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Prof. Carolina Castro Regulação da função GI Preparo do alimento = Mastigação Processamento do alimento = Digestão Aproveitamento do alimento = Absorção Eliminação dos “restos” = Defecação Dois níveis de regulação: Sistema nervoso central e Sistema endócrino Pelo próprio trato gastrintestinal (intrínseco) ▪ Plexo externo (camadas musculares longitudinal e circular): plexo mioentérico ou plexo de Auerbach ▪ Plexo interno: plexo submucoso ou plexo de Meissner Plexo mioentérico Controla quase todos os movimentos do TGI Plexo submucoso Controla secreção GI e fluxo sanguíneo local Funções: Propelir o alimento de um local a outro Reter o alimento em um dado local para que ocorra digestão, absorção ou armazenamento Promover quebra física do alimento e sua mistura com as secreções digestivas Fazer com que o alimento circule dentro do TGI Motilidade é o movimento da parede do TGI A parede do TGI é muscular e capaz de apresentar movimentos em todos os níveis Pode ser: De propulsão De retenção De mistura Tempo de trânsito: tempo que um material leva para passar de uma porção a outra do TGI As céls. musculares lisas GI são arranjadas como uma rede de feixes interconectados Nexos: junções frouxas que criam uma conexão elétrica entre as células Permite a propagação de ondas na camada muscular Sincício Ondas lentas Variações lentas e ondulantes do potencial de repouso da membrana Estão associadas à entrada de íons sódio na fibra do músculo liso Ondas lentas Ocorrem em todo o TGI no sentido aboral Presentes em todas as espécies domésticas Variações entre os órgãos ▪ Intestino delgado do cão: 20 ondas/min ▪ Estômago e cólon do cão: 5 ondas/min Ondas lentas Parecem se originar nas céls. intersticiais de Cajal Propriedade do músculo liso GI e das céls. de Cajal Presença de ondas lentas depende apenas das céls. de Cajal Amplitude e frequência são moduladas pelos sistemas nervoso e endócrino Ondas lentas A inter-relação entre ondas lentas e contração muscular é controlada por fatores nervosos e hormonais Ocorrem independentemente de haver contração A contração do músculo liso ocorre em resposta à entrada de íons cálcio na fibra muscular Direcionar o alimento para o TGI Quadrúpedes usam dentes, lábios ou língua Cavalos: lábios Bovinos: língua Músculos voluntários esqueléticos Primeiro ato da digestão Ação conjunta entre mandíbulas, língua e bochechas Quebra das partículas de alimento Umedecer e lubrificar o alimento Envolve fases voluntárias e involuntárias Fase voluntária: língua Molda o bolo alimentar Empurra para a faringe Quando o alimento entra na faringe, começa a fase involuntária do reflexo de deglutição Faringe e esôfago Caracterizado pela presença de fibras musculares esqueléticas em grande parte da sua parede Cavalos, primatas e gatos têm a porção mais distal formada por músculo liso Plexo mioentérico Função sensorial Age coordenando os movimentos Dividido em Esfíncter superior ▪ Músculo cricofaríngeo Corpo ▪ Conduto que transfere o alimento para o estômago ▪ Peristalse Esfíncter inferior Mesmo sem haver deglutição, os esfíncteres ficam constantemente contraídos Função: enviar o alimento para o intestino Velocidade do esvaziamento Consistência do material Funciona como local de armazenamento, como moedor e selecionador Controle da velocidade de esvaziamento Reduz o tamanho das partículas alimentares Libera somente quando estão suficientemente quebradas Dividido em duas regiões fisiologicamente distintas Região proximal: armazenamento/retenção do alimento Região distal: moer e selecionar Relaxamento adaptativo Plexo mioentérico Estômago distal: antro Intensa atividade de ondas lentas e frequentes contrações musculares Ondas peristálticas: permite passagem de pequenas partículas de alimento pelo esfíncter pilórico Funções: empurrar, moer e misturar o alimento Velocidade de esvaziamento X velocidade de digestão e absorção no ID Regulada pelo conteúdo do ID Reflexo enterogástrico Líquidos X Sólidos Complexo motor interdigestivo Ondas peristálticas que “limpam” o estômago ▪ Ondas fortes no antro associadas ao relaxamento do esfíncter pilórico Material não-digerido é empurrado para o duodeno Ocorre entre as refeições, no período onde o estômago está relativamente vazio Vômito: reflexo complexo Relaxamento dos músculos do estômago, esfíncter esofágico inferior e fechamento do piloro Contração da musculatura abdominal Expansão da caixa torácica (com a glote fechada) Abertura do esfíncter esofágico superior Centro do vômito: tronco cerebral Irritação de estruturas GI Zona acionadora quimiorreceptora – drogas, toxinas no sangue e produtos da inflamação Canais semicirculares do ouvido interno Fase digestiva: dois padrões de motilidade Propulsivo: contrações peristálticas (curtas distâncias) Não-propulsivo (segmentação) Fase interdigestiva: pouco alimento presente no TGI Ondas de contração peristáltica muito fortes ▪ Complexo entérico migrante (CEM) ou complexo mioentérico migrante (CMM) Funções CMM ▪ “Faxina” – empurra o material não digerido para fora do intestino delgado ▪ Controle de população bacteriana na porção distal do TGI Esfíncter ileocecal Impede o movimento retrógrado do conteúdo do cólon para o íleo Se mantém contraído a maior parte do tempo Relaxa nos períodos de atividade peristáltica no íleo Funções do cólon Absorção de água e eletrólitos Armazenamento das fezes Fermentação da matéria orgânica Diferenças anatômicas do cólon são devido às necessidades de digestão fermentativa de cada espécie Antiperistalse Contração que migra no sentido oral Ondas lentas no cólon ▪ Determinadas pelo sistema nervoso entérico Atividade de mistura Material do cólon se acumula nas regiões proximais Movimentos de massa Carnívoros Marcapasso colônico próximo à junção entre os cólons transverso e descendente Atividade antiperistáltica no cólon proximal ▪ Absorção de água e eletrólitos Acúmulo do bolo fecal no ceco e cólon ascendente Cólon descendente: atividade peristáltica moderada Herbívoros Ceco de equino: movimentos de segmentação e mistura e movimentos de massa Cólon de equino: motilidade de consiste em segmentação, antiperistalse e peristalse Cólon espiralado (RU e SU): pouco se sabe sobre sua motilidade Orifício anal é contraído por dois esfíncteres Esfíncter interno – m. liso Esfíncter externo – m. estriado O tônus consistente do ânus é principalmente regulado pelo esfíncter interno Reflexo retoesfinctérico
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