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ORC PUB 2016 II (1)

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20/09/2016
1
ORÇAMENTO
PÚBLICO
►É um instrumento que os governos utilizam
para organizar os seus recursos financeiros;
►É uma lei constitucionalmente prevista que
estima a receita e fixa a despesa para um
exercício;
►É um instrumento utilizado pelos governos
para demonstrar seus planos e programas de
trabalho para um período de tempo.
3
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um
documento legal (aprovado por lei), contendo a
previsão de receitas e a estimativa de despesas a
serem realizadas por um Governo, em um
determinado exercício (geralmente correspondente
a um ano).
CONCEITO
4
NATUREZA JURÍDICA DO ORÇAMENTO
O ordenamento jurídico brasileiro trata o orçamento
como lei, prevista no art. 165 da CF/88.
Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição
dominante, diversas vezes reiteradas pelo STF, considerar o orçamento como uma
lei formal.
Dessa forma, a lei orçamentária integra o conjunto de leis no país.
Objetivos do Orçamento Público
3. Planejamento (implementação de plano de 
médio prazo);
2. Gestão de recursos (ações, produtos e metas)
1. Controle de gastos (evitar abusos)
4. Administração macroeconômica (distribuição 
de renda e crescimento econômico)
6
TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS
Evolução do Orçamento Público
As Espécies de Orçamento:
Orçamento Clássico ou Tradicional
Orçamento de Desempenho ou de Realizações 
Orçamento-Programa
20/09/2016
2
7
ORÇAMENTO-PROGRAMA
É a técnica orçamentária vinculada ao planejamento
econômico e social que surgiu como necessidade de levar à
prática, com programas anuais, os planos governamentais de
desenvolvimento a longo prazo.
No Brasil foi introduzido por intermédio da Lei nº 4.320/64 e
do Decreto-Lei nº 200/67.
Orçamento-Programa
CONCEITO
Plano de Trabalho expresso por um
conjunto de ações a realizar e pela
identificação dos recursos necessários a
sua execução.
ORÇAMENTO PROGRAMA
Conjunto de critérios,
de ação e de decisão
que deve disciplinar
e orientar os diversos
aspectos envolvidos
no Processo de 
Planejamento.
Resultados que 
se 
pretende 
alcançar.
Especificação e 
quantificação 
física 
dos objetivos 
estabelecidos.
Ações que resultem 
em serviços prestados
à comunidade 
passíveis de
quantificação.
10
Conceitos Associados à Estrutura Programática
11
Dificuldade na obtenção 
de peças de reposição
12
20/09/2016
3
13
� Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus
OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS,
especificando os respectivos VALORES e METAS.
Programa
Ações
Projetos Atividades Operações Especiais
Valores 
Metas 
O que é programa?
Tesouro Nacional - CFC
S1
Programa
Instrumento de 
ação 
governamental
Articula 
iniciativas 
públicas e 
privadas
Visam à solução de 
problema ou 
demanda da 
sociedade
Mensurado por 
indicadores, metas e 
custos estabelecidos 
no PPA
Programa
Tesouro Nacional - CFC
Ações
Contribuem para 
atender ao objetivo de 
um programa
Operações das quais 
resultam produtos (bens 
ou serviços)
Operações 
Especiais
Projetos
Atividades
Ações
Projeto
É limitado no 
tempo
Resulta em 
produto que 
aperfeiçoa ou 
expande ação do 
governo
Geralmente dá 
origem a atividades 
ou 
expande/aperfeiçoa 
as existentes
Projeto
Atividade
Resulta em 
produto 
necessário à 
manutenção de 
ação do governo 
É permanente e 
contínua no 
tempo
Visa à manutenção 
dos serviços 
públicos ou 
administrativos já 
existentes
Atividade
Slide 14
S1 Toda a ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos 
estratégicos do PPA.
TODOS OS ENTES devem ter essa classificação, mas cada um com sua estrutura própria (Port. MPOG
42/99)
STN; 17/03/2010
20/09/2016
4
Operações 
Especiais
Não resulta em 
um produto
Não contribuem 
para a 
manutenção das 
ações de governo
operações de 
financiamento
amortizações e 
encargos
pagamento de 
sentenças 
judiciais
Não geram 
contraprestação 
direta sob a forma 
de bens ou 
serviços
Representam, 
basicamente, o 
detalhamento da função 
“Encargos Especiais”
indenizações
Operação Especial
20
DIRETRIZ: Inclusão Social e Redução das Desigualdades 
Sociais.
OBJETIVO: Erradicar a fome e promover a segurança
alimentar e nutricional.
PROGRAMA: Acesso à Alimentação: R$ 3.170.000.000,00
Ação1: Construção de Cisterna para Armazenamento de 
Água
Produto: cisterna construída
Meta: 165.000 unidades (em quatro anos)
Valor estimado: R$ 1.070.000.000,00
Exemplo do PPA 2008-2011 do Governo Federal:
21
Ação nº.......(tantas ações quanto forem necessárias)
para realização do Programa).
Ação2: Apoio à Instalação de Restaurantes e Cozinhas 
Populares
Produto: Equipamento Instalado
Meta: 220 unidades (em quatro anos)
Valor estimado: R$ 160.000.000,00
Ação3: Apoio à Implantação de Bancos de Alimentos e 
Mercados Públicos
Produto: Equipamento Instalado
Meta: 85 unidades (em quatro anos)
Valor estimado: R$ 23.000.000,00
22
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
O Orçamento Público surgiu para atuar como
instrumento de controle das atividades financeiras do
governo.
Entretanto, para real eficácia desse controle, faz-se
mister que a constituição orgânica do orçamento se
vincule a determinadas regras ou princípios
orçamentários.
23
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Um Conceito:
É um conjunto de proposições orientadoras que balizam
os processos e as práticas orçamentária, com vistas a
dar-lhe estabilidade e consistência, sobretudo ao que se
refere a sua transparência e ao controle pelo Poder
Legislativo e demais instituições da sociedades.
São regras fundamentais que funcionam como
norteadoras da prática orçamentária
� Unidade/Totalidade
Princípios orçamentários
� Universalidade
� Anualidade/Periodicidade
� Exclusividade
� Equilíbrio
� Legalidade
� Publicidade
� Especificação/Especialização
� Não-afetação de receitas
S2
Slide 24
S2 Definidos pela doutrina, CF88 e Lei 4.320.
STN; 18/03/2010
20/09/2016
5
Princípio Orçamentário da Unidade/Totalidade
Constituição Federal, art. 165 § 5º 
A lei orçamentária anual compreenderá: 
I – o orçamento fiscal
II – o orçamento de investimento das 
empresas
III – o orçamento da seguridade social
Princípios orçamentários
Lei 4.320/64, Art. 2°:
A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e 
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira 
e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os 
princípios de unidade universalidade e anualidade.
S3
S4 Princípio Orçamentário da Universalidade
Lei 4.320/64 :
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
Relação com o Princípio do Orçamento Bruto
Lei 4.320/64:
Art. 6º Todas as receitas e despesas
constarão da Lei de Orçamento pelos seus
totais, vedadas quaisquer deduções.
Princípios orçamentários
S5
S6
Princípio Orçamentário da Anualidade/Periodicidade
Lei 4.320/64 :
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Princípio Orçamentário da Exclusividade
Constituição Federal, art 165:
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operaçõesde crédito, ainda
que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Constituição Federal, art 167:
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subseqüente.
Princípios orçamentários
S7
S8
S9 Princípio Orçamentário do Equilíbrio
Princípio Orçamentário da Legalidade
Constituição Federal:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
Constituição Federal (Regra de Ouro):
Art. 167 É vedado:
III - a realização de operações de créditos que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo
por maioria absoluta;
Princípios orçamentários
S10
S11
Princípio Orçamentário da Publicidade
Princípio Orçamentário Especificação / Especialização
Lei 4.320/64:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu
parágrafo único.
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal,
material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica
para consecução dos seus fins.
Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência ...
Princípios orçamentários
S12
S13
Princípio Orçamentário da Não-Afetação de Receitas de Impostos
Constituição Federal, art. 167 IV:
É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
Ressalvas:
�FPM, FPE e Fundos de Desenvolvimento
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste.
�Recursos para áreas da saúde e
educação.
�Garantias a ARO.
�Prestação de garantia ou contragarantia
à União para pagamento de débitos para
com esta.
Princípios orçamentários
S14
Slide 25
S3 Os dois princípios combinados tornam o controle parlamentar mais eficaz.
Os 3 orçamentos acima consolidados em um só documento pode ser relacionado com o princípio da 
totalidade, evolução do conceito tradicional de princípio da unidade.
Princípio exigido desde a lei 4.320, porém até a década de 80 havia o problema de coexistência de 3 
orçamentos: fiscal, monetário e das estatais. Os dois últimos não passavam pelo Congresso. A CF 88 
fortaleceu esse princípio.
STN; 09/03/2010
S4 O princípio da unidade expressa que a lei orçamentária deve ser uma peça só e o texto 
constitucional o consagra ao dispor que a lei orçamentária anual compreenderá o orçcamento fiscal, o
orçamento de investimento e o orçamento da seguridade socia.
Quando a constituição trouxe a idéia de "três orçamentos", surgiu a totalidade como uma atualização 
da unidade. Conforme Giacomoni, pela totalidade é possível a coexistência de orçamentos variados, 
desde que estejam consolidados numa peça.
STN; 20/01/2012
Slide 26
S5 Para instigar a turma, perguntar se existe alguma receita que não entre no orçamento.
Ex: Pagamento de dívida ativa em bens (dação em pagamento). Para alguns entes, isso não é receita
orçamentária.
STN; 09/03/2010
S6 De Acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas devem estar na LOA 
pelos valores brutos, vedado deduções
STN; 20/01/2012
Slide 27
S7 Para instigar a turma, qual a principal consequência desse princípio
Resposta: Surgimento dos Restos a Pagar
Relacionar esse princípio com o art 27 do Decreto Federal 93.872, que diz que as despesas de 
contratos plurianuais serão empenhadas em cada ano na parcela em que forem executadas
STN; 09/03/2010
S8 Explicar que, devido à celeridade do processo legislativo na LOA, essa já foi usada como meio de 
aprovação de matérias que nada tinham a ver com questões financeiras. Isso ocorreu principalmente 
na Primeira República. Giacomoni explica que o processo de ação de desquite já foi tratado em LOA. 
A doutrina chamava essas matérias estranhas de caudas orçamentárias.
STN; 09/03/2010
S9 O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo 
poder legislativo, obrigado o poder executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar 
receitas e executar despesas públicas.
STN; 20/01/2012
Slide 28
S10 Segue o mesmo princípio da legalidade imposto à Administração Pública, no art. 37 da CF88, pelo 
qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente o que a lei mandar.
STN; 09/03/2010
S11 A CF88 não traz o princípio do equilíbrio de forma explícita, mas tenta enfrentar o déficit corrente, 
com a Regra de Ouro. 
Slide 28 (Continuado)
As operações de crédito já são um déficit orçamentário embutido.
A LRF também traz regras para controlar o endividamento, especialmente nos arts. 34 a 37.
O equilíbrio deve ser observado em nível de ente da federação e não por órgão. Por isso que o 
balanço orçamentário de um órgão pode se apresentar desequilibrado.
A reserva do RPPS serve para "dar uma cara" de equilíbrio para uma situação de natural 
desequilíbrio. Se o RPPS só arrecadar receita e não tiver benefícios a pagar, o orçamento fica 
desequilibrado, daí o surgimento dessa natureza de despesa.
STN; 09/03/2010
Slide 29
S12 Tem relação com esse artigo.
A publicidade é pressuposto para a eficácia do orçamento.
STN; 09/03/2010
S13 Caso alguém lembre em sala, a Lei 4.320, no art. 20, § único, fala dos programas especiais de 
trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de 
execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de
Capital. 
A Reserva de Contingência, com percentual estipulado na LDO, não é uma exceção, pois para se 
utilizar a reserva, é preciso anulá-la para executar em outro elemento.
STN; 09/03/2010
Slide 30
S14 Na prática, grande parte do orçamento é vinculada.
Uma tentativa de melhorar a situação, foi a criação da Desvinculação de Receitas da União- DRU, 
prevista para até 2011. Desvincula 20% dos impostos, contribuições sociais e CIDEs.
STN; 09/03/2010
20/09/2016
6
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Também conhecido como Ciclo Orçamentário, é um
processo de caráter contínuo e simultâneo, através do
qual se ELABORA, APROVA, EXECUTA, CONTROLA e
AVALIA a programação de dispêndios do setor
público nos aspectos físico e financeiro.
32
CICLO ORÇAMENTÁRIO
CORRESPONDE AO PERÍODO DE TEMPO EM
QUE SE PROCESSAM AS ATIVIDADES TÍPICAS
DO ORÇAMENTO PÚBLICO, DESDE SUA
CONCEPÇÃO ATÉ A APRECIAÇÃO FINAL.
33
Elaboração da
Proposta Orçamentária
Discussão, Votação 
e Aprovação
da Lei Orçamentária
Controle e Avaliação
da 
Execução Orçamentária
Execução Orçamentária
e Financeira
ETAPAS DO CICLO ORÇAMENTÁRIO
34
ETAPAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
1ª FASE Poder Executivo
• Estimativa de receita
• Tomada de decisão
• Fixação de metas
• Definição de custos
35
ETAPAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
2ª FASE Poder Legislativo
• Tramitação da proposta de orçamento no 
Legislativo
• Revisão das estimativas de receitas
• Reavaliação das alternativas
• Programas de Trabalho modificados através de 
emendas
• Parâmetros de execução são estabelecidos
36
ETAPAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
3ª FASE Poder ExecutivoOs Ministérios ou órgãos executam os programas de
governo contemplados na Lei Orçamentária,
mediante uma série de decisões e atividades
financeiras que possibilitam atingir as metas e
objetivos explicitados no Orçamento-Programa
anual que deverá estar em harmonia com o Plano
Plurianual ( PPA ) do Governo.
20/09/2016
7
37
ETAPAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
4ª FASE Poder Legislativo
• Comparação dos resultados obtidos e efeitos 
produzidos
• Comparação dos resultados e efeitos obtidos 
com os objetivos e metas programadas
• Realimentação do processo de planejamento
38
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
≠ 
EXERCÍCIO FINANCEIRO
Período durante o qual se
executa o Orçamento
Corresponde a uma das 
fases do Ciclo Orçamentário
39
EXERCÍCIO FINANCEIRO
É o período de tempo no qual são executadas as
operações de ordem financeira, compreendendo
todas as operações relativas às receitas e despesas
autorizadas pela Lei Orçamentária ou leis sucessivas
dentro do respectivo ano financeiro, assim como
todas as variações que se verificam no patrimônio
de Estado, em decorrência da execução dos
orçamentos.
40
PERTENCE AO EXERCÍCIO FINANCEIRO
• As receitas nele arrecadadas Regime de Caixa
•••• As despesas nele legalmente Regime de Competência
empenhadas
(Art. 35 - Lei n.º 4.320/64)
ANO FINANCEIRO
Compreende um período de 12 meses,
no decurso do qual são realizadas
as operações de ordem financeira.
Exercício Ano Art. 34 
Financeiro ≡ Civil Lei n.º 4.320/64
41
MECANISMOS RETIFICADORES DO ORÇAMENTO
O orçamento é produto de um processo de planejamento
que incorpora as intenções e as prioridades da coletividade.
Entretanto, é possível que durante a execução do orçamento
ocorram situações, fatos novos ou mesmo problemas não
previstos na fase de elaboração.
Há que se criar mecanismos que venham a corrigir estas
falhas de previsão e retifiquem o orçamento.
Estes mecanismos são denominados de Créditos Adicionais.
42
CRÉDITOS ADICIONAIS
São as autorizações de despesas não
computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
Orçamentária Anual e classificam-se em:
Suplementares
Especiais
Extraordinários
Art. 41 da Lei nº 4.320/64
20/09/2016
8
SUPLEMENTARES: DESTINADOS A REFORÇO DE DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
ESPECIAIS: DESTINADOS A DESPESAS PARA AS QUAIS NÃO
HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA
EXTRAORDINÁRIOS: DESTINADOS A DESPESAS URGENTES E
IMPREVISTAS, EM CASO DE GUERRA, COMOÇÃO INTERNA
OU CALAMIDADE PÚBLICA.
CRÉDITOS ADICIONAIS
CRÉDITOS ADICIONAIS
- Características - Lei 4320/64 -
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados
por lei, abertos por decreto executivo e dependem de
recursos disponíveis.
Os créditos extraordinários serão abertos por decreto
executivo, com imediata comunicação ao Poder Legislativo.
Os créditos suplementares vigoram no exercício financeiro
em que forem abertos. Os especiais e extraordinários
podem ser prorrogados.
CRÉDITOS ADICIONAIS 
Constituição Federal - art.167 e LDO
É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem autorização
legislativa e sem recursos correspondentes.
A autorização para abertura de crédito suplementar poderá estar contida na
própria lei de orçamento, até certo valor.
Os créditos extraordinários somente serão abertos para atender despesas
imprevisíveis e urgentes, por meio de medida provisória.
Os créditos especiais e extraordinários poderão ser prorrogados e
incorporados ao orçamento do ano seguinte, caso tenham sido autorizados
nos últimos quatro meses do ano.
Segundo a LDO, os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional
serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da
lei.
CRÉDITOS ADICIONAIS
- FONTES DE RECURSOS -
• SUPERÁVIT FINANCEIRO (Lei 4.320/64)
• EXCESSO DE ARRECADAÇÃO (Lei 4.320/64)
• ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
OU CRÉDITOS ADICIONAIS (Lei 4.320/64)
• OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Lei 4.320/64)
• RESERVA DE CONTINGÊNCIA (Decreto-lei 200/67 e LDO)
•RECURSOS SEM DESPESAS
CRÉDITOS ADICIONAIS
- FONTES DE RECURSOS -
ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO:
Cancelamento parcial ou total de dotações aprovadas na
lei de orçamento ou nas leis de créditos adicionais.
Provoca a redução dos montantes autorizados para
execução da despesa, liberando recursos financeiros
estimados para outras despesas.
Consiste em reduzir despesa e não em criação de fonte de
receita.
CRÉDITOS ADICIONAIS
- FONTES DE RECURSOS -
RESERVA DE CONTINGÊNCIA:
Funciona como a anulação de dotação
Consiste em reduzir uma dotação global não destinada
especificamente a uma unidade orçamentária ou despesa,
existente na lei de orçamento anual, cuja finalidade é
exatamente financiar contingências.
20/09/2016
9
CRÉDITOS ADICIONAIS
- FONTES DE RECURSOS -
OPERAÇÕES DE CRÉDITO:
Consiste em autorização para realização de
empréstimos, de financiamentos, bem como a
emissão de títulos do tesouro.
Forma de captação de recursos financeiros a
serem utilizados no atendimento de
desequilíbrio orçamentário e realização de
obras e serviços públicos.
Provoca o crescimento da dívida pública.
CRÉDITOS ADICIONAIS
- EXCESSO DE ARRECADAÇÃO -
SALDO POSITIVO DAS DIFERENÇAS ACUMULADAS MÊS
A MÊS, ENTRE A ARRECADAÇÃO PREVISTA E A
REALIZADA, CONSIDERANDO-SE A TENDÊNCIA DO
EXERCÍCIO.
DEVEM SER DEDUZIDOS OS CRÉDITOS
EXTRAORDINÁRIOS ABERTOS NO EXERCÍCIO, A FIM DE
SE ENCONTRAR O MONTANTE DOS RECURSOS
UTILIZÁVEIS A ESSE TÍTULO.
CRÉDITOS ADICIONAIS
- EXCESSO/INSUFICIÊNCIA DE ARRECADAÇÃO -
EA = RA > RP e IA = RA < RP
EA: excesso de arrecadação
IA: insuficiência de arrecadação
RA: montante da receita arrecadada até o mês
RP: montante da receita prevista até o mês
Do excesso de arrecadação deve-se reduzir o montante dos
créditos extraordinários abertos (CEA) no ano, então:
Recursos Utilizáveis = EA - CEA
CRÉDITOS ADICIONAIS
- SUPERÁVIT FINANCEIRO -
DIFERENÇA POSITIVA ENTRE O ATIVO FINANCEIRO E O PASSIVO
FINANCEIRO, APURADA NO BALANÇO PATRIMONIAL DO ANO
ANTERIOR.
SF = AF > PF 
SE, NO BP DE 2002, CONSTA ATIVO FINANCEIRO 1.000 E
PASSIVO FINANCEIRO 800, ENTÃO O SUPERÁVIT FINANCEIRO
PARA 2003 É:
SF = 1.000 - 800 = 200
CRÉDITOS ADICIONAIS
- SUPERÁVIT FINANCEIRO -
DEVEM SER CONJUGADOS OS SALDOS DOS CRÉDITOS
ADICIONAIS TRANSFERIDOS E AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO A
ELES VINCULADAS, A FIM DE ENCONTRAR O MONTANTE DOS
RECURSOS DISPONÍVEIS À CONTA DE SUPERÁVIT FINANCEIRO.
CRÉDITOS ADICIONAIS
RD = SF - CT + OC
RD: recursos disponíveis à conta de superávit financeiro
SF: superávit financeiro (AF menos PF)
CT: saldo de créditos adicionais transferidos
OC: saldo de operações de crédito (empréstimos)
vinculadas aos créditos transferidos
20/09/2016
10
CRÉDITOS ADICIONAIS - QUADRO RESUMO -
Características Crédito suplementar Crédito especial Crédito extraordinário
Autorização Projeto de Lei Não requer projeto de lei(Medida Provisória)
Abertura Decretos do Poder Executivo (*)
Vigência Exercício financeiro
Exercício financeiro. Se autorizado nos últimos quatro
meses, pode ser reaberto no ano subseqüente pelo
limite do saldo.
Finalidade Reforço de dotação Novas despesas Guerra, Comoção Interna eCalamidade Pública
Recursos
Disponíveis
Requer indicação de recursos disponíveis para
abertura
Pode dispensar a indicação
de recursos
OBS: (*) Atualmente, na área federal, a LDO considera um crédito adicional aberto com a
sanção e publicação da lei aprovada pelo Congresso Nacional. Portanto, nesses casos não há
decreto presidencial de abertura do crédito adicional.
56
Exercício 
Um determinado ente da Federação pretende solicitar abertura de um
crédito especial.Para tanto, verificou-se o seguinte:
• de uma receita prevista, até o mês, de $ 120, já tinha sido arrecadados $
170, mas estimou-se que, no restante do exercício, deixariam de ser
arrecadados $ 10;
• já havia sido aberto um crédito extraordinário de $ 5;
• o balanço patrimonial do exercício anterior apresenta $ 20 como superávit
financeiro;
• está sendo reaberto um crédito especial de $ 15, autorizado em setembro
do exercício anterior;
• obteve-se um empréstimo de $ 25 para fazer face às novas despesas;
• $ 15, em dotações não mais utilizáveis, serão anulados.
Calcule o valor que estará disponível para a abertura do crédito especial
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Solução
Excesso de arrecadação:
170 (arrec.) – 120 (prev.)............. 50
Tendência do exercício..................... (10)
40
Crédito Extraordinário aberto............. ( 5)
35
Superávit Financeiro BP .................... 20
Reabertura Crédito Especial ............ (15)
40
Operações de Crédito obtido............. 25
Anulação parcial de dotação.............. 15
Recurso disponível para abertura.............. 80

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