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02 GEOMORFOLOGIA 11

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PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO
TERRITORIAL
GEOMORFOLOGIA E OCUPAÇÃO TERRITORIAL
GEOMORFOLOGIA
A Geomorfologia é a ciência que estuda as formas do relevo terrestre,
assim como sua origem (gênese), composição (materiais) e evolução
(processos atuantes).
O relevo terrestre é resultado da interação da litosfera, atmosfera,
hidrosfera e biosfera, ou seja, processos de troca de energia e matéria eu
se desenvolvem nesta interface, no tempo e no espaço.
O modelado do relevo tem particular importância por si só e pela
influência que pode ter na investigação de outros elementos e
determinados processos.
O relevo também é condicionante fundamental do uso e ocupação do
espaço territorial.
A geomorfologia é uma ciência fundamental no processo de uso
adequado do território, sintetizando modelos evolutivos do relevo, a partir
de um estudo integrado.
Perfis topográficos, declividade das vertentes, espessura da camada de
material intermperizado, monitoramento das condições climáticas,
quantificação do transporte de sedimentos e outros são parâmetros
importantes para os estudos geomorfológicos.importantes para os estudos geomorfológicos.
A precisão na localização, altitude e controle topográfico do terreno
proporcionam o monitoramento contínuo de uma vertente ou leito fluvial.
Os modelos geomorfológicos, repletos de parâmetros quantitativos, são
indispensáveis para desencadear as diversas etapas de zoneamentos
ambientais para o planejamento, gestão e manejo.
OBJETOS DE ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
- Morfologia
Morfografia – Descrição qualitativa das formas de relevo.
Morfometria – Caracterização do relevo por meio de variáveis
quantitativas (índices morfométricos).
- Morfogênese
Refere-se à origem e desenvolvimento do relevo (processosRefere-se à origem e desenvolvimento do relevo (processos
endógenos e exógenos).
- Morfodinâmica
Refere-se aos processos atuais (ativos) endógenos e exógenos.
- Morfocronologia
Estuda as idades relativas e absolutas das formas de relevo e os
processos a elas relacionados.
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS VERTENTES E ELEVAÇÕES
Amplitude ou altura
Inclinação
Declividade
α = ARCTAN (H/L)
TOPO
AMPLITUDE (H)
COMPRIMENTO NA HORIZONTAL 
(L)
α = INCLINAÇÃO
α = ARCTAN (H/L)
D(%) = (H/L)x100
BASE DECLIVIDADE
Geometria dos topos de elevações
Cristas Planos
ArredondadosArredondados
MORFOGRAFIA
A superfície da Terra caracteriza-se por elevações e depressões que 
constituem o relevo.
As macroformas são descritas por denominações convencionais.
MACROFORMAS
Depressões – Terrenos situados abaixo do nível altimétrico das regiões
adjacentes ou do nível do mar (depressão absoluta).
Planícies – Terrenos baixos e planos, formados por acumulação de
material (aluvial, marinho, lacustre, etc.).
Planaltos – Terrenos altos, variando de planos (chapada) a ondulados
(colinas, morrotes e morros). Podem ser sedimentos, derrames ou
superfícies aplainadas).
Montanhas – Terrenos altos e fortemente ondulados originados por
dobramentos, domos, vulcanismo ou falhas.
FORMA MENORES DE RELEVO
Chapadas – Grandes superfícies planas acima de 600m de altitude,
típicas de terrenos sedimentares.
Tabuleiros – Áreas de relevo plano e baixa altitude, com limites abruptos,
em terrenos sedimentares.
FORMA MENORES DE RELEVO
Escarpas – Rampas ou degraus com grande inclinação, típicos de bordas 
de planaltos.
Serras – Altas elevações com topos angulares, com amplitudes cima de
200 m e declividades altas.
FORMAS MENORES DE RELEVO
Morro – Médias elevações do terreno, com topos arredondados e
amplitudes entre 100 e 200 m e declividades altas.
Morrotes – Baixas elevações com topos rredondados e amplitudes entre
20 e 60 m e declividades altas.
FORMAS MENORES DE RELEVO
Colinas – Baixas elevações do terreno, com topos arredondados a
quase planos amplitudes entes 20 e 60 m e declividades baixas.
Terraços – Patamares em forma de degrau, localizados nas encostas
dos vales.
TIPOS DE RELEVO
Algumas descrições mais simplificadas podem ser mais facilmente
entendidas por outros profissionais e permitem certas associações.
Relevo plano – Planícies, terraços, tabuleiros e chapadas.
Relevo suave – Colinas.
Relevo suave ondulado – Colinas e morrotes.
Relevo ondulado – Morros e morrotes.
Relevo fortemente ondulado – Morros e serras.
Relevo montanhoso – Montanhas e serras
Relevo escarpado – Serras e escarpas
RELEVO PLANO
RELEVO SUAVE
RELEVO SUAVE ONDULADO
RELEVO ONDULADO
RELEVO FORTEMENTE ONDULADO
RELEVO
ESCARPADO
MORFOMETRIA
Variáveis relacionadas a medidas de altura, comprimento, largura,
superfície, volume, altura, declive etc.
Altitude – Altura em relação ao nível do mar.
Amplitude – Diferença de altitude entre o topo e o fundo do vale.
Extensão – Distância entre o topo (divisor) e a base da vertente.
Declividade – Inclinação em relação à horizontal.
Densidade de drenagem – Comprimento dos canais em relação à área.
Amplitude interfluvial – Distância entre dois interflúvios.
Estas e outras variáveis morfométricas podem ser obtidas a partir de
medidas feitas em campo, em cartas topográficas ou em modelos de
elevação do terreno (3D).
MORFOGÊNESE
Resultado da atuação dos processos endógenos e exógenos que
resultarão nas formas de relevo ao longo do tempo geológico.
Processos endógenos – Movimentos sísmicos, vulcanismo, tectonismo.
Processos exógenos – Intemperismo (físico e químico); erosão
(denudação); acumulação (deposição).
Agentes exógenos – Água, gelo, vento, gravidade, temperatura,Agentes exógenos – Água, gelo, vento, gravidade, temperatura,
organismos, homem.
MORFODINÂMICA
Processos exógenos e endógenos atuais - fatores do meio físico
controladores e as variáveis morfológicas que condicionam o tipo e
intensidade do processo.
O relevo apresenta uma diversidade enorme de tipos e formas.
A tipologia das formas não ocorre de modo aleatório e caótico.
Por mais que as formas possam parecer estáticas ou iguais. Na realidade
são dinâmicas e se manifestam ao longo do espaço e do tempo de modo
diferenciado.
Pode-se imaginar o globo terrestre como uma imensa escultura esculpidaPode-se imaginar o globo terrestre como uma imensa escultura esculpida
pelos processos internos e externos da natureza.
Existe um relação estreita entre tipos de formas dos relevo com os solos e
estes com litologia e o tipo climático atuante.
O entendimento do relevo passa pela compreensão de um coisa maior que
é a paisagem como um todo.
Enquanto os processos endógenos promovem o soerguimento da
crosta terrestre, gerando relevos montanhosos, ao processos exógenos
promovem o arrasamento dos relevos soerguidos, gerando relevos
aplainados e grandes planícies.
Esquema de evolução de vertentes
COMPARTIMENTAÇÃO MORFOLÓGICA DO RELEVO
Obtida a partir da avaliação empírica dos diversos conjuntos de formas
e padrões de relevo posicionados em diferentes níveis topográficos, por
meio de observações de campo e de análise de sensores remotos
(fotografias aéreas, imagens de satélite, modelos digitais dos terrenos)
ESTRUTURA SUPERFICIAL DOS TERRENOS
Estudo dos mantos de alteração in situ (formações superficiais
autóctones) e das coberturas inconsolidadas (formações superficiais
alóctones) que jazem sobre a superfície dos terrenos. Busca a
compreensão da gênese e evolução das formas de relevo.
FISIOLOGIA DA PAISAGEM
Análise integrada das diversas variáveis ambientais em sua interface com
a geomorfologia. Influência dos condicionantes geológico-estruturais, das
padrões climáticos e dos tipos de solos na configuração física da
paisagem.
RELAÇÃO COM OUTROS ELEMENTOS 
 
A Geomorfologia é uma das bases do mapeamento pedológico. Através de 
estudos geomorfológicospode-se interpretar a textura e composição de 
solos formados por prévia alteração e transporte, pois estes são 
condicionados por aquela. 
 
Sua relação com a hidrologia é evidente, uma vez que o modelado terrestre 
é notadamente consequência de fenômenos hidrológicos. Os declives afetam é notadamente consequência de fenômenos hidrológicos. Os declives afetam 
a velocidade da drenagem enquanto a vegetação, altitude e exposição são 
fatores limitantes da drenagem. 
 
Sua interrelação com a Geologia auxilia em muito a definição de estruturas e 
processos geológicos. Se o arcabouço geológico condiciona a forma do 
relevo, esta influencia profundamente os processos geológicos superficiais, 
que definem a evolução do relevo. 
PLANÍCIE ALUVIONAR
Neste panorama enormemente diversificado de ambientes naturais, o
homem, como ser social, interfere criando novas situações ao construir e
reordenar os espaços físicos com a implantação de cidades, estradas,
atividades agrícolas, barragens, retificação de canais fluviais, etc.
Estas modificações alteram o equilíbrio de uma natureza, que não é
estática, e por isto devem ser precedidas por um minuciosoestática, e por isto devem ser precedidas por um minucioso
entendimento do ambiente e das leis que regem seu funcionamento.
Ou seja, é necessário ter-se diagnósticos ambientais adequados antes
de se fazer alguma intervenção.
É importante então o entendimento da dinâmica das unidades de
paisagem e a aplicação dos conhecimentos geomorfológicos.
Os dados geomorfológicos são indispensáveis numa prática de
planejamento pois a distribuição dos núcleos e aglomerados humanos e
dos usos do solo são função das limitações impostas pelo relevo.
Os principais atributos do meio físico são interdependentes, de modo que
a ocupação e os usos do solo estão subordinados estas combinações.
Uma escarpa representa uma barreira para a ocupação urbana e para o
surgimento de elos de ligação entre comunidades que estão em vertentes
opostas.
Uma linha de costa com portos naturais sugere uma vocação pesqueira
para um região.
Vales amplos representam espaço e disponibilidade de água para a
agricultura e abastecimento humano
DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE RELEVO
De maneira geral, o relevo é expresso por unidades espaciais (ou
compartimentos geomorfológicos) que correspondem ao domínio e
região geomorfológica (planaltos, depressões, etc.), os tipos de relevo
(planície, morro, montanha, etc.) ou sistemas de relevo.
Estas unidades são mapeadas, a partir de compilação de dados e
trabalhos de campo, nas mais variadas escalas, dependendo dos
objetivos do estudo.
Os mapas geomorfológicos representam as formas de relevo que
definem as unidades mapeadas.
Para cada unidade descrevem-se a morfologia, a morfometria e os
processos morfogenéticos, além da dinâmica atual e a configuração do
sistema de drenagem.
UNIDADES MORFOLÓGICAS TERRITORIAIS (LAND FORM) 
Equivalem a unidades geomorfológicas em um sentido mais amplo. 
Representam os traços mais característicos do relevo, de forma que cada 
uma signifique características dos solos, topografia, litologia e águas 
subterrâneas. 
 
Definição 
Terrenos formados por um processo natural, que têm um composição 
definida e um conjunto de características físicas e visuais que aparecem 
onde quer que se encontre a unidade morfológica territorial. 
 
Superfície com características morfológicas distintas que podem ser 
atribuídas a processos ou estruturas particulares, refletidas em seu 
desenvolvimento. 
UNIDADE LITOLOGIA RELEVO SOLOS VEGETAÇÃO 
 
Formas e 
Ambientes Litorais 
Calcários dolomíticos 
e silicosos; calcários 
e arenitos intercala-
dos; margas, areolas 
e areias 
 
Falésias compostas, 
falésias verticais, 
rechãs, praias 
 
Litossolos calcá-
rios e areníticos; 
areias soltas 
 
Arbustiva ou 
ausente 
 
Planalto do Cabo 
Espichel 
Calcários dolomíticos 
e silicosos; calcários, 
margas, arenitos e 
argilitos 
 
Planalto com decli-
ves suaves e 
padrões de 
drenagem varia- dos 
Solos calcários 
pardos e verme-
lhos, argilo-are- 
nosos pouco es-
pessos 
 
Arbustiva; 
agricultura 
 
 
Argilitos e argilitos 
carbonatados com 
Vale com vertentes 
abruptas; drenagem 
 
Solos argilosos e 
Pastagens, ar-
bórea esparsa; 
Vale de Sesimbra 
carbonatados com 
gesso; arenitos e 
calcários; techenitos 
e dolomitos 
abruptas; drenagem 
dentrítica; fortes de- 
clives 
Solos argilosos e 
arenosos de es-
pessura variável 
bórea esparsa; 
vegetação ras-
teira 
 
Serras do Risco e 
Ares 
 
Calcários, calcários 
dolomíticos e silico-
sos; margas 
Elevações de topo 
arredondado com 
fortes declives; de-
pressões cársicas; 
drenagem dentrítica 
Solos calcários 
vermelhos e a-
marelos delga-
dos; solos litó-
licos 
 
Arbustiva; ar-
bórea esparsa 
 
Vertente Norte do 
Planalto do Cabo 
Arenitos finos e 
grosseiros; conglo-
merados; argilitos; 
calcários e margas 
 
Conjunto de eleva-
ções alinhadas; va-
les profundos; decli-
ves fortes 
 
Solos litólicos 
arenosos pouco 
espessos 
 
Arbustiva; 
agricultura 
 
VERTENTES OU ENCOSTAS
A vertente se caracteriza como a mais básica de todas as formas de
relevo, razão pela qual assume importância fundamental:
- Permitem o entendimento do processo evolutivo do relevo em diferentes
circunstâncias, o que leva à possibilidade de reconstituição do modelado
como um todo;
- Sintetizam as diferentes formas do relevo tratadas pela geomorfologia,
encontrando-se diretamente alterada pelo homem e suas atividades;
-Tanto a agricultura quanto os demais trabalhos de construções estão
interessados na evolução das vertentes que acabam comandando, por
exemplo, a perenidade – direta e indireta – dos cursos d'água, pela ação
geomorfológica”.
Declividade – É o gradiente de uma encosta expresso em
porcentagem. Representa a inclinação de uma vertente em relação ä
horizontal.
α = ARCTAN (H/L)
TOPO
AMPLITUDE (H)
COMPRIMENTO NA HORIZONTAL 
(L)
α = INCLINAÇÃO
α = ARCTAN (H/L)
D(%) = (H/L)x100
BASE DECLIVIDADE
Este atributo permite inferir informações como formas de paisagem,
erosão, potencialidades para uso agrícola, restrições para ocupação
urbana, manejos e práticas conservacionistas, etc.
Segundo o uso pretendido, pode-se eleger classes mais adequadas de
declividades para análises de planejamento e ocupação. Porém, um
grande ou pequeno número de classes pode prejudicar as análises.
Recomenda-se entre 4 e 8 classes.
Há alguns valores limites recomendados na literatura, segundo o uso
pretendido:
Uso agrícola (Espanha)
Até 12% (6º 51’) - Solos agrícolas
De 12 a 20% (11º 19’) - Solos com cultivo ocasional
Acima de 20% - Solos florestais
Código Florestal (Lei 4771-1965) – Considera como áreas de preservação
permanente encostas com declividde superior a 100% (45º) e topos de
morro.
Uso urbano no Brasil - Lei Lehmann (Lei 6766 de 1979)
Estabelece limites para a ocupação do solo observando cuidados com a
preservação do meio ambiente, não permitindo, por exemplo, o
parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações; em
terrenos com declividade igual ou superior a 30%.
Levantamentos geomorfológicos podem indicar o comportamento
morfodinâmico de áreas e setores da paisagem, considerando as
declividades, características do manto de alteração cobertura vegetal e
processos geodinâmicos.
Este comportamento reflete características do terreno eu pode ser zoneado
segundo sua vulnerabilidade ou fragilidade, por exemplo.
Pesquisar Lei Lehmann e Código Florestal – Restrições geomorfológicas
Um exemplo de unidades
Áreas de estabilidade morfodinâmica natural:
Cobertura vegetal densa
Relevocom topos convexos e declives médios acima de 30%
Manto de alteração espesso com textura argilosa
Áreas com estabilidade morfodinâmica de origem antrópica
Alta densidade de urbanização
Alta taxa de impermeabilização
Declividades médias entre 6 e 20%Declividades médias entre 6 e 20%
Áreas com instabilidade morfodinãmica moderada
Uso da terra com horticultura
Relevo com formas convexas em colinas baixas (6 a 20%)
Espesso manto de alteração
Áreas de instabilidade morfodinâmica alta
Processo de urbanização sem infrestrutura
Processos de ravinamento e assoremento
REDE DE DRENAGEM
É o principal sistema definido pelas condições geomorfológicas. É a forma de
escoamento de uma bacia hidrográfica, que por sua vez é considerada como
a principal unidade de gestão territorial.
A rede de drenagem pode ser caracterizada a partir de diferentes parâmetros
descritores: área, textura, tipo de drenagem, hierarquia fluvial, etc.
A textura é definida pelo espaçamento entre os cursos ou tributários,
condicionada pelo tipo de terreno.
FINA MÉDIA GROSSA
Uma textura fina pode estar relacionada a uma área declivosa ou com 
solos de baixa permeabilidade.
A hierarquia estabelece uma classificação para cada curso no conjunto 
com a bacia. É a numeração dos cursos em ordem crescente.
Razão de bifurcação – Rb =Nn/Nn+1 (tem influência na velocidade e pico de 
de escoamento fluvial).
Forma (padrão) da drenagem
Dentrítico Pinado Retângular
Padrão Dentritico – Mais frequente, solos homogêneos e litologias menos
resistentes.
Padrão Pinado – Indicam solos de textura mais fina, planícies
aluvionares.
Padrão Retângular – Controlada por fraturamentos do substrato e
cobertura de solos pouco espessa.
Forma (padrão) da drenagem
Angulado Treliçado BarbadoAngulado Treliçado Barbado
Padrão Angulado – Curvas fortes formando ângulos grandes, falhas e
fraturas.
Padrão Treliçado – Tributários com pequenos cursos, rochas
sedimentares.
Estrutura Barbada – Mudanças topográficas causadas pela litologia,
tectonismo.
Desordenador Paralelo Radial
Padrão Desordenado – Planícies aluviais e depressões (pântanos,
lagunas, etc.)
Padrão Paralelo – Vertentes suaves e uniformes, derrames basálticos.
Padrão Radial – Vulcões, domos.
Padrões 
de 
drenagem
PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO
Planície de inundação ou planície aluvionar se desenvolve sobre a
calha de um vale preenchido por terrenos aluvionares e que apresenta
baixa declividade. Em épocas de cheia, o canal fluvial extravasa e inunda
a região.
Muitas vezes a planície de inundação é ocupada sem que se leve em 
consideração que esta é parte integrante do sistema fluvial.
São áreas com maior aptidão para atividades agrícolas
TERRAÇOS FLUVIAIS
Ao longo do tempo os rios escavam a superfície, depositam, promovem
a erosão lateral (margens).
Quando abandonam sua planície, em função da incisão vertical,
estabelecendo um novo nível de planície mais baixo que o anterior,
cria-se o terraço fluvial.
Trata-se de um antigo nível de planície que não pode mais ser
alcançado pelas águas do rio, nem mesmo nas cheias.
O mais comum é que esses terraços sejam desmontados (destruídos)
pela erosão. Em alguns casos no entanto, eles ficam preservados em
patamares escalonados.
AMBIENTES COSTEIROS
Planícies marinhas são formadas pela deposição de sedimentos
efetuada pela ação marinha através das correntes de deriva litorânea.
Planícies flúvio-marinhas são terrenos baixos, junto à costa, sujeitos à
inundação das marés. São constituídas por depósitos recentes.
Terraços marinhos são terrenos mais ou menos planos, com drenagem
ausente, estando localizados poucos metros acima do nível das
planícies costeiras.
Outras formas são também importantes nos ambientes costeiros:
Praias; Campos de Dunas; Restingas, etc.
Terraços marinhos
Planícies marinhas

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