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APELAÇÃO • Caberá apelação em qualquer decisão (se dela não couber agravo de instrumento); • O prazo para interposição do recurso de apelação será de 15 dias; • Após a interposição do recurso de apelação, a parte contrária será intimada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias; • Havendo apelação adesiva (forma de interposição tardiamente, para aqueles que inicialmente não tinham a intenção de recorrer, mas aproveitando o recurso da parte contrária, apresenta juntamente com suas contrarrazões o recurso adesivo, recorrendo da parte da decisão em que foi sucumbente), o apelante principal será intimada para apresentar contrarrazões; • O apelante poderá apresentar novas questões de fato não propostas no juízo inferior, desde que prove que dexou de fazê-lo por motivo de força maior; • O juiz recorrido não deverá realizar o juizo de admissibilidade, devendo remeter o processo para o tribunal logo após de cumpridas a formalidades acima (colheita das contrarrazões e apelação adesiva); • O juiz remetendo os autos ao tribunal, onde será feito o único juizo de admissibilidade; • Caberá ao relator do tribunal e outras tarefas a saber: I – Decidir monocraticamente se presente uma dentre as seguintes hipóteses: Não conhecer do recurso quando o mesmo for inadmissível, estiver prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida Negar provimento ao recurso que for contrário a (art. 932 IV): b.1) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b.2) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; b.3) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; c) Dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a (art. 932 V): c.1) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; c.2) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Supremo Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c.3) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; • Não sendo o caso de decisão monocrática, o relator preparará a apelação para julgamento pelo órgão colegiado, elaborando seu volto. • Regra geral, a apelação terá efeito suspensivo, onde impedirá o cumprimento provisório da sentença; • Excepcionará o efeito mensionado, produzindo efeitos imediatamente após a sua publicação, a sentença que (art. 1.021 §1º) I – Homologa divisão ou demarcação de terras II –Condena a pagar alimentos III- Extingue sem resolução do mérito ou julga improcedente os embargos do executado IV- Julga procedente o pedido de instituição de arbitragem V- Confirma, concede ou revoga tutela provisória VI- Decreta a interdição → Para todos os casos acima listados o apelado pode solicitar o cumprimento provisório da sentença logo após que a mesma é publicada. → Mesmo para as hipóteses que a lei define que não há efeito suspensivo, a parte apelante poderá formular requerimento dirigido ao tribunal (após a interposição da apelação e antes de sua remessa ou distribuição) ou ao relator se o recurso já estiver distribuido. → Como dito anteriormente, não cabe ao juízo recorrido analisar a admissibilidade, também não cabe a ele atribuir o efeito suspensivo nestas hipóteses (embora possa analisar se o caso se amolda a uma dessas hipóteses, se requerido o cumprimento provisório da sentença) → Para que o RELATOR conceda o efeito suspensivo nas hipóteses listadas no rol acima, o apelante deve demonstrar que há probabilidade de provimento do recurso ou que há relevante a fundamentação e risco de dano grave ou díficil reparação. • Quanto ao efeito devolutivo da apelação…. A sentença tem o objetivo de extinguir o processo, o efeito devolutivo tem a função de devolver ao Poder Judiciário o conhecimento que – no caso da apelação – é de toda a matéria impugnada. • Questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não solucionadas no juízo a quo (recorrido) podem ser analisadas pelo tribunal se tiverem relação com o capítulo impugando. • Se o pedido ou defesa tiver utilizado mais de um fundamento e o juiz não acolher em sua totalidade (não acolher todos), a apelação devolve ao tribunal o conhecimento de todos eles, ainda que não sejam determinantes à sentença • Teoria da causa madura: Para a teoria da causa madura, é possível que o tribunal julgue o mérito da apelação desde logo quando há condições de imediato julgamento e o retorno dos autor ao juízo de primieiro grau resultaria em desnecessária protelação do processo. É essa teoria que informa o art. 1.013 §§3º e 4º do novo cpc, vejamos o que diz o dispositivo: Reformar sentença fundad no art. 485 (julgamento sem resolução do mérito- Destaco que nestes casos, o juiz pode retratar-se em 5 dias; Decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou causa de pedir; Constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julga-lo; Decretar nulidade de senteça que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau; → Para a aplicabilidade destes dispositivos, com o julgamento imediato pelo tribunal do mérito da causa, é necessário que a causa esteja devidamente instruída, ou seja, que as partes já tenham se manifestado sobre o tema e que não seja preciso que se produza novas provas.
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