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Trabalho sobre Preconceito e discriminação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
Curso de Bacharelado em Serviço Social – EAD
Anne Karina De Azevedo Rodrigues, 1777219
Preconceito e discriminação: Caso do goleiro aranha
Bragança – Pará (PA)
2017
Anne Karina de Azevedo Rodrigues, Ru, 1777219
Preconceito e discriminação: Caso do goleiro aranha
Relatório do Portfólio do Ciclo I – Módulo A – Fase I – apresentado para fins de avaliação nas disciplinas de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Linguagem e Compreensão de texto, do Curso de Bacharelado em Serviço Social de Centro Universitário Internacional – Uninter.
Tutor local:
________
 Centro Associado (PAP): 
Bragança - Pa
Bragança – Pará (PA)
2017
Introdução
 O presente trabalho fundamenta-se em tecer algumas considerações acerca das atitudes preconceituosas e discriminatórias relacionadas às relações raciais e socioeconômicas vivenciadas cotidianamente em nossa sociedade, de acordo com os conceitos abordados na disciplina de Psicologia do Desenvolvimento Humano.
 Com base no texto “Caso do goleiro Aranha”, o referido trabalho acadêmico objetiva-se em explicar a natureza das relações sociais, enfatizando sobretudo, as causas psicológicas do preconceito racial oriundas de comportamentos hostis e discriminatórios de determinados grupos sociais em relação aos grupos minoritários.
Ao final do trabalho será feita uma análise crítica sobre a temática abordada fundamentada nos conceitos de preconceito e discriminação trabalhados ao longo da disciplina em estudo.
Desenvolvimento
 Este trabalho foi desenvolvido a partir do texto “ caso do goleiro Aranha”, e expressa um discurso ideológico às atitudes racistas no mundo do futebol brasileiro. Um simples jogo de futebol pela Copa do Brasil, acabou se tornando cenário de comportamentos discriminatórios. Durante a última partida disputada contra o Santos, câmeras flagraram uma torcedora gremista conhecida como Patrícia Moreira da Silva”, chamando “Mário Lúcio Costa”, mais conhecido como Aranha, de “macaco”. A atitude da torcedora juntamente com o canto entoado no estádio pelos demais torcedores, imitando o animal, atacou a dignidade e o decoro do goleiro, concretizando uma manifestação clara e humilhante de discriminação racial. Dessa forma, apresenta-se desvios de comportamento no ambiente, em que sua expressão é de forma menos aberta. 
 Neste caso, a aplicabilidade da pesquisa demonstra, que o desempenho do grupo pode favorecer ou desfavorecer a autoimagem de um indivíduo (ESCORSIN, 2016), experiência que amealhou o jogador Aranha, depois de sua grande atuação, garantindo a vitória do seu time, fato esse que culminou com a derrota dos competidores adversários que, carregados de emoção e muitas vezes por ódio pela perda da vaga à próxima fase da competição, o insultaram com ofensas racistas. Essas abordagens têm enfatizado as causas psicológicas do preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Assim, as pessoas que incitarem a discriminação e o preconceito podem ser punidas de acordo com a sanção da lei Nº 7.716, que define os crimes resultantes de preconceito racial, tornando inafiançável e imprescritível o crime de racismo. 
 Entretanto, apesar da mudança no papel, os negros ainda sofrem racismo e frequentemente se veem em situação de discriminação. Agora, jogadores como Rafaela Silva, Daniel Alves, Ângelo Assunção entre outros, que também sofreram injuria racial, se interagem e promovem campanhas no mundo futebolístico para combater o preconceito e estimular a consciência igualitária. Assim, conclui, que para enfrentar o preconceito racial, apenas a repressão não basta, são necessários a prevenção e a educação para a legalidade democrática.
Conclusão
 As principais conclusões a que se chega é que, sendo o ser humano um produto de interação social, ainda ocorre uma ação reciproca, acontecendo uma modificação de comportamento e atitudes, que situa o racismo no domínio das relações sociais que precisa ser combatido diariamente nas ruas, nas empresas, na televisão e até no esporte. Nosso povo, um dos mais miscigenados do mundo, ainda precisa entender que o racismo é crime e que esse tipo de atitude não merece espaço. Assim, todos os indivíduos não podem ser melhores ou inferiores uns aos outros, serão somente diferentes em sentidos característicos. Diante do exposto, as bases das justificativas do preconceito e discriminação, torna-se importante compreender esse mecanismo para que estejamos precavidos. Segundo muitos especialistas, a discriminação racial nasce da não tomada de consciência do medo ao diferente, considerando que os indivíduos apresentam uma necessidade de manter uma relação ativa com o mundo. No entanto, a base de toda vida social é a interação, responsável pela socialização dos indivíduos e também pela formação da personalidade. Portanto, quanto mais espaços de denúncias tivermos, mais reforçaremos a luta contra esse processo de segregação racial que nós ainda vivemos nesse mundo.
Referências bibliográficas:
http: // exame, abril.com.br/ brasil/ 5-casos -de-racismo-que-chocaram-o-brasil/
EQUIDADE. In: Dicionário online de português. Disponível em: < http//WWW. Dicio.com.br/equidade/ > Acesso em: 02 mar.2016.
LANE, Silva (Org). Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PEREIRA, Cícero; TORRES, Ana Raquel Rosas; ALMEIDA, Saulo Telles, In: Psicologia Reflexão e Critica, 2003.
Guimarães, A.S. (1999). Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34.
ESCORSIN, Ana Paula. Psicologia e Desenvolvimento Humano/ Curitiba: Inter Saberes.
HARTMANN, Schirley Horácio de Góes; SANTAROSA, Sebastião Donizete. Práticas de escrita para o letramento no ensino superior. 1.ed.- Curitiba: Inter saberes, 2012- (Série Língua Portuguesa em foco)

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