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Aula 10 Empréstimos Compulsórios

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EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Esse tributo é criado pela União, e por meio de Lei Complementar.
 
- Restituibilidade: é considerado tributo, fruindo total autonomia com relação às demais espécies tributárias, com as quais não se confunde, na medida em que possui traço distintivo: a restituibilidade.
A mesma lei complementar que instituir os empréstimos compulsórios deve disciplinar sua devolução e o prazo de resgate.
- Modalidades de empréstimo compulsório: são modalidades de empréstimo compulsório:
Por calamidade pública, guerra externa ou sua iminência: a União poderá instituir empréstimo compulsório, por lei complementar, para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. Neste caso, o empréstimo compulsório servirá para cobrir despesas extraordinárias. Para o artigo 148, I, CF, não há que se falar em obediência ao princípio da anterioridade, vez que as situações descritas nele são de graves proporções, não podendo esperar o ano seguinte para solução;
Para investimento público, de caráter urgente, e de relevante interesse nacional: nesse caso, o empréstimo compulsório servirá como antecipação de receita, devendo observar tanto a anterioridade comum, como a anterioridade nonagesimal;
- Finalidade e Tredestinação: nos termos do artigo 148, parágrafo único, da CF, a aplicação dos recursos provenientes do empréstimo compulsório é vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
O empréstimo compulsório é tributo finalístico, atrelado a uma finalidade específica, de cunho emergencial ou urgente, e, por essa razão, seu fato gerador é irrelevante. Em decorrência disso, a natureza jurídica do empréstimo compulsório não é definida pelo seu fato gerador (como ocorre com os impostos, taxas e contribuições de melhoria), mas pela sua finalidade.
O empréstimo compulsório não se perpetua no tempo, só devendo ser exigido enquanto estiver presente o pressuposto constitucional que autorizou sua instituição.
- Fato Gerador: não é a guerra, a calamidade ou o investimento público, mas qualquer situação abstrata, prevista na lei como capaz de deflagrar a relação jurídico-tributária.

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