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Q uestöes objetivas vaıendo 10 , 0 0 pontos G erada em 0 3ı1 0ı20 17 0 9 :5 7 :4 2 Q uestõ es de m últipıa escolha D iscipıina 5 36 9 3 0 C om unicaçäo e E xpressä o Q uestão 1 Q uanto ao tem a do texto À m oda concrelılta" , que conhecim ento de m undo prâvıo o ıeitor precisa ter para entender o texto? À m oda concretiata P T cueca C U P T eca peteca te peca cıoaca A ) C onhecer o significado da sigla P T B ) S aber que a sigla P T é poïıtica e relaciona a aos polıticos corruptos do parüdo S aber que um poem a concreto näo é convencionaı, näo tem verso tradicionaı D ) C onhecer a gram âtica, em especial a separaçäo silábica Por isso o leitor percebe o jogo poéüco na separaç äo da corrupçäo poıltica e os escändaıos advindos da corrupçäo tal com o o escâ ndalo do nheiro näo declarado na cueca Q uestäo 2 : 0 trecho a seguir foi retirado do texto " A M ıca ajuda a ser m als com petitivo" Lela o e assın · ıe a alternatlva que apresenta um substıtuto para o term o argum entatıvo " portanto" sem perda d · sentıdo 0 capitaıismo tem o seu próprio sistema de vaıores inclui a honestidade a veracidade a dispoeiçao de honrar compromissos, de cumprir contratos Q uanto mais eıe se desenvohle mais esses valores se pronunciam N o casodo brasileiro, portanto a evoıuçä o do am biente de negócios tende a favorecer as corporaç öes mais integras' A ) ou seja B ) então C ) em conformidade W por conseguinte E ) do que Q uestão 3 : P ara entender a faıa do pınheııo, na tım abaıxo, * pracııo qu · o ı · tıor deduza que olhos O uviu baruıho do (3) elétrico ligado vindo do banheiro O pa, acho que me dei bem ontem ,pensou O ıhou as peças de (4) E spaihadas pelo chäo Q ue corpinho é esse pensou V iu os (5)de pingente, denwww? Į ielhinha e essa, pensou viu o (6) de barbear peral(7 ) de barbeať ?l que pemao e esse? pensou de repenĥ , o l8) tocou dedentro do banheiro uma voz grossa disse " A tende pra mim , garanhäo" 1) relógio, (2) remédio, (3) barbeador, (4 ) roupas (5) brincos, (6 ) aparelho, (7) apareıho, (8) celular1) reıógio, (2 ) u[sque, (3) chuveiro, (4 ) roupas, (5) bńncos, (6 ) apareıho, (7) aparelho, (8 ) celuıar1) reıógio, (2 ) ulsque, (3) chuveiro, (4i roupas (5i brincos (6i aparelho, (7i a p a rD ) (1) reıägio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4 ) coisas, (5i aneı, (6 ) apareıho (7) aparelho (8) celuıarE ) (1) reıägio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4i coisas (5i brinco, (6) aparelho, (7) aparelho (8 ) ceïuıar Q uestäo 6 : 0 operador de coesão grifado no texto abaixo pode ser substituido por quaı outro do m esm o sentido? E m aıgum ıugar do O riente, onde o clima é ameno 曼 näo säo necessárias m uitas roupas, havia um hom em que resolveu desistir de todas as questö es materiais £ retirou se para a noresta, onde construiu um a choça para m orar nils ıara t* C om o também D ) que E ) até m esm o Q uestão 7 L eiı o texto a seguir C onversinha M ineira Fernando S abino É bom m esm o o cafezinho daqui, meu am igo? S ei dizer näo senhor : näo tom o café V ocê é dono do café näo sabe dizeľ ? N inguém tem reclamado dele näo senhor E ntão m e dá cafë com leite , päo e m anteiga C afé com ıeite só se for sem leite N ão tem ıeite? H oje, näo senhor P or que hoje näo? P orque hoje o leiteiro não veio O ntem ele veio7 ontem näo Q uando é que ele vem ? Tem dia certo näo senhorA s vezes vem às vezes , näo vem Só que no dia que devia vir em geral nåo vem M as ali fora està escrito " Leiteria" ! A h isso está , sim senhor E scuta um a coisa : como é que vai indo a politica aqui na sua cidade? S ei dizer näo senhor : eu näo sou daqui E há quanto tem po o senhor m ora aqui? Vai para uns quinze anos Isto é, näo posso agarantir com certeza um pouco m ais, um pouco m enos Já dava para saber com o vai indo a situação näo acha7 A h , o senhor fala da situaçäoT D izem que vai bem P ara que P artido? P ara todos os P artidos parece E u gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleiçäo aqui E u tam bém gostaria U ns faıam que é um , outros falam que outro N essa m exida E o P refeito? Q ue é que tem o P refeito? Q ue tal o P refeito daqui? O P refeitoT É taı e qual eles falam dele Q ue é que falam deıe? D eıe? U ai , esse trem todo que falam de V ocë , certamente, já tem candidato tudo quanto ė P refeito Q uem , eu? E stou esperando as plataform asM as tem aıi o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?A onde , ali? U ë , gente penduraram isso aĺ In: A M ulberdb W jnho R io de Janeiro S abiá , 1962 , P 14 4 icom adaptaçöes) E m reıagão ä linguagem do texto, podem os afirm ar que A ) A diferença de linguagem entre os interıocutores se dá por serem de diferentes paisesB ) A linguagem 4 o dono da ıeiteria denuncia sua ignorä ncla e sua falta de estudo A ıinguagem de ambos é inadequada para a situaçäo em que se encontram C ) A diferenga de linguagem entre os interlocutores näo os impede de estabelecer um diálogo E ) A diferença de linguagem do dono da ıeiteria é encarada com preconceito peıo fregués Q uestão 8 D urante o desenvolvım ento do texto, o produtor lanç a um referente e, para evitar repetiçāo,retom a o referente, substituindon por outros term os da lingua ıdentifique os term os que retornam,respectivam ente, os referentes gr« ados 2 ooo m il anos depois, por voila de 7o dc , g mģdig Ąreteu dâ caEıadćç įa Ħéci. , conseguiu descrever °diabetes A reteu observou que aquele siıencioso problem a desenvoıvia quatro com pıicaçðes m uita fom e (poıifagia)m uita sede (Polidipsia), m uita urina (poıiúria) e fraqueza (poliastenla) A reteu observou tam bėm que, quase sem pre,as pessoas com esses sintom as entravam em coma antes da m orte八) A reteu ; polifagia B ) P olifagia A reteu C ) A quele probıem a silencioso hebreus D ) P olifagia ; hebreus K A quele problem a siıencioso A reteu Q uestāo 9 L eia o texto a seguir " N ós, os brasileıros" , de Lya L uft, e assinaıe a aıtem ativa que confirm a aalegaç ão da autora a im agem do B rasil, exótico e foıclórico, é exportada peıos próprios brasileiros U m a editora europeia m e pede que traduza poem as de autores estrangeiros sobre o B rasiıC om o sem pre, elesfalam da fıoresta A m azö nica um a noresta m uito pouco real, aıiás U m bosque poético com " m ulheres de corposalvíssimos espreitando entre os troncos das árvores" N äo faltam nores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos T raduzo os poemas por dever de oficio, m as com um a secreta e nunca realizada vontade de inseńr aıi um grãozinho de realidade N as m inhas idas (nem tantas) ao exterion onde convivi, sobretudo, com escritores ouprofessores e estudantes universitários portanto, gente razoavelm ente culta eu fui invariaveım ente surpreendida com a profunda ignorä ncia a respeito de quem , com o e o que som os A senhora é brasileira? C om entaram espantados aıunos de uma universidade am ericana famosa M as a senhora ė ¡oira! D epois de ïen num congresso de escritores em A m sterdä um trecho de um dos m eus rom ances , traduzido eminglës, ouvi de um senhor eıegante, dono de um antiquário fam oso, que segurou comovido m inhas duas m äos Q ue m aravilha! N unca imaginei que no B rasil houvesse pessoas cultas! P ior ainda , no C anadá alguém excıam ouincrédulo escritora brasileira? U é , m as no B rasil existem editoras? A culm inå ncia foi a observaçäo de um a crıticaberıinense , num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a aıguns elogios, a grave restriçäo° porém não parece um livro brasileiro, pois näo fala nem de plantas nem de Indios nem de bichos" D iante dos trés poemas sobre o B rasil, esquisitos para qualquer brasileiro pensei m ais uma vez que essedesconhecim ento näo se deve apenas ä natural (ou inatural) alienaçäo estrangeira quanto ao geograficam entefora de seus interesses , mas também a culpa é nossa P ois o que m ais exportam os de nós é o exótico e o folclórico E m um a feira do livro de F rankfurt , no espaço brasileiro, o que se via eram livros (näo m uito bem arrum ados), m uita caipírinha na m esa, e televisões m ostrando carnavalfutebol, praia e m ato E eu, m uıher essenciaımente urbana, escritora das geografias interiores de m eus personagens eróticos, me senti täo deslocada quanto um m acaco em um a loja de cristais M esmo que tentasse explicar, ninguém acreditańa que eu era tao brasileira quanto qualquer negra de origem a*icana vendendo acarajé nas ruas de S alvador P orque o B rasil é tudo isso E nem a cor de m eu cabeıo e olhos , nem m eu sobrenom e , nem os livros que ıi na infância, nem o idioma que falei naqueıe tem po alémdo portuguës, m e fazem m enos nascida e vivida nesta terra de täo surpreendentes misturas : im ensa ,desaproveitada, instigante e (por que ter m edo da palavra? ) maraviıhosa (P ensar é transgredir R io de Janeiro R ecord, 2 0 05 , p 4 9 5 1 ) A ) " A senhora é brasileira? ( ) M as a senhora é loiraı °
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