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05 RECURSOS MINERAIS 11

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PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO
TERRITORIAL
RECURSOS MINERAIS E OCUPAÇÃO TERRITORIAL
RECURSOS MINERAIS
São bens da União, propriedade distinta do solo que os contêm e
categorizados como recursos naturais não renováveis.
Seu aproveitamento deve portanto ser conduzido de forma racional e
socialmente responsável buscando sempre mitigar os impactos ambientais
decorrentes de sua extração, beneficiamento, utilização e encerramento
das atividades.
União – Poderes de outorga de direito e sua fiscalização.
Estado - Poderes de licenciamento ambiental e sua fiscalização.
Município – Poucas oportunidades de ingerência na gestão dos recursos
minerais, embora sejam os principais afetados pelas atividades
mineradoras
A utilização de bens minerais pelo homem é tão antiga quanto sua
história, tanto que as primeiras fases de evolução da humanidade são
divididas em função dos minerais utilizados, Idades da pedra, bronze e
do ferro.
Com a evolução do homem do nomadismo aos assentamentos urbanos
atuais, cresceu a necessidade de desenvolvimento de atividades
extrativas para a produção de utensílios, construção de moradias e
implantação de serviços e até obtenção de alimentos.
Na atualidade, a dependência do homem em relação à substâncias
minerais é de grande relevância, na medida em que os minerais
fornecem os principais elementos para a sustentação básica e
comodidades da vida.
Utilização de minerais em uma residência
Define-se recurso mineral como uma concentração natural de materiais
sólidos líquidos ou gasosos, à superfície ou interior da crosta terrestre, de
tal forma que sua extração econômica seja potencialmente viável.
Minério – Todas substâncias que saem de uma mina e que tenham valor
econômico.
Minérios metálicos – Normalmente necessitam ser trabalhados e
transformados, na forma de metais ou ligas metálicas.transformados, na forma de metais ou ligas metálicas.
Minérios não-metálicos – Podem ser utilizados sem maiores alterações
em suas características originais, embora alguns tenham que ser
transformados química e fisicamente para utilização comercial.
Minerais industriais – Materiais que, dadas suas qualidades físicas e
químicas particulares, são consumidos praticamente sem alteração de
suas propriedades originais, com aplicação direta na indústria
CLASSIFICAÇÃO SIMPLIFICADA
- Metais e minerais metálicos
Ferro, chumbo, zinco, estanho, etc.
- Minerais combustíveis e energéticos
Carvão, hidrocarbonetos, radioativos
- Minerais industriais
Calcário, talco, asbesto
- Materiais de construção
Agregados, areia, argila, cascalho
- Águas subterrâneas
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAIS
Os minerais não-metálicos, principalmente aqueles utilizados como
material de construção, representam o maior volume de material
explorado pelo homem e, apesar do baixo valor agregado, só perdem em
movimentação de valores para os recursos energéticos.
Consumo médio anual per capita de materiais nos EUA
 MG
19º 45' S
20º 00' SComplexo Belo Horizonte
Belo 
Horizonte
H o m o
c l i n
a l d
a
 
S e
r r a
d o
C u
r r a
l
Complexo 
de Caeté
Restrições impostas pelos processos geológicos
Localização e quantidade – Dependentes dos processos que produziram
as jazidas (rigidez locacional).
Supergrupo Minas
Supergrupo Rio das Velhas
Embasamento Gnaissico
Falha de empurrão
Falha Transcorrente
Falha Normal
Sinclinal
Anticlinal
0 15 km
42º 22' W44º 00' W
N
Itabirito
Ouro 
Preto
COMPLEXO
DO BAÇÃO
Sinclinal D. Bosco
Complexo do Bonfim
H o m o
c
Atividades de mineração
Ação modificadora do meio ambiente e geradora de impactos negativos:
- Descaracterização da topografia e da paisagem
- Destruição dos solos de cobertura
- Focos de erosão e assoreamento de vales e cursos d’água
- Poluição sonora
- Poluição visual
- Poluição atmosférica
- Poluição da água superficial e subterrânea
- Tráfego
- Disposição de rejeitos e estéril
Além dos aspectos ambientais, a mineração provoca conflitos de uso com
outras atividades, com destaque para o uso urbano.
As atividades de mineração podem também deixar “heranças” e passivos
ambientais após seu encerramento, caso não sejam tomadas medidas no
sentido de reabilitar as áreas mineradas ou de disciplinar seu uso futuro.
Por exigências legais, atualmente faz parte dos procedimentos para
obtenção licenças de instalação e operação de empreendimentos
minerários a apresentação do plano de reabilitação das áreas mineradas.
O planejamento integrado do uso do solo deve considerar a relevância da
mineração do ponto de vista social e econômico, devendo sua gestão
equacionar os problemas decorrentes desta atividade.
Como as atividades minerárias são condicionadas pelos locais de
ocorrências dos minerais, muitas vezes estas têm posição prioritária em
relação a outros usos.
Assim, existe a necessidade de se estabelecer instrumentos legais de
gestão que possibilitem a coexistência das atividades mineiras com outros
usos do solo.
A extração de recursos mais raros independe dos impactos ou riscos, ou
seja, estes fatores não são impeditivos da execução da atividade, mas
impõem limitações no planejamento de uso do solo pela mineração.
Recursos minerais mais nobres e valiosos são trabalhados por
companhias exploradoras e operadoras, que restringem informações por
questões confidenciais, embora estas prestem contas a órgãos públicos.
Estes empreendimentos, portanto, são de mais difícil controle pelas
municipalidades e difíceis de ser restringidos numa prática de
planejamento e ocupação territorial.
Os minerais industriais e de construção, mais comuns, estão mais
intimamente relacionados com atividades de pequeno e médio porte e
são mais passíveis de controle por parte dos municípios.
A grande demanda de materiais de construção torna importantíssimo o
estudo do potencial para sua extração, numa estratégia de ordenamento
territorial e de compatibilização com outras atividades, principalmente em
nível municipal.
Por outro lado, a ocorrência generalizada destes materiais torna possível
a escolha ou determinação de locais mais apropriados para sua extraçãoa escolha ou determinação de locais mais apropriados para sua extração
na esfera municipal na prática de planejamento e ocupação territorial.
Recursos mais comuns - areia, cascalho, argila – requerem processos
mais simples de extração e há uma maior possibilidade de seleção dos
melhores locais para extração, gerando menores impactos, desde que as
atividades sejam devidamente planejadas.
GESTÃO MUNICIPAL
Bases Técnicas e Legais
Dos vários instrumentos legais de planejamento e gestão que os
municípios dispõem, os mais apropriados para inserir programas e
projetos referentes à gestão dos recursos minerais são o Plano Diretor
Municipal e a Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Estes instrumentos devem ter sua elaboração baseada,Estes instrumentos devem ter sua elaboração baseada,
fundamentalmente, no conhecimento do meio físico e do ambiente
socioeconômico envolvido.
Uma das importantes particularidades dos recursos minerais e sua
extração é a sua rigidez locacional.
Dependência dos condicionantes geológicos – A mineração só pode ser
desenvolvida onde a natureza gerou recursos minerais.
Termos de Referência para Programas e Projetos de Mineração
A) Inventários e mapeamentos
1 - Levantamento e análise das informações sobre o meio físico (geologia,
geomorfologia, pedologia, hidrogeologia e geotecnia) e infraestrutura
(transportes, matriz energética, etc.) do território municipal.
Compilação de informações disponíveis, complementadas por trabalhos de
campo para geração de mapas temáticos, que servirão de base para ocampo para geração de mapas temáticos, que servirão de base para o
planejamento.
2 –Zoneamento institucional – Inventário sobre legislação ambiental,
unidades de conservação, áreas de proteção especial, zoneamentos de
uso e ocupação do solo.
As áreas destinadas à produção mineral devem estar compatibilizadas com
as demais regulamentações do município.
3 - Diagnóstico do uso e ocupação – Levantamento e atualização de
informações sobre a situação de uso e ocupação, discriminando áreas de
cobertura vegetal nativa, áreas agrícolas, áreas urbanas, industriais, etc.
Carta de uso e ocupação do solo
4 – Potencial geológico para recursos minerais – Levantamento dos
recursos identificados, caracterização qualitativa e quantitativa dos
depósitos, levantamento do potencial de novos depósitos.
Mapas de Recursos Minerais - Devem conter informações tais como
quantidade (volume ou tonelagem), qualidade (propriedades físicas e
químicas), acessibilidade (tipo e espessura da cobertura, estrutura do
depósito, profundidade do nível freático, etc.).depósito, profundidade do nível freático, etc.).
Cartas de Zoneamento para Exploração de Materiais de Construção -
Informações relativas aos materiais presentes, ao volume potencial,
aos custos para exploração. A base para a elaboração destas cartas
interpretativas são os atributos do substrato rochoso, dos materiais
inconsolidados, as condições de águas subterrâneas e o relevo.
Carta de Áreas Preferenciais à 
Exploração de Materiais 
Naturais de Construção
5 – Paisagens e monumentos naturais notáveis – Feições geomórficas
notáveis (serras, cavernas, quedas d’água); formações e monumentos
geológicos de interesse cultural; sítios arqueológicos e paleontológicos;
recursos geoambientais (lagos, represas).
Estas feições constituem importantes patrimônios naturais e
componentes fundamentais no planejamento territorial dos municípios,
portanto devem ter uso sustentável de seu potencial como recurso
natural, em detrimento de seu uso como fonte de bens minerais.
A notória beleza destes locais (paisagens exuberantes), pode se traduzir
em benefícios econômicos e sociais, a partir do momento que esses
atrativos passam a ser tratados também como patrimônio com vocação
turística.
Pico do Itabirito
Pedreira do Zé Galinha (Portugal)Itacolomi
6 – Suscetibilidades do meio físico e biótico – A mineração interfere na
morfologia dos terrenos e nos processos naturais do meio físico, o que
faz com que o conhecimento da dinâmica superficial local seja um dos
condicionantes na seleção de áreas apropriadas para a mineração.
Os principais processos que devem ser identificados são a erosão e
assoreamento, escorregamentos, inundações, comportamento do lençol
freático, propagação de vibrações, circulação de patículas sólidas e
gases na atmosfera.
A mineração também interfere fortemente na biota, com a supressão da
vegetação e expulsão da fauna, que podem muitas vezes ter uma
importância muito maior que os resultados econômicos da mineração
(espécies ameaçadas, endêmicas, etc).
B) Diagnóstico técnico e econômico
Abrange a caracterização técnica, econômica e legal do setor mineral no
município, sua relação com as cadeias produtivas agregadas e demais
vocações.
Levantamento dos dados sobre o perfil socioeconômico da região, com
maior detalhamento no setor mineral: estimativa de consumo e previsão
de demanda futura, inserção da mineração no contexto geoeconômico,de demanda futura, inserção da mineração no contexto geoeconômico,
tipo de cooperação entre produtores e demais elos da cadeia produtiva,
etc.
Levantamento da situação técnica, legal e ambiental das atividades de
mineração instaladas: áreas ocupadas, tributação e empregos gerados,
áreas de concessão, métodos de lavra e beneficiamento, impactos
ambientais significativos, etc.
C) Estabelecimento de zoneamento minerário
Consta da análise e integração dos produtos dos estudos anteriores para
configuração das áreas mais apropriadas para o desenvolvimento e
tipologia da mineração.
Compatibilização do aproveitamento dos recursos minerais com as
limitações de caráter ambiental e com outras formas de uso e ocupação:
áreas abrigadas por legislação restritiva, suscetibilidades do meio físico eáreas abrigadas por legislação restritiva, suscetibilidades do meio físico e
biótico, paisagens e monumentos naturais notáveis, áreas regulamentadas
por lei e/ou interesse da municipalidade.
É um parcelamento que estabelece um escalonamento de acordo com as
vulnerabilidades e limitações, sendo que o número de zonas depende do
grau de interesse do poder público quanto ao detalhamento pretendido.
D) Plano Diretor Municipal de Mineração
Municípios que merecem um tratamento específico, dadas suas
características e necessidades, devem ter um Plano Diretor de Mineração
articulado com o Plano Diretor Municipal e elaborado por equipe
executora qualificada e com participação dos principais atores envolvidos
no setor mineral do município, incluindo órgãos estaduais e federais.
Exemplo de roteiro e principais componentes de análise de um PDMM
.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Constituição Federal, Artigo 225, Parágrafo 2º - “aquele que explorar
recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei”.
Decreto 97.632/89 – Prevê a elaboração de Plano de Recuperação de
Áreas Degradadas (PRAD) por parte de todos empreendimentos de.Áreas Degradadas (PRAD) por parte de todos empreendimentos de
mineração, inclusive aqueles anteriores à introdução do dispositivo
constitucional.
Embora de responsabilidade do empreendedor, o Poder Público Municipal
deve sempre participar do processo, em vista da necessidade de
assegurar a compatibilidade entre o uso futuro da área e os instrumentos
de planejamento municipal.
Cavas em planícies aluvionares – invasão de águas superficiais e
subterrâneas, formando lagos sem qualquer função e sujeitos à
degradação ambiental acelerada.
Áreas de mineração em morros, morrotes e colinas – sujeitas a processos
intensos e de grande magnitude de erosão, escorregamentos,
assoreamentos, entre outros, gerando situações de risco.
Apesar da situação de degradação existente em diversas áreas de
mineração desativadas ou abandonadas, há uma crescente tendência
no sentido de ocupá-las.
Isto tem sido feito de forma desordenada, irregular e até clandestina –
depósitos de resíduos domésticos, de construção civil e industriais,
habitações de baixa renda, etc.
Degradação – Processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos
quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como
a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais (Decreto
93.632/89).
Recuperação – Retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de
acordo com um plano pré-estabelecido para o uso do solo, visando uma
estabilidade do meio ambiente (Decreto 93.632/89).estabilidade do meio ambiente (Decreto 93.632/89).
Reabilitação – Conjunto de procedimentos através do qual se minimizam
os impactos bióticos e abióticos causados pelas atividades de mineração,
de acordo com planejamento pré-estabelecido (ABNT, 1993).
Há uma confusão dos conceitos, pois:
Recuperar (restabelecer as condições anteriores) é impossível.
Reabilitar significa dar novo uso ao local, compatível com suas condições.
PRAD – Instrumento técnico gerencial e legal que estabelece o conjunto
de métodos e técnicas aplicáveis à contenção da degradação em cada
área específica, bem como a preparação para um novo uso, após o
término da atividade extrativa.
A aprovação do PRAD deve propiciar a implementação imediata das
medidas planejadas, incluindo as que se destinam a preparar a
instalação de uso futuro da área.
A execução do plano, incluindo ações de monitoramento e manutenção
das medidas executadas,pressupõe o acompanhamento por parte da
comunidade e dos órgãos públicos, até a consolidação do uso pós-
mineração.
Assim, o PRAD é um instrumento de planejamento e de negociação.
Atividades de Recuperação e Reabilitação
Contemplam abordagens interdisciplinares, reunindo e integrando o
conhecimento de diferentes campos, como administração, agronomia,
arquitetura, biologia, economia, engenharia, geografia, geologia, etc.
A partir da identificação e avaliação preliminar de uma área degradada,
faz-se o planejamento da recuperação/reabilitação, a execução do planofaz-se o planejamento da recuperação/reabilitação, a execução do plano
elaborado e a realização do monitoramento e manutenção das medidas
implementadas.
Métodos e técnicas
- Medidas geotécnicas
- Remediação
- Revegetação
Medidas Geotécnicas
-Terraplenagem
- Remoção de Estéreis para preenchimento de cavas desativadas
-Transposição de rejeitos para cavas desativadas
- Retaludamento de frentes de lavra desativadas ou abandonadas
- Estabilização de barragens de rejeito
- Estabilização de botas-fora
- Instalação de sistemas de drenagem em frentes de lavra/barragens- Instalação de sistemas de drenagem em frentes de lavra/barragens
- Instalação de sistemas de retenção de sedimentos
- Instalação de drenagens profundas (taludes e frentes de lavra)
- Remoção de blocos rochosos instáveis
- Recuperação do nível d’água em cavas abandonadas
- Remoção de depósitos de assoreamento em cursos d’água
- Desvio, canalização ou retificação de cursos d’água
- Etc.
Remediação
Visa eliminar, neutralizar, imobilizar, confinar ou transformar elementos ou
substâncias contaminantes presentes no ambiente, assim como alcançar
sua estabilidade físico-química, por processos físicos, químicos ou
biológicos.
Tratamento de solos – Biorremediação, tratamento químico, extração à
vácuo, lavagem do solo, etc.vácuo, lavagem do solo, etc.
Tratamento de águas superficiais – Técnicas de saneamento com estações
de tratamento de água após captação de águas contaminadas, adção de
substâncias quiímicas, peneiramento e decantação, etc.
Tratamento de águas subterrâneas – Bombeamento e tratamento por
técnicas similares às das águas superficiais e devolução ao aquífero.
Revegetação
- Instalação de barreiras vegetais
- Arborização dispersa da área minerada
- Remoção, estocagem e utilização da camada orgânica dos solos
- Remoção, estocagem e utilização da camada argilosa superficial
- Revegetação das frentes de lavra desativadas (bermas e taludes)
- Revegetação das barragens de rejeito- Revegetação das barragens de rejeito
- Revegetação dos taludes de acessos e vias internas
- Proteção e manejo da vegetação remanescente
- Indução e manejo da revegetação expontânea
- Monitoramento e manutenção da recuperação
- Etc.
Mina Casa Branca no entorno do Parque do Rola Moça
Mina de Caeté (Vale) – Retaludamento e revegetação
Mina do Piçarrão (Vale) – Drenagem e revegetação
Recomposição paisagística
Mina do Piçarrão (Vale)
Mina do Piçarrão1987 2006
Mineração rio do Norte (Porto Trombetas)
USOS PÓS-MINERAÇÃO
O processo de reabilitação de antigas áreas de mineração compreende
planejamento, instalação e plena operação de alguma forma de uso no
local após o encerramento das atividades do empreendimento.
Alternativas de uso mais frequentes:
- Rearranjo da área para loteamentos urbanos
- Implantação de projetos industriais- Implantação de projetos industriais
- Reaterro para desenvolvimento de atividades agrícolas
- Depósitos de resíduos sólidos e aterros sanitários
- Projetos de lazer, áreas verdes anfiteatros, etc.
No entanto, a maioria dos casos não decorre de um plano elaborado pelas
empresas, mas sim de iniciativas pós-mineração tomadas pelo estado ou
pelas prefeituras, com objetivo de viabilizar projetos de interesse público.
Estádio Municipal de Braga (Portugal)
Pedreira Paulo Leminski (Curitiba)
Pedreira Paulo Leminski (Curitiba)
Ópera do Arame (Curitiba)
Parque Cidade de Toronto (São Paulo)
Parque Municipal Francisco Rizzo (Embú – SP)
Caves de vinho (França) Depósito em mina subterrânea (EUA
Mina de Águas Claras (BH – Nova Lima)
BIBLIOGRAFIA
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo Mineração & 
município – Bases para o planejamento e gestão dos recursos minerais. 
São Paulo, 2003.
Martins, L.A.M. (Tradução) Os recursos físicos da Terra – Materiais de 
construção e outras matérias brutas. Editora da Unicamp, Campinas, 
1995.1995.
Teixeira et al (Organizadores) Decifrando a Terra. Cia Editora Nacional, 
São Paulo, 2008.
Trotman, G; McCall, J; Marker, B Earth science mapping for planning, 
development and conservation. Prentice Hall, New Jersey, 1989.

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