema de Drummond, exceto:
crítica ao mundo rural, ao universo primitivo, distante do progresso, da civilização mecânica e industrial.
97. (PUC-RS) No ciclo inicial da obra de José Lins do Rego, o processo construtivo do romance é a narrativa:
memorialista.
98. (UFGO) Na questão seguinte, assinale:
se apenas a proposição I for correta.
Veja estas afirmativas sobre Vidas secas:
Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos em que o personagem Fabiano critica o mundo que o rodeia.
Vidas secas é um romance de inspiração naturalista que estuda o mundo físico do Nordeste e seus principais problemas.
Vidas secas é a história do retirante Fabiano e de sua família. Mostra como o mundo exterior se projeta nas personagens e como estas acabam dominando as dificuldades provenientes das condições climáticas.
99. (FUVEST-SP) São obras do mesmo autor de Vidas secas:
Angústia, São Bernardo.
100. (PUC-RS)
"O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca."
Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens há uma aproximação entre:
homem e animal.
101. (F. Carlos Chagas-SP) Graciliano Ramos escreveu um romance cuja personagem principal, lutando por riqueza e posição social, deixa-se contaminar pela agressividade que caracteriza o meio social em que vive. Aprofundando-se, portanto, na sondagem da personalidade do protagonista, o autor logrou, também, uma visão crítica da sociedade que determinou a maneira de ser da personagem. A obra em questão é:
e.São Bernardo.
102. (FUVEST-SP) Numa espécie de projeção utópica, sua personagem, um tipo de idealista bobo e desacreditado, alude a mudanças na estrutura social do Nordeste, com o advento de outra ordem em que o privilégio ceda ao princípio da justiça. Daí a crítica falar em figura quixotesca.
Dentre as personagens de Fogo morto, qual se enquadra nesta definição?
e. Vitorino Carneiro da Cunha.
103. (F.Carlos Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema da:
c.luta pela posse da terra na região cacaueira de Ilhéus.
104. (PUCC-SP) O modo típico de um escritor regionalista da década de 30 conceber a personagem pode ser exemplificado pela caracterização de:
Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em resistência às pressões da natureza.
105. (MACK-SP) Sobre Graciliano Ramos é incorreto afirmar que:
b. é o introdutor do ciclo do cacau na literatura brasileira.
106. (MACK-SP)
"[...] fecundo contador de histórias regionais, definiu-se certa vez 'apenas um baiano romântico e sensual'. Definição justa, pois resume o caráter de um romancista voltado para os marginais, os pescadores e os marinheiros de sua terra..."
Pelas características expostas no trecho acima, é possível afirmar que se refere a importante autor regionalista brasileiro.
Assinale a alternativa em que se encontra o nome do mesmo.
Jorge Amado.
107. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que ambos os romances citados evocam o mundo do internato e seus problemas:
Menino de engenho – O Ateneu.
108. (UCP-PR) Dada uma seqüência de romancistas, formada por Machado de Assis, Lima Barreto e Jorge Amado, aponte a alternativa que apresenta, obedecendo a essa disposição, uma obra de cada autor.
b. Esaú e Jacó; Triste fim de Policarpo Quaresma, Terras do sem-fim.
109. (UEL-PR) Na década de 30 do nosso século:
b.não houve surgimento de grandes romancistas, o que só viria a ocorrer na década seguinte.
110. (UEL-PR) Refere-se a José Lins do Rego a seguinte afirmação:
Tão próximo do estilo oral, ele nos narra o que viu e o que sabe da vida do Nordeste, sobretudo da agonia dos engenhos e das personagens que não se livram do peso do passado.
111. (Unitau-SP) O estilo conciso, a linguagem sóbria, a técnica da interiorização e a análise psicológica caracterizam-no, principalmente em sua obra Angústia.
Trata-se de:
c. Graciliano Ramos.
112. (CESESP-PE) A partir de 1945, segundo um critério histórico, as tendências da literatura brasileira estruturam-se, configurando um quadro diferente daquele advindo de 1922 (Semana de Arte Moderna). Dentre as opções apresentadas, quais as que definem a nova tendência?
b.
113. (UFRS) O romance de Clarice Lispector:
renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da segunda geração modernista.
114. (PUCC-SP) João Cabral de Melo Neto é o poeta do Modernismo que se salienta por um constante combate ao sentimentalismo. "É o engenheiro da poesia." Busca concisão e precisão nos seus poemas. No entanto, num terreno oposto, faz poesia de participação. Um seu poema, divulgado como peça teatral, justamente realiza uma análise social do homem nordestino, porém sem arroubos sentimentais.
O poema em causa é:
b"Morte e vida severina".
115. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de melo Neto como "um poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético".
"A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada".
vivem a vida mais definida e clara."
116. (PUC-RS)
"Entre a paisagem
o rio fluía
como uma espada de líquido espesso:
como um cão
humilde e espesso.
Entre a paisagem
(fluía)
de homens plantados na lama;
de casas de lama
plantadas em ilhas
coaguladas na lama;
paisagens de anfíbios
de lama e lama."
Como demonstram as estrofes acima, é no livro O cão sem plumas que João Cabral de melo Neto inicia a temática centrada no:
social.
117. (PUCC-SP)
"Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso."
Pelo fragmento acima, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, percebemos que neste romance, como em outros textos regionalistas do autor:
c.não existe uma região a que geograficamente se possa chamar "sertão": ela é fruto da projeção do inconsciente das personagens.
118. (USF-SP) A respeito de GuimarãesRosa é correto afirmar que:
transmitiu ao nosso regionalismo valores universais, ao abordar dúvidas do próprio homem, numa linguagem recriada poeticamente.
119. (PUCC-SP) Guimarães Rosa – numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo seu significado, como também pelos seus sons e formas – tomou um tipo humano tradicional em nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do documento, até a esfera onde os tipos literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade.
Exemplifica as palavras acima o trecho de Guimarães Rosa:
d. "Qu'é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço que naquele tempo eu girava leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem pressa. O sertão é dele. Eh! – o que o senhor quer indagar, eu sei. Porque o senhor está pensando alto, em quantidades. Eh. Do demo?"
120. (F. Carlos Chagas-SP) Em Grande sertão: veredas, de Guimarães rosa, ergue-se como presença dominadora a terra bruta dos confins de Minas Gerais; as personagens figuram o Homem endurecido pela rude lida do sertão; e o enredo é a Luta épica entre grupos de jagunços. Esses três elementos estruturais lembram uma semelhança básica com:
e. Os sertões, de Euclides da Cunha.
121. (FEI-SP) Trata-se do último livro publicado por Clarice Lispector, em vida, em 1977. A personagem protagonista é Macabéa, que acumula em seu corpo franzino todas as formas de repressão cultural, o que a deixa alheada de si e da sociedade.
As afirmações acima referem-se à obra:
A hora da estrela.
122. (UEL-PR) No poema Morte e vida severina, podem-se reconhecer as seguintes características da poesia de João Cabral de Melo Neto:
d. personagens da seca e linguagem disciplinada.
123. (ITA-SP) Assinale a proposição incorreta:
b. Mário de Andrade não foi além dos limites paulistanos.
124. (Unitau-SP) Nesse poeta se reconhece grande apuro formal; é o autor de "A educação pela pedra", "Uma faca só lâmina", "Morte e vida severina". É seu o poema "Tecendo a manhã".
Trata-se de:
b. João Cabral de Melo Neto.
125. (F. Carlos Chagas-SP) O Concretismo brasileiro caracteriza-se por:
b. exploração estética do som, da letra impressa, da linha, dos espaços brancos da página.
126. (FUVEST-SP)
"Clessi (choramingando) – O olhar daquele homem despe a gente!
Mãe (com absoluta falta de compostura) – Você exagera, Scarlett!
Clessi – Rett é indigno de entrar numa casa de família!
Mãe (cruzando as pernas; incrível falta de modos) – Em compensação, Ashley é espiritual demais. Demais! Assim também não gosto.
Clessi (chorando despeitada) – Ashley pediu a mão de Melânie! Vai-se casar com Melânie!
Mãe (saliente) – Se eu fosse você preferia Rett.
(Noutro tom) Cem vezes melhor que outro!
Clessi (chorosa) – Eu não acho!
Mãe (sensual e descritiva) – Mas é, minha filha! Você viu como ele é forte? Assim! forte mesmo!"
No trecho acima, as personagens de Vestido de noiva subitamente se põem a recitar diálogos do filme E o vento levou. No contexto dessa obra de Nélson Rodrigues, esse recurso de composição configura-se como:
b. sátira do melodrama, o que dá dimensão autocrítica à peça.
127. (UNAERP-SP) Leia o fragmento:
"O preço do feijão
não cabe no poema. O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão"
A sua é uma poesia de protesto, principalmente em "Poema sujo". Participou da fase concretista. Exímio jornalista, privilegia o social.
Falamos de:
e. Ferreira Gullar.
128. (PUC-PR) A poesia concreta do Brasil caracteriza-se por:
e. visar a atingir e a explorar as camadas materiais do significante (som, letra impressa, linhas, superfície da folha).
129. (MACK-SP) Quando Caetano Veloso diz em Sampa: "da feia fumaça que sobe apagando as estrelas, eu vejo surgir seus poetas de campos e espaços", refere-se a um grupo no qual se incluem Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.
Sua proposta é, basicamente, usar todos os recursos de que a palavra dispõe, com os termos adquirindo validade não só pelo significado, como também pelos aspectos visuais.
Tal tendência é conhecida como:
e. Poesia Concreta.
130. (PUC-PR)
"de sol a sol
soldado
de sal a sal
salgado
de sova a sova
sovado
de suco a suco
sugado
de sono a sono sonado
sangrado
de sangue a sangue."
O poema concretista, acima transcrito, apresenta as seguintes inovações no campo verbal e visual:
c. ausência de sinais de pontuação; uso intensivo de certos fonemas; jogos sonoros e uso de justaposição.
131. (F.M. Santa Casa-SP) Movimento poético surgido na década de 1950, revela-se um fruto legítimo da civilização audiovisual, onde à noção de poesia se incorpora, fundamentalmente, o elemento visual. É o:
d. Concretismo.
132. (UnB) Releia o poema "Beba coca-cola".
Marque a opção que caracteriza convenientemente o poema de Décio Pignatari:
Há apelo visual e verbal, ruptura da sintaxe e pode ser lido na horizontal e na vertical.
133. (ITA-SP) Assinale a proposição incorreta:
c. No Realismo não há preocupação com o social.
134. (Unitau-SP) Segundo o poeta Mário Chamie, determinado movimento poético opõe à "palavra-coisa do concretismo a palavra-energia; não considera o poema como um objeto estático e fechado e sim como um produto dinâmico, passível de transformação pela influência ou manipulação do leitor: . Trata-se de uma referência ao (à)
d. Poesia-práxis.
135. (F.M. Santa Casa-SP) Obras de Dalton Trevisan, Rubem Fonseca, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles atestam o fato de que:
c. estilos muito semelhantes, com traços de Neo-Romantismo, dominam a criação literária contemporânea.
136. (ESPM-SP) A ficção engloba romance, novela e conto. Incidentalmente, a crônica. Existem, decerto, escritores que passam de um gênero a outro com os melhores resultados. Entre os autores abaixo, qual deles é predominantemente contista?
c. Dalton Trevisan.
137. (PUC-PR) Dalton Trevisan, escritor avesso a entrevistas e fotografias, expõe os vícios universais dos seres humanos, há mais de 30 anos, em seus contos ambientados no cenário curitibano.
Destacam-se em suas narrativas:
c. a linguagem apurada, a forma obsessiva, a busca da síntese e os temas entre o grotesco e o patético.
138. (Unijuí-RS) O conto constitui atualmente um gênero em que se reúnem fantasia, alegria, introspecção, sátira, ironia, humor e, mais recentemente, política e erotismo. Essa plasticidade se revelou na escritura de grandes nomes de contistas contemporâneos, tais como Lygia Fagundes Telles, Dalton Trevisan e Rubem Fonseca. São obras suas, pela ordem:
e. Seminário dos ratos. O vampiro de Curitiba e O cobrador.
139. (Unijuí-RS)
"Ser testemunha de seu tempo, testemunha e participante." Essa é a expressão tomada emprestada de Maiakovsky que serve como resposta dada por Lygia Fagundes Telles quando questionada sobre a função do escritor. Suas personagens situam-se num espaço essencialmente urbano e conduzem enredos que encerram a problemática do homem moderno. Dos vários livros que publicou, três são romances. São eles:
d. Ciranda de pedra; Verão no aquário; As meninas.
140. (Unijuí-RS - adaptada) Zero é um romance que marca a literatura dos anos 70. Embora tenha sido concluído em 1969, só foi publicado no Brasil em 1975, após lançamento na Itália, no ano anterior. Aqui, no Brasil, logo que foi lançado, foi retirado de circulação pela censura. Somente em 1979, conseguiu finalmente a liberação. Zero é um texto de respeitável valor criativo, especialmente por colocar seus desvios formais a serviço de um processo de revelação do real.
Seu autor é:
e. Ignácio de Loyola Brandão.
141. (Ufop-MG) Agosto, de Rubem Fonseca, pode ser caracterizado claramente como:
e. essa caracterização não é possível, uma vez que o romance mistura elementos dos gêneros policial e histórico.
142. (UFRS - adaptada) Considere as seguintes afirmações:
Dalton Trevisan apresenta em seus contos personagens sempre envolvidas em histórias de amor, nas quais violência e mortemisturam-se a elementos sobrenaturais (por exemplo, intervenção de entidades místicas do espiritismo e da umbanda), tudo narrado com uma linguagem de inspiração barroca.
Rubem Fonseca é autor de contos em que a violência das cidades brasileiras na atualidade é reportada de forma seca e direta, em seqüências de muita ação, nas quais o narrador evita comentários digressivos e julgamentos morais.
Está (estão) correta(s):
b. Apenas II.
143. (FUVEST-SP) É correto afirmar que no poema dramático Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto:
e. o "auto de natal" acaba por definir-se não exatamente num sentido religioso, mas enquanto reconhecimento da força afirmativa e renovadora que está na própria natureza.
144. (PUC-SP) "Entre a paisagem/ (fluía)/ de homens plantados na lama;/ de casas de lama/ plantadas em ilhas/ coaguladas na lama/ paisagem de anfíbios/ de lama e lama./ Como o rio,/ aqueles homens/ são como cães sem plumas./ Um cão sem plumas/ é mais/ que um cão saqueado;/ é mais que um cão assassinado."
As estrofes acima são exemplos do traço de ..... e de ..... que existe no poema de João Cabral de Melo Neto.
d. compaixão, solidariedade ao homem
145. (ITA-SP)
"A preocupação com a construção da poesia, encarada como fruto do trabalho paciente e lúcido, é uma constante em sua obra, que também trata, com raro senso de equilíbrio, de problemas sociais. Em uma delas, enveredando pela poesia de fundo histórico, trata do destino trágico de frei Caneca, condenado à morte em 1825 por sua participação na Confederação do Equador."
As informações acima referem-se a:
b. Jorge de Lima.
146. (UFPA) Assinale a alternativa incorreta.
b. Apesar de ser o resultado de toda uma experiência, observa-se que São Bernardo, por exemplo, ainda explora demasiadamente o pitoresco, enfatiza a cor local, pois seu autor muito se preocupava com a vivência telúrica da região – o leitor tem a impressão de que o autor é um verdadeiro turista extasiado com fatos de sua própria terra.
147. (F.Objetivo-SP) Sobre Guimarães Rosa podemos afirmar que:
e. inovou sobretudo o aspecto lingüístico, revelando trabalho criativo na exploração do potencial da língua.
148. (PUC-RS)
"O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre."
A estrofe acima ilustra a assertiva de que a poesia de João Cabral de Melo Neto revela um rigor ..... e a preocupação com o .....
técnico – problema social
149. (PUC-RS) A partir do livro de estréia, ....., uma das características do estilo de Clarice Lispector é a adjetivação .....
d. Perto do coração selvagem – surpreendente
150. (UFPR) A obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa:
b. exprime problemas humanos, em estilo próprio, baseado na contribuição lingüística regional.
151. (FUVEST-SP)
"Diadorim me chamou, fomos caminhando, no meio da queleléia do povo. Mesmo eu vi o Hermógenes: ele se amargou engulindo de boca fechada. – 'Diadorim' – eu disse – 'esse Hermógenes está em verde, nas portas da inveja...' Mas Diadorim por certo não me ouviu bem, pelo que começou dizendo: – 'Deus é servido...'"
No texto acima há elementos que permitem identificar o romance do qual foi extraído. O romance é:
b. Grande sertão: veredas.
152. (FUVEST-SP) As ações do romance acima referido se passam:
d. nos sertões de Minas Gerais.
153. (FUVEST-SP) Fazendo um paralelo entre Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande sertão: veredas, de Guimarães rosa, pode-se afirmar:
e. tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração da linguagem.
154. (UM-SP) Este "auto de natal pernambucano, longo poema equilibrado entre rigor formal e temática, conta o roteiro de um homem do Agreste que vai em demanda do litoral e topa em cada parada com a morte, presença anônima e coletiva, até que no último pouso lhe chega a nova do nascimento de um menino, signo de que algo resiste à constante negação da existência" (Alfredo Bosi, História concisa da literatura brasileira, p.523); trata-se de:
d. Morte e vida severina.
155. (UFPA) Sobre o aspecto das obras literárias:
Coluna A
(1) Grande sertão: veredas
(2) Senhora
(3) Vidas secas
(4) O Ateneu
(5) Fogo morto
Coluna B
( ) Romance de cunho psicológico, que narra a vida da personagem principal dentro de um internato.
( ) Obra de cunho social, escrita em linguagem cuidada que reflete a influência de Machado de Assis.
( ) Romance de caráter urbano, que retrata aspectos da sociedade da época, tendo, como exemplo, o casamento convencional.
( ) Obra-prima de seu autor, que focaliza a vida do engenho e sua decadência.
( ) Romance de tensão transfigurada, em que o autor procura constituir uma outra realidade, de caráter universal, sem esquecer, porém, os problemas do homem da região. Sua linguagem é original.
b. 4, 3, 2, 5, 1
156. (FUVEST-SP)
"O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por Riobaldo, velho fazendeiro do norte de Minas, antigo jagunço, que conta a sua vida e as suas angústias. Primeiro bandido, depois chefe de bando, a sua tarefa principal é vingar a morte do grande chefe Joca Ramiro, assassinado à traição. Para isso estabelece um pacto com o diabo, que não sabe se foi realmente feito, mas que depois o atormenta pelo resto da vida, numa dúvida insanável." (A. Candido & J. A. Castello)
O autor do romance a que se refere o texto acima é também o de:
d. Sagarana.
157. (CESESP-PE) A partir de 1945, segundo um critério histórico, as tendências da literatura brasileira estruturam-se, configurando um quadro diferente daquele advindo de 1922 (Semana de Arte Moderna). Dentre as opções apresentadas, quais as que definem a nova tendência?
Anarquismo estético, justificado pela Segunda Guerra Mundial.
Preocupação existencial e metafísica que se aliava ao protesto às circunstâncias históricas.
Volta ao metro e à rima tradicionais, ao lado de novas invenções do verso.
Busca de originalidade a qualquer preço.
b.
158. (UFMG) Sobre o adjetivo severina, da expressão Morte e vida severina que intitula a peça de João Cabral de Melo Neto, todas as afirmativas estão certas, exceto:
Refere-se aos migrantes nordestinos que, revoltados, lutam contra o sistema latifundiário que oprime o camponês.
 (FUVEST-SP) Texto para as questões 159 a 162
"(...) – Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar meu nome..." O Dito estava com jeito: as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. mas o papagaio tinha de aprender a falar o nome do Dito! – "Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito?" "– Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender..." (Guimarães Rosa)
159. (FUVEST-SP) Os diminutivos e a pontuação, no texto de Guimarães rosa, contribuem para criar uma linguagem:
d. afetiva.
160. (FUVEST-SP) De acordo com o texto:
o Dito e o Miguilim pediram à Rosa que ensinasse o papagaio a falar o nome do Dito.
161. (FUVEST-SP) O texto reproduz uma cena de convívio familiar, onde se evidencia:
o remorso do Dito.
162. (FUVEST-SP) O pensamento expresso na frase "Mas o papagaio tinha de aprender o falar o nome do Dito!" deve ser atribuído a:
Miguilim.
163. (VUNESP)
"E estas três partes correspondem ainda ao movimento rítmico da sonata: um alegro inicial que é a zanga destabocada de mestre José Amaro, um andante central que é o mais repousado Lula de Holanda na sua pasmaceira cheia de interioridade não dita, e finalmente o presto brilhante e genial do Capitão Vitorino Carneiro da Cunha."
O trecho faz parte de uma apreciação crítica feita por Mário de Andrade a respeito de um romance de autor nordestino. O romance e autor analisados são:
Fogo morto e José Lins do Rego
164. (F.C.Chagas-SP) Em 1928, a publicação de uma obra de José Américo de Almeida abre caminhos para o romance regionalista, que o Modernismo iria desenvolver largamente. Trata-se de: 
A bagaceira.
165. (F.C. Chagas-SP) O narrador, que também é personagem, conta sua história: foi trabalhador braçal da fazenda de que se tornou proprietário, por meios lícitos e ilícitos. Casou-se porque "sentia desejo de preparar um herdeiro para as terras". No final, reconheceu que "estragara" sua vida e a de seus dependentes, por força da "profissão" que adotara. Esses dados identificam:
d. Paulo Honório.
166. (FUVEST-SP) Assinale a seqüência de romances em que têm relevo, respectivamente, os seguintes temas: ciúme doentio – colonização do Brasil – problemas de um adolescente.
c. São Bernardo – O guarani – Doidinho
167. (UNIFOR-CE)
"É perfeita a adequação da técnica literária à realidade expressa. Fabiano, sua mulher, seus filhos rodam num âmbito exíguo, sem saída nem variedade. Daí a construção por fragmentos, quadros quase destacados, onde os fatos se arranjam sem se integrarem, sugerindo um mundo que não se compreende, e se capta apenas por manifestações isoladas."
O texto acima analisa a relação entre a estrutura narrativa e o tema tratado em:
Vidas secas, Graciliano Ramos.
168. (PUC-RS) Na obra de José Lins do Rego, o memorialismo da infância e da adolescência é apresentado numa linguagem de:
forte e poética oralidade.
169. (UFPA) As obras Memórias sentimentais de João Miramar, Memorial de Aires, memórias do cárcere foram escritas, respectivamente, por:
Oswald de Andrade, Machado de Assis, Graciliano Ramos.
170. (FEMP-PA) Foi com ....., de ....., que se iniciou o ..... da ficção modernista, abrindo assim uma nova fase da nossa história literária.
b. A bagaceira; José Américo de Almeida; 2o momento.
171. (FEMP-PA) Quanto a aspectos da atividade literária de José Lins do Rego e Jorge Amado:
Destacaram-se como contadores de histórias, em que o homem simples do Nordeste, com seus defeitos e virtudes, é personagem constante em seus romances.
Tornou-se marcante a presença da infância e da adolescência em seus romances – daí o caráter memorialista que suas obras de maior destaque tiveram.
Destacaram-se também na arte de fazer o verso – especialmente o soneto.
Foram combatidos, por determinados setores da crítica, pela utilização, em inúmeras passagens de seus romances, de uma linguagem marcadamente coloquial.
Evitaram, sempre que possível, ao longo da atividade literária, a abordagem de questões de ordem social e política.
II, III
172. (FMU-SP) Dentro da temática regionalista brasileira que focaliza o ciclo econômico da cana-de-açúcar, destaca-se a obra-prima:
b. Fogo morto, de José Lins do Rego.
173. (F. C. CHAGAS-SP) O romance regionalista nordestino que surge e se desenvolve a partir de 1930, aproximadamente, pode ser chamado "neo-realista". Isso se deve a que esse romance:
apresenta, através do discurso narrativo, uma visão realista e crítica das relações entre as classes que estruturam a sociedade do Nordeste.
174. (UnB-DF) Assinale a afirmativa incorreta.
b. A literatura regionalista surgiu com o Modernismo.
175. (PUC-RS)
"Pode deixar o menino sem cuidado. Aqui eles se endireitam, saem gente, dizia um valho alto e magro para o meu tio Juca, que me levara para o colégio de Itabaiana."
Assim começa....., de José Lins do Rego, narrado pelo personagem Carlos, romance que se passa praticamente num internato.
d. Doidinho
 (AEUDF) Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões 176 a 178.
"Entre os sonhos de um futuro melhor para filhas, genros e netos, e a lembrança daquele passado esplendoroso, vive Don'Ana Badaró. Onde está aquela morena tímida de antigamente, tímida ante os olhos namorados de João Magalhães, afoita e decidida, no entanto, como o mais corajoso dos homens, num momento de barulho, de luta e sangue? Trinta anos tinham rolado sobre ela e hoje seu cabelo embranqueceu, seus olhos tão belos murcharam, suas carnes duras amoleceram. Trinta anos de vida pobre quebram uma pessoa. Em Don'Ana, porém, residia um orgulho que a sustentava por dentro, que impedia o ruir dos seus sonhos juntamente com o envelhecimento do seu corpo. Numa arca que jamais era aberta estavam as lembranças mais queridas dos tempos da fortuna dos Badarós. O seu véu de noiva, a Bíblia que Sinhô fazia ler antes de iniciar qualquer empresa, dois revólveres: um que Teodoro das Baraúnas oferecera a João no dia do casamento e um de Juca, o tio inesquecível, 'o mais galante e perfeito conquistador de terras, que atravessara sobre cadáveres para plantar cacau'. Quem escrevera isso/ Don'Ana conservara também o recorte do jornal. Um moço que anda remexendo nos acontecimentos de há trinta nos escrevera umas crônicas para os jornais e de Juca dissera aquilo. Don'Ana juntara o recorte às relíquias que a arca escondia num recanto orgulhoso, que era quebrado, entretanto, pelos ABCs que os cegos cantavam nas feiras, recordando os barulhos do Sequeiro Grande. Às vezes, quando Don'Ana aparecia numa feira de Itabuna ou Pirangi, ouvia o violeiro esmoler cantando sua história de espantar para os curiosos recém-chegados às terras do cacau. Dentro dela havia então um choque de sentimentos, uma vontade de chegar perto, de se embeber no relato das valentias do seu pai e do seu tio (ela mesma figurava num ABC), uma vontade de fugir para longe, envergonhada da sua pobreza atual. A voz do cego, esganiçada e no entanto perfeita para aquele canto primitivo e simples, levava ao conhecimento de todos as ferozes lutas dos Badarós e Horácio. Não tardava que alguém a reconhecesse e a apontasse às escondidas para os demais.
– Aquela é Don'Ana Badaró. A filha de Sinhô...
– Diz que atirava que nem homem...
E ela fugia numa súbita revolta contra aquela gente que levantava seus mortos, que os fazia de tolos. Mas era pouco duradouro aquele sentimento. Em verdade ela gostava que o pai e o tio, ela mesma também, andassem na boca dos cegos violeiros nas estradas do cacau e nas estradas do sertão."
(Jorge Amado, São Jorge dos Ilhéus)
176. (AEUDF) De acordo com o texto, assinale a afirmativa correta.
d. Agradava a Don'Ana a fama que marcava a si e aos seus.
177. (AEUDF) Com base no texto, assinale a afirmativa incorreta.
O personagem principal nos é apresentado no presente da narração.
178. (AEUDF) Todas as seguintes afirmativas são corretas, exceto:
e. Ao plano concreto pertence todo o ambiente que cerca o personagem.
179. (FUVEST-SP)
"Só em torno de 30, e depois, o Brasil histórico e concreto, isto é, contraditório e já não mais mítico, seria o objeto preferencial de um romance neo-realista e de uma literatura abertamente política. Mas ao longo dos anos propriamente modernistas, o Brasil é uma lenda sempre se fazendo." (Alfredo Bosi, Céu, Inferno).
Aceitando o que afirma o texto, poder-se-ia coerentemente completá-lo com o seguinte período.
d. "Se na fase modernista mais impetuosa a personagem Macunaíma deu o tom, na subseqüente deu-o o nordestino de Graciliano Ramos e de José Lins do Rego."
180. (FUVEST-SP) Costuma-se reconhecer que a obtenção de verossimilhança (capacidade de tornar a ficção semelhante à verdade) é a principal dificuldade artística inerente à composição de São Bernardo. Essa dificuldade decorre principalmente:
da distância que há entre a brutalidade do narrador-personagem e a sofisticação da narrativa.
181. (PUC-RS) O conjunto de novelas de João Guimarães Rosa, publicado em 1956, aparece sob o título:
Corpo de baile.
182. (FUVEST-SP)
"Será que eu enriqueceria este relato se usasse alguns difíceis termos técnicos? Mas aí que está: esta história não tem nenhuma técnica, nem de estilo, ela é ao deus-dará. Eu que também não mancharia por nada deste mundo com palavras brilhantes e falsas uma vida parca como a da datilógrafa."
(Clarice Lispector, A hora da estrela)
Em A hora da estrela, o narrador questiona-se quanto ao modo e, até, à possibilidade de narrar a história. De acordo com o trecho acima, isso derivado fato de ser ele um narrador:
iniciante, que não domina as técnicas necessárias ao relato literário.
183. (UEBA) Leia atentamente os trechos abaixo:
Poeta modernista da 3a Geração, criou uma "poesia substantiva" em que da palavra se retiram os resíduos sentimentais. É autor do antológico poema Morte e vida severina.
Ficcionista da Geração de 45 do Modernismo brasileiro, criou uma obra com timbre personalíssimo em que se destacam o uso intensivo da metáfora insólita, a entrega ao fluxo da consciência e a ruptura com o enredo factual. Entre tantos, escreveu Laços de família.
Estamos falando, respectivamente, de:
João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector
184. (F. Objetivo-SP) Considere o texto:
"Posições do corpo
Sob o azulsubsol
sobre o azulsubsolo
subazul"
(Cassiano Ricardo)
Todas as características que seguem encontram-se no poema acima, exceto:
c. incorporação de temas e formas do folclore, numa aproximação com ufanismo romântico.
185. (FESP-PE) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
Coluna 1
1. Clarice Lispector
2. Osman Lins
3. Cecília Meireles
4. Rachel de Queiroz
5. Erico Verissimo
Coluna 2
( ) Painel épico da formação da civilização gaúcha. O tempo e o vento é um clássico que consagrou o nome do seu autor como um dos grandes romancistas brasileiros.
( ) Escreveu Romanceiro da Inconfidência; "sua linguagem é simples e acessível"; preocupa-se com o tempo, com a solidão e o sentimento.
( )O romance A rainha dos cárceres da Grécia demonstra que o seu autor tendeu tanto para a ficção como para o ensaio.
( ) Em A paixão segundo G.H., analisa uma figura profundamente interessada na sua inter-relação com o cosmo.
( )Chico Bento, D. Inácia, Cordulina são personagens de um dos seus conhecidos romances, e que figura na literatura brasileira regionalista como um dos mais lidos.
A seqüência obtida é:
c. 5, 3, 2, 1, 4.
186. (USC) As obras de Clarice Lispector e Cecília Meireles têm em comum:
a forma literária utilizada para manifestarem-se. a abordagem da problemática humana a nível profundo.
187. (F. Objetivo-SP) O Concretismo, movimento revolucionário na década de 50, que se opôs ao formalismo da poesia brasileira, teve como criadores:
b. Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos.
188. (Carlos Chagas-BA) O apelo ao ideograma, ou apenas ao processo ideogramático de composição, a substituição do artesanato pela utilização de elementos plásticos e visuais, enfim, a desvinculação em relação à sintaxe, o poema de duas ou três palavras, reduziram, porém, ao extremo a área lingüística.
Estas palavras problematizam:
a poética de vanguarda, representada pela poesia concreta da década de 50.
189. (ITA-SP) Decretando o fim do verso e abolindo (a) (o) ....., esses vanguardistas procuram elaborar novas formas de comunicação poética em que predomine o aspecto material do signo, de acordo com as transformações ocorridas na vida moderna. Nesse sentido, (a) (o) ..... explora basicamente (a) (o) ....., jogando com formas, cores, decomposição e montagem das palavras, etc., criando estruturas que se relacionam visualmente.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.
sintaxe tradicional, concretismo, significante.
190. (F.C. Chagas-Ba) Peça de Nélson Rodrigues que se desenvolve em diferentes planos: o da vida real, concreta, objetiva; o da vida da imaginação, desregrada, liberta. Consiste no que se pode chamar de "tragédia da memória" e afirmou-se como um marco do teatro moderno brasileiro. Trata-se de:
c. Vestido de noiva.
191. (F.C. Chagas-BA)
"... a composição de elementos básicos de linguagem organizados ótico-acusticamente no espaço gráfico por fatores de proximidade e semelhança, como uma espécie de ideologia para uma dada emoção, visando à apresentação direta – presentificação – do objeto." Um poeta identificado com a filosofia desse movimento estético é:
c. Décio Pignatari.
192. (F.C. Chagas-BA) A pergunta anterior refere-se a qual corrente de vanguarda da literatura brasileira?
concretismo
193. (UCP-PR) Relacione autor e obra, colocando entre parênteses o número correspondente ao autor:
(1) Guimarães Rosa
(2) Dalton Trevisan
(3) Lins do Rego
(4) Erico Veríssimo
(5) Jorge Amado
( ) Menino de engenho
( ) Cacau
( ) Olhai os lírios do campo
( ) Grande sertão: veredas
( ) O vampiro de Curitiba
3 - 5 - 4 - 1 - 2
194. (VUNESP)
"A passagem estreita fora pela barata difícil, e eu me havia esgueirado com nojo através daquele corpo de cascas e lama. E terminara, também eu toda imunda, apor desembocar através dela para o meu passado que era o meu contínuo presente e o meu futuro contínuo."
A quebra da narração tradicional pelo fluxo de consciência – em que os acontecimentos se ligam ou por meio das emoções ou por uma contigüidade estabelecida pelo subconsciente – e o uso reiterado de imagens incomuns na ficção ortodoxa caracterizam, conforme o texto acima sugere, a prosa de:
d. Clarice Lispector, de sondagem do eu, da existência, de especulação metafísica.
195. (FCMSCSP) Transcreve-se um poema de José Lino Grünewald:
"Forma
Reforma
Disforma
Transforma
Conforma
Informa
Forma"
Este é um poema escrito dentro dos princípios do Concretismo, movimento poético brasileiro da década de 50, neste século XX.
Escrevemos, a seguir, que no Concretismo:
a poesia não fica apenas no âmbito do consumo auditivo.
à noção de poesia se incorpora um novo elemento: o visual.
o apelo à comunicação não-verbal exerce papel fundamental.
Escreveu-se corretamente em:
d. I, II e III.
196. (FCMSCSP) Sobre o mesmo Concretismo referido no enunciado da questão anterior, está errado afirmar que ele:
d. Mário de Andrade foi figura poética de proa e líder do movimento.
197. (PUCSP) Alguns cronistas se notabilizaram pelo uso de certos recursos que caracterizassem mais facilmente os dados de sua realidade cotidiana. A criação de tipos humanos foi um desses meios. Assim, figuras como Primo Altamirando, Rosamundo, Osvaldo, Tia Zulmira são personagens que aparecem, freqüentemente, nas crônicas de:
e. Stanislaw Ponte Preta.
198. (UA-AM) Expoentes da dramaturgia brasileira, Nélson Rodrigues, Oduvaldo Vianna Filho, Dias Gomes e Jorge Andrade produziram, respectivamente:
a. Vestido de noiva, Rasga coração, O pagador de promessas e Os ossos do barão.
199. (UCPR) A reação contra a poesia discursiva, a valorização de elementos visuais (espaços em branco, letras, tipos, etc.), o isolamento da palavra, constituem, entre outras, a preocupação do:
a. Concretismo
 (F. Objetivo-SP) Os textos I e II, a seguir, referem-se à questão seguinte.
Texto I
de sol a sol
soldado
de sal a sal
salgado
de sova a sova
sovado
de suco a suco
sugado
de sono a sono
sonado
sangrada
de sangue a sangue
(Haroldo de Campos)
Texto II
negócio
ego
ócio
cio
O
(José Paulo Paes, "Epitáfio para um banqueiro")
200. (F.Objetivo-SP) Sobre os textos I e II, só não se pode verificar:
a. a presença de uma linguagem enfática e declamatória.

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