Buscar

INICIAL JUIZADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO 
JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE TEIXEIRA DE 
FREITAS/BAHIA 
 
 
 
 
 
 
BELEZURA SOARES DOS SANTOS, brasileira, solteira, modelo 
profissional, inscrita no CPF sob o nº 5302367 e RG sob nº 89023578-89 
SSP/BA, residente e domiciliada na, Rua Governador Antônio Balbino, nº 320-
A, bairro Jardim Caraípe, Teixeira de Freitas/BA, por meio dos seus advogados 
devidamente constituídos, conforme procuração anexa, com fulcro no artigo 4º 
do Código de Defesa do Consumidor, vem a presença de Vossa Excelência, 
muito respeitosamente, propor a presente: 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS 
Em face de ASTROGILDO SOUZA SILVA, brasileiro, solteiro, cirurgião-
dentista, inscrito no CPF sob o nº 673905930 e no RG sob o nº 342908745-34 
SSP/BA, residente e domiciliado na Rua Izaque Azevedo, nº 321, bairro Monte 
Castelo, Teixeira de Freitas/BA, com endereço profissional na Rua Águas 
Claras, nº 71, Bela Vista, Teixeira de Freitas/BA, CEP: 20230-070, e em face 
da CLÍNICA SORRISO FELIZ, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 
33.000.118/0001-79, Inscrição Estadual n.º 81.680.469, com sede na Rua 
Águas Claras, nº 71, Bela Vista, Teixeira de Freitas/BA, CEP: 20230-070, e do 
na pessoa de seu representante legal, pelas razões de fato e de direito que 
passa a expor. 
1. PRELIMINARMENTE 
1.1 DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA: 
Inicialmente, verificamos que o presente caso trata-se de relação de 
consumo, sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das 
questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, 
principalmente no que concerne a matéria probatória. 
Tal legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da 
prova em favor do consumidor conforme seu artigo 6º, VIII: 
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[...] 
VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova (grifo nosso), a seu favor, no 
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a 
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiência". 
Assim, presente a verossimilhança do direito alegado no presente caso, 
dá-se como certo o seu deferimento. 
1.2 DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 
 No presente caso, temos, indiscutivelmente, a competência do Juizado 
Especial Cível, de acordo com a Lei 9.099/95, em seu artigo 3º, inciso I, que 
dispõe que o Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, 
processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim 
consideradas as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário 
mínimo. 
 
2. DOS FATOS 
 No dia 04 (quatro) de julho de 2015, por volta de 10h, a autora, 
BELEZURA SOARES DOS SANTOS, modelo profissional, atualmente com 19 
(dezenove) anos de idade, procurou a clínica odontológica Sorriso Feliz, 2ª 
promovida na presente ação, para um atendimento de caráter urgente com o 
cirurgião-dentista ASTROGILDO SOUZA SILVA, ora 1º promovido, tendo em 
vista que sentia fortes dores em um dos seus dentes frontais. 
 Durante o atendimento com o 1º promovido, a promovente relatou a dor 
que sentiu no decorrer do dia e, após o cirurgião-dentista analisar a situação da 
paciente, concluiu que a forte dor foi ocasionada por um problema na raiz do 
dente frontal, razão pela qual havia a necessidade de realizar-se o 
procedimento cirúrgico-odontológico popularmente conhecido como canal. 
 Ressalta-se que, após o Dr. ASTROGILDO relatar a causa da dor à 
paciente, este sugeriu que o “canal” fosse ser realizado de forma urgente, 
afirmando que este seria o único meio para a paciente deixar de sentir as fortes 
dores. Sem pesar, a promovente aceitou submeter-se ao procedimento, que foi 
realizado no mesmo dia, pelo 1º promovido, na sede da 2ª promovida. 
3. DO DIREITO 
3.1 RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA DO CIRURGIÃO-
DENTISTA: OBRIGAÇÃO DE MEIO 
 
 A responsabilidade do profissional liberal deverá será apurada mediante 
a verificação de culpa, conforme preceitua o artigo 14, §4º do Código de 
Defesa do Consumidor. 
Segundo o doutrinador Nelson Nery Júnior, para se caracterizar a 
responsabilidade do profissional liberal, devemos distinguir obrigações de meio 
e de resultado. Para o referido autor, quando a obrigação for de resultado, sua 
responsabilidade e pelo acidente de consumo ou vício é objetiva. Ao revés, 
quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o §4º do art. 14 em sua 
inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob 
a teoria da culpa. 
O instituto da culpa é caracterizada pela negligência, imprudência ou 
imperícia. No presente caso, restou comprovada a imprudência do 1º 
promovido, através de um simples parecer técnico, anexado aos autos, 
devidamente elaborado por um profissional especialista, que comprovou a ação 
precipitada e sem cautela do cirurgião-dentista. 
O parecer técnico concluiu que o 1º promovido deveria ter realizado o 
Raio-X da arcada dentária da paciente antes de proceder ao canal, para 
confirmar se realmente era necessária a realização de tal procedimento. Ocorre 
que, considerando a fragilidade que se encontrava o dente frontal da autora, 
não era caso de se proceder ao canal, pois a realização de tal procedimento 
colocaria em risco o dente da paciente. 
Com isso, a falta de cautela (imprudência) fez com que o profissional 
realizasse o procedimento de forma precipitada, culminando na queda do dente 
frontal e acarretando prejuízos na seara material, moral e estética da paciente. 
 
 
3.2 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA E SOLIDÁRIA DA 
CLÍNICA SORRISO FELIZ 
 
O artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, assim dispõe: 
 
"As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
(grifo nosso), prestadoras de serviço público, responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurando o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa." 
 
Considerando que a Clínica Sorriso Feliz é pessoa jurídica de direito 
privado e presta serviço público (saúde), àquela deverá responder pelos danos 
que seus agentes - que no presente caso é o Dr. Astrogildo, causarem a 
terceiros, conforme dispõe o artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal. 
A responsabilidade objetiva, consubstanciada no artigo supracitado, não 
depende da comprovação da culpa ou dolo do agente, pois as pessoas 
jurídicas de direito privado, prestadoras de serviço público, responderá pelo 
dano causado por seus agentes, uma vez comprovada, os elementos da 
responsabilidade civil, ou seja, nexo de causalidade, dano e conduta. 
Segundo o Código de Defesa do consumidor, a Clínica Sorriso Feliz é 
um fornecedor de serviços, pois o seu artigo 3º, caput, dispõe que fornecedor é 
toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem 
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
Partindo desta concepção, temos que a responsabilidade da Clínica 
Sorriso Feliz será objetiva e solidária, conforme se verifica no artigo 14, caput, 
do Código de Defesa do Consumidor. Vejamos: 
 
 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à 
prestação dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
 
 
O defeito relativo à prestaçãode serviços mencionado no caput do artigo 
supracitado, é conceituado no parágrafo primeiro do artigo 14: 
 
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança 
que o consumidor dele pode esperar, levando-se em 
consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
 I - o modo de seu fornecimento; 
 II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se 
esperam; 
 III - a época em que foi fornecido. 
 
 Conforme será demonstrado a seguir, a jurisprudência pátria é farta no 
sentido de confirmar a responsabilidade solidária das clínicas odontológicas em 
casos de má prestação dos serviços: 
 
 
TJ-DF - Apelacao Civel APC 20130110284674 DF 0007928-
76.2013.8.07.0001 (TJ-DF) 
Data de publicação: 26/11/2013 
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. CLÍNICA ODONTOLÓG
ICA. PRESTAÇÃO DEFEITUOSA DE SERVIÇO. 
INEXECUÇÃO PARCIAL. DEVOLUÇÃO DOS VALORES. 
DANOS MORAIS. I. NÃO OBSTANTE A PREVISÃO DE 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DOS PROFISSIONAIS 
LIBERAIS (ART. 14 , § 4º , DO CDC ), NO CASO 
DAS CLÍNICAS MÉDICAS OU ODONTOLÓGICAS, A 
RESPONSABILIDADE É OBJETIVA, INDEPENDENTE DE 
CULPA, EXIGINDO-SE, TODAVIA, QUE TENHA HAVIDO 
DEFEITUOSA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, DANO E NEXO 
CAUSAL. II. EM REGRA, O SIMPLES INADIMPLEMENTO 
CONTRATUAL NÃO GERA DANO MORAL. TODAVIA, NO 
CASO EM QUE A DEMORA E A DEFICIÊNCIA NA 
PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS POR CLÍNICAESPECIALIZA
DA PRODUZ SOFRIMENTO PROFUNDO AO CONSUMIDOR, 
CAUSANDO-LHE PADECIMENTO PSICOLÓGICO INTENSO 
E OFENSA À SUA DIGNIDADE, HÁ O DEVER DE 
COMPENSAR O OFENDIDO PELO DANO MORAL 
CAUSADO. III. DEU-SE PARCIAL PROVIMENTO AO 
RECURSO. 
 
TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL AC 219462008 MA (TJ-MA) 
Data de publicação: 29/01/2009 
Ementa: CONSTITUCIONAL. CIVIL E PROCESSO CIVIL. 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
CLÍNICA ODONTOLÓGICA. DANOS RESULTANTES DA MÁ-
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 
CONFIGURAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ART. 
14 DO CDC. DANO MORAL. CRITÉRIOS DA 
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. 
ATENDIMENTO. NÃO PROVIMENTO. I - O hospitais, 
clínicas e assemelhados, por serem fornecedores de 
serviços, respondem objetivamente, nos termos do art. 37 , 
§ 6º , da Constituição Federal , e do art. 14 do Código de 
Defesa do Consumidor, por danos morais ocasionados em 
decorrência da má-prestação do serviço, ainda mais quando 
não houve a devida comprovação de culpa exclusiva da vítima 
ou de terceiro; II - face às circunstâncias que norteiam o caso 
em análise, o valor fixado a título de danos morais não se 
mostra exasperado, posto que balizado em critérios de 
prudência e razoabilidade; III - apelação não provida. 
 
 
 
3.3 DANOS MATERIAIS 
 
O dano emergente compreende a perda ou diminuição de valores já 
existentes no patrimônio da promovente. Com a ocorrência do evento danoso, 
a autora necessitou proceder à um implante dentário no valor de R$ 3.000,00 
(três mil reais), conforme recibo anexado aos autos, realizado no dia 10 de 
agosto de 2015 por outro cirurgião-dentista. 
 Ademais, cumpre relembrar, que BELEZURA SOARES DOS SANTOS é 
modelo profissional, atualmente com 19 anos de idade e no auge da sua 
carreira. Com a perda do dente frontal, a autora teve a paralisação da sua 
atividade lucrativa de forma quase total, com o cancelamento de campanhas 
fotográficas e presença em eventos e festas, conforme cópia de e-mails 
recebidos pelas empresas anexados aos autos, o que a impossibilitou de obter 
os rendimentos esperados, resultando em grande prejuízo financeiro. 
 Nesse sentido, dispõe o Código Civil Brasileiro em seu artigo 402: 
 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, 
as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que 
ele efetivamente perdeu o que razoavelmente deixou de lucrar. 
 
 
Sérgio Cavalieri Filho, explana sobre o dano material na categoria de 
lucros cessantes: 
“O lucro cessante pode decorrer não só da paralisação da 
atividade lucrativa ou produtiva da vítima, como, por exemplo, a 
cessação de rendimentos que alguém já vinha obtendo da sua 
profissão, como, também, da frustração daquilo que era 
razoavelmente esperado”. 
O ordenamento jurídico, por meio dos lucros cessantes, tutela o direito 
do lesado, em virtude da perda de oportunidade de lucrar ou continuar 
lucrando, ocasionada pela prática de um ato ilícito, concedendo-lhe, por 
conseguinte, direito à indenização. 
Temos, por fim, a incidência da responsabilidade civil pela perda de uma 
chance no preste caso, haja vista que com a ocorrência do evento danoso, a 
modelo perdeu a oportunidade de fotografar para diversas campanhas 
profissionais, que já estavam devidamente agendadas para a semana seguinte 
após a queda do dente frontal, conforme contratos anexados aos autos. 
 
3.4 DANOS MORAIS 
 
 Com a queda do dente, além de perder diversos contratos profissionais, 
a autora passou por sofrimento e dor intensos, com a consequente redução da 
autoestima e da vontade de viver. Para agravar a situação, a modelo foi 
humilhada perante a mídia, que divulgou o ocorrido em diversos sites de 
renome nacional, que contabilizam mais de milhões de acessos por dia. 
 
A ilustre civilista Maria Helena Diniz, já preceitua: 
“Não se trata, como vimos, de uma indenização de sua dor, da 
perda sua tranquilidade ou prazer de viver, mas de uma 
compensação pelo dano e injustiça que sofreu, suscetível de 
proporcionar uma vantagem ao ofendido, pois ele poderá, com 
a soma de dinheiro recebida, procurar atender às satisfações 
materiais ou ideais que repute convenientes, atenuando assim, 
em parte seu sofrimento”. 
 
3.5 DANOS ESTÉTICOS 
 
 O dano estético é a lesão à beleza física, ou seja, à harmonia das 
formas, deformidades ou deformações outras, as marcas e os defeitos ainda 
que mínimos que podem implicar, sob qualquer aspecto, um ‘afeamento’ da 
vítima ou que pudessem vir a se constituir para ela numa simples lesão 
‘desgostante’ ou em permanente motivo de exposição ao ridículo ou de 
inferiorizantes complexos. 
 A promovente, sem qualquer dúvida, teve uma significativa alteração e 
lesão física após a queda do seu dente frontal, o que a agrediu em seus 
sentimentos de autoestima, sendo motivo suficiente de sua exposição ao 
ridículo e de complexo de inferioridade. 
 
 
4. DOS PEDIDOS 
Diante do exposto requer, muito respeitosamente, a Vossa Excelência: 
a) O recebimento da presente ação; 
b) Seja concedido, de forma liminar, a inversão do ônus da prova; 
c) A citação dos promovidos para, querendo, responderem 
tempestivamente a presente ação, sob pena de revelia; 
d) Que os promovidos sejam condenados ao pagamento, a título de 
DANOS MATERIAIS (lucros emergente e cessantes), no valor de R$ 10.000,00 
(dez mil reais). 
e) Que os promovidos sejam condenados ao pagamento, a título de 
DANOS MORAIS, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 
f) Que os promovidos sejam condenados ao pagamento, a título de 
DANOS ESTÉTICOS, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
g) A condenação dos promovidos a pagarem o valor de 20% sob o valor da 
causa a título de honorários sucumbenciais; 
h) Que a presente ação seja julgada procedente em todos os seus termos. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos. 
Dá à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 
 
Nestes termos, 
Pede Deferimento. 
 
xxxx, 06 de setembro de 2015.

Outros materiais