1777219 Artigo sobre a formação da identidade nacional brasileira. 0 759935 (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL-UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL-EaD
Pólo: Bragança-PA
Nome do tutor: não tem	Comment by Aluno UNINTER: Querida acadêmica Anne, realizei diversas correções e orientações visando contribuir no seu desenvolvimento e aprendizado. Observe passo-a-passo as dicas. Professora Rafaela Pereira da Rocha
A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO POVO BRASILEIRO
 
 Anne Karina de Azevedo Rodrigues Ru: 1777219
RESUMO	Comment by Aluno UNINTER: O resumo de seu trabalho está bem completo e interessante, bom desempenho!
O artigo apresenta o debate em torno da questão da identidade cultural e nacional, para daí, se pensar a formação da identidade do Brasil e do brasileiro em contraste com a constatação de sua diversidade e multiplicidade sócio-culturais e históricos. O texto terá como base teórica os estudos culturais, as aproximações entre os discursos históricos e literários, enquanto construção cultural que se formará a partir do artigo de José Luiz Fiorin. O estudo possibilitará identificar a contribuição dos estudos sociais, na formação da identidade brasileira.
Palavras chaves: Identidade nacional. Identidade cultural. Cultura brasileira.	Comment by Aluno UNINTER: Observe as alterações e correções que realizei em relação a formatação, compare com o seu texto enviado.	Comment by Aluno UNINTER: O subtítulo: PALAVRA-CHAVE deve ser em negrito e a cada palavra se insere ponto final.
INTRODUÇÃO
O estudo pretende demonstrar a importância do diálogo interdisciplinar para a construção da identidade brasileira, que acontece de forma muito particular, no Brasil, uma vez que, pelas características da organização de povoamento e exploração desse território, teremos “lugar determinado” no espaço econômico e social das etnias no país.
Nessa perspectiva, decorrente do próprio processo de formação histórica dos povos, quando pensamos a complexidade na formação e consolidação do Estado Nacional no Brasil, vivido tardiamente em diferentes etapas e contextos, talvez, ainda por se definir diante da complicadas relações no cenário de poder internacional.
A identidade brasileira é um conceito que tenta unificar critérios de identificação e pertencimento comuns entre os cidadãos brasileiros. Possuímos uma língua comum e um passado colonial, contudo, a história do país não se passou de maneira homogênea no aspecto da especialidade, e muito menos, do ponto de vista do progresso e acesso aos direitos. Dessa forma, levamos em conta os elementos culturais, históricos e sociais que compõem a nação.
O presente trabalho tem por objetivo, aprofundar o debate desenvolvido na disciplina do curso de Serviço Social, que tem como foco a Identidade Nacional, propondo discutir o que é ser brasileiro, o significado, o entendimento e como se constrói a identidade brasileira e qual contribuição do Serviço Social na mesma, sendo peça fundamental e ligação das classes e de criação e implementação de projetos sociais que enalteçam e valorizem a identidade nacional. Para tanto utilizaremos a pesquisa bibliográfica. 
A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO POVO BRASILEIRO
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. A pesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, para além de um processo cultural, era também um processo político. 	Comment by Aluno UNINTER: O seu desenvolvimento está bom, apresentou o conteúdo de acordo com a temática principal sem fugir do conteúdo, mas devo destacar que não realizou as devidas referências e citação sobre os autores utilizados, livros, artigos e SITES. DEVO RESSALTAR QUE ISSO PODE SE CONFIGURAR PLÁGIO. ATENÇÃO!!! Observe as partes que realizou a citação longa com recuo, isso dá mais credibilidade ao trabalho
Os esforços para se constituir a identidade brasileira, que também é chamada de brasilidade, estão ligados à necessidades de uma coesão social que acompanhe a existência de um Estado que administra todo o território nacional. Dessa forma, a manutenção de uma máquina administrativa comum a todo o território nacional foi um primeiro passo na construção da identidade.
Observando a população brasileira pelos aspectos comuns que possam constituí-la, é possível pensará a partir de uma identificação cultural, em que a música ou tradições religiosas possam exercer maior peso. Todavia, a grande extensão territorial e as diferentes origens da população fazem com que tenhamos também uma enorme diversidade cultural.
A constituição do povo brasileiro é multiétnica, tendo em vista a variedade de grupo que constituíram a nossa população. Além do nativo indígena, o africano e o europeu colonizador, imigrações importantes, como a italiana, japonesa e árabe, contribuíram, e muito, para ampliar ainda mais a enorme diversidade histórico-cultural brasileira.
Nessa perspectiva, a brasilidade, a identificação do brasileiro com os outros filhos do mesmo território, é uma questão muito mais de pertencimento, afetividade e simpatia individual do que um conceito social construído e fundado em critérios únicos. A identidade brasileira, em oposição à unificação de características, pode ser, sim, compreendida pela diversidade histórica, cultural e social de seu povo.
Segundo o autor José Luiz Fiorin, a identidade nacional é o conceito que sintetiza um conjunto de sentimentos, os quais fazem um individuo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação. Esse conceito começa a ser definido somente a partir do século XVIII, e se consolida no século XIX, não havendo, antes disso, a concepção de nação propriamente dita. Ela é construída por meio de uma autodescrição da cultura patrimonial de uma consciência de unidade identidária ou como forma de alteridade, buscando demonstrar a diferença com relação a outras culturas. Assim para o autor há dois princípios que regem as culturas, princípios esses, que se definem pela exclusão e pela participação. A exclusão se manifesta por meio da triagem e segregação dos individuo, já a participação promove a heterogeneidade e a expansão cultural.	Comment by Aluno UNINTER: Observe que você não fez nenhuma citação ou referência de autores, livros, artigos ou sites.
O convívio social promove a assimilação da identidade do grupo, alem de sua veiculação pela mídia, tradições e mitologia. Identidades são criações, por isso são frágeis, suscetíveis a distorções, simplificações e interpretações variando entre os indivíduos.
Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. No momento da chegada da corte portuguesa, em 1808, não existia unidade no Brasil. Em outras palavras, a população não possuía um sentimento de nacionalidade e de patriotismo e não existia unidade nem em ralações às questões territoriais.
No território colonial brasileiro existiam vários núcleos coloniais sem unidade política e econômica. Alguns desses núcleos se comunicavam diretamente com a metrópole em Lisboa, sem qualquer comunicação feita com a sede da colônia no Rio de Janeiro. Com a independência do Brasil, começou a surgir um tímido sentimento de nacionalidade, a partir da unificação do território. É bom ressaltar que o sentimento de pátria e sentimento de pertença (como o da identidade nacional) ainda não existia. Após a constituição do império o sentimento de nacionalidade ainda era bastante insípido.
Podemos comprovar essa afirmação com as revoltas que aconteceram principalmente no período regencial (1831-1840) : a Sabinada, a Cabanagem e a Farroupilha, em que prevaleceram sentimentos locais. Os revoltosos não tinham suas reivindicações voltadas para o âmbito nacional, mas, sim, para as próprias provinciais, ou seja, para os interesses locais. Além disso, algumas dessas revoltastinham um caráter separatista, como a revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, a qual reivindicava a separação do império e a criação de uma república no sul do Brasil.
A situação começou a mudar com o surgimento dos sentimentos de patriotismo e civismo, a partir de conflitos externos, contra inimigos estrangeiros. O marco de consolidou com a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Outro fator importante foi a construção da imagem do imperador do Brasil, D. Pedro II, como líder da nação brasileira, juntamente com a construção dos heróis nacionais, como a mitificação da figura de Tiradentes como herói libertador do Brasil; pois uma unidade nacional só é realizada a partir de uma unificação territorial e, principalmente, a partir da unificação da população, que começou a identificar uma memória e uma história em comum a bandeira nacional , o hino nacional, os heróis nacionais e a figura do imperador. No exterior, existiu também uma tentativa de criar uma imagem da cultura nacional, da qual Carmem Miranda é a principal expressão.
O movimento Modernista da década de 1920 buscava também encontrar as raízes da sociedade brasileira, afirmando o nacionalismo com um estágio para se chegar ao universal. Para alcançar essa pretensão, Mario de Andrade realizou uma extensa viagem pelo Brasil, pesquisando, compilando e estudando os elementos que faziam parte da cultura brasileira.
Alguns outros fatores exerceram papéis fundamentais na construção do sentimento nacionalista brasileiro, como a criação do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB), em 1838. O instituto foi responsável por escrever uma historia coesa sobre o Brasil, que unia seus mais diferentes povos em um sentimento de nacionalismo. Também, no século XIX, a criação da Academia Imperial de Belas Artes contribuiu para a construção da identidade nacional brasileira. Por meio de pinturas chamadas de pinturas históricas, fatos e acontecimentos históricos fundamentais para a história do Brasil foram reproduzidos como o grito do Ipiranga, momento em que D. Pedro I havia declarado a Independência do Brasil, que foi transformado em quando, em 1888, com a autoria de Pedro Américo.
Já no âmbito da literatura o surgimento do Romantismo buscou também contribuir com a construção dessa identidade. As obras de José de Alencar foram um exemplo de aliar a imagem da nação brasileira às suas belezas naturais, como também a mitificação do indígena como componente principal na nação brasileira. Esse trabalho literário e cultural buscava criar uma interpretação genuinamente brasileira, afastada das influências estrangeiras.
Apesar dessas tentativas de unificação de elementos culturais do que seria a brasilidade, a grande extensão do território nacional e suas diferentes formas de ocupação resultaram em uma diversidade de manifestações culturais regionais. A qual ser brasileiro é conviver em uma nação de extensão territorial abrangente, englobando em um meso espaço de pessoas de diferentes credos, culturas, valores e costumes. Pessoas que vivem e convivem partilhando da diferença que as torna iguais, da diversidade, que as torna iguais, da diversidade, que as caracteriza enquanto cidadãos brasileiros e que se mistura em meio ao preconceito e à desigualdade social. É fazer parte de um povo que luta por seus objetivos e ideais de vida. Este também é um país que passa por períodos caracterizados por grandes transformações sociais e históricas. A identidade nacional, portanto, se constrói através da história de um povo, que foi passada de uma geração para outra.
De ante do pressuposto, o Serviço Social contribuiu para a construção da identidade nacional, pois tem sete décadas de existência no Brasil e no mundo, ampliou e vem ampliando o seu raio ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com repercussões no campo dos direitos, no universo da família, do trabalho e do “não trabalho”, da saúde, da educação, dos idosos, da criança e dos adolescentes, de grupos étnicos que enfrentam a investida avassaladora do preconceito, da expropriação da terra, das questões ambientais resultantes da socialização, do setor produtivo, da discriminação de gênero, raça, etnia, e entre outras formas de violação dos direitos. Tais situações demandam ao Serviço Social projetos e ações sistemáticas de pesquisa e de intervenção de conteúdos mais diversos, que vão além de medidas ou projetos de assistência Social. Com isso ele auxilia na criação de uma comunidade e da história de uma nação. Entre os projetos e ações desenvolvidas pelo Serviço Social está as políticas públicas, que são diretrizes e princípios norteados de ação do poder público, regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre autores da sociedade e do Estado. 
Nessa perspectiva, o Serviço Social tem uma grande função perante as políticas públicas, mas afinal o Serviço Social é uma profissão de intervenção que promove o desenvolvimento e a mudança social, a coesão social e a promoção da pessoa. Esta focada aos princípios de justiça social, dos direitos humanos, da responsabilidade coletiva e do respeito pela diversidade. Sustentado nas teorias do Serviço Social, nas ciências sociais, nas humanidades e nos conhecimentos indígenas, essa profissão relaciona as pessoas com as estruturas sociais para responder aos desafios da vida e à melhoria do bem-estar social. Assim, como assistente social, é importante compreender o processo de construção da identidade nacional brasileira, observando essas particularidades, locais, regionais, culturais e históricos, tem o dever de englobar as informações, encaixar nos termos legais, que parecem ser a única unificação no Brasil. 	Comment by Aluno UNINTER: Sua revisão de referencial ficou muito boa, mais acredito que não saiba como fazer a citação e referêcnia corretamente no texto. Por isso, vou te orientar: A cada vez que usa algum dado ou informação de algum autor, site, artigo ou livro, deve na mesma hora mencionar isso no fim do parágrafo, da seguinte forma: (SILVA, 2000, p. 152) – nome do autor, ano que escreveu ou publicou e paginação que está a parte que se baseou ou usou.
 
CONCLUSÃO
A identidade é resultado da relação entre a sociedade e o Estado. Ao longo da história do nosso país, o sentimento de “ser brasileiro” foi construído pó determinadas práticas, estratégias e ações que os grupos sociais no controle do Estado adotaram. A memória e a identidade nacional são elaboradas a partir de uma seleção unificada de memórias que privilegia determinados grupos sociais e que tende a ocultar propositalmente a memória de outros grupos sociais e étnicos. Um exemplo dessas pratica está na construção da identidade nacional brasileira.
A construção da nação brasileira, o sentimento de nacionalidade, de patriotismo, de civismo e a identidade nacional foram forjados por uma elite política imperial. Nesse processo, faltou a participação das camadas populares da sociedade. Esse fato explica a apatia brasileira em relação ás questões relacionada à corrupção política e a ínfima consciência política do povo brasileiro. 
Entretanto, pode-se perceber a contribuição ainda para a existência da identidade nacional o fato de a língua portuguesa ser comum a todo território, apesar de suas particularidades regionais. A língua seria então um elemento no conjunto de elementos culturais comuns que são constitutivos da cultura nacional.
Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais. 
Nosso território é ocupado por povos de diferentes origens, mitos dos quais já estavam aqui antes da chegada dos europeus. Há ainda os povos africanos que foram trazidos à força, em regime de escravidão. No entanto, sempre ensinaram nas escolas que o Brasil foi construído pelos personagens que controlavam o poder ou queestavam a serviço dele. Valorizamos símbolos da pátria que estão presentes em museus, nas músicas, nos filmes que foram até transformados em esculturas e expostos nas praças de varias cidades, mas não valorizam os grupos que foram propositalmente levados ao esquecimento.
Dessa forma, a identidade nacional vem com o nascimento da nação, representada pelo idioma, etnias, culturas da mistura ou da triagem. Nossa base cultural foi constituída pelo amálgama do processo de integração de portugueses, negros, índios e imigrantes. Em suma podemos extrair uma conclusão: os brasileiros são tantos, tão variados e diversificados, tão múltiplos em suas origens e trajetórias que talvez nunca venhamos saber de fato, quem ele é.	Comment by Aluno UNINTER: Sua conclusão está ponderada e relevante, ela é um espaço aonde você pode expressar a síntese do aprendizado adquirido, os principais avanços e resultados obtidos com a pesquisa, fazer apontamentos e considerações sobre a relevância do aprofundamento desta temática. Parabéns!
REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS
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FIORIN, José Luiz. A construção da identidade nacional brasileira. Revista Bakhtiniana, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 115-126, 1º sem. 2009
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SKIDMORE, T. E. Brasil: de Castelo a Tancredo (1964-1985). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
PRADO, Paulo. Retrato do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
CORDEIRO, Gisele do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal; DIAS, Vanda Fattori (org). Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. 2º. Ed. Curitiba: Editora Intersaberes, 2014.