Buscar

AD2 Praticas Educativas em Contextos não Escolares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO – UENF
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Disciplina: PRÁTICAS EDUCATIVAS EM CONTEXTOS NÃO ESCOLARES
(7º Período / 2017.2)
AVALIAÇÃO – AD 2 (Prazo de entrega: 02/10/2017)
Professora-coordenadora: Guiomar R.B. Valdez
Aluno: Cristina Maria Lopes Matrícula: 15211080100
Questões
1- Sobre o tema, ‘Museu e Escola – Educação Formal e Não-Formal’ (Texto-Base VII):
Explique a definição de ‘EDUCAÇÃO MUSEAL’.
Resposta: A educação museal ao meu entender é um novo processo educacional e formativo que colabora para o crescimento cognitivo e social de um indivíduo participativo.
b) Sobre ‘Museu como lugar de cidadania’, explique: “Para que as visitas escolares aproveitem intensamente o potencial educativo dos museus, é muito importante que os professores conheçam as particularidades desse local ao desenvolver sua interface com o público.”
Resposta: Do ponto de vista do planejamento das ações educativas nos museus, é importante que os educadores,incluindo nesse grupo os mediadores, identifiquem os aspectos mencionados e façam opções conscientes sobre os modelos pedagógicos preponderantes em suas práticas. Enfim, é necessário que a escola conheça a instituição para que possa conversar com seus alunos. Cabe aos educadores fornecer informações e, mais importante, criar um ambiente em que as potências da obra e do público se encontrem. A fala e a escuta são instrumentos fundamentais. Aliadas à prática criativa podem gerar um encontro e, talvez, um acontecimento.
c) Sobre a ‘Dimensão Educativa dos Museus’, COMENTE, EXEMPLIFICANDO: “Os museus
Sofreram forte influência das teorias educacionais no mundo todo.”
Resposta: Para apresentar tais ideias, os autores tomam por referência o artigo de McManus (1992), o qual aborda historicamente as gerações de museus. Na primeira geração dos museus (McMANUS,1992), que teve início no século XVII com os Gabinetes de Curiosidades,apresentavam-se os objetos e as coleções particulares de reis,de forma inicialmente desorganizada, sem critérios científicos delimitados. No século XVIII, início dos museus de história natural, as coleções começaram a se organizar e a serem utilizadas para estudos e pesquisas, apesar de seu objetivo ainda não ser o de educar o público em geral.
Na segunda geração dos museus (Mc-MANUS, 1992),que surgiu nos séculos XIX e XX,esteve na ciência e na indústria.Nesse momento, nem a escola nem o museu enfatizavam a participação do público a partir da interatividade e da comunicação. Por isso,essas duas gerações de museus se aproximando que foi chamado de “pedagogia tradicional”(CAZELLI et al., 2003). Ainda na segunda geração de museus, iniciou-se uma tentativa de diálogo com o público. Para tornar mais claro o entendimento da ciência, surgem aparatos interativos nos museus como proposta de serem uma nova maneira de comunicação com os visitantes, procurando, assim, manter o interesse do público. Este movimento deu origem,nos museus, aos aparatos interativos com respostas programadas e interação limitada, características do tecnicismo educacional, que surgiu nos anos 1960, dentro da pedagogia nova (Ibid.).A terceira geração de museus de ciências(McMANUS, 1992), característica da segunda metade do século XX, teve como tem aos fenômenos e os conceitos científicos,sendo marcada pela interatividade com os aparatos. A importância dos museus de ciências passou a se informar a sociedade(CAZELLI et al., 2003).O foco desta terceira geração foi o sujeito ativo no processo educativo no museu e a aposta no seu engajamento intelectual através de sua interação. De forma mais intensa, a partir da década de 1980, a concepção educativa das exposições em museus de ciência recebeu aportes das teorias construtivistas, que enfatizavam o papel ativo do indivíduo na construção de seu próprio aprendizado e afirmavam que a aprendizagem é um processo dinâmico que requer uma interação constante entre o indivíduo e o ambiente.
2- Sobre a PEDAGOGIA SOCIAL (Texto-Base VIII) leia atentamente a seguinte afirmativa,
Para responder as questões a seguir: ‘A PRODUÇÃO DA PEDAGOGIA SOCIAL PROCURA SITUAR NOVAS CARACTERÍSTICAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICAS A SEREM TRABALHADAS NA CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS SOCIAIS, EM TEMPOS E EM ESPAÇOSPARA ALÉM DOS ESCOLARES.
Por que a relação direta entre a Pedagogia Social e a Educação Não-Formal?
Resposta: O que existe em comum é a necessidade de se discutir a libertação dos sujeitos através de processo educativos críticos. Com o intuito de verificar como o campo da Pedagogia Social vem se constituindo no Brasil e as diferentes concepções a respeito desta área.
Comente sobre a origem da Pedagogia Social no Brasil.
Resposta: A Pedagogia Social é uma disciplina recente. Nasce e se desenvolve de modo particular no século XIX como resposta às exigências da educação de crianças e adolescentes (mas também de adultos) que vivem em condições de marginalidade, de pobreza, de dificuldades na área social.
Em geral essas pessoas não freqüentam ou não puderam freqüentar as instituições formais de educação. Mas não só: o objetivo da Pedagogia Social é o de agir sobre a prevenção e a recuperação das deficiências de socialização, e de modo especial lá onde as pessoas são vítimas da insatisfação das necessidades fundamentais.
Podemos afirmar, portanto, que no Brasil atual a Pedagogia Social vive um momento de grande fertilidade. É um momento de criatividade pedagógica mais sistematização dos conteúdos e dos métodos. Em outras palavras, mais que pedagogistas, temos no Brasil educadores que colaboram com o nascimento e o desenvolvimento de um know how com identidade própria, rica de intuição pedagógica e de conteúdos. Ao mesmo tempo nos damos conta de que é chegado o momento no qual precisamos sistematizar toda essa gama de conhecimentos pedagógicos para compreender melhor e interpretar a realidade e projetar intervenções
 
Comente: “[...] embora nas Diretrizes (DCN’s) estejam expressas as necessidades deformação dos Pedagogos para atuarem em espaços não-escolares, essas diretrizes não são suficientes para mudar mentalidades. A Pedagogia Social precisa fazer parte da cultura de formação dos pedagogos e das reflexões dos cursos de Pedagogia.”
Resposta : A Pedagogia Social precisa fazer parte da cultura de formação dos pedagogos e das reflexões dos cursos de Pedagogia. Essas discussões ainda são restritas pelo fato de existirem poucos educadores voltados para o estudo desta temática no Brasil. Desta maneira, as bases teóricas para atuação do pedagogo em espaços não-escolares ainda são recentes nos cursos de Pedagogia. Embora Paulo Freire tenha desenvolvido suas concepções sobre educação não-formal desde a década de60 no Brasil, muito de sua produção está sendo revisitada na atualidade em função das demandas sociais contemporâneas.
Observação: As questões 3, 4 e 5 tem como referência o Texto-Base IX: ‘EDUCAÇÃO NÃO-
FORMAL, EDUCADOR(A) SOCIAL E PROJETOS SOCIAIS DE INCLUSÃO SOCIAL’ (GOHN, M.G.)
3- CARACTERIZE a pesquisa científica sobre a Educação Não-Formal e EXPLICITE o papel da
ONGs (Organizações Não-Governamentais).
Resposta : A Educação Não Formal. Trata-se de um campo que, na atualidade,domina a cena do associativismo brasileiro no meio popular, cria cenários e paisagens urbanas específicas e não são vistas ou tratadas como objeto de estudo na área da educação. Há mais de dez anos que o debate teórico nas ciências humanas,especialmente as ciências sociais aplicadas, tem dado destaque à crise do paradigma dominante da modernidade, às transformações societárias decorrentes da globalização,às alterações nos padrões das relações sociais dado o avanço das novas tecnologias, e às inovações que tem levado ao reconhecimento de uma transição paradigmática. Isso tudo tem levado à rediscussão dos paradigmas explicativos da realidade, e a crítica à produção científica do último século, fundada na racionalidade da razão e na crença d o progressoe crescimento econômico a partir do consumo. A educação não-formal é uma área carente de pesquisa científica. Com raras exceções, o que predomina é o levantamento sistemático de dados para subsidiar projetos e relatórios, feitos usualmente por ONGs, visando ter acesso aos fundo públicos que as políticas de parcerias governo-sociedade civil propiciam. A reflexão sobre esta realidade, de um ponto de vista crítico, reflexivo, ainda engatinha. Ouve-se falar muito de avaliações de programas educativos, destinados a comunidades específicas, apoiados por empresas, sob a rubrica de “Responsabilidade Social”. O que devemos atentar é que, muitas dessas avaliações buscam verificar não os resultados dos programas junto aos sujeitos que deles participam; procuram- se os resultados junto aos consumidores e acionistas em relação à imagem daquelas empresas. A educação não-formal desenvolvida em ONGs e outras instituições é um setor em construção, mas constitui um dos poucos espaços do mercado de trabalho com vagas para os profissionais da área da Educação.
4- Segundo a autora Maria da Glória Gohn, o que não se pode confundir na relação
Educação Formal e Educação Não-Formal?
Resposta : a educação não-formal não deve ser vista, em hipótese alguma como algum tipo de proposta contra ou alternativa à educação formal, escolar. Ela não deve ser definida pelo o que não é, mas sim pelo o que ela é – um espaço concreto de formação com a aprendizagem de saberes para a vida em coletivos. Esta formação envolve aprendizagens tanto de ordem subjetiva-relativa ao plano emocional e cognitivo das pessoas, como aprendizagem de habilidades corporais, técnicas, manuais etc., que os capacitam para o desenvolvimento de uma atividade de criação, resultando um produto como fruto do trabalho realizado.
5- Sobre o EDUCADOR SOCIAL:
Explique sua relação com o animador cultural.
Resposta : a minha relação com animador cultural é o dinamismo,a flexibiidade,minha facilidade de interagir facilmente com as pessoas.
Segundo Paulo Freire, quais as três fases na construção do trabalho do Educador Social?
Resposta: Há três fases bem distintas na construção do trabalho do educador social, a saber: a elaboração do diagnóstico do problema e suas necessidades, a elaboração preliminar da proposta de trabalho propriamente dita e o desenvolvimento e complementação do processo de participação de um grupo ou toda a comunidade de um dado território, na implementação da proposta.
c) Quais são os instrumentos imprescindíveis no ‘acervo’ de um Educador Social DE e EM uma dada região.
Resposta: A co-gestão democrática dos trabalhos desenvolvidos com a comunidade é um suposto e um pressuposto insubstituível.Informação, indicadores sócio-culturais e econômicos da comunidade, contextualização da mesma no conjunto das redes sociais e temáticas de um município, breves notícias sobre suas memórias e experiências históricas, são parte do acervo de instrumentos para formar um Educador Social de e em uma dada região.
6- Sobre o Texto-Base X: ‘EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL, APRENDIZAGENS E SABERES EM
PROCESSOS PARTICIPATIVOS’ (GOHN, M.G.)
a) No Brasil, os MOVIMENTOS SOCIAS foram pioneiros na utilização dos processos de
Educação Não-Formal, até as de 1970/80
Resposta: De 1970 e parte de 1980, quando tínhamos movimentos ligados às pastorais religiosas, ou às comunidades eclesiais de base, a educação não formal estava presente, por exemplo, na aprendizagem para se fazer leituras do mundo. Reunia-se a comunidade em círculo no salão paroquial para discutir como eles recebiam os salários e como se distribuíam esses salários. O objetivo era que os participantes tivessem uma compreensão do momento histórico que viviam, do regime político vigente e do modelo econômico que regulamentava o sistema econômico. Analisava-se se a população estava sendo explorada ou não. Isso levou à formação do Movimento do Custo de Vida, que teve papel muito importante na luta contra o Regime Militar, porque com ele se recolheu milhares de assinaturas quedavam respaldo a um manifesto contra a situação econômica vigente. Esta ação culminou com a elaboração de uma carta ao então presidente da República, um militar, aglutinando vários outros movimentos sociais. Ou seja, nessa trajetória havia uma intencionalidade, com objetivos, práticas. Naquela época se utilizava muito cartilhas com desenhos e ilustrações para as ações educativas, nos processos de aprendizagem e produção dos saberes, porque grande parte da população era analfabeta. A educação não formal operacionalizava-se em discussões e representações teatrais. A parte da cultura entrava via áreas das artes, tais como a dança, o teatro, a música de protesto. Tudo isso atuava como forma educativa, no campo da educação não formal. Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, não se usa mais as cartilhas, assim como os estudantes não escrevem tanto nos muros para protestar, são os blogs e as comunicações via internet que acabam tendo esse papel de mediação e interlocução entre os movimentos sociais
b) A partir da década de 1990 até os dias de hoje, quem se expressa como grande ‘CELEIRO’
nas/das práticas de Educação Não-Formal
Resposta: As organizações não governamentais, as ONGs, grande celeiro das práticas de educação não formal na atualidade, especialmente aquelas voltadas para o desenvolvimento de projetos sociais, com grupos socioeconômicos em situação de vulnerabilidade.

Outros materiais