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Aula Teorica 03 Fatores LS CP e T

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Material apenas para direcionamento de 
estudo!
09/03/2015
Prof Junior Cesar 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO
GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar
Lavras, novembro de 2017
Fatores determinantes da 
erosão
Prof. Junior Cesar Avanzi
junior.avanzi@dcs.ufla.br
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 Erosividade da chuva
 Erodibilidade do solo
 Fator topográfico
 Fator cobertura
 Práticas conservacionistas
 Tolerância de perdas
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Distribuição por classes em Minas Gerais
nov-17 3
Declividade (%) Classificação Distribuição (%)
0-3 Plano 20
3-8 Suave ondulado 26
8-20 Ondulado 20
20-45 Forte ondulado 22
> 45 Montanhoso e 
escarpa
12
E
R
O
S
Ã
O
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Fator topográfico – fator LS
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• Corresponde a distância entre o ponto de início
do escoamento superficial direto (enxurrada) até
o local onde o gradiente de declive diminui de
forma suficiente para ocorrência de deposição
de sedimentos, ou a enxurrada atinge um canal
bem definido (rede de drenagem ou canal
construído).
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Fator topográfico – fator LS
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Adaptado de Bertoni et al. (1975)
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Fator topográfico – fator LS
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Adaptado de Avanzi et al. (2013)
 m22.13λL 
 β1β m
   



  0.560.8sinθ3.00.0896sinθβ
0.03sinθ10.8S 
0.50-sinθ16.8S 
Renard et al. (1997) 
Foster et al. (1977) 
McCool al. (1989) 
McCool al. (1987) 
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Côncava ConvexaPlana
Forma do relevo - Pedoformas
Convergência das águas
Erosão mais localizada - sulcos
Espessura do Solum Desigual
Erosão e deposição
Acúmulo de sementes e nutrientes
Divergência das águas
Erosão mais uniforme - Laminar
Espessura do “Solum” uniforme
Erosão
Dispersão de sementes e nutrientes
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 Erosividade da chuva
 Erodibilidade do solo
 Fator topográfico
 Fator cobertura
 Práticas conservacionistas
 Tolerância de perdas
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Fator cobertura – fator C
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• É definido como sendo a relação entre as perdas
de solo em uma área ocupada com um
determinado uso agrícola, caracterizado sob
condições específicas, e as perdas de solo em
uma área continuamente exposta.
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COBERTURA VEGETAL
A cobertura vegetal é a defesa natural do solo contra á erosão
• Proteção direta contra o impacto das gotas de chuva;
• Dispersão da água, interceptando – a e evaporando – a antes que
atinja o solo;
• Decomposição das raízes das plantas que, formando canalículos
no solo, aumentam a infiltração da água;
• Melhoramento da estrutura do solo pela adição de matéria
orgânica, aumentando assim sua capacidade de retenção de
água;
• Redução da velocidade da enxurrada através do aumento da
rugosidade.
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Fator cobertura – fator C
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Fator cobertura – fator C
Razão de perdas de solo (RPS)
(Wischmeier & Smith, 1978)
RPSi = PCi / PDi
• C = (RPS1.EI1 + RPS2.EI2 + ... + RPSn.EIn) / EIt
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Experimento de erosão hídrica: Verão de 2007/2008
30/11/2007 02/01/2008 21/03/2008
Feijão de Porco
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Fator cobertura – fator C
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Cultura Fator C Fonte 
Mata atlântica (ES) 0,02 Martins et al. (2010)
Pastagem 0,0075 Oliveira et al. (2007)
Eucalipto (7 anos) 0,30 Martins et al. (2010)
Soja-trigo (prep. red.) 0,2661 Bertol et al. (2001)
Café (3 x 3 m) 0,1412 Prochonow et al. (2005)
Milho-feijão de porco 
(prep. conv.)
0,077 Lima et al. (2014)
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Cobertura do solo e perdas por erosão hídrica, médias 
ponderadas para três tipos de solos, do Estado de São Paulo 
(Bertoni & Lombardi Neto, 1990)
Cobertura Vegetal
Mata
Pastagem
Cafezal
Algodão
Perda de solo (t ha-1)
0,004
0,4
0,9
26,6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
M
an
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0
2
4
6
8
10
12
14
Solo
Água
Cultura
Á
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(%
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 (
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1
)
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Avanzi, 2009
Cobertura vegetal em áreas florestais – Fator C
Sub-bacia no Tabuleiro Costeiro, no município de Aracruz, ES
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* Eucalipto: 0,016
* Floresta nativa: 0,012
* Pastagem plantada: 0,052
Sub-bacias no Vale do Rio Doce nos municípios de Belo Oriente e Guanhães - MG
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Panagos et al. 2015
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 Erosividade da chuva
 Erodibilidade do solo
 Fator topográfico
 Fator cobertura
 Práticas conservacionistas
 Tolerância de perdas
Ago-2016 19
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Práticas conservacionistas – fator P20
• Consiste na relação entre as perdas de solo em
uma cultura sob efeito de uma determinada
prática de cultivo e as perdas de solo desta
mesma cultura plantada no sentido do declive
(“morro a baixo”)
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Razão de perdas 
de solo (RPS) 
(Wischmeier & Smith, 1978)
RPSi = PPCi / PDi
• P = (RPS1.EI1 + RPS2.EI2 + ... + RPSn.EIn) / EIt
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Práticas conservacionistas – fator P
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Tipo de manejo Inclinação do terreno (%)
2 a 7 8 a 12 13 a 18 19 a 24
Plantio morro a baixo 1,0 1,0 1,0 1,0
Faixas niveladas 0,50 0,60 0,80 0,90
Cordão de vegetação 
permanente
0,25 0,30 0,40 0,45
Terraceamento 0,10 0,12 0,16 0,18
Fonte: Righeto (1998)
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 Erosividade da chuva
 Erodibilidade do solo
 Fator topográfico
 Fator cobertura
 Práticas conservacionistas
 Tolerância de perdas
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Tolerância de perdas de solo – T
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• Consiste na taxa máxima de perdas de solo que
pode ocorrer, e ainda assim, permitir a
manutenção da produtividade das culturas e ser
economicamente sustentável
Renard et al. (1997)
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Tolerância de perdas de solo – T
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 Método I (Lombardi Neto & Bertoni, 1975)
 Método II (Lombardi Neto & Bertoni, 1975, modificado por 
Bertol & Almeida, 2000)
 Método III (Galindo & Margolis, 1989, modificado por 
Bertol & Almeida, 2000)
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Tolerância de perdas de solo – T
28
 Método I (Lombardi Neto & Bertoni, 1975)
T = tolerância de perdas (Mg ha-1 ano-1)
e = profundidade efetiva do solo (cm), limitada a 100 cm
r = coeficiente que expressa o efeito da relação textural entre 
os horizontes B e A na ponderação das perdas de solo
Ds = densidade do solo (g cm-3)
Rel. Text. r
< 1,5 1,0
1,5 a 2,5 0,75
> 2,5 0,50
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 Método II (Bertol & Almeida, 2000)
ra = relação que expressa, 
conjuntamente, o efeito da 
relação textural entre os 
horizontes B e A e do teor de 
argila do horizonte A
Rel. Text. % Argila “A” ra
< 1,5 > 40 1,0
< 1,5 20 – 40 0,90
< 1,5 > 20 0,80
1,5 a 2,5 > 40 0,80
1,5 a 2,5 20 – 40 0,70
1,5 a 2,5 > 20 0,60
> 2,5 > 40 0,60
> 2,5 20 – 40 0,50
> 2,5 > 20 0,40
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30
 Método III (Galindo & Margolis, 1989)
m = fator que expressa o efeito da 
matéria orgânica na camada de 
0-20 cm
p = fator que expressa o efeito da
permeabilidade do solo
M.O. (g dm-3) m
> 2,0 1,15
1,0 a 2,0 1,00
> 1,0 0,85
Permeabilidade p
Rápida 1,15
Moderada 1,00
Lenta 0,85
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Tolerância de perdas de solo – T
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Classes de solo Método I Método II Método III Média (Mg ha-1)
Neossolo 6,30 5,18 4,97 5,48
Cambissolo 10,31 8,83 8,71 9,28
Argissolo 8,97 6,67 6,77 7,47
Latossolo 13,86 12,36 12,35 12,86
Tolerância de perdas de solo por erosão para algumas ordens 
de solos do estado da Paraíba (Adaptado de Oliveira et al., 2008)
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Avanzi, 2009
Perdas de solo t ha-1 ano-1
Tolerância de Perdas de solo t ha-1 ano-1
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A = R . K. LS. C . P
A > T
A < T
6.969 MJ mm ha-1 h-1 ano-1
PA1: 0,008 t h MJ-1 mm-1
FX: 0,034 t h MJ-1 mm-1
PA8: 0,001 t h MJ-1 mm-1
*Floresta plantada Eucalyptus sp.: 0,0013
*Mata nativa mista: 0,0001
Pastagem bom estado: 0,010
Pastagem queimada/degradada: 0,10
Pinus densiflora nativo: 0,0045
Pinus densiflora nativo – incêndio: 0,30
Larix leptolepis plantio 32 anos: 0,0051
Abies firma plantio jovem: 0,0051
Cafeeiro: 0,6568
Milho: 0,110 
S = Planimetria
L = Divisor - rede de drenagem
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