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Resumo de HISTOLOGIA

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Conteúdo da P2
Células Ósseas: Morfologia e função , Distribuição:
Os osteoblastos são células com formato cúbico ou cilíndrico e de aparência epitelial, pois se organizam na superfície, lado a lado, formando uma monocamada que recobre todos os locais ativos de formação óssea. Apresenta citoplasma bem basófilo quando em intensa atividade sintética. Função é regulada pelo paratormônio.
Função: Sintetizam a parte orgânica da matriz extracelular. Depositam o osteóide, a matriz orgânica não-mineralizada do tecido ósseo, ao longo da interface osteoblasto-osso. Os osteoblastos iniciam e controlam a mineralização subsequente do osteóide. Seus produtos específicos são colágeno do tipo I, osteocalcina, osteopontina e sialoproteína óssea. Além disso, os osteoblastos produzem fatores de crescimento, em particular os membros da família de proteínas morfogenéticas ósseas, com atividades ósteo-indutivas.
Osteócito Quando a formação óssea termina, os osteoblastos se achatam e se diferenciam em osteócitos. Os osteócitos são células altamente ramificadas, com seu corpo celular ocupando pequenos espaços entre as lamelas, chamados de lacunas. Pequenos canais, os canalículos, seguem através das lamelas e interconectam lacunas vizinhas. Prolongamentos celulares adjacentes encontrados no interior dos canalículos estão conectados por junções comunicantes. Os nutrientes se difundem a partir dos vasos sanguíneos, situados no interior dos canais de Havers, através dos canalículos para as lacunas.
Função: Manutenção da matriz óssea. 
Os osteoclastos são células moveis, multinucleadas, gigantes e extensamente ramificadas. A função dos osteoclastos é regulada pela calcitonina produzida pelas células C localizadas na tireoide. Os osteoblastos recrutam os monócitos e induzem a diferenciação em osteoclastos.
Função: essencial na remodelação e na renovação do tecido ósseo. Este processo envolve a remoção da matriz óssea em vários locais, seguida da sua substituição com um novo tecido ósseo pelos osteoblastos.
Matriz Óssea, proteínas não colágenas e funções no tecido: Existem quatro proteínas não-colagênicas produzidas pelos osteoblastos que precisam ser lembradas: o fator estimulador de colônias de macrófagos, o RANKl, a osteoprotegerina e a osteopontina. As primeiras três desempenham um papel principal na osteoclastogênese. A osteopontina contribui para o desenvolvimento da zona de vedação durante a atividade de reabsorção do tecido ósseo.
Matriz óssea: componentes orgânicos e inorgânicos Matriz não mineralizada e lacuna de Howship
No tecido ósseo maduro, a matriz óssea é formado por 35% de componentes orgânicos e 65% de componentes inorgânicos. A lacuna de Howship é o local onde ao matriz óssea é removida por um osteoclasto.
Processo de ossificação intramembranosa: início do processo, células envolvidas, fatores necessários
Tecido conjuntivo altamente vascularizado. As células mesenquimais adquirem o tipico formato cilíndrico dos osteoblastos e começam a secreta r matriz óssea Numerosos centros de ossificação se desenvolvem e, finalmente, se fundem, formando uma rede de trabéculas anastomosadas que se assemelha a uma esponja - o chamado tecido ósseo esponjoso, é descrito como tecido ósseo primário ou entrelaçado. O fosfato de cálcio é depositado na matriz óssea, a qual se forma por aposição. Não ocorre crescimento intersticial no tecido ósseo. A mineralização da matriz óssea conduz a dois novos fenômenos: o aprisionamento de osteoblastos na forma de osteócitos, à medida que as trabéculas se espessam, c o fechamento parcial dos canais perivasculares, os quais assumem uma nova função - a hematopoiese - pela conversão de células mesenquimais em células formadoras de sangue. Os osteócitos permanecem conectados uns aos outros através de prolongamentos citoplasmáticos delimitados por canalículos, e novos osteoblastos são gerados a partir de células osteoprogenitoras adjacentes aos vasos sanguíneos. Após há a conversão do tecido ósseo primário (ou entrelaçado) em tecido ósseo lamelar. A condensação das camadas externa e interna de tecido conjuntivo para formar o periósteo e o endósteo, respectivamente, que comém células fusiformes com potencial para se transformar em células osteoprogenitoras.
Processo de ossificação endocondral: início do processo, etapas (zonas), células envolvidas, fatores necessários para desencadear o processo
A ossificação endocondral é o processo por meio do qual moldes de cartilagem hialina do esqueleto são substituídos por tecido ósseo. Forma-se um centro primário de ossificação esse centro de ossificação deriva de condrócitos que proliferaram e depositaram uma matriz extracelular contendo colágeno do tipo II. Logo em seguida, os condrócitos da região central da cartilagem sofrem maturação e hipertrofia e sintetizam uma matriz que contém colágeno tipo X. Um marcador para condrócitos hipertróficos. Esses eventos resultam na formação do centro primário de ossificação. Os condrócitos hipertróficos sofrem apoptose à medida que ocorre calcificação da matriz da porção média da diáfise do molde cartilaginoso. Como consequência, o centro primário de ossificação acaba localizado dentro de um cilindro de tecido ósseo o colar periosteal(formado por ossificação intramembranosa) formado sob o periósteo por ossificação intramembranosa consiste em tecido ósseo imaturo ou entrelaçado. Vasos sanguíneos invadem o espaço ocupado anteriormente pelos condrócitos hipertróficos, Células osteoprogenitoras e células-tronco hematopoiéticas chegam até a porção central da cartilagem calcificada através do tecido conjuntivo perivascular que circunda os vasos sanguíneos invasores. O crescimento em extensão dos ossos longos depende do crescimento intersticial da cartilagem hialina que ocorre à medida que o centro da cartilagem é substituído por tecido ósseo nas zonas de ossificação equidistantes. 
Distinguem-se 5 zonas: 
Zona de Repouso, onde existe cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica.
Zona de Cartilagem seriada ou de proliferação. Aqui os condrócitos de dividem e formam fileiras ou colunas paralelas achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso.
Zona de Cartilagem hipertrófica. Condrócitos muito volumosos com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídio. Os condrócitos entram em apoptose.
Zona de Cartilagem calcificada. Mineralização dos delgados tabiques de matriz cartilaginosas e termina a apoptose dos condrócitos.
Zona de Ossificação. Onde aparece o tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. Sobre esses restos de matriz cartilaginosa, os osteoblastos depositam a matriz óssea.
Ação do paratormônio e calcitonina no tecido ósseo (células) e importância no organismo
Paratormônio: Hormônio da paratireoide que atua sobre o tecido ósseo, causa um aumento no número de osteoclastos e reabsorção da matriz óssea, com liberação de fosfato de cálcio e aumento da calcemia. O paratormônio atua sobre receptores localizados nos osteoblastos que deixam de sintetizar colágeno e inicia a secreção do fator estimulador dos osteoclastos. 
Calcitonina: Hormônio produzido pelas células parafoliculares da tireoide, inibe a reabsorção da matriz e a mobilização do cálcio. A calcitonina tem um efeito inibidor sobre os osteoclastos. 
A vitamina D representa uma família de esteroides Classificada como seco-esteróide, e desempenha
Relevante papel na absorção do cálcio. É conceitualmente considera da um hormônio , não somente porque agirá em local distante de onde ocorreu sua síntese, mas também porque Necessita de conversão bioquímica para se tornar biologicamente ativa. Ela é capaz de induzir a diferenciação de células estromais para células osteoblásticas.

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