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APELAÇÃO CPC15

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APELAÇÃO
• Caberá apelação em qualquer decisão (se dela não couber agravo de instrumento);
• O prazo para interposição do recurso de apelação será de 15 dias;
• Após a interposição do recurso de apelação, a parte contrária será intimada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias;
• Havendo apelação adesiva (forma de interposição tardiamente, para aqueles que inicialmente não tinham a intenção de recorrer, mas aproveitando o recurso da parte contrária, apresenta juntamente com suas contrarrazões o recurso adesivo, recorrendo da parte da decisão em que foi sucumbente), o apelante principal será intimada para apresentar contrarrazões;
• O apelante poderá apresentar novas questões de fato não propostas no juízo inferior, desde que prove que dexou de fazê-lo por motivo de força maior;
• O juiz recorrido não deverá realizar o juizo de admissibilidade, devendo remeter o processo para o tribunal logo após de cumpridas a formalidades acima (colheita das contrarrazões e apelação adesiva);
• O juiz remetendo os autos ao tribunal, onde será feito o único juizo de admissibilidade;
• Caberá ao relator do tribunal e outras tarefas a saber:
I – Decidir monocraticamente se presente uma dentre as seguintes hipóteses:
Não conhecer do recurso quando o mesmo for inadmissível, estiver prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida
Negar provimento ao recurso que for contrário a (art. 932 IV):
b.1) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b.2) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
b.3) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
c) Dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a (art. 932 V):
c.1) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
	c.2) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Supremo Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c.3) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
• Não sendo o caso de decisão monocrática, o relator preparará a apelação para julgamento pelo órgão colegiado, elaborando seu volto.
• Regra geral, a apelação terá efeito suspensivo, onde impedirá o cumprimento provisório da sentença;
• Excepcionará o efeito mensionado, produzindo efeitos imediatamente após a sua publicação, a sentença que (art. 1.021 §1º)
	I – Homologa divisão ou demarcação de terras
	II –Condena a pagar alimentos
	III- Extingue sem resolução do mérito ou julga improcedente os embargos do executado
	IV- Julga procedente o pedido de instituição de arbitragem
	V- Confirma, concede ou revoga tutela provisória
	VI- Decreta a interdição
→ Para todos os casos acima listados o apelado pode solicitar o cumprimento provisório da sentença logo após que a mesma é publicada.
→ Mesmo para as hipóteses que a lei define que não há efeito suspensivo, a parte apelante poderá formular requerimento dirigido ao tribunal (após a interposição da apelação e antes de sua remessa ou distribuição) ou ao relator se o recurso já estiver distribuido.
→ Como dito anteriormente, não cabe ao juízo recorrido analisar a admissibilidade, também não cabe a ele atribuir o efeito suspensivo nestas hipóteses (embora possa analisar se o caso se amolda a uma dessas hipóteses, se requerido o cumprimento provisório da sentença)
→ Para que o RELATOR conceda o efeito suspensivo nas hipóteses listadas no rol acima, o apelante deve demonstrar que há probabilidade de provimento do recurso ou que há relevante a fundamentação e risco de dano grave ou díficil reparação.
• Quanto ao efeito devolutivo da apelação…. A sentença tem o objetivo de extinguir o processo, o efeito devolutivo tem a função de devolver ao Poder Judiciário o conhecimento que – no caso da apelação – é de toda a matéria impugnada.
• Questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não solucionadas no juízo a quo (recorrido) podem ser analisadas pelo tribunal se tiverem relação com o capítulo impugando.
• Se o pedido ou defesa tiver utilizado mais de um fundamento e o juiz não acolher em sua totalidade (não acolher todos), a apelação devolve ao tribunal o conhecimento de todos eles, ainda que não sejam determinantes à sentença
• Teoria da causa madura: Para a teoria da causa madura, é possível que o tribunal julgue o mérito da apelação desde logo quando há condições de imediato julgamento e o retorno dos autor ao juízo de primieiro grau resultaria em desnecessária protelação do processo. É essa teoria que informa o art. 1.013 §§3º e 4º do novo cpc, vejamos o que diz o dispositivo:
 Reformar sentença fundad no art. 485 (julgamento sem resolução do mérito- Destaco que nestes casos, o juiz pode retratar-se em 5 dias;
Decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou causa de pedir;
Constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julga-lo;
Decretar nulidade de senteça que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau;
→ Para a aplicabilidade destes dispositivos, com o julgamento imediato pelo tribunal do mérito da causa, é necessário que a causa esteja devidamente instruída, ou seja, que as partes já tenham se manifestado sobre o tema e que não seja preciso que se produza novas provas.

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