Buscar

09 PLANEJAMENTO REGIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO
TERRITORIAL
PLANEJAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL
INTRODUÇÃO
Planejamento – Processo de organização previa das atividades futuras
com base no conhecimento do passado, para se atingir um objetivo ou
meta.
Planejamento Ambiental – Processo de organização do trabalho de uma
equipe para consecução de objetivos comuns, de forma que os impactosequipe para consecução de objetivos comuns, de forma que os impactos
resultantes que afetam negativamente o ambiente em que vivemos sejam
minimizados e que os impactos positivos sejam maximizados.
Planejamento é uma ferramenta de gestão. É um processo de
organização de tarefas para se chegar a um fim, com fases
características e seqüenciais.
- Identificar o objeto do planejamento,
- Criar uma visão sobre o assunto,
- Definir o objetivo do planejamento,
- Determinar uma missão ou compromisso para se atingir o objetivo do
planejamento,
- Definir políticas e critérios de trabalho,
- Estabelecer metas e desenvolver um plano de ações necessárias para- Estabelecer metas e desenvolver um plano de ações necessárias para
se atingir as metas e cumprir a missão e objetivos,
- Estabelecer um sistema de monitoramento, controle e análise das ações
planejadas,
- Definir um sistema de avaliação sobre os dados controlados,
- Prever a tomada de medidas para prevenção e correção quanto aos
desvios que poderão ocorrer em relação ao plano.
A ECO-92 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, Rio de Janeiro, 1992, estabeleceu 27 princípios que
ligam meio ambiente e desenvolvimento, criando as principais diretrizes
globais para proteção ambiental em relação ao desenvolvimento.
Agenda 21 - É um programa, composto de vários planos representados
pelos seus capítulos, para adoção de medidas e ações que venham apelos seus capítulos, para adoção de medidas e ações que venham a
auxiliar no desenvolvimento da civilização de forma sustentada em suas
dimensões sociais e econômicas,
Prevê a conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento, o
fortalecimento do papel dos principais grupos envolvidos e os meios
para implementação do programa.
A Conferência determina que a Agenda 21 seja implementada em cada
país, que deve elaborar seu próprio plano (Agenda 21 Nacional).
Quando necessário, cada unidade de divisão política de cada nação
deve ter sua própria agenda.
A Agenda 21 é, portanto, um programa para o planejamento estatal em
cascata, atingindo todos os níveis em relação ao desenvolvimento e
preservação ambiental, com o objetivo de melhoria da qualidade de vidapreservação ambiental, com o objetivo de melhoria da qualidade de vida
e sustentabilidade da civilização como um todo.
Em seu capítulo 7, faz referência particular para o planejamento rural e
urbano, recomendando a avaliação das atividades humanas do uso da
terra e a ordenação desejada dos espaços dentro dos preceitos de
desenvolvimento sustentável (econômico, político, social, ambiental e
cultural).
PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Os recursos naturais, o meio ambiente construído e os ecossistemas
não constituem categorias abstratas num eventual modelo de
planejamento, mas realidades concretas, espaciais e territoriais, muito
bem interrelacionadas.
Sociedade e meio ambiente estão intimamente relacionados e
constituem subsistemas, formando um sistema global e condicionando-
se mutuamente.
O potencial de desenvolvimento de uma sociedade depende, em
grande parte, de sua base ecológica – os seus recursos naturais –
enquanto o tipo e grau de desenvolvimento afetam diretamente a base
ambiental
A incorporação da dimensão ambiental no planejamento consiste na
análise sistemática, no decorrer de todo processo de planejamento, das
oportunidades e das potencialidades, bem como dos riscos e perigos
inerentes ä utilização dos recursos ambientais da sociedade para seu
desenvolvimento.
No planejamento estratégico do desenvolvimento local e regional
exploram-se e geram-se influências sobre a reorganização territorialexploram-se e geram-se influências sobre a reorganização territorial
futura; e, em sentido contrário, como o planejamento de ações de
ordenação do território podem influir no processo de desenvolvimento
local e regional.
Partindo-se deste ponto de vista, é mister determinar quais são os
aspectos relevantes em um processo de desenvolvimento local e
regional para o ordenamento territorial.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O planejamento ambiental é organizado em uma estrutura que envolve
várias fases:
Preparação ou inventário – Que elementos devem ser estudados? Qual
sua importância relativa? Como deverão se integrados?
Diagnóstico ou análise – Quais são as potencialidade e fragilidades do
meio? Qual foi a evolução temporal das condições? Quais são as pressõesmeio? Qual foi a evolução temporal das condições? Quais são as pressões
sobre o meio?
Proposição – Qual é o modelo de organização territorial mais adequado?
Como minimizar os problemas existentes?
Tomada de decisão – Que ações de planejamento serão implementadas?
Qual será a ordenação técnica e política da área?
PLANEJAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL
A linha mestra da atual política ambiental é vista a partir dos anos 1930,
com a constituição do Código das águas, do Código Florestal e da Lei de
Proteção à Fauna.
Assim, as diretrizes ambientais legais eram setorizadas, até que em 1981
foi promulgada a Lei de Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA – Lei
6.938/81), que criou o sistema Nacional de meio Ambiente (SISNAMA) e o6.938/81), que criou o sistema Nacional de meio Ambiente (SISNAMA) e o
Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).
Esta Lei formulou diretrizes de avaliação de impactos, planejamento e
gerenciamento, de zoneamentos ambientais, usando como unidades de
planejamento as bacias hidrográficas e foi a primeira proposta explícita de
planejamento ambiental no Brasil, como forma de orientação de
ordenamento territorial.
Em 1986 foi aprovada a Resolução CONAMA no 1, que criou
obrigatoriedade de estudos de impacto ambiental para uma vasta gama de
atividades, munindo como consequência os órgãos estaduais de meio
ambiente (responsáveis pela gestão) de grande quantidade de dados
ambientais.
Na década de 1990, o planejamento ambiental foi incorporado aos planos
diretores municipais, possibilitando o aumento ainda maior de informaçõesdiretores municipais, possibilitando o aumento ainda maior de informações
sobre qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, sociedade e meio
ambiente.
Entretanto, apesar destes avanços, ainda é comum o domínio da
economia e da engenharia na tomada de decisões, nem sempre sendo
consideradas de forma adequada as questões ecológicas e socioculturais.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL
O planejamento ambiental pode ser feito, em diferentes formas de
expressão, em função dos objetivos e tema central enfocado, sendo
vários os instrumentos para alcançar estes objetivos:
- Zoneamentos
- Planos diretores urbano-ambientais- Planos diretores urbano-ambientais
- Estudos de impacto ambiental
- Planos de bacias hidrográficas
- Planos de manejo, etc.
Estes instrumentos atuam sobre o meio natural e atividades produtivas.
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
O planejamento ambiental é compreendido como um planejamento de
uma região, visando integrar informações, diagnosticar ambientes,
prever ações e normatizar seu uso através de uma linha ética de
desenvolvimento.
O planejamento ambiental se faz necessário, pois analisa
sistematicamente as potencialidades e riscos inerentes à utilização dos
recursos naturais para o desenvolvimento da sociedade.
Zoneamento ambiental nada mais é do que o planejamento da
ocupação espacial de forma sistemática e ordenada e de acordo com
as características e potencialidades do meio (físicas, bióticas e
socioeconômicas).A distribuição espacial das atividades humanas e suas construções,
intercaladas a ambientes naturais e áreas rurais, têm elementos variados
que formam um único conjunto. Mas o conflito entre ocupação humana,
economia e preservação ambiental está distante da harmonia.
Para nortear a gestão equilibrada do território são necessários
instrumentos de planejamento e ordenação das atividades. Entre eles, o
Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) coloca-se como a principal
ferramenta de planejamento ambiental no Brasil.
É um instrumento de planejamento estratégico direcionado para o
ordenamento territorial, que estabelece medidas e padrões de proteção
ambiental, destinados a assegurar o uso integrado dos recursos naturais
e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento
sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Os processos de industrialização, de urbanização e crescimento
demográfico, degradação e poluição ambiental, ao disputar o espaço
limitado da terra e da natureza, entram muitas vezes em confronto com o
desenvolvimento sustentável, tornando mais necessário ainda a
realização do planejamento ambiental aliado ao zoneamento ecológico-
econômico.
Assim, é necessário a instituição de um instrumento de organização do
território, a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos,
obras e atividades públicas e privadas, que estabeleça medidas e
padrões de proteção ambiental, dos recursos hídricos e do solo e de
conservação da biodiversidade, fomentando o desenvolvimento
sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
O zoneamento ambiental pode ser dividido em urbano e rural.
Planejamento físico urbano – É representado pelo plano diretor urbano
municipal e pelos planos de parques e jardins, etc.
Planejamento físico rural – É um plano com a classificação para uso dos
solos.
Atualmente, fala-se em plano diretor rural municipal e alguns municípiosAtualmente, fala-se em plano diretor rural municipal e alguns municípios
começam a realizá-lo, mas é mais comum o planejamento de
propriedades rurais e unidades de conservação.
A concretização da importância do planejamento ambiental para a
sociedade revela-se com a utilização do Zoneamento Ecológico-
Econômico como seu subsídio.
O ZEE do território proporciona benefícios para a sociedade: 
- Contribui para melhorar a eficácia das políticas públicas de
desenvolvimento e de meio ambiente;
- Melhora a capacidade de percepção das relações entre os diversos
componentes ambientais, bem como as próprias funções
ecossistêmicas e seus limites de sustentabilidade;
- Melhora a capacidade de prever os impactos ambientais e sociais,- Melhora a capacidade de prever os impactos ambientais e sociais,
decorrentes dos processos de desenvolvimento;
- Identifica os sistemas ambientais capazes de prover serviços
ambientais, cujo não-uso seja importante recurso para a
sustentabilidade ambiental, econômica e social;
- Aumenta a capacidade de planejar e monitorar as condições de
sustentabilidade ambiental.
MARCO LEGAL
A Lei federal n. º 6.938, de 31 de agosto de 1981, que “dispõe sobre a
Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação e dá outras providências”, determina, entre
outros, que:
Art. 5º - As diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente serão
formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dosformuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos
Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Municípios no que se relaciona com à preservação da qualidade
ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico.
Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
....
II – o zoneamento ambiental
Posteriormente, esta Lei foi normatizada pelo Decreto nº 4.297, de 10
de julho de 2002, que “regulamenta o art. 9º, inciso II, da Lei 6.938, de
31 de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Brasil – ZEE - e dá outras providências”.
Alterada pela lei 7804/89 - corrigir
O Decreto s/n de 28 de dezembro de 2001, que “dispõe sobre a
Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico doComissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do
Território Nacional, institui o Grupo de Trabalho Permanente para a
Execução do Zoneamento Ecológico-Econômico, denominado de
Consórcio ZEE-Brasil, e dá outras providências”,
É de competência da Comissão Coordenadora do ZEE se articular
com os estados, compatibilizando seus trabalhos com aqueles
executados pelo Governo Federal.
Em consonância com esses ditames legais, considera-se que:
- O processo de elaboração e implantação do ZEE deverá contar com
ampla participação do poder público e da sociedade civil;
- O crescimento econômico e social deverá ser compatível com a
proteção dos recursos naturais;
- Cabe ao Poder Público Federal elaborar e executar o ZEE, nacional ou
regional, quando o bioma in casu for considerado patrimônio nacional ou
quando não deva ser tratado de maneira fragmentada;
- O Poder Público Federal deverá reunir e compatibilizar em um único
banco de dados as informações geradas em todas as escalas, mesmo as
produzidas pelos estados, as quais serão disponibilizadas ao público,
ressalvadas as de interesse estratégico para o País e as indispensáveis
à segurança nacional.
Ainda por determinação da citada legislação, o ZEE deverá prever, entre
outros, a divisão do território em zonas, cuja definição deverá levar em
conta o diagnóstico socioeconômico, dos recursos naturais e a situação
jurídico-institucional.
Ademais, deverá apontar alternativas e tendências e diretrizes gerais e
específicas, estas últimas com detalhamento das atividades adequadas
a cada zona, respeitadas a fragilidade ecológica, a capacidade de
suporte ambiental e as suas potencialidades, até os planos e projetos,
com as respectivas fontes de recursos.
O ZEE compreende duas atividades: uma técnica (que formula um bom
banco de dados e informa sobre o território, definindo áreas prioritárias e
prognósticos) e outra, política (que propicia interação entre governo e
sociedade civil para estabelecer áreas prioritárias no planejamento).
O ZEE trabalha com a elaboração de diagnósticos e mapas, além da
simulação de cenários, baseados:
(i) nas características do solo, clima, vegetação, relevo, recursos minerais,
cobertura vegetal, biodiversidade;
(ii) em aspectos sociais (demografia, saúde, educação, saneamento),
econômicos (renda, produção, infra-estrutura), institucionais (participação
política, organização social) e culturais, presentes nas áreas escolhidas.política, organização social) e culturais, presentes nas áreas escolhidas.
Assim, são indicadas Áreas de Conservação, apropriadas para uso
sustentável (áreas de proteção ambiental e florestas nacionais) e de
Proteção Integral (parques nacionais e as reservas biológicas), Áreas de
Expansão (assentamentos agrários e urbanos), Áreas de Consolidação
(produção agrícola e agropecuária intensiva), bem como Áreas de
Recuperação (com uso inadequado às suas reais aptidões).
O território é dividido em zonas, nas quais são definidas potencialidades
econômicas, fragilidades ecológicas e as tendências de ocupação,
incluindo as condições de vida da população.
Esta avaliação sistêmica dos elementos naturais e socioeconômicos,
resulta a elaboração de normas de uso e ocupação da terra e de manejo
de recursos naturais sob uma perspectiva conservacionista e de
desenvolvimento econômico e social, ou seja, diretrizes para a tomada dedesenvolvimento econômico e social, ou seja, diretrizes para a tomada de
decisões e investimentos.
Isso implica numa abordagem multidisciplinar, capaz de considerar, na
elaboração do zoneamento, a estrutura dinâmica ambiental e econômica
e os valores históricose evolutivos do patrimônio biológico e cultural, a
fim de se estabelecer as relações de interdependência entre os
subsistemas físico-biótico e socioeconômico.
O ZEE lembra muito o Plano Diretor dos municípios, só que em grande
escala e mais voltado para os aspectos ambientais.
O maior desafio do ZEE é fazer funcionar um verdadeiro sistema de
interesses contraditórios, ou seja, o uso do conhecimento técnico para
planejar a exploração dos recursos naturais e o desenvolvimento
sustentável num estado.
Governo, setor produtivo e sociedade local precisam orientar suas
decisões e atuações, tendo como foco as fontes de sobrevivência
naturais mapeadas. Este esforço depende de participação e de um
amplo movimento social para esse novo processo de ordenamento.
O ZEE deve ser o mais importante instrumento de estruturação dos
setores florestas, madeireiro, pecuário, de agricultura, mineração, pesca
e todos que exploram a natureza.
Assim, é o mais importante instrumento de organização do território, a
ser obrigatoriamente utilizado na implantação de planos, de obras e
atividades públicas e privadas.
Desse modo, ele estabelece medidas e padrões de proteção ambiental
destinados a assegurar a qualidade ambiental dos recursos hídricos e do
solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento
sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Além da preservação e conservação do cenário ecológico, o ZEE visa a
recuperação daquilo que foi degradado na natureza.
AS VÁRIAS ZONAS DO ZONEAMENTO
Para funcionar como um norte das ações mais urgentes de conservação,
o Zoneamento Ecológico-Econômico parte de alguns princípios, como:
precaução, valoração dos serviços ambientais e ecossistemas, respeito à
diversidade sociocultural, interdisciplinaridade, participação popular e
publicidade.
Tudo começa com um diagnóstico de recursos naturais, da economia e
dos marcos jurídico-institucionais, para só depois se propor a divisão do
território em zonas, com diretrizes gerais e específicas para cada
atividade, criação de unidades de conservação, espaços para o
extrativismo, a agropecuária, etc.
Ao se criar um desenho alternativo para o uso e ocupação com base
em critérios ambientais, passa-se a respeitar a vocação de cada área,
determinando-se a concessão de incentivos fiscais, financiamentos
públicos e licenciamentos ambientais, com base neste grande
mapeamento.
Críticas ao Zoneamento dizem respeito à dificuldade de determinar a
vocação de cada região respeitando diferentes grupos de interesse,vocação de cada região respeitando diferentes grupos de interesse,
num processo que em geral custa caro e leva tempo para ser
construído.
Um dos possíveis perigos do zoneamento é que ele se transforme em
letra morta por causa de pressões de partes da sociedade não
atendidas, dos próprios governos e até de atos ilegais.
Alguns exemplos dos tipos de áreas que se pode contar em um
zoneamento:
- Áreas de preservação total 
- Áreas para agropecuária 
- Áreas urbanas 
- Áreas para atividades sustentáveis - Áreas para atividades sustentáveis 
- Áreas de pesca 
- Áreas de exploração mineral 
- Áreas de extrativismo 
- Áreas de histórico-culturais 
- Agroindústria
Zoneamento Agroecológico - O que e onde será possível plantar; quais
as limitações de uso do solo; o que pode ser feito para combater os
problemas da poluição ambiental e da erosão do solo, etc.;
Zoneamento Agrícola de Risco Climático - Útil para a agricultura, mostra
meios para planejar os riscos climáticos, direcionar o crédito e o seguro
à produção;
Zoneamento Costeiro - Modelo de ZEE aplicado à Zona Costeira;Zoneamento Costeiro - Modelo de ZEE aplicado à Zona Costeira;
Zoneamento Urbano - Zoneamento dos municípios de acordo com o
Plano Diretor;
Zoneamento Industrial - Visa a compatibilização das atividades
industriais com a proteção ambiental;
Zoneamento Etnoecológico - Instrumento de gestão territorial para
populações tradicionais e indígena.
No tocante às Escalas, os ZEE variam de acordo com o tamanho da
área estudada, o tipo de detalhe que se pretende obter, e a
disponibilidade de informações da sua área de abrangência.
Seguem abaixo as escalas usadas no Sistema Nacional de ZEE, de
acordo com o disposto com o Decreto 4.297/2002:
- Nacional - 1:5.000.000 ( um para cinco milhões)- Nacional - 1:5.000.000 ( um para cinco milhões)
- Macrorregionais - 1:1.000.000 ( um para um milhão)
- Estaduais - 1:1.000.000 a 1:3.000.000, 1:250.000 e 1:100.000
- Locais - a partir de 1:100.000 (um para cem mil) em escala de
detalhe, nos ZEE realizados nos municípios e em Unidades de
Conservação.
O ZEE NA PRÁTICA – ALGUNS EXEMPLOS
O panorama da realização do Zoneamento Ecológico-Econômico no
Brasil é bastante diversificado, já que mais de 15 estados estão
elaborando ou implementando o ZEE (números de janeiro de 2008),
com coordenação de seus respectivos órgãos de meio ambiente.
ZEE da Zona Costeira de São Paulo - Está definido pelo Plano
Estadual de Gerenciamento Costeiro (Lei 10.019/98) que divide o litoralEstadual de Gerenciamento Costeiro (Lei 10.019/98) que divide o litoral
em: Vale do Ribeira, Complexo Estuarino Lagunar, Baixada Santista e
Litoral Norte.
Em 2008, os ZEEs de cada região estavam em fase de finalização pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente, na fase de consultas públicas.
As zonas apresentadas seguem o seguinte padrão:
Zona 1 – Pesquisa científica, educação ambiental, manejo sustentável
condicionado, empreendimentos de ecoturismo com padrões que não
alterem as características ambientais, pesca artesanal
Zona 2 – Aqüicultura, mineração, beneficiamento de produtos
decorrentes da aqüicultura e manejo sustentável.
Zona 3 – Agropecuária, silvicultura, beneficiamento de produtos
agropecuários e pesqueiros de baixo impacto, assentamentos humanos
com características rurais.
Zona 4 – Assentamentos urbanos, comércio e prestação de serviços de
suporte aos usos permitidos.
Zona 5 – Além dos estabelecidos para as outras zonas, todos os
demais usos e atividades previstas para a zona costeira.
ZEE do Norte de Tocantins
ZEE Litoral RS
Para o eixo político-cultural, o município de Brasiléia, (AC), também foi
escolhido como um piloto para o ordenamento territorial e indígena num
trabalho conhecido como etnozoneamento
ZEE da bacia hidrográfica do Parnaíba - Tem como objetivo principal
subsidiar a elaboração e espacialização de políticas territoriais de planos,
programas e projetos, possibilitando aos tomadores de decisão adotar
uma perspectiva convergente com as diretrizes de planejamento
estratégico e desenvolvimento sustentável, considerando a realidade
físico-biótica e socioeconômica do território.
Em conseqüência da articulação e demandas de outros programas, como
Plano de Desenvolvimento Integrado da Bacia – PLANAP, o Plano de
Combate à Desertificação – PAN Brasil e o Plano Cerrado Sustentável do
Piauí, o projeto está composto por detalhamentos nas seguintes áreas:
Baixo Parnaíba, Cerrado do Sul da Bacia e Núcleo de Desertificação,
todos em escala de 1:100.000.
PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS
A partir de levantamentos temáticos, pode-se chegar a uma proposição 
de zoneamento de uso e ocupação do meio físico
Zona de Interesse de Proteção Ambiental - Usos futuros restritos a
atividades não impactantes e pontuais; a manutenção das características
atualmente existentes; o incentivo à recuperação das áreas degradadas ou
mal utilizadas; etc.
Zona de Interesse de Controle Ambiental - Conservação e manutenção das
características geoambientais atuais, sendo passíveis medidas e ações que
não tragam maiores degradações ou que reduzam os impactos existentes,
etc.
Zona de Interesse de Reabilitação Ambiental - Passíveis de ações que
busquem a reabilitaçãoou o redirecionamento dos usos atuais, uma vez
que o quadro existente pode ser revertido em médio e longo prazo, etc.
Zona de Interesse de Adequação Ambiental - Manutenção do uso atual, com
mudança de postura em relação ao meio ambiente; a elaboração de planos
e diretrizes que busquem a ordenação do território urbano e a melhoria da
qualidade de vida da população, etc.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
São áreas protegidas por lei, de acordo com sua função e utilidade
para o equilíbrio do meio e o bem estar do homem. Não são apenas
bens públicos: são bens comuns.
As unidades de conservação representam uma das melhores
estratégias de proteção aos atributos e patrimônio naturais.estratégias de proteção aos atributos e patrimônio naturais.
Nestas áreas, a fauna e a flora são conservadas, assim como os
processos ecológicos que regem os ecossistemas, garantindo a
manutenção do estoque da biodiversidade.
Instituídas pelo poder público, as UCs podem se localizar em áreas
públicas ou privadas, podendo ser federais, estaduais e municipais
A Lei 9.885, que instituiu o SNUC (Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação) em 2000, define Unidade de Conservação como
“...o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente
instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites
definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicamdefinidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção”.
De acordo com a possibilidade de interferência humana no meio, são
divididas em dois grandes grupos: unidades proteção integral e
unidades de uso sustentável.
UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL
O objetivo básico é preservar a natureza, sendo admitido apenas o
uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos
previstos no SNUC.
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVELUNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL
A idéia é compatibilizar a conservação da natureza com o uso
sustentável de parte dos recursos existentes.
Cada um desses grupos se subdivide em categorias, de acordo com
sua função ou sua vocação como área protegida.
O grupo das unidades de Proteção Integral é composto por:
- Estações ecológicas;
- Reservas biológicas;
- Parques nacionais;
- Monumentos naturais;
•-•-
- Refúgios de vida silvestre.
As únicas atividades permitidas nessas áreas são a pesquisa
científica e a visitação (exceto nas estações ecológicas e reservas
biológicas, onde a visitação pública é proibida).
O grupo das Unidades de Uso Sustentável compreende:
- Áreas de proteção ambiental; 
- Áreas de relevante interesse ecológico; 
- Florestas nacionais;
- Florestas estaduais; 
- Florestas municiais; 
- Reservas de fauna; 
- Reservas de desenvolvimento sustentável ;
- Reservas particulares do patrimônio natural.
Nestas áreas, são permitidas várias atividades, tais como:
exploração de madeira, turismo, extrativismo e até mineração,
desde que realizadas em consonância com o plano de manejo da
unidade e com preceitos de gestão de recursos, que se
convencionou chamar de sustentáveis.
Segundo o SNUC, nesta categoria de manejo estão também
incluídas as Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN.
“área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de
conservar a diversidade biológica”.
A efetivação da RPPN estará condicionada a um Termo de
Compromisso assinado perante o órgão ambiental.
Zona de Amortecimento: É o entorno de uma unidade de conservação,
onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre
a unidade.
Corredores Ecológicos: São porções de ecossistemas naturais ou
seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entreseminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre
elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão
de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a
manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência
áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.
Manejo: É todo e qualquer procedimento que vise assegurar a
conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas
PLANOS DE MANEJO
Plano de Manejo é um projeto dinâmico que determina o zoneamento
de uma unidade de conservação, caracterizando cada uma de suas
zonas e propondo seu desenvolvimento físico, de acordo com suas
finalidades. Estabelece, desta forma, diretrizes básicas para o manejo
da Unidade.
Documento técnico mediante o qual com fundamento nos objetivos da
UC se estabelece o seu zoneamento e às normas que devem presidir o
uso de recursos naturais.
Foi concebido de forma a garantir a evolução dos conhecimentos sobre
os recursos da Unidade de Conservação e a ampliação das ações de
manejo suportadas por este conhecimento.
O Plano de Manejo parte do conhecimento da realidade socioambiental
de uma Unidade de Conservação, visando estabelecer normas que
orientem o uso e a ocupação do território, conforme a capacidade de
suporte dos sistemas ambientais existentes (mangues, lagoas, dunas,
rios, estuários, tabuleiros, várzeas).
Objetivos:
- Cumprir os objetivos e metas delineados com a criação da UC;
- Orientar a gestão da UC;
- Definir ações específicas para o manejo da UC;
- Elaborar o zoneamento da UC.
Síntese dos Procedimentos
Operacionais
Atividades/Articulações/
Etapas
Organização do 
planejamento:
Oficina Elaboração 
Atualização 
Bibliográfica e 
Geocartográfica:
Diagnóstico:
Meio físico-biótico
Dinâmica 
PLANOS DE MANEJO – ETAPAS DA ELABORAÇÃO
Equipe Técnica
Articulações com a 
SEMACE
Termo de Referência
Oficina 
de 
Planejamento
Elaboração 
do Plano de Manejo
ENCARTES DO PLANO DE MANEJO
1.Informações gerais sobre a UC
2.Contexto Federal e Estadual
3.Análise da UC
5.Planejamento da UC
6. Resumo Executivo
Geocartográfica:
Dados secundários
Imagens orbitais
Controle de campo
Dinâmica 
socioeconômica
Sistemas ambientais
Lesgislação pertinente
Zoneamento
Exemplo de unidades de manejo em UC
OS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos:
• Plano de Recursos Hídricos
• Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos
preponderantes da água
• Outorga e cobrança dos direitos e pelo uso de recursos hídricos
• Sistema de Informações sobre recursos hídricos• Sistema de Informações sobre recursos hídricos
O Plano Nacional de Recursos Hídricos e os Planos Estaduais são
instrumentos estratégicos que estabelecem diretrizes gerais sobre os
recursos hídricos no país e nos estados e por esse motivo têm que ser
elaborados de forma participativa, para que possam refletir os anseios,
necessidades e metas das populações das regiões e bacias
hidrográficas.
COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
Os Comitês de Bacia constituem-se na base do Sistema de
Gerenciamento. Nestes fóruns são promovidos os debates sobre as
questões relacionadas à gestão dos recursos hídricos tendo atribuições
normativas, consultivas e deliberativas.
Os Comitês são constituídos por representantes dos poderes públicos,Os Comitês são constituídos por representantes dos poderes públicos,
dos usuários das águas e das organizações civis com ações
desenvolvidas para a recuperação e conservação do meio ambiente e
dos recursos hídricos em uma determinada bacia hidrográfica.
Sua criação formal depende de autorização do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos.
Dentre as principais competências dos comitês destacam-se:
- Arbitrar os conflitos relacionados aos recursos hídricos naquela bacia
hidrográfica.
- Aprovar o Plano de Recursos Hídricos.
- Acompanhar a execução do Plano e sugerir asprovidências
necessárias ao cumprimento de suas metas.
- Estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos
e sugerir os valores a serem cobrados.
- Definir os investimentos a serem implementados com a aplicação dos
recursos da cobrança.
ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE
Áreas de preservação permanente (APP) foram estabelecidas por lei
como alternativas mitigadoras dos impactos da ação antrópica,
funcionando como reguladores do fluxo de água, sedimentos e
nutrientes, formando ecossistemas estabilizados às margens de rios,
lagos e nascentes, atuando na diminuição e filtragem do escoamento
superficial e do carregamento de sedimentos para o sistema aquático.superficial e do carregamento de sedimentos para o sistema aquático.
As Áreas de Preservação Permanente são áreas de grande importância
ecológica, cobertas ou não por vegetação nativa, que têm como função
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem estar das populações humanas.
Florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível
mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será:
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez)
metros de largura;
2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10
(dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;(dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50
(cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham
largura superior a 600 (seiscentos) metros;
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou
artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água",
num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45o,
equivalente a 100% na linha de maior declive;equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do
relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções
horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que
seja a vegetação.
ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCOS CLIMÁTICOS
Dentre as adversidades climáticas existentes no Brasil, a seca é hoje a
que causa maior impacto. As deficiências hídricas, associadas aos
períodos de longa estiagem durante a estação chuvosa, constituem
uma das principais causas das quebras de safras de grãos no país,
principalmente nos Estados situados nas regiões Centro-Sul eprincipalmente nos Estados situados nas regiões Centro-Sul e
Nordeste.
Para que haja uma redução dos riscos climáticos para a agricultura e
conseqüente diminuição das perdas para os agricultores, tornou
imprescindível identificar, quantificar e mapear as áreas mais favoráveis
ao plantio das culturas de sequeiro, levando-se em conta a oferta
climática e, mais especificamente, a distribuição pluviométrica.
O zoneamento agrícola de riscos climáticos é uma ferramenta de
análise de risco que considera a variabilidade climática,
características de solo e características ecofisiológicas da cultura.
Permite quantificar o risco para cada época de semeadura e para
cada local e elaborar uma tabela atuarial baseada no risco
climático;
É instrumento indireto de transferência de tecnologia,
considerando aspectos regionais e contribui para racionalização
do crédito agrícola, redução de perdas, proteção do solo e do
meio ambiente;
Contribui ainda para o aumento da produção/produtividade
agrícola nacional.
FAVORÁVEL
DESFAVORÁVEL
INTERMEDIÁRIA _
ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA CULTURA DA SOJA
 NO ESTADO DE GOIÁS
CICLO: PRECOCE SOLO: TIPO 3 SEMEADURA: 01/10 a 10/10
50 km
|
_
||
|
MAA/FINATEC/EMBRAPA-CNPSo/DNAEE/INMET
FAVORÁVEL
DESFAVORÁVEL
INTERMEDIÁRIA
_
ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA CULTURA DA SOJA
 NO ESTADO DE GOIÁS
CICLO: PRECOCE SOLO: TIPO 3 SEMEADURA: 01/11 a 10/11
50 km
|
_
||
|
MAA/FINATEC/EMBRAPA-CNPSo/DNAEE/INMET
FAVORÁVEL
DESFAVORÁVEL
INTERMEDIÁRIA
_
ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA CULTURA DA SOJA
 NO ESTADO DE GOIÁS
CICLO: PRECOCE SOLO: TIPO 3 SEMEADURA: 01/12 a 10/12
50 km
|
_
||
|
MAA/FINATEC/EMBRAPA-CNPSo/DNAEE/INEMET
BIBLIOGRAFIA
BRASIL - Lei nº. 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente.
Brasília: DOU 1981.
BRASIL - Decreto nº 4.297/02, que instituiu o Zoneamento Ecológico Econômico
(ZEE). Brasília: DOU 2002.
Cavalcante,S.R. - Zoneamento econômico ecológico - breves notas sobre
zoneamento ecológico-econômico. 2003*
Floriano,E.P. Planejamento ambiental ANORGS Santa Rosa, 2004. Grinover, L. -
O planejamento físico-territorial e a dimensão ambiental. MAB, São PauloO planejamento físico-territorial e a dimensão ambiental. MAB, São Paulo
Paula, F.S. ; Sales,M.S.L. - O zoneamento ecológico-econômico como instrumento
do planejamento ambiental. II Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede
Norte Nordeste de Educação Tecnológica. João Pessoa - PB - 2007*
Santos,R.F. - Planejamento Ambiental: Teoria e Prática.Editora: Oficina de Textos.
São Paulo, 2004.
Wilson,T.F. - Ordenamento territorial e planejamento estratégico do
Desenvolvimento local e regional no Brasil: frustração ou sonho possível? maio
/ 2009
*Disponível na Internet

Outros materiais