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CME (1)

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Prévia do material em texto

Profª Ms Enf Celia Santos 
 
 A Central de Material Esterilizado (CME) é o conjunto de 
elementos destinados à recepção e expurgo, preparo e 
esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades 
do estabelecimento de saúde. 
 
 Unidade funcional destinada ao processamento de produtos para 
saúde dos serviços de saúde (BRASIL, 2012). 
 
 Unidade de apoio técnico, que tem por finalidade fornecer 
artigos adequadamente processados, proporcionando condições 
para o atendimento direto e assistência à saúde dos indivíduos 
enfermos e sadios (BRASIL, 2012). 
 Pode se localizar fora da Instituição. 
 Deve existir quando houver C.C, CO, Hemodinâmica, Emergência. 
 CME Simplificada para EAS que não realizem atividades cirúrgicas. 
 
 
 
 Descentralizada: cada unidade do hospital é responsável por 
preparar e esterilizar os materiais que utiliza. Pelas inúmeras 
desvantagens caiu em desuso no meio hospitalar. 
 
 Semi-centralizada: cada unidade prepara os seus materiais, 
mas os encaminha à CME para serem esterilizados. Alguns 
hospitais utilizam este tipo de funcionamento. 
 
 Centralizada: os materiais de uso em todas as unidades do 
hospital são totalmente processados na CME. 
 
 Padronizar técnicas de limpeza, preparo e empacotamento, a 
fim de assegurar economia de pessoal, material e tempo. 
 
 Manter reserva de material, a fim de atender prontamente às 
necessidades do hospital. 
 
 Facilitar o controle do consumo, da qualidade do material e 
das técnicas de esterilização, aumentando a segurança do uso. 
 
 Desenvolver as atividades específicas com pessoal treinado 
para tal, permitindo obter maior produtividade. 
 
 CME Classe I - é aquela que realiza o processamento de produtos para a 
saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, 
passíveis de processamento. 
 CME Classe II - é aquela que realiza o processamento de produtos para a 
saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não 
complexa, passíveis de processamento. 
Área suja Área limpa 
 A CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes 
ambientes: 
 
 I - Área de recepção e limpeza (setor sujo). 
 
 II - Área de preparo e esterilização (setor limpo) 
 
 III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo). 
 
 IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo). 
 
 V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor 
limpo). 
 
 O dimensionamento das áreas da CME Classe I deve ser efetuado em função 
da demanda e dos métodos de processamento utilizados e deve possuir, no 
mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos. 
 A CME Classe II e a empresa processadora devem possuir, 
minimamente, os seguintes ambientes: 
 
 I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo). 
 
 II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo). 
 
 III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo). 
 
 IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo). 
 
 V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor 
limpo). 
 
 A CME Classe II e a empresa processadora é obrigatória a separação física da 
área de recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas. 
 Pisos : cor clara, fácil limpeza , de preferência vinílicos. 
 
 Janelas: amplas, altas e fechadas – quando a ventilação for feita 
por ar-condicionado e altas e abertas – proporcionando 
ventilação natural e protegidas com telas milimétricas de nylon 
de forma a evitar entrada de vetores. 
 
 Iluminação: artificial e/ou natural, facilitando o 
desenvolvimento das atividades dos funcionários. 
 
 Temperatura: entre 18° e 25°C. 
 
 Ventilação e exaustão do calor: temperatura confortável (18° a 
25° C), principalmente na área onde se localizam as autoclaves 
Ambientes de Apoio: 
 
 Vestiários para funcionários. 
 
 Sanitários. 
 
 Depósito de limpeza. 
 
 Acesso para manutenção dos equipamentos para esterilização 
física. 
 
 Sala administrativa. 
 
 Área lanche e descanso colaboradores 
 
 Proporcionar condições de esterilização de material médico, de enfermagem, 
laboratorial, cirúrgico e roupas: 
 
 Receber, desinfetar e separar os materiais. 
 
 Lavar os materiais. 
 
 Receber as roupas vindas da lavanderia. 
 
 Preparar os materiais e roupas (em pacotes). 
 
 Esterilizar os materiais e roupas, através dos métodos físicos (calor úmido, calor seco 
e ionização) e/ou químico (líquido e gás), proporcionando condições de aeração dos 
produtos esterilizados a gás. 
 
 Fazer o controle microbiológico e de validade dos produtos esterilizados. 
 
 Armazenar os materiais e roupas esterilizadas. 
 
 Distribuir os materiais e roupas esterilizadas. 
 
 Zelar pela proteção e segurança dos operadores. 
 Artigos Críticos: 
 São aqueles utilizados nos procedimentos invasivos da pele, mucosa, 
tecidos subepiteliais e no sistema vascular, bem como aqueles materiais 
que estejam conectados com este sistema. Os materiais utilizados nestes 
procedimentos devem ser esterilizados. 
 
 Artigos Semicríticos: 
 Aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra ou pele não-íntegra. 
Estes necessitam ser submetidos ao processo de desinfecção ou 
esterilização. 
 
 Artigos Não-críticos: 
 Aqueles destinados ao contato com a pele íntegra. Estes artigos exigem 
limpeza e desinfecção, caso haja suspeita ou contaminação por agentes 
infecciosos 
 Desinfecção é o processo de eliminação ou destruição de microorganismos, 
patogênicos ou não, na forma vegetativa, presentes nos artigos e objetos 
inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos. 
 
 Este processo é subdividido em três níveis: 
◦ Desinfecção de alto nível 
◦ Desinfecção de médio nível ou nível intermediário 
◦ Desinfecção de baixo nível 
 
 Esterilização é o processo pelo qual os microorganismos são mortos a tal ponto 
que não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual 
previamente haviam proliferado. Os processos de esterilização dividem-se em: 
Físicos (vapor saturado sob pressão, calor seco e radiação), Químicos (grupo dos 
aldeídos – Glutaraldeído, por exemplo) e Físico-Químicos (Óxido de Etileno, 
Plasma de Peróxido de Hidrogênio, Paraformaldeído e Ácido Peracético). 
 
 Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias, 
fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágue deverá ser, preferencialmente, com água 
estéril, e a manipulação deve seguir o uso de técnica asséptica. É indicada para artigos, 
como lâminas de laringoscópio, equipamento de terapia respiratória, anestesia e 
endoscópio de fibra flexível. Os agentes mais comumente utilizados são o 
glutaraldeído e o ácido peracético, além do processo de pasteurização. Atualmente, o 
uso do Glutaraldeído encontra-se suspenso como agente esterilizante e desinfetante de 
materiais que serão usados em procedimentos de ‘scopias’. 
 
 Desinfecção de médio nível ou nível intermediário: tem ação viruscida, bactericida 
para formas vegetativas, inclusive contra o bacilo da tuberculose, não destrói esporos. 
Os compostos mais utilizados são: cloro, iodóforos, fenólicos e álcoois. 
 
 Desinfecção de baixo nível: capaz de eliminar todas as bactérias na forma vegetativa; 
não tem ação contra esporos, vírus não-lipídicos, nem contra o bacilo da tuberculose; 
tem ação relativa contra fungos. O composto mais usado é o quaternário de amônia. 
 
(SOBECC, 2007) 
 
MÉTODOS DE 
ESTERILIZAÇÃOAlternativas 
Métodos físicos 
Vapor saturado/autoclaves 
Calor seco 
Raios Gama/Cobalto 
Métodos 
químicos 
Glutaraldeído 
Formaldeído 
Ácido peracético 
Métodos físico 
químicos 
Esterilizadoras a Óxido de Etileno (ETO) 
Plasma de Peróxido de Hidrogênio 
Plasma de gases (vapor de ácido peracético e 
peróxido de hidrogênio; oxigênio, hidrogênio e gás 
argonio) 
Vapor de Formaldeído 
 Destrói todas as formas de microorganismos. 
 Existem dois tipos de autoclaves: Gravitacional e de Pré-vácuo. 
 Tipo de Equipamento Temperatura Tempo de exposição 
Gravitacional 132 a 135°C 
121 a 123°C 
10 a 25 min 
15 a 30 min 
Pré-Vácuo 132 a 135° C 04 min 
 Cuidados básicos : 
 Carregar a autoclave com o mesmo tipo de material, dispondo-os de modo a facilitar 
a penetração e circulação do vapor e eliminação do ar. 
 Utilizar 80% da capacidade do aparelho, com o objetivo de facilitar a circulação do 
vapor no interior da câmara. 
 Observar a realização do ciclo da esterilização. 
 Não colocar os pacotes, ainda quentes, sobre superfícies frias. 
 Não apertar muito os pacotes, para facilitar a penetração do vapor. 
 Identificar os pacotes e encaminhá-los à sala de armazenamento. 
 Os indicadores que demonstram a eficácia dos métodos de 
esterilização podem ser mecânicos, químicos e biológicos. 
 
 Indicadores mecânicos: monitores de tempo, temperatura, 
pressão, relatórios impressos computadorizados. 
 
 Indicadores químicos: existem diversos tipo de indicadores 
químicos que serão descritos de acordo com a ISO 11.140-1: 
1995. 
 
 Indicadores biológicos: indicam que a esterilização foi efetiva 
através da inativação de indicadores com contagem prévia de 
esporos viáveis conhecida. 
 
 
 Classe 1 ou Indicadores de Processo: usado para demonstrar que houve exposição 
ao processo de esterilização e distinguir unidades processadas das não-
processadas. 
 
 Classe 2 ou Indicadores para uso em testes específicos como definido nos padrões 
para esterilizadores ou processos de esterilização. Ex: Bowie e Dick. 
 
 Classe 3 ou Indicadores Monoparamétricos: designado para um dos parâmetros 
críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização a um valor específico 
do parâmetro escolhido. 
 
 Classe 4 ou Indicadores Multiparamétricos: designado para 2 ou mais dos 
parâmetros críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização aos 
valores especificados dos parâmetros escolhidos. 
 
 Classe 5 ou Indicadores Integradores: designado para reagir a todos os parâmetros 
críticos dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Os valores 
especificados são aqueles requeridos para atingir uma inativação especificada por 
um organismo teste específico. 
 
 Classe 6 ou Indicadores Emuladores ( indicadores de verificação de ciclos ): 
designados para reagir a todos os parâmetros críticos dentro de um intervalo 
específico de ciclos de esterilização, para os quais os valores especificados são 
baseados nos ajustes dos ciclos de esterilização selecionados. 
 
 
Bowie&Dick ou classe II - medir a eficácia do sistema de vácuo 
Existem dois tipos disponíveis no mercado: a folha e o pacote pronto. 
 Uso diário no primeiro ciclo do dia e após manutenções. 
Deve ser realizado com a maquina pré-aquecida e vazia. 
Deve ser colocado na parte mais fria da câmara (dreno). 
Deve-se usar o ciclo específico para Bowie&Dick – 134 graus durante 3,5 a 4 minutos. Caso não 
disponha deste ciclo automatico, aborte o ciclo após o período de retirada do vácuo. 
 Ao ler o resultado, sua cor deve estar homogênea e não deve existir falhas na continuidade da cor. 
Esterilização por Radiação: 
 Esterilização de materiais descartáveis, produzidos em larga escala. O agente esterilizado 
é o cobalto 60, que altera a composição da parede celular bacteriana. 
 
Esterilização pelo Óxido de Etileno: gás incolor à temperatura 
ambiente e possui odor semelhante ao éter. 
O esterilizador a óxido de etileno é formado por três fatores: 
•A autoclave combinada a gás e vapor 
•O cilindro de mistura de gases conectado ao painel de controle; 
•O aparelho aerador, pelo qual o material, obrigatoriamente, tem que passar após a 
esterilização. 
Ao esterilizar o material no óxido de etileno devem - se observar algumas condições, que 
são: 
•Tempo de exposição: 3 a 5 horas. 
•Temperatura: 50 a 60º C 
•Umidade relativa: 20 a 40% 
•Concentração do gás: 450 mg/l 
Vantagens 
 
Desvantagens 
 
Esterilizar em temperatura 
relativamente baixa. 
 
Promover a esterilização de 
artigos termo-sensíveis, 
como: marcapassos, próteses 
e instrumentais de 
hemodinâmica e fibras óticas. 
Método dispendioso. 
 
Gás muito tóxico. 
 
Necessidade de aeração do 
material o que eleva o tempo 
total do processo. 
 
 Interage com a membrana celular dos microorganismos desestruturando-a. Tem ação 
bactericida, esporicida, fungicida e virucida comprovada por testes. 
 
 O equipamento para esterilização de material pelo método de peróxido de hidrogênio 
realiza o processo em cinco fases: vácuo, injeção, difusão, plasma e exaustão. 
 
Vantagens 
 
Desvantagens 
 
O tempo total do processo é de uma hora; 
Não apresenta resíduo tóxico 
 
O processo de esterilização é feito a baixa 
temperatura. 
 
É de fácil instalação. 
 
Têm compatibilidade com metais, vidros, 
acrílicos, borrachas e plásticos. 
 
Equipamento de alto custo. 
 
Exige embalagem isenta de celulose. 
 
Não serve para esterilizar pós. 
 
Esterilização pelo Plasma de 
Peróxido de Hidrogênio 
Área suja 
•RECEPÇÃO 
•LIMPEZA 
Área limpa 
•SECAGEM 
•AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE 
Área limpa 
•PREPARO E ACONDICIONAMENTO DOS PRODUTOS 
•ESTERILIZAÇÃO / DESINFECÇÃO 
Área estéril 
•ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO 
 Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados. 
 Evitar o cruzamento do pessoal da área contaminada com o da área limpa. 
Limpeza: a remoção de sujidade visível e, por conseguinte, 
a retirada da carga microbiana. 
 
 Ações 
◦ Fricção manual com acessório não abrasivo que não libere 
partículas e o enxágue deve ser com água potável ou 
purificada. 
 
 Procedimentos 
◦ Monitoramento dos produtos e equipamentos. 
◦ Monitoramento da qualidade da água. 
◦ Descarte do material perfurocortante. 
 
 Equipamentos e materiais 
◦ Pistola de água e ar comprimido. 
◦ Limpeza automatizada para produtos com conformação 
complexa e materiais canulados - lavadora ultrassônica. 
 Protocolo de Limpeza: 
 
• Pré umectação da matéria orgânica ressecada. 
 
• Espaço físico, mobiliário (cuba funda e bancada inox), 
equipamentos (Lavadora ultrassônica para canulados, escovas 
adequadas, “pistola” de água sob pressão e de ar comprimido) e RH 
adequados. 
 
• Insumos: detergente neutro/enzimático/alcalino, água de boa 
qualidade para o enxágue (potável ou purificada e com filtro 
bacteriano). 
 
• Monitoramento dos equipamentos. 
 
• Recipiente descarte perfurocortante e biológico. 
 Sistema de Climatização 
- Controle de temperatura (18º a 22º) 
- Vazão mínima de ar total de 18,00 m³/h/m². 
- Diferencial de pressão negativa entre os ambientes 
adjacentes. 
- Exaustão forçada de todo ar da sala com saída para 
o exterior da edificação. 
Limpeza: 
 Uso de EPI – vestimenta fechada 
impermeável, touca,calçado fechado, luva, 
máscara e óculos. 
 Lente intensificadora de imagens (mínimo 8 x de aumento) 
 Teste químico como indicador de limpeza (ATP) 
Lentes intensificadoras 
Amplifica 8 x 
Amplifica200 a 1000x 
Podem ser acopladas a tela de computador. 
 Equipamentos utilizados: secadora e 
pistola com ar comprimido medicinal, gás 
inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo. 
 Equipamentos utilizados: seladoras ou 
termoseladora, embalagens regularizadas 
junto à Anvisa ou em tecido de algodão e 
material para rotulagem. 
 Área Limpa: Preparo do material e carga da autoclave 
 Local exclusivo, acesso restrito, 
não podendo ocorrer em área de 
circulação. 
 Ambiente limpo e seco, com 
proteção a luz solar direta e 
submetidos a manipulação 
mínima. 
 Equipamentos para transporte com 
rodízio. 
 Escadas, se necessário. 
 Prateleiras ou cestos armados. 
 Ar condicionado com pressão 
positiva e controle de umidade. 
 Barreira técnica. 
 Protocolos e procedimentos operacionais padrão. 
 Rastreabilidade dos produtos. 
 Impedir contaminação de pessoas, do ambiente e impedir o reuso. 
 Propiciar o correto destino final dos produtos-reciclagem. 
 Qualificação de instalação, operação e desempenho. 
 Calibração anual dos instrumentos, leitoras de indicadores biológicos e 
seladoras térmicas. 
 Manutenção dos equipamentos. 
 Requalificação do processo após mudança de local, mau funcionamento, 
reparos,suspeitas de falhas no processo de esterilização. 
 Aquisição do Material (participar na especificação produtos para saúde) 
 Qualidade da água. 
 Qualidade dos saneantes. 
 Coordenação das atividades por profissional de nível superior – 
Responsável Técnico. 
 Jornada de trabalho dedicada exclusivamente à CME. 
 Capacitação específica e periódica (classificação de produtos, conceitos 
básicos, transporte, processo, monitoramento, rastreabilidade...). 
 Atribuições do Responsável Técnico. 
 
 
 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 424/2012 
Normatiza as atribuições dos profissionais de enfermagem em Centro 
de Material e Esterilização (CME) e em empresas processadoras de 
produtos para saúde 
 
 
 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
 
 Supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas em cada área da CME. 
 Prover de recursos materiais e humanos a unidade. 
 Estabelecer o fluxo de material da CME para o hospital e vice-versa. 
 Planejar e executar programas de treinamento e educação continuada. 
 Realizar reuniões periódicas com a equipe de enfermagem para passar informes gerais e 
específicos da Unidade. 
 Emitir parecer técnico na compra de produtos e materiais para a Unidade. 
 Estabelecer sistema de controle dos equipamentos e materiais que dispõe na unidade. 
 Fazer levantamento mensal dos materiais solicitados pelos diferentes setores do 
hospital, a fim de planejar o suprimento da unidade para atendê-los. 
 Manter-se atualizado em relação aos novos tipos de equipamentos e materiais no 
mercado. 
 Elaborar o regimento interno e o manual operacional da unidade, mantendo-os sempre 
atualizados. 
Fazer parte da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 
 Efetuar regularmente testes biológicos nos aparelhos de esterilização, avaliar e divulgar 
os resultados obtidos. 
 Prevenir os riscos ocupacionais. 
 Fazer a estatística mensal de produtividade e o relatório anual das atividades 
desenvolvidas na unidade, encaminhando-os à Chefia de Enfermagem. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SÁUDE. ANVISA. RESOLUÇÃO - RE N° 2605, DE 11 DE 
AGOSTO DE 2006. Disponível em: 
<HTTP://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislação/category / 
outras-4>. Acessado em: 20 nov. 2016. 
 
_________. MINISTÉRIO DA SÁUDE. ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 
DE MARÇO DE 2012. Disponível em: 
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-15-de-
15-de-marco-de-2012 . Acessado em: 20 nov. 2016 
 
_________. Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina. Superintendência de 
Vigilância em Saúde. Centro de Material e Esterilização – CME - RDC n°15, de 15 de 
março de 2012, 2013. Disponível em: 
<https://www.google.com.br/#q=RDC+15+ANVISA >.Acessado em: 20 nov. 2016. 
 
COFEN. RESOLUÇÃO Nº 424/2012, que Normatiza as atribuições dos profissionais de 
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas processadoras 
de produtos para saúde. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-
4242012_8990.html>. Acessado em: 21 nov. 2016.

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