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PCIH no CC

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Prevenção e Controle de 
Infecções Hospitalares 
no 
Centro Cirúrgico 
Profª Ms Enf Celia Santos 
 Breve esclarecimento: 
 
– O Ministério da Saúde preocupado com os riscos à 
saúde dos usuários dos EAS* e com a qualidade 
da assistência prestada nestas Instituições, publica 
a Portaria 2.616 (16/12/1998), determinando que 
toda Instituição de Saúde tome medidas com a 
finalidade de reduzir ao máximo a incidência e a 
gravidade das Infecções Hospitalares (IH). 
 
 
– Estas ações compõem o Programa de Controle de 
IH (PCIH). 
 
* Estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) = hospitais, clínicas, postos de 
saúde etc. 
– Infecção Hospitalar (IH) ou IRAS*: é aquela 
adquirida após a admissão do paciente e que se 
manifesta durante a internação ou após a alta, 
quando puder ser relacionada à internação ou à 
procedimentos realizados. 
 
– Infecção Comunitária (IC): é aquela constatada ou 
em incubação na admissão do paciente, desde que 
não relacionada com internação anterior ou 
procedimento realizado. 
 
* A IH também é chamada de infecção relacionada à assistência a saúde 
(IRAS). 
 
 Conceitos importantes : 
(BRASIL, 1998) 
– Para atender a Port. 2616 e elaborar / executar o 
PCIH, a autoridade máxima da EAS deve constituir 
e nomear os membros integrantes da CCIH e seu 
presidente. 
– A CCIH deve ter membros consultores e 
executores. 
– Seus membros representam os seguintes serviços: 
• Serviço de medicina. 
• Serviço de enfermagem 
• Serviço de farmácia. 
• Serviço de microbiologia 
• Administração. 
 
 A Comissão de Controle de IH – CCIH: 
(BRASIL, 1998) 
Paciente Cirúrgico passível de Vigilância 
 Cirurgia em paciente internado em serviço de saúde: 
 Submetido a procedimento no CC, que consista em pelo menos uma incisão 
e uma sutura, com internação > 24h, exceto desbridamento cirúrgico, drenagem, 
episiotomia e biópsias que não envolvam vísceras ou cavidades. 
 Cirurgia ambulatorial: 
 Submetido a procedimento cirúrgico em regime ambulatorial (hospital-dia) 
ou com permanência < 24h, que consista em, pelo menos, uma incisão e uma 
sutura, exceto desbridamento cirúrgico, drenagem e biópsias que não envolvam 
vísceras ou cavidades 
 Cirurgia endovascular: 
 Submetido a um procedimento terapêutico realizado por acesso 
percutâneo, via endovascular, com inserção de prótese, exceto stents . 
 Cirurgia endoscópica com penetração de cavidade: 
 submetido a um procedimento terapêutico com manipulação de cavidade ou 
víscera através da mucosa. Estão incluídas as cirurgias transgástricas e 
transvaginais, cirurgias urológicas e cirurgias transnasais. 
(BRASIL, 2009) 
Definição de Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) 
 São infecções relacionadas aos procedimentos 
cirúrgicos e classificadas conforme os planos 
acometidos. 
 
 Incisional Superficial – ISC – IS 
 
 Incisional Profunda – ISC – IP 
 
 Órgão ou cavidade – ISC- OC 
Incisional superficial - ISC – IS 
• Até 30d após a cirurgia e envolve pele e subcutâneo. 
 
• Apresenta UM dos seguintes: 
 
• Drenagem purulenta. 
 
• Cultura positiva de secreção ou tecido. 
 
• Abertura da incisão pelo cirurgião (dor, aumento da 
sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor, EXCETO se a 
cultura for negativa). 
 
• Diagnóstico de IS pelo médico assistente. 
 
•Obs: conjuntivite na cirurgia oftalmológica é IS. Não notificar 
inflamação e drenagem de secreção limitada aos pontos de 
sutura. 
 Classificação da Infecção do Sítio Cirúrgico 
Incisional profunda - ISC - IP 
• Até 30d após a cirurgia ou até UM ano, se houver colocação de 
prótese, e envolve tecidos moles profundos à incisão (ex: fáscia 
e/ou músculos). 
 
• Apresenta UM dos seguintes: 
 
• Drenagem purulenta, mas não de órgão/cavidade. 
 
• Deiscência parcial ou total da parede abdominal ou abertura da 
ferida pelo cirurgião, quando o paciente apresentar um dos 
seguintes: temp. axilar 37,8ºC, dor ou aumento da sensibilidade 
local, exceto se a cultura for negativa. 
 
• Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolva 
os planos profundos da ferida, identificada em reoperação, exame 
clínico, histocitopatológico ou exame de imagem. 
 
• Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo médico 
assistente. 
 Classificação da Infecção do Sítio Cirúrgico 
Órgão / cavidade - ISC – OC 
• Até 30d após a cirurgia ou até UM ano, se houver colocação de 
prótese, e envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido 
aberta ou manipulada durante a cirurgia. 
 
• Com UM dos seguintes: 
 
• Cultura positiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade. 
 
• Abscesso ou outra evidência que a infecção envolva os planos 
profundos da ferida, identificada em reoperação, exame clínico, 
histocitopatológico ou exame de imagem. 
 
• Diagnóstico OC pelo médico assistente. 
 
Obs: 
Osteomielite do esterno após cirurgia cardíaca ou endoftalmite são consideradas 
infecções de órgão/cavidade. 
Cirurgias endoscópicas com penetração de cavidade = mesmos critérios ISC-OC. 
NÃO considerar que a eliminação de secreção purulenta através de drenos seja 
necessariamente sinal de ISC-OC. 
Sinais clínicos (febre, hiperemia, dor, calor, calafrios) ou laboratoriais (leucocitose, 
aumento de PCR quantitativa 
ou VHS) são inespecíficos, mas podem sugerir infecção. 
 Elevam os custos e o tempo de internação (5 a 10 dias) ao 
período de internação. 
 
 
 Aumentam os gastos / custos relacionados a procedimentos 
diagnósticos e terapêuticos. 
 
 A maioria das infecções é de origem endógena. 
 
 É de importância menos relevante o ambiente. 
 
 
 A contaminação da ferida ocorre, na maioria das vezes, no 
período intra-operatório. 
 
 
 É difícil determinar, em casos individuais, a exata fonte da 
infecção. 
 
 
 Vigilância epidemiológica, com cálculo de taxas, é necessária 
para determinar a qualidade assistencial da instituição. 
 
 
 As taxas de infecção de sítio cirúrgico estão sujeitas às 
variações do tipo de paciente e procedimentos realizados. 
 
 
 A maior parte dos casos de infecção de sítio cirúrgico se 
manifesta após a alta hospitalar. 
Infecções de Sítio Cirúrgico – ISC 
Riscos relacionados ao paciente 
1. Condições físicas 
 
 Extremos da idade (recém-nascidos e idosos). 
 
 Desnutrição, obesidade morbida, diabetes mellitus, hipoxemia. 
 
 Infecção em outro sítio (urinária etc). 
 
 Pacientes imunodeprimidos por radioterapia prévia no local da incisão 
ou uso de corticosteróides. 
 
 Transfusão maciça, múltiplas co-morbidades. 
 
 Cirurgia prévia em período recente (menos de um mês). 
 
2. Condições emocionais 
 
 O paciente sofre diversas agressões (físicas e psicológicas). 
 
 Diferentes dúvidas (internação, anestesia e cirurgia). 
 
 Medo (do desconhecido, do ambiente, da cirurgia e do seu resultado, da 
anestesia, das alterações da imagem corporal e da morte.=> ansiedade e 
insegurança. 
Riscos relacionados ao pré-operatório 
1. Internação 
 
 Internação prolongada => colonização com a microbiota hospitar 
 
 Internar o mais próximo do ato cirúrgico. 
 
 Realizar exames pré-operatóríos em regime ambulatorial. 
 
 Agendar as cirurgias de modo criterioso e organizado. 
 
 
2. Procedimentos não invasivos 
 
 Banho pré-operatório – próximo a cirurgia (com água e sabão ou com 
antissépticos em casos de cirurgias de grande porte, implante de próteses, 
ou em situações específicas como surtos) => contribui com a redução das 
taxas de ISC. 
 
 Tricotomia – próxima a cirurgia (aparelho apropriado, restrita à área a 
ser abordada e, preferencialmente, no Centro Cirúrgico).Riscos relacionados ao pré-operatório 
 
1. Controle laboratorial e complementares 
2. 
3. Controle laboratorial e complementares 
 
 Controle da glicemia: portadores de diabetes mellitus podem apresentar 
dificuldades de cicatrização da incisão cirúrgica e aumentar o risco de 
infecção. 
 
 Controle do tempo de sangramento e coagulação sanguínea: 
distúrbios de coagulação contribuem para o aumento considerável do risco 
hemorrágico durante e após o procedimento cirúrgico. 
 
 Controle radiológíco: portadores de doenças respiratórias crónicas 
(asma, bronquite e enfisema pulmonar) podem correr o risco de diminuir a 
capacidade funcional pulmonar pelo efeito anestésico e, 
consequentemente, levar a uma hipoventilação. 
 
 Controle da função hepática: portadores de hepatopatias podem alterar 
o metabolismo e a eliminação dos anestésicos usados durante a anestesia. 
 
 Controle eletrocardiográfico: verificar se o paciente não tem 
alterações da função cardíaca. 
Riscos relacionados ao pré-operatório 
 
1. Controle laboratorial e complementares 
2. 
3. 
4. Tabagismo 
 
 O fumo => VAS irritáveis a qualquer corpo estranho (anestesia, TOT, 
máscara laríngea ou uma sonda de aspiração). 
 
 Encorajar a suspensão do tabagismo por no mínimo 30 dias antes da 
cirurgia eletiva => diminui os níveis de caarboxiemoglobina para o normal, 
elimina o efeito estimulante da nicotina sobre o sistema cardiovascular, 
melhora o transporte mucociliar e aumenta a disponibilidade de oxigénio 
para os tecidos ao desviar a curva de dissociação hemoglobina para a 
direita. 
 
5. Alcoolismo 
 
 O alcoolismo => difícil de ser detectado e quantificado. 
 
 O uso crónico de bebidas alcoólicas => maior metabolismo hepático e 
maior necessidade de anestésicos para o paciente sóbrio. 
Riscos relacionados ao pré-operatório 
6. Antibioticoterapia profilática 
 
 Uso prévio de ATB => altera a microbiota e contribui para o aumento 
das taxas de ISC. 
 
 A indicação da profilaxia => classificação da cirurgia e as condições do 
paciente. 
 
7. Procedimentos invasivos 
 
 Cateterismo vesical - principal fator dcsencadcantc ITU => 
procedimento criterioso. 
 
 Cateterização vascular – procedimento invasivo mais comumentc 
utilizado nos hospitais. 
 Periférica ou central. 
 Destina-se: 
 Reposição rápida de fluidos e eletrólitos. 
 Via de nutrição parcial ou total. 
 Via permanente para administração de medicação de emergência ou de 
forma continuada. 
 Monitora as condiçõcs hemodinâmicas. 
Riscos relacionados ao intra-operatório 
1. Higiene das mãos 
 
 A higienização das mãos pode ser realizada das seguintes 
formas: 
 
 Lavagem simples das mãos: fricção manual rigorosa das 
mãos e punhos com sabonete líquido, enxágue em água 
corrente e secagem com papel toalha. 
 
 Higienização antisséptica das mãos: fricção manual 
rigorosa das mãos e punhos com álcool a 70% gel ou 
líquido. 
 
 Degermação das mãos ou preparo cirúrgico das mãos: 
fricção manual com o auxílio de escova impregnada de 
solução antisséptica degermante (clorexidine ou PVPI), 
enxágue em água corrente e secagem com compressa 
estéril. 
 Finalidade: eliminar a microbiota transitória da pele e 
reduzir a microbiota residente, além de proporcionar 
efeito residual na pele do profissional. 
 
 Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a 
primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias 
subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração 
recomendado pelo fabricante). 
 
 IPC: A degermação das mãos ou preparo cirúrgico 
das mãos, que significa usar uma solução anti-séptica 
degermante (clorexidine ou PVPI) com a ação 
mecânica ou cscovação, está indicada para realização 
de cirurgia ou de procedimentos invasivos (punção 
venosa profunda etc) 
 
 A degermação das mãos : 
(BRASIL, 2007). 
1- Abrir a torneira, 
molhar as mãos, 
antebraços e cotovelos. 
2- Pressione a esponja 
contra a pele e espalhe 
por todas as partes. 
3- Limpe as unhas 
com as cerdas da 
escova. 
4- Friccione as mãos, 
observando espaços 
interdigitais. 
5- Enxague em água 
corrente, das mãos para 
cotovelos, retire todo 
resíduo e feche a torneira 
sem o auxílio das mãos. 
6- Seque com compressa 
estéril, das mãos ao 
cotovelo. 
P
re
p
ar
o
 p
ré
-o
p
er
at
ó
ri
o
 d
as
 m
ão
 (
B
R
A
S
IL
,2
0
0
7
) 
 
Riscos relacionados ao intra-operatório 
2. Preparo da pele 
 
 Degermação da pele => remover a sujidade grosseira com solução 
degermante (polivinil-pirrolidona-iodo - PVPI ou clorexidina). 
 
 Antissepsia da pele => remover a microbiota transitória e residente com 
solução antisséptica alcoólica (polivinil-pirrolidona-iodo - PVPI ou 
clorexidina). 
 
 Não é recomendado o uso de álcool, éter ou outra solução após 
antissepsia. 
 
 A antissepsia do campo operatório deve ser realizada em sentido 
centrífugo, circular e grande o suficiente para abranger possíveis extensões 
da incisão, novas incisões e/ou instalação de drenos. 
 
 A proteção do campo operatório => campos de tecido estéreis e filmes 
porosos de poliuretano. 
 
Riscos relacionados ao intra-operatório 3. Paramentação máxima 
 
 Roupas e vestimentas cirúrgicas => proteger o paciente contra 
contaminação da microbiota liberada pelo pessoal da SO e pelo paciente 
durante a cirurgia. 
 
 Máscara cirúrgica 
 Impedir que os MO existentes na boca e nariz da equipe cirúrgica 
depositem-se sobre o campo operatório. 
 Descartáveis, confortáveis, boa adaptação, não tocar nos lábios e 
ponta do nariz, não ser irritante, não ter odor e possuir alta eficiência 
de filtração. 
 Fibras de vidro duplas – eficiência de filtragem até 8h. 
 Fibra de lã de camada dupla com adaptadores de metal ao nariz - 
vida útil por 2h. 
 Devem cobrir por total a boca c o nariz e serem usadas na SO, 
quando a cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver 
artigo cirúrgico exposto 
 
 Gorro/touca 
 Cabelos soltos => partículas carregadoras de bactérias 
(Stafilococus aureus no cabelo de alguns profissionais da equipe). 
 Devem cobrir por completo os cabelos. 
Riscos relacionados ao intra-operatório 
3. Paramentação máxima 
 
 Propés ou sapatilhas 
 Servem como barreira para prevenir a contaminação do chão de 
áreas críticas contra microorganismos de áreas externas e 
carregados nas solas dos sapatos. 
 Proteção dos calçados na prevenção de contaminação com 
sangue e secreções do paciente. 
 Somente apanham bactérias do chão contaminado e, em 
seguida, transferem-nas para outras áreas, inclusive já limpas. 
 
 Luvas cirúrgicas 
 1890 (William S. Haltesd) – proteção das mãos (mergulhar as 
mãos em uma solução de ácido fênico ) => luvas delgadas de 
borracha (Goodyear) => policloropreno ou neoprcne (1931) e a 
acrilonitrila ou borracha nitrílica (1957). 
 Representava a melhor maneira de se obter a assepsia, pois 
poderia ser previamente esterilizada. 
 Uso de dois pares para evitar acidente. 
Riscos relacionados ao intra-operatório 
3. Paramentação máxima 
 
 Aventais ciúrgicos 
 Diminuir o risco de transmissão de doenças (pacientes e PS) e manter a 
esterilidade durante um procedimento invasivo. 
 EPI => minimizam a passagem de MO e a exposição dos profissionais de 
saúde aos agentes infecciosos (HIV, hep. B e C). 
 Seu emprego e dos demais EPI (óculos, máscara e luvas) => depende do 
grau de exposição previsto - condição da exposição (contato com face, 
mãos ou corpo), tipo da exposição (presença de fluidos, gotículas ou 
aerossóis), quantidade de sangueou fluido corpóreo. 
 
4. Campos cirúrgicos 
 Usados para procedimentos invasivos (cat.cardíaca, punção lombar, 
cateterismos venosos e urinários) para impedir ou minimizar a passagem 
de MO de áreas contaminadas para estéreis. 
 Os de tecidos podem ser reutilizados (lavagem, preparo, embalagem, 
rotulagem, esterilização e controle da qualidade) => monitorar, controlar 
e determinar a vida útil . 
 Não sofrer calandragem, remendos, cerzidos => aumenta a distância entre 
as fibras, permitindo a passagem de MO. 
Riscos relacionados ao intra-operatório 
5. Ambiente da sala de operação 
 
 Sistema de ventilação => ar ultralímpo. 
 Fluxo laminar => salas de cirurgias ortopédicas para colocação de 
próteses. 
 
 Pressão positiva => diminui a entrada de ar dos corredores para as salas. 
 
 Temperatura ideal => 22°C a 23°C e a umidade do ar de 50 a 55%. 
 
 Recomenda-se que o ar seja central, com entrada unidirecional pelo teto e 
saída na parede próxima à porta (25 trocas/h). 
 
 Evitar muitas pessoas dentro da sala de operação e manter as portas 
fechadas durante o procedimento cirúrgico. 
 
6. Especificidades da cirurgia 
 
 O risco de ISC está diretamente relacionado com as condições individuais 
do paciente, com o tipo de cirurgia por potencial de contaminação 
(limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infecta-das), com 
a duração e a extensão da cirurgia e o procedimento técnico. 
Indicadores de Processo e Estrutura para a Prevenção 
de Infecção do Sítio Cirúrgico (Pré e Intra-operatório) 
Cirurgia eletiva com tempo de internação pré operatória 24h 
 
Tricotomia com intervalo 2h. 
 
Tricotomia com aparador ou tesoura. 
 
Antibioticoprofilaxia realizada até 1 hora antes da incisão 
 
Anti-sepsia do campo operatório. 
 
 Para cirurgia cardíaca recomenda-se a aplicação de um 
indicador de controle glicêmico no pós-operatório imediato. 
 
 Para cirurgias colo-retais recomenda-se a aplicação de um 
indicador de controle térmico no ntra-operatório. 
 
 Inspeção da caixa cirúrgica (fita zebrada, integradores ou outro indicador, de acordo 
com tipo de caixa e embalagem, presença de sujidade, integridade da embalagem, resíduos ou 
 umidade e data de validade) 
 
 Indicador de estrutura. 
Principais Referências 
 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.616 de 12 de maio de 
1996. Expede na forma de anexos, Normas para o controle de Infecções 
Hospitalares. Revoga a Portaria 930 de 27 de agosto de 1992, e outras 
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 1998. 
 
_________. Higienização das Mãos em Serviço de Saúde. Brasília 2007. 
Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizaçao_maos/index.htm 
Acesso em: 30 jul 2012. 
 
_________. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. SÍTIO 
CIRÚRGICO: Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à 
saúde. 2009. Disponível em: < 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/criterios_nacionais_ISC.pdf >. 
Acessado em: 22 set 2016. 
 
 
Obrigada!

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