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SUS diretrizes

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O sistema de saúde brasileiro
 
 Prof. Rejany Azevedo 
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O sistema de saúde brasileiro 
ROTEIRO DE AULA
SUS ( CONCEITOS E LEGISLAÇÃO)
SUS X PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
SUS x PLANEJAMENTO
SUS X PACTUAÇÃO
SUS X FINACIAMENTO
SUS X INFORMAÇÃO
SUS X PLANEJAMENTO DE AÇÕES
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SUS 
CONCEITOS E LESGILAÇÃO
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 Um sistema nacional integrado
O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo conjunto das ações e dos serviços de saúde sob gestão pública. 
Está organizado em redes regionalizadas e hierarquizadas e atua em todo o território nacional, com direção única em cada esfera de governo.
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O SUS é responsabilidade das três esferas de governo
A Constituição brasileira estabelece que a saúde é um dever do Estado.
Aqui, deve-se entender Estado não apenas como o governo federal, mas como Poder Público, abrangendo a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
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 Um sistema nacional integrado
O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo conjunto das ações e dos serviços de saúde sob gestão pública. 
Está organizado em redes regionalizadas e hierarquizadas e atua em todo o território nacional, com direção única em cada esfera de governo.
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 Um sistema nacional integrado
O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo conjunto das ações e dos serviços de saúde sob gestão pública. 
Está organizado em redes regionalizadas e hierarquizadas e atua em todo o território nacional, com direção única em cada esfera de governo.
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O conceito de saúde
A saúde é, acima de tudo, um direito universal e fundamental do ser humano,firmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos
Um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988. 
É um desafio o que só pode ser alcançado por meio de políticas sociais e econômicas que reduzam as desigualdades sociais e regionais em nosso País, assegurando a cidadania e o fortalecimento da democracia.
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O conceito de saúde
INTERSETORIALIDADE (Ampliação do conceito de saúde)
 Resultado de vários fatores determinantes e condicionantes, como alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação,transporte, lazer, cultura, violência, acesso a bens e serviços essenciais.
Gestores municipais do SUS e demais esferas de governo devem desenvolver ações relacionadas como meio ambiente, educação, urbanismo etc., que contribuam nas condições de vida e de saúde para a população
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COMO O SUS É ORGANIZADO?
Constituição
 Tripé da seguridade social:
 Art .194(A saúde , previdência e assistência social)
 Art .196 ao Art .200 (Saúde)
 Leis que regulamentam: 
 Lei 8080/90 - Lei Orgânica da Saúde- LOS (“Constituição da saúde”)
 Lei 8142/90 – Controle social
 Outras Leis (Criação ANVISA, Sistema de Vig. Sanitária, Medicamentos Genéricos, Saúde Indígena, ANS, etc ) 
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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
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Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
Ex:ANVISA (Fiscaliza)
 Clínicas terceirizada de hemodiálise
 Planos de saúde
 
 
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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
 I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
 II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
 III - participação da comunidade. 
 Parágrafo Único. O Sistema Único de Saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recurso do orçamento da seguridade social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes
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Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de 
 saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
 §2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições 
 Privadas com fins lucrativos. 
 §3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na 
 assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
 §4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, 
 tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo o tipo de comercialização
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Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: 
 I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
 II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; 
 III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
 IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
 V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; 
 VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano; 
 VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
 VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
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SUS
EQUIDADE
PARTICIPAÇÃO
DA COMUNIDADE
IGUALDADE
INTEGRALIDADE
DE ASSISTÊNCIA
UNIVERSALIDADE
 PRINCIPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
 HIERARQUIZAÇÃO
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Universalidade 
Atender a todos, sem distinções ou restrições, oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer custo;
Integralidade 
Oferecer a atenção necessária à saúde da população, promovendo ações contínuas e prevenção e tratamento aos indivíduos e às Comunidades, em quaisquer níveis de complexidade
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Equidade 
Disponibilizar recursos e serviços com justiça, de acordo com as necessidades de cada um, canalizando maior atenção aos que mais necessitam (Hobin Hood, discrinação positiva)
Participação social (Operacionalização)
É um direito e um dever da sociedade participar das gestões públicas em geral e da saúde pública em particular; é dever do Poder Público garantir as condições para essa participação, assegurando a gestão comunitária do SUS (conselhos e conferencias de saúde) 
Descentralização (Operacionalização)
Transferência de responsabilidades de gestão para os municípios, atendendo às determinações constitucionais e legais que embasam o SUS, definidor de atribuições comuns e competências específicas à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
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 HIERARQUIZAÇÃO (operacionalização)
 
 Atenção Básica de Saúde (APS)- porta de entrada,generalistas, menos aparato tecnológico próximo da população.
 Nível Secundário- Centros de Saúde, por especialistas, maior densidade tecnológica
 Nível Terciário- Bastante especializado, em Hospitais, equipamentos de alta complexidade
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LEGISLAÇÃO
BÁSICA DO SUS
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE –LOS -1990 
Lei 8080- Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
 Lei 8142- Participação da comunidade na gestãodo SUS, Fundos de Saúde e transferência regular e automática dos recursos financeiros .
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Determinada pela Constituição e pela Lei Complementar nº 8.142/1990.
Torna efetiva a participação de gestores, trabalhadores e usuários na fiscalização e formulação da política pública da saúde.
Confere à gestão do SUS transparência.
Ela relacionada a democratização das políticas públicas, da consciência política e cidadã e por uma gestão estratégica e participativa.
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SUS X PARTIPAÇÃO DA COMUNIDADE
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 Como ocorre a participação da comunidade no SUS ?
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Viabiliza a construção de consenso e representação do conjunto da sociedade.
É importante que haja autonomia nos processos de escolha das representações. 
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Participação da comunidade na gestão do SUS
Quem participa?
Sujeitos ou atores sociais 
Individualmente(usuários, profissionais, gestores etc.) 
Coletivos (instituições, órgãos, comunidades,
equipes de trabalho etc.) 
Efetivação
Participação, de forma organizada, dos processos de gestão,interferindo técnica, política ou eticamente no planejamento e/ou no monitoramento da saúde pública.
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Participação da comunidade na gestão do SUS
Conferências de Saúde 
Fóruns amplos, onde se reúnem representantes da sociedade(usuários do SUS), profissionais de saúde, dirigentes, prestadores de serviços de ,profissional de saúde,parlamentares e outros.
Realizadas de 4 em 4 anos à nível nacional. Nos níveis estaduais e municipais, de 2 em 2 anos.
Convocadas pelo Poder Executivo e extraordinariamente, pelos Conselhos de Saúde nos respectivos níveis. 
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Participação da comunidade na gestão do SUS
Em nível nacional, as Conferências devem ser realizadas de 4 em 4 anos. Nos
níveis estaduais e municipais, de 2 em 2 anos. São convocadas pelo Poder Executivo
e, extraordinariamente, pelos Conselhos de Saúde nos respectivos níveis.
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CNS( confirmação da democracia)
8ª CNS, em 1986, serviu de base para a elaboração do capítulo da saúde na Constituição Federal de 1988, momento em que foi criado o SUS; 
9ª CNS, realizada em 1992, exigiu o cumprimento das leis que sustentam o SUS; 
10ª CNS, em 1996, reafirmou a universalidade, a descentralização e a gratuidade dos serviços de saúde, além de exigir a efetivação de espaços para a participação popular e controle social no SUS.
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Participação da comunidade na gestão do SUS
 Conselhos de Saúde
Órgãos colegiados, de caráter permanente e
 deliberativo, composto por representantes do governo, prestadores de serviços,profissionais de saúde e usuários.
Funções dos Conselhos: formular estratégias e
 controlar e fiscalizar a execução da política de saúde, inclusive em seus aspectos financeiros
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Participação da comunidade na gestão do SUS
Conselhos de Saúde 
Garantia de paridade na composição de usuários em relação aos demais segmentos.
50% do número total de conselheiros será de representantes dos usuários, enquanto que os outros 50% será de representantes dos demais segmentos.
Conselho Nacional de Saúde recomenda que as vagas sejam distribuídas da seguinte maneira: 25% para trabalhadores de saúde e 25% para prestadores de serviços públicos e privados.
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Participação da comunidade na gestão do SUS
Conselhos de Saúde
Indicação pelas entidades ou movimentos a que pertencem, mediante ampla discussão interna ou com outras entidades e movimentos afins quando há concorrência para ocupação das vagas, geralmente definição em Plenárias Populares.
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Participação da comunidade na gestão do SUS
REPRESENTATIVIDADE
 Atuar e como interlocutor de suas bases
Levar ao Conselho as suas demandas e retomando com as decisões ou outras informações de interesse das bases;
Não se distancie da entidade ou do movimento que o indicou;
Represente e defenda os interesses da sociedade, ou seja, o conselheiro
Não se limitar à defesa dos interesses específicos da entidade ou movimento que representa, 
Ampliar o seu espaço defendendo os interesses da população como um todo,
 LEGITIMIDADE, 
Baseia no respaldo político da sociedade, incluindo as bases do conselheiro.
Condição que um conselheiro, ou mesmo uma decisão, adquire quando verdadeiramente representa as idéias de um grupo ou de toda a sociedade.
 Um Conselho ou conselheiro que tenha legitimidade é um Conselho ou conselheiro que tem o apoio, o consentimento e a confiança da sociedade ou do segmento que representa.
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Participação Popular x Reflexões
Com a participação da comunidade na gestão do SUS estabelece-se uma nova relação entre o Estado e a Sociedade, de forma que as decisões do Estado sobre o que fazer na saúde terão que ser negociadas com os representantes da sociedade.
Por isso ela é entendida como uma das formas mais avançadas de democracia.
Participação social é um processo, em permanente construção, que comporta avanços e recuos depende mobilização da comunidade na defesa de seus direitos.
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Condições de Melhoria dos Conselhos
Além dessas(REPRESENTATIVIDADE E LEGITIMIDADE), que são fundamentais, outras cinco condições contribuem para
 um melhor desempenho dos Conselhos: a AUTONOMIA, a ORGANICIDADE, a
 PERMEABILIDADE, a VISIBILIDADE e a ARTICULAÇAO.
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Autonomia Ter condições administrativas,
financeiras e técnicas da população local.
Organicidade Organização dos Conselhos, 
 conselheiros nas reuniões, uma infra-estrutura básica para realização das, reuniões, etc. O Regimento Interno é o instrumento que regulamenta o funcionamento dos Conselhos.
Permeabilidade Consiste em estabelecer um canal de recepção das demandas sociais e de saúde emergentes nas comunidades locais.População x Secretarias de saúde.
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Visibilidade Condição que se caracteriza pela transparência dao dos Conselhos. Devem ser criados canais de comunicação pelos quais o Conselho presta contas do que faz à sociedade. 
Articulação Capacidade de os Conselhos se aproximarem,estabelecerem relações não só com outros Conselhos, municipais, estaduais e nacional, mas também com Conselhos de outras áreas sociais.Com as Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas, outros movimentos afins .
O Ministério Público é um órgão da Administração Pública responsável pela defesa da ordem jurídica. 
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SUS x PLANEJAMENTO
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SUS x PLANEJAMENTO
Planejar é decidir o que fazer, preparar e organizar bem uma ação,acompanhar sua execução, corrigindo as decisões tomadas, e avaliar os resultados.
O planejamento é um instrumento importante na gestão do SUS porque organiza as ações a serem desenvolvidas e facilita a fiscalização e o controle dos gastos em saúde. 
 
Na área da saúde, o planejamento deve ser feito com base no perfil epidemiológico da comunidade( mortalidade e morbidade)
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O planejamento é constituído de três etapas básicas
Diagnóstico 
Levantamento dos problemas de saúde de uma população, e os relacionados à organização e funcionamento dos serviços de saúde.
Definição de ações para resolver os problemas e melhorar a saúde da comunidade. 
Orienta a escolha das prioridades da população.
Ex:Consultas serão oferecidas à população, quantos leitos o hospital vai manter para atender às necessidades, quantas crianças deverão ser vacinadas, quantas gestantes serão atendidas durante a gravidez, etc., deverão estar descritas nos Planos de Saúde. 
O planejamento deve ser feito segundo o volume de recursos disponíveis
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2- Acompanhamento 
Possibilita verificar se o que foi planejado está ou não dando certo.
Para que sejam feitos ajustes. 
Garantir o sucesso do plano,pois ocorrer imprevistos. 
3 – Avaliação
Mede-se o impacto das ações desenvolvidas no prazo estabelecido no Plano de Saúde. 
Considera-se não só a relação
entre o que foi programado mas o que foi executado e promoveu melhorias no estado de saúde da população
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PLANEJAMENTO NORMATIVO E PLANEAMENTO ESTRATEGICO
Planejamento normativo
São considerados, os aspectos técnicos,ou seja, os recursos humanos, materiais e financeiros que poderão ser utilizados na oferta de serviços ou no atendimento das demandas por atenção à saúde.
Deve ser considerando a realidade de saúde local.
Ajustar as necessidades existentes à capacidade técnica que se tem para atende-las.
Pode limitar o tipo de ação a ser desenvolvida ou o impacto na melhoria da situação de saúde.
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PLANEJAMENTO NORMATIVO E PLANEAMENTO ESTRATEGICO
Planejamento estratégico
Aspectos políticos que poderão interferir mais diretamente na execução das ações planejadas. 
Dessa forma, passa a ser considerado não só o quê e o como fazer, mas, ainda, o porque fazer. 
As possibilidades de atuação dependem mais dos aspectos políticos do que da disponibilidade de recursos, sejam eles materiais, humanos ou financeiros
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SUS X PACTUAÇÃO
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SUS e PACTUAÇÃO
Pactuar é se dispor à negociação e ao acordo com as demais partes envolvidas em um mesmo processo.
No âmbito do SUS, a pactuação entre os diversos sujeitos sociais envolve todas as etapas do processo de gestão e monitoramento das ações e dos serviços, sempre com o objetivo de oferecer o
 melhor atendimento aos usuários.
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Pacto pela Saúde
Conjunto de mudanças articuladas em três dimensões: o Pacto pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão, que
 contemplam diretrizes pactuadas pela União, Distrito Federal, estados e municípios
Regulamentados pelas Portarias GM/MS nº 399,de 22/2/06 e nº 699, de 30/3/06.
Resulta do esforço do município,estado, Distrito Federal e União no cumprimento das responsabilidades,atribuições, objetivos e metas constantes dos Pactos pela Vida e de Gestão.
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PACTO PELA VIDA
Compromisso dos gestores em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. 
Estabelece compromissos sanitários, objetivos,indicadores e metas a serem pactuados pela União,estados, Distrito Federal e municípios, respeitando suas especificas cidades sanitárias
Gestores devem definir as ações necessárias para a implementação dessas prioridades e o alcance das metas propostas.
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PACTO PELA VIDA
Ficam mantidas, para o ano de 2009, as prioridades,, definidos na Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de 2008.
I – Atenção à saúde do idoso;
II – Controle do câncer de colo de útero e de mama;
III – Redução da mortalidade infantil e materna;
IV – Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite, AIDS
V – Promoção da saúde;
VI – Fortalecimento da atenção básica;
VII – Saúde do trabalhador;
VIII – Saúde mental;
IX – Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com
deficiência;
X – Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; e
XI – Saúde do homem.
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Pacto em Defesa do SUS
Expressa compromissos entre os gestores com a consolidação da Reforma Sanitária e articula ações que visam qualificar e assegurar o SUS como política pública, tendo como prioridades a mobilização social, direitos dos usuários do SUS e ampliação do diálogo com a sociedade
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Pacto de Gestão
 Estabelece responsabilidades sanitárias e diretrizes para a gestão do SUS expressas em Termos de Compromisso de Gestão (TCG).
Tendo como prioridades: descentralização,regionalização, financiamento,planejamento, programação, regulação,participação e controle social, gestão do trabalho e educação na saúde
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Instâncias de pactuação
São espaços intergovernamentais, políticos e técnicos onde ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das políticas de saúde pública.
As decisões se dão por consenso (e não por votação), estimulando o debate e a negociação entre as partes.
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Instâncias de pactuação
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
Atua na direção nacional do SUS, formada por composição paritária de18 membros, sendo 06 indicados pelo Ministério da Saúde, 06 pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e 06 pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde(Conasems).
 A representação de Estados e municípios nessa Comissão proporciona a representação de cada uma das cinco regiões no País.
A CIT foi criada pela Portaria Ministerial nº 1.180/1991 e desde 1995 reúne-se mensalmente.
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Instâncias de pactuação
Comissões Intergestores Bipartites (CIB)
Constituídas paritariamente por representantes do governo estadual, indicados pelo secretário de Estado da Saúde, e dos secretários municipais de Saúde, indicados pelo órgão de representação do conjunto dos municípios do Estado, em geral denominado Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).
Os secretários municipais de Saúde costumam debater entre si os temas estratégicos antes de apresentarem
 suas posições na CIB. 
Os Cosems são também instâncias de articulação
 política entre gestores municipais de Saúde, sendo de extrema importância a participação dos gestores locais nesse espaço.
As CIBs foram criadas pela Norma Operacional Básica nº 1/1993 e instaladas em todos os Estados do País.
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Espaços regionais
Espaços de pactuação, envolvendo os gestores municipais e estaduais, denominados Colegiados de Gestão Regional (CGR). 
Colegiado de Gestão Regional é constituído em cada região de saúde do estado e é integrado por todos os gestores municipais de Saúde e representantes do gestor estadual. 
Espaço importante para articulação regional e construção de consensos.
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SUS X FINACIAMENTO
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SUS X FINANCIAMENTO
Orçamento 
Plano no qual são relacionadas as receitas(montante de recursos recolhidos através do pagamento de impostos pela população)e as despesas gastos com financiamento das ações e serviços, incluindo pagamento de pessoal e investimentos), isto é, o quanto vai se gastar e com o que.
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SUS X FINANCIAMENTO
Por ser a saúde um componente da seguridade Social, pela Lei seus recursos
 compõem o também chamado Orçamento da Seguridade Social (OSS).
Orçamento da Seguridade Social constituído pelas seguintes fontes:
- contribuição sobre os salários pagos, sobre as vendas e sobre os lucros das empresas;
- contribuição dos trabalhadores, descontada dos seus salários;(FGTS,INSS)
recursos arrecadados das vendas das loterias federais.
Distribuída entre saúde, previdência e assistência social
Outros recursos - Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS)
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SUS X FINANCIAMENTO
Os recursos destinados à saúde devem ser depositados nos Fundos de Saúde, federal, estaduais e municipais. 
Os Fundos são uma espécie de conta especial exclusiva do setor, cuja movimentação deverá ser feita sob a fiscalização dos Conselhos de Saúde (Lei 80/90 - artigo 33).
A concentração dos recursos nos Fundos de Saúde facilita a administração.
 A fiscalização dos gastos deverão estar previstos nos Planos de Saúde.
Todos os recursos municipais, estaduais ou federais alocados na saúde no município devem ser administrados pelo Fundo Municipal de Saúde (FMS).
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SUS X FINANCIAMENTO
Transferências de recursos
Ministério da Saúde, por intermédio do Fundo Nacional de Saúde, transfere recursos do SUS para financiamento das ações e serviços de saúde 
Transferências Fundo a Fundo 
Recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social de forma regular e automática diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os Estados,Distrito Federal e Municípios.
NOB 01, NOAS 01/2002 e adequações contidas no Pacto de Gestão/2006 (Portaria GM/MS nº 99/2006
 e 399/2006),
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SUS X FINANCIAMENTO
CONDIÇÃO FINANCIAMENTO FUNDO A FUNDO
Para receber transferência Fundo a Fundo, o município
deve fazer um Pacto de Gestão com seu Estado, por meio das Comissões Instergestores Bipartite (CIB) e homologar esse pacto junto a Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Os repasses são organizados e transferidos na forma de blocos de financiamento que deverão ter conta única e específica.
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SUS X FINANCIAMENTO
Monitoramento dos recursos e das ações
É atribuição constitucional da União acompanhar as ações e monitorar a aplicação dos recursos da saúde nos estados e nos municípios; e dos estados realizar essas funções com relação aos municípios.
 Cabe a todos gerir com transparência e cuidado os recursos públicos.
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SUS X INFORMAÇÃO
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SUS X INFORMAÇÃO
Sistemas de informações da saúde
O SUS opera e/ou disponibiliza informações (que podem ser acessados no site do DATASUS (http://www.datasus.gov.br).
Estratégicas para que os gestores avaliem e fundamentem o planejamento e a tomada de decisões
Indicadores de saúde, informações de assistência à saúde no SUS (internações hospitalares, produção ambulatorial,imunização e atenção básica); rede assistencial (hospitalar e ambulatorial);Morbidade por local de internação e residência dos atendidos pelo SUS;
Estatísticas vitais (mortalidade e nascidos vivos); recursos financeiros,informações demográfcas, epidemiológicas e socioeconômicas
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SUS X INFORMAÇÃO
Viabilidade da informação
 Cartão Nacional de Saúde tem papel central.
Ele permite a formação de três cadastros: de usuários do SUS; de unidades de saúde; e de profissionais do SUS.
NIS (Número de Identificação Social).
que unifica a identificação do indivíduo em todos os programas sociais do governo.
Cabe aos gestores conhecer e monitorar
 esse conjunto de informações essenciais à gestão da saúde do seu município.
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SUS X PLANEJAMENTO DE AÇÕES
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SUS x PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Níveis de atenção à saúde
O Sistema Único de Saúde estrutura os níveis de atenção em básica,média e alta complexidade. 
Nessa organização a Atenção Básica foi definida como a porta de entrada referencial do sistema e centro ordenador das redes de atenção.
Promove uma melhor programação e planejamento das ações e dos serviços do sistema, visando à integralidade da assistência.
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O que é Atenção Básica em saúde?
 Conjunto de ações que engloba promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, bem como a redução de danos ou de sofrimento que possam comprometer as possibilidades de viver de modo saudável.
Estratégias da Atenção Básica de Saúde?
 Desenvolve-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigida à população de territórios delimitados, pelas quais a equipe assume responsabilidades sanitárias.
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SUS x PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Atenção Básica é prioridade?
População resolve a maioria dos seus problemas de saúde. 
Possibilita melhor organização e funcionamento de todo o sistema, inclusive dos serviços de média e alta complexidade.
Se bem estruturada, ela reduzirá as filas nos prontos-socorros e hospitais, o consumo abusivo de medicamentos e o uso indiscriminado de equipamentos de alta tecnologia.
Problemas de saúde mais prevalentes passam a ser resolvidos nas unidades básicas de saúde, deixando os ambulatórios de especialidades e hospitais cumprirem seus verdadeiros papéis
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SUS x PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Organização da Atenção Básica
Ministério da Saúde escolheu a Saúde da Família para a organização da Atenção Básica no País.
Equipe composta por profissionais de diferentes categorias (multidisciplinar) trabalhando de forma articulada e interdisciplinar.
 Cada equipe é formada, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e um número variável de Agentes Comunitários de Saúde. 
Quando ampliada, profissionais de odontologia: cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário e/ou técnico em higiene dental
Cada equipe se responsabiliza pela situação de saúde de determinada área,cuja população deve ser no máximo de 4.000 pessoas
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SUS x PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Ampliação da abrangência e resolubilidade
Atualmente a estratégia Saúde da Família apresenta um percentual de cobertura de 49,5% da população brasileira.São 29.300 Equipes de Saúde da
 Família, 17.807 Equipes de Saúde Bucal,230.244 Agentes Comunitários de Saúde e 447 Núcleos de Apoio à Saúde de Família implantados.
Em 2008, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)– Portaria GM/MS nº 154, de 24/1/08 
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SUS x PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Ampliação da abrangência e resolubilidade
Os Nasf atuam em parceria com as equipes
 de Saúde da Família e são constituídos por
 outros profissionais de diversas áreas do
 conhecimento, tais como: nutricionista, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico acupunturista, profissional de educação física, farmacêutico, médico ginecologista, médico homeopata,
 médico pediatra, médico psiquiatra e terapeuta ocupacional
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Financiamento das ações da Atenção Básica:
É de responsabilidade das três esferas de governo;
Realizado a partir do Piso de Atenção Básica (PAB) composto de uma parte fixa - PAB fixo e outra variável - PAB variável;
O PAB fixo é relativo ao financiamento das ações da saúde básica e baseado no valor per capta por município;
O PAB variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias tais como Saúde da Família, Saúde Bucal, Nasf, Compensação de Especificidades Regionais, Saúde Indígena, entre outras, realizadas no âmbito da Atenção Básica
 em Saúde. 
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O somatório das partes fixa e variável do PAB compõe o Teto Financeiro do Bloco da Atenção Básica. Os recursos do PAB são repassados mensalmente, de forma regular e automática, por meio do Fundo Nacional aos Fundos Municipais de Saúde.
O gestor municipal deve garantir que a população sob sua responsabilidade tenha acesso à atenção básica e aos serviços especializados (de média e alta complexidade), mesmo quando localizados fora de seu território, controlando, racionalizando e avaliando os resultados obtidos.
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A vigilância à saúde na rede básica
As atribuições do nível municipal estão na Portaria GM/MS nº 1.172, de 15/6/04 (BRASIL, 2004);
Competem aos gestores municipais:
notificação e busca ativa de doenças compulsórias, surtos e agravos inusitados; 
investigação de casos notificados em seu território; busca ativa de declaração de óbitos e de nascidos vivos;
 garantia a exames laboratoriais para o diagnóstico
 de doenças de notificação compulsória; 
monitoramento da qualidade da água para o consumo humano; captura de vetores e reservatórios, 
identificação e levantamento do índice de infestação; 
coordenação e execução das ações de vacinação de rotina e especiais (campanhas e vacinações de bloqueio); 
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epidemiológica e monitoramento da mortalidade infantil e materna; 
Execução das ações básicas de vigilância sanitária; gestão e/ou gerência dos sistemas de informação epidemiológica, no âmbito municipal; 
coordenação, execução e divulgação das atividades de informação, educação e comunicação de abrangência
 municipal;
- participação no financiamento das ações de vigilância em saúde e capacitação de recursos.
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Assistência Farmacêutica – Acesso aos medicamentos
A Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento
 como insumo essencial e visando assegurar a acessibilidade da população à farmacoterapia de qualidade e contribuir para o uso racional de medicamentos. 
Estão incluídos neste conceito os medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos e as plantas medicinais
A Portaria GM/MS nº 204 de 29 de janeiro de 2007 (BRASIL, 2007a)
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Assistência Farmacêutica Básica
Os medicamentos que compõem o elenco da Farmácia Básica são destinados ao tratamento
de doenças e recuperação da saúde, no âmbito da Atenção Básica. Esses
 medicamentos são definidos e pactuados entre o Ministério da Saúde, o Conass e Conasems com base na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Na Bipartite (CIB) de cada Estado, é pactuado o Elenco Estadual. Para a seleção desses medicamentos também são considerados a Rename, o perfil epidemiológico do com junto dos municípios do Estado, possibilitando às Secretarias Municipais de Saúde, o tratamento medicamentoso das doenças mais prevalentes, atendidas no âmbito da Atenção Básica, tais como diabetes, hipertensão arterial, asma, rinite, verminoses, entre outras.
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Também estão incluídos o fornecimento dos medicamentos contraceptivos (Programa Saúde da Mulher) e as insulinas NPH e Regular, os quais são adquiridos pelo Ministério da Saúde e entregues aos governos estaduais, a quem compete distribuí-los aos municípios. Já os insumos para o controle e monitoramento dos pacientes diabéticos, tais como tiras reagentes, lancetas para punção digital e seringas com agulha acoplada para aplicação de insulina, devem ser adquiridas e fornecidas pelos governos estaduais e/ou municípios, conforme acordo na Comissão Intergestores Bipartite e disciplinado na Portaria 3.237/2007. (BRASIL, 2007b)
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Medicamentos dos Programas Estratégicos
Usados no tratamento de doenças que configuram problemas de saúde pública, consideradas como de caráter estratégico pelo Ministério da Saúde, são disponibilizados
 medicamentos para o tratamento de doenças de perfil endêmico, cujo controle e tratamento tenham protocolo e normas estabelecidas e que tenham impacto socioeconômico.
Atendem aos Programas Nacionais de DST/AIDS, Tuberculose, Hanseníase, Lúpus, Tabagismo, Endemias Focais (Malária, Leishmaniose, Esquistossomose, Meningite, Doença de Chagas, Peste, Tracoma, Filariose, Cólera e Micoses Sistêmicas), Sangue e Hemoderivados e os Imunobiológicos. 
Portaria GM/MS nº 399/2006
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Medicamentos de Dispensação Excepcional
Para toda a população brasileira atendida no Sistema Único de Saúde são disponibilizados medicamentos para o tratamento de doenças que apresentam as seguintes características:
• Rara ou de baixa prevalência com necessidade de tratamento com medicamentos de elevado custo financeiro;
• Doença prevalente com necessidade de tratamento com medicamentos de alto valor unitário, para aquelas doenças em que há tratamento no nível da atenção básica, mas o indivíduo apresentou refratariedade ou evoluiu para quadro clínico de maior gravidade.
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Programa Farmácia Popular do Brasil
Ampliação do acesso aos medicamentos considerados essenciais implantado, em 2004, pela rede própria.
106 medicamentos, além de preservativos masculinos, o dispensados pelo valor de custo.
Em 2006, um Sistema de Co - pagamento, denominado “Aqui Tem Farmácia Popular”.
Em farmácias e drogarias da rede privada, credenciadas, são vendidos medicamentos para o tratamento da hipertensão e diabetes, além dos anticoncepcionais, com preços até 90% menores.
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Portaria Interministerial nº 2.960/2008, foi instituído para “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”.
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OBRIGADO.
Marcio Costa
Mestre em Enfermagem
Linha de pesquisa Saúde do Trabalhador
enfomarcio@gmail.com
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Bibliografia Consultada
 O SUS pode ser seu melhor plano de saúde / Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.– 
 2. ed., 3.ª reimpr. – Brasília: IDEC, 2003.66 p.: il.
 
 SUS – 15 anos de implantação: desafios e propostas para sua consolidação/Ministério da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 23 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) – (Série Políticas de Saúde) 
 A Política de Saúde no Brasil nos anos 90: avanços e limites / Ministério da Saúde; elaborado por Barjas Negri. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002
 As Cartas da Promoção da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas deSaúde, Projeto Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 56 p.: il. (Série B. Textos Básicos em Saúde Brasil)
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 Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007. 291 p. (Coleção Progestores – Para entender a gestão do SUS, 1)
 Atenção Primária e Promoção da Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007. 232 p. (Coleção Progestores – Para entender a gestão do SUS, 8)b Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.
 A construção do SUS: histórias da Reforma Sanitária e do Processo Participativo / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
 300 p. – (Série I. História da Saúde no Brasil)
 SUS: avanços e desafios./ Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2006. 164 p.
 Organização e funcionamento do Sistema de Planejamento do SUS (PlanejaSUS) / Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.52 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
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