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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – IESO DIREITO
ESTUPRO, SOCIEDADE HIPOCRITA TRANSFORMA VÍTIMA EM ALGOZ
Karen Vivianne dos Santos
Karen Vivianne dos Santos
ESTUPRO, SOCIEDADE HIPOCRITA TRANSFORMA VÍTIMA EM ALGOZ.
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Instituição de Ensino Superior de Olinda – IESO como requisito básico para a conclusão do Curso de bacharel em Direito. Orientado pelo Professor Carlos Sá.
“Falar para uma mulher mudar de comportamento para evitar um estupro, é o mesmo que dizer se modifique para que ele estupre outra em seu lugar”
(MUAH HA HA, 2008)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
	A sociedade vem perpetuando a cultura do estupro, ao longo do tempo com a aceitação, conivência e a proliferação do comportamento machista, sexista e misógino aceito em nossa cultura e repassado de geração em geração aos nossos filhos e netos.
É inadmissível que a vítima que tem não só seu corpo, mas também sua alma invadida, dilacerada por tamanha violência, ainda seja submetida a tal julgamento preconceituoso, muitas vezes tais julgamentos feito por próprias mulheres.
 É necessário calar a voz, e principalmente que se faça entender a essa parte da sociedade que tenta ditar regras levando a vítima a culpabilidade, e normatizando ações, atos sexuais violentos, e irracionais de homens agressores, que nenhum ato, gesto, vestimentas ou linguagem praticados pela vítima, isenta este agressor de seu ato bárbaro, criminosos e cruel praticados contra a pessoa da vítima. 
É inadmissível em tempos atuais aceitar que a sociedade alicerce seus princípios culturais em bases machistas, com valores auto avaliados em preconceitos do tipo, forma de vestir, andar e falar, tirando o foco do agressor e consequentemente do fato, pois ele o agressor, agiu contra a vontade dela, aproveitando-se de uma situação de vulnerabilidade, para praticar ato sem consentimento, que o corpo pertence a ela, que existe sim um único culpado, ele, o autor, e somente ele.
 No Brasil um em cada três brasileiros associam a vitima a culpa no caso de abuso sexual, em outras palavras, a parte da sociedade brasileira que julga e sentencia a vitima, absorve o culpado.
Até onde vai a força da sociedade para influenciar negativamente de tal forma, manipulando opiniões ao longo de tanto tempo, pode uma parte da sociedade que pensa dessa forma continuar sentenciando vitimas, vitimas essas já tão estigmatizadas por tamanha violência.
2 JUSTIFICATIVA
	
Por ano no Brasil, são praticados 500 mil casos de estupro, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em nosso país, segundo estimativa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) órgão vinculado ao Governo Federal, apenas 50 mil casos são denunciados, desses 70% das vítimas são crianças e adolescentes; 24% dos agressores são pais ou padrastos; 32%, amigos ou conhecidos.
	Com isso, fica claro que cerca de 450 mil casos não são denunciados, ou seja, 450 mil agressores criminosos ficam impunes por ano no Brasil. O estupro atinge na maioria das vezes vítimas do sexo feminino, o que torna esse crime, um crime de gênero. 
A cultura do estupro tem levado inúmeras vitimas a se calar diante de tamanha agressão, cultura que influencia e contribui para o aumento no número exorbitante da impunidade que cerca essa modalidade criminosa.
 Uma mulher ao se sentir sentenciada por essa sociedade se cala, se cala por vergonha do que os outros vão pensar dela, se cala por saber que será julgada por esse lado da sociedade insana, se cala por ser responsabilizada pela violência sofrida.
	É necessário debater e combater este assunto, conscientizando a população que ela, a vitima, não contribuiu e nunca contribuirá de forma alguma para que sofresse tal violência física e moral, desse modo não podemos aceitar que recaia sobre ela a culpa de tal agressão. 
A sociedade através da Cultura do Estupro não pode incentivar a minimização mascarando essa agressão baseada em alicerces machistas sustentados na superioridade e libertinagem permitidos ao homem desde os tempos primórdio.
Com essa pesquisa procuraremos identificar como funciona a relação entre a culpabilidade da cultura do estupro em correlação com a impunidade do agressor nos casos de estupro.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Identificar a cultura do estupro no meio da sociedade
3.2 Objetivo específico
Caracterizar a cultura do estupro predominante na sociedade
Analisar os fatores que contribuem para motivar a cultura do estupro
Avaliar a influencia que exerce a cultura do estupro sob a impunidade no crime de estupro
4 METODOLOGIA
	Está pesquisa será realizada na região metropolitana de Recife e Olinda/PE, através de um estudo sobre a cultura do estupro no meio da sociedade.
	A amostra centraliza-se entre pessoas de ambos os sexos, entre idade de 18 a 65 anos, 
	Serão aplicados questionários, com o objetivo de colhermos informações ao qual nos possibilitem uma maior compreensão sobre a influencia da cultura do estupro no meio da sociedade, o que leva a sociedade a culpabilização das vitimas do crime de estupro.
	Será também realizada uma analise bibliográfica em torno de todo o tema abordado, o método de pesquisa a ser utilizado neste projeto será quantitativo. 
5 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	MÊS/ANO
	
	FEV
2017
	MAR
2017
	ABR
2017
	MAI
2017
	JUN
2017
	JUL
2017
	AGO
2017
	SET
2017
	OUT
2017
	NOV
2017
	DEZ
2017
	Escolha do Tema
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	
	
	
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	Coleta de dados
	
	
	
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	Organização 
roteiro/partes
	
	
	
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	Elaboração do Trabalho
	
	
	
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	Entrega do Trabalho
	
	
	
	
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REFERÊNCIAS
 
GRUPO ABRIL. São Paulo: Mmulher, 2012. Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/cultura-do-estupro-antes-de-dizer-que-nao-existe-entenda-o-que-significa/. Acesso em: 10 de mai. 2017.
SOUZA, babi. Vamos Juntas?. 1ª. ed. São Paulo. Galera, 2015.
Olinda, PE
2017

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