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aula de FARMACODINÂMICA

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FARMACODINÂMICA 
2017.1 
 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Os efeitos da maioria das drogas resultam da sua 
interação com componentes macromoleculares do 
organismo. 
 
ERLICH e LANGLEY 
• Alto grau especificidade 
 
 
 
Criou-se o termo RECEPTOR 
RECEPTORES 
Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, 
quando ativados por substâncias endógenas, são 
capazes de desencadear uma resposta fisiológica. 
 
 SÍTIOS DE AÇÃO: Locais onde as substâncias 
endógenas ou exógenas (fármacos) interagem para 
promover uma resposta fisiológica ou farmacológica. 
 Em Farmacologia: Receptor - local onde o fármaco 
interage e produz um efeito farmacológico. 
 
ALVOS FARMACOLÓGICOS 
PRINCIPAIS ALVOS PARA AÇÃO DOS 
FÁRMACOS 
 
 
 Receptores 
 Enzimas 
 Moléculas carregadoras (transportadoras) 
 Canais iônicos 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 A ocupação de um receptor por uma molécula de 
um fármaco pode ou não resultar na ativação 
desse receptor 
 
 AGONISTA 
 
 ANTAGONISTA 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Para produzir efeito farmacológico o 
fármaco precisa ter duas características: 
EFICÁCIA X AFINIDADE 
 
 Potência depende de dois parâmetros: 
 
 Afinidade: tendência do agonista de se ligar a 
receptores 
 
 Eficácia: capacidade de, uma vez ligado a um 
receptor, dar início a alterações que provocam efeitos 
 
EFICÁCIA X POTÊNCIA 
 
EFICÁCIA X POTÊNCIA 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Agonista inverso 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 ANTAGONISMO 
 
 QUÍMICO 
 FARMACOCINÉTICO 
 POR BLOQUEIO DE RECEPTORES 
 NÃO COMPETITIVO 
 FISIOLÓGICO 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Antagonismo químico / Incompatibilidade 
 
Quando duas substâncias químicas se combinam 
em solução 
 
Ex.: agentes quelantes (ex. dimercaprol) 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Antagonismo farmacocinético / Interação 
farmacocinética 
 
O antagonista reduz a [ ] do fármaco ativo em seu 
sítio de ação 
 
Ex.: redução do efeito de varfarina com o uso 
concomitante de fenobarbital 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Antagonismo por bloqueio de receptores 
 
1. Competitivo reversível 
2. Competitivo irreversível (de não equilíbrio) 
 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Antagonismo não-competitivo 
 
Antagonista bloqueia a cadeia de eventos que leva 
à produção de uma resposta pelo agonista. 
 
 
 
AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Antagonismo fisiológico 
 
Interação entre duas substâncias cujas ações são 
opostas no organismo 
 
Ex.: histamina e omeprazol 
INTERAÇÕES 
 SINERGISMO: duas drogas agem no mesmo 
sentido, havendo aumento da resposta fisiológica. 
 
 Sinergismo de adição (1 + 1 = 2) 
O efeito combinado resultante é igual a soma dos efeitos 
isolados 
Ex.: Paracetamol + codeína (analgésicos) 
 
 Sinergismo de potenciação (1 + 1 = 4) 
O efeito combinado resultante é maior que a soma dos 
efeitos isolados 
Ex.: sulfametoxazol + trimetropim 
DESSENSIBILIZAÇÃO / 
TAQUIFILAXIA 
 Efeito do fármaco diminui gradualmente quando ele é 
administrado de maneira contínua ou repetida. 
 Pode acontecer dentro de alguns minutos. 
 
 Tolerância 
 Refratariedade 
 Resistência a um fármaco 
 Alteração nos receptores 
 Perda de receptores 
 Depleção de mediadores 
 Aumento da degradação 
metabólica do fármaco 
 Adaptação fisiológica 
 Extrusão ativa do fármaco 
das células (quimioterapia) 
DESSENSIBILIZAÇÃO / 
TAQUIFILAXIA 
 
DESSENSIBILIZAÇÃO E 
TAQUIFILAXIA 
 
CURVA DOSE-RESPOSTA 
(REPRESENTAÇÃO) 
 
EC 50 E DE 50 
 
EC 50 E DE 50 
 
 Concentração ou dose eficaz para produzir 50% 
de resposta 
 
 Concentração ou dose do fármaco que produz 50% 
da resposta máxima 
DL 50 
 
 Dose 
necessária de 
uma dada 
substância ou 
tipo de 
radiação para 
matar 50% de 
uma 
população em 
teste 
TIPOS DE RECEPTORES 
FARMACOLÓGICOS 
TIPO 1: CANAIS IÔNICOS 
CONTROLADOS POR LIGANTES 
IONOTRÓPICOS 
 
Proteínas de membrana – estrutura similar a outros canais 
iônicos 
 
Incorporam um sítio de ligação ao ligante (no domínio 
extracelular) 
 
Neurotransmissores rápidos agem nestes receptores 
 
Ex: nAChR; GABAa. 
TIPO 1: CANAIS IÔNICOS 
CONTROLADOS POR LIGANTES 
 
TIPO 1: CANAIS IÔNICOS 
CONTROLADOS POR LIGANTES 
MECANISMO DE COMPORTA 
 
Receptores deste tipo controlam eventos sinápticos 
rápidos do sistema nervoso 
 
Neurotransmissores excitatórios  maior 
permeabilidade ao Na+ e K+  entrada de íons na 
célula  despolarização e potencial de ação 
 
Ação: milissegundos 
Contato entre receptor e canal iônico é direto 
Não há etapas bioquímicas intermediárias 
 
TIPO 2: RECEPTORES ACOPLADOS À 
PROTEÍNA G 
METABOTRÓPICOS 
 
Receptores que atravessam 7 x a membrana (heptaelicoidais) 
 
Ligados a sistemas efetores intracelulares por uma proteína G 
 
Maior família 
 
Receptores de hormônios e transmissores lentos 
Ex.: mAChR, adrenérgicos e de quimiocinas, de opióides, 
detecção de feromônios. 
TIPO 2: RECEPTORES ACOPLADOS À 
PROTEÍNA G 
 
TIPO 2: RECEPTORES ACOPLADOS À 
PROTEÍNA G 
PROTEÍNA G 
 
Família de proteínas da membrana 
 
Reconhecimento de GPCRs ativados e transmissão de 
mensagens para sistemas efetores que geram resposta celular 
 
Existem vários tipos de proteína G (interagem com diferentes 
receptores e controlam diferentes efetores) 
 
Proteína G é uma proteína de membrana que consiste em três 
subunidades (α, β, γ) 
TIPO 2: RECEPTORES ACOPLADOS À 
PROTEÍNA G 
 
TIPO 3: RECEPTORES LIGADOS À 
QUINASES E CORRELATOS 
 
Respondem principalmente a mediadores protéicos 
 
Domínio extracelular ligado ao intracelular através de única 
hélice transmembrana 
 
Domínio intracelular enzimático 
 
Ex.: receptores para insulina e para várias citocinas e fatores 
de crescimento 
TIPO 3: RECEPTORES LIGADOS À 
QUINASES E CORRELATOS 
 
Os receptores de vários hormônios (p. ex insulina) e fatores de 
crescimento incorporam a tirosina quinase em seu domínio 
intracelular. 
 
Estão envolvidos principalmente em eventos que controlam o 
crescimento e a diferenciação celulares e atuam 
indiretamente ao regular a transcrição gênica. 
TIPO 4: RECEPTORES NUCLEARES 
 
Regulam a transcrição gênica 
 
 
Migram para o núcleo quando um ligante está presente 
 
 
Ex.: receptores para hormônios esteróides, da tireóide, para 
ácido reinóico e vit. D. 
 
 
CONTROLE DA EXPRESSÃO DE 
RECEPTORES 
 
 Regulação a curto prazo  dessensibilizãção 
 
 Regulação a longo prazo  aumento ou diminuição da 
expressão do receptor 
 
 Ex.: proliferação de vários receptores pós-sinápticos 
após desnervação. 
RECEPTORES E DOENÇAS 
 Auto-anticorpos direcionados contra proteínas receptoras 
 Ex.: miastenia gravis 
 
 
 
 
 
 
 Mutações em genes que codificam receptores e proteínas 
envolvidas na transdução do sinal 
 Ex.: alguns cânceres 
 
BONS ESTUDOS!

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