Buscar

Tec Conjuntivo [Parte II]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TECIDOS CONJUNTIVOS 
Matriz Extracelular 
Greg Kitten – ICB/UFMG 
1. Conceito clássico 
 
 Unidades não-isoladas, formadas por células e moléculas da matriz 
extracelular, associadas umas às outras em proporções variáveis, 
formando os diferentes órgãos e sistemas do corpo. 
 
2. Variedades (Os quatro tecidos básicos) 
 
 
 
 
 
 Epitelial Muscular 
 
 
 
 
 
 Conjuntivo Nervoso 
TECIDOS 
Caracterização do Tecido Conjuntivo (TC): 
• Inúmeros tipos de 
células, separadas por 
abundante material 
extracelular produzido 
por elas = 
 matriz extracelular (MEC) 
 • Grupo diversificado de 
tecidos com várias 
funções: 
 tecidos conjuntivos 
propriamente ditos e 
tecidos conjuntivos 
especializados 
Martini (1989) 
100m Gengiva humana 
E 
E 
E 
P 
P 
P 
P P 
tecido conjuntivo 
* 
* 
E 
E 
Tecido Conjuntivo * 
Funções: 
 1. Sustentação e preenchimento 
• Sustenta o epitélio; 
• Preenche espaços entre células; 
• Forma tendões, ligamentos, cápsulas, traves e envoltórios em 
diversos órgãos, consistindo no elemento mais resistente do 
estroma 
 
Introdução 
Gartner, Hiatt (1999) 
Funções: 
 2. Armazenamento e transporte 
Introdução 
Gartner, Hiatt (1999) 
• Tecido adiposo - armazena lipídeos; tecido conjuntivo frouxo - rico 
em proteoglicanas, armazena eletrólitos, principalmente o sódio; etc 
• Tecido conjuntivo que envolve vasos sanguíneos transporta 
nutrientes e oxigênio do sangue para os tecidos e catabólitos e gás 
carbônico dos tecidos para o sangue. 
 Funções: 
 3. Defesa e regeneração 
Introdução 
• Possui células fagocitárias (macrófagos), produtoras de anticorpos 
(plasmócitos) e de substâncias relacionadas a eventos alérgicos e 
inflamatórios (mastócitos, eosinófilos, neutrófilos e linfócitos); 
• Serve como barreira à penetração de bactérias e partículas inertes; 
• Responsável pela cicatrização de lesões. 
Macrófago 
Plasmócito 
Componentes do 
Tecido conjuntivo 
 
Células: fibroblastos, macrófagos, 
plasmócitos, adipócitos, etc. 
 
Matriz extracelular: 
diferentes combinações de: 
 
Proteínas fibrosas: 
- Fibras colágenas, fibras elásticas. 
 
Substância Fundamental Amorfa (SFA) 
- complexo viscoso, hidrofílico, contendo 
glicosaminoglicanos, proteoglicanos, 
glicoproteínas multiadesivas (laminina, 
fibronectina) que se ligam a proteínas 
receptoras (integrinas) e a outros 
componentes da matriz extracelular 
fornecendo força tênsil e rigidez. 
Tecidos Conjuntivos - Células 
Origem Embrionária: Mesoderma * 
Gartner, Hiatt (1999) 
* Exceto tecidos conjuntivos da cabeça, que se originam das 
células das cristas neurais (neuroectoderma). 
Gartner, Hiatt (1999) 
Tecidos Conjuntivos - Células 
Origem Embrionária: Mesoderma 
Estrutura do Tecido Conjuntivo 
• Fibroblastos 
• Mastócitos 
• Macrófagos 
• Adipócitos 
 
• Pericitos 
• Plasmócitos 
• Neutrófilos 
• Eosinófilos 
• Linfócitos 
 Células: 
Gartner, Hiatt (1999) 
Substância Fundamental 
Amorfa (SFA) 
• Proteoglicanas 
• Glicosaminoglicanas (GAGs) 
• Glicoproteínas de adesão 
Fibras 
• Colágenas 
• Elásticas 
• Reticulares 
Estrutura do Tecido Conjuntivo: 
Fluido Intersticial 
• Água, íons, pequenas 
moléculas e proteínas de 
baixo peso molecular. 
 Matriz Extracelular: 
Welsch (1999) 
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas 
Estrutura: 
• Constituídas pela proteína colágeno; 
• São estruturas alongadas, com diâmetro variável; 
• Possuem estriação transversal característica visível na 
microscopia eletrônica. 
Ross et al. (1993) 
F 
C 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Fibras colágenas 
Colágeno tipo I 
Fibras espessas e resistentes à tensão. 
Derme, tendões, ligamentos, osso, 
dentina e cemento 
Biosíntese do colágeno - A 
- Síntese de cadeias polipeptídicas (preprocolágeno). 
- degradação do peptídeo sinal, formando o procolágeno. 
- Hidroxilação de prolina e lisina dependente de vitamina C (co-fator da Prolina Hidroxilase). 
- Glicosilação dos aa hidroxilados. 
sinal 
Biosíntese do colágeno: peptídeos de registro 
PEPTÍDEOS DE REGISTRO 
 
- presentes nas extremidades NH2 e COOH 
das unidades de tropocolágeno. 
 
- responsáveis pelo alinhamento dos tres 
cadeias p/ formar a tríplice hélice da 
molécula de procolágeno. 
 
OBS.: o procolágeno é uma molécula mais 
longa que o colágeno maduro, solúvel e não 
se agrega, o que impede a formação de 
fibrilas no citoplasma. 
Biosíntese do colágeno - B 
- Transporte do procolágeno em vesículas desde o Golgi até a membrana plasmática: exocitose. 
Processo dependente de microtúbulos. 
- Remoção dos peptídeos de registro no meio extracelular por Procolágeno Peptidases. 
- Sem os peptídeos de registro as moléculas passam a ser chamadas de TROPOCOLÁGENO 
sendo capazes de polimerizar p/ formar fibrilas de colágeno. 
FORMAÇÃO DAS FIBRAS COLÁGENAS 
UFMG 
TROPOCOLÁGENO: 
2 alfa1 + uma alfa2 
Associação 
Associação 
FIBRILAS 
FIBRAS 
Associação 
FEIXES 
(rotineiramente denominados fibras de colágeno) 
FIBRAS COLÁGENAS 
FIBRAS COLÁGENAS (MET) 
Correlações Clínicas: Escorbuto 
• Defeito na renovação do colágeno por 
deficiência de vitamina C; 
• A vitamina C é importante na 
hidroxilação das cadeias polipeptícas 
do colágeno; 
• As moléculas de tropocolágeno não se 
agregam para formar fibrilas; 
• Indivíduos apresentam ulceração 
gengival, hemorragias, perda dentária, 
olhos afundados, pele pálida etc.; 
• Doença muito comum nos tripulantes 
de navios britânicos na era 
napoleônica. 
Correlações Clínicas: Síndrome de Ehlers-Danlos 
• Conjunto de sinais e sintomas 
resultantes de distúrbios na síntese do 
colágeno ; 
• Falha na hidroxilação da lisina: SED 
tipo VI, com elasticidade aumentada da 
pele e ruptura do globo ocular; 
• Deficiência das enzimas que removem 
os peptídeos de registro: SED tipo VII, 
com aumento da mobilidade articular e 
luxações frequentes. 
Correlações Clínicas: Osteogênese Imperfeita 
• Modificação em um 
nucleotídeo dos genes para 
colágeno I; 
• Fraturas espontâneas, 
deformidades ósseas, 
insuficiência cardíaca, 
esclera azul. 
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas 
Colágenos (~28 tipos): 
• Classificação quanto à estrutura e função: 
- Colágenos que formam fibrilas 
 ex: I, II, III, V, XI (dão resistência ao tecido); 
- Colágenos que se associam a fibrilas 
 ex: IX, XII (ligam fibrilas entre si e a outros 
componentes da MEC); 
- Colágeno que forma rede 
 ex: IV (membrana basal - aderência, filtração); 
- Colágeno de ancoragem: 
 ex: VII (prende fibras colágenas à lâmina basal). 
Colágenos tipos I e II 
Colágeno II
Resistente às pressões;
Forma fibrilas finas em feixes mal organizados;
Produzido por condroblastos;
Cartilagens hialina e elástica, disco intervertebral.
Colágeno I
Mais abundante e resistente às trações;
Forma fibrilas e fibras grossas;
Produzido por fibroblastos, odontoblastos,
osteoblastos e condroblastos;
Tendões, cápsulas, ligamentos, derme, tecido
conjuntivo frouxo, dentina, ossos etc;
Colágenos tipos III e IV 
Colágeno IV
Suporte de estruturas delicadas e filtração;
Forma rede tridimensional (feltro);
Produzido por células epiteliais, endoteliais e de
Schwann;
Lâminas basais.
Colágeno III
Manutenção da estrutura de tecidos delicados e
expansíveis;
Forma fibrilas e fibras finase argirófilas;
Produzido por células musculares lisas, células
reticulares e células de Schwann;
Músculo liso, órgãos hematopoéticos, sistema
cardiovascular, pulmão, pele.
Colágeno IV 
Colágenos tipos I, III e IV...etc! 
Colágeno IV 
Colágeno IV 
I, III, IV, VII 
Alberts et al. (1997); Gartner, Hiatt (1999); Welsch (1999) 
 
Colágenos tipos V, VII e IX: 
Colágeno V
Mesmas funções do colágeno tipo I;
Forma fibrilas com o colágeno tipo I;
Produzido por fibroblastos;
Derme, tendão, osso, fibrocartilagem.
Colágeno VII
Colágeno de ancoragem;
Une células ao tecido conjuntivo;
Não visíveis à microscopia óptica;
Derme.
Colágeno IX
Colágeno associado a fibrilas (ligam fibrilas entre si
e a outros componentes da MEC);
Produzido por condroblastos;
Cartilagem hialina.
Colágenos tipos II, III, IV, VII e IX 
Alberts et al. (1997); Gartner, Hiatt (1999) 
Colágeno IX 
Colágeno 
II 
Colágenos tipos III e IV 
Colágeno IV
Suporte de estruturas delicadas e filtração;
Forma rede tridimensional (feltro);
Produzido por células epiteliais, endoteliais e de
Schwann;
Lâminas basais.
Colágeno III
Manutenção da estrutura de tecidos delicados e
expansíveis;
Forma fibrilas e fibras finas e argirófilas;
Produzido por células musculares lisas, células
reticulares e células de Schwann;
Músculo liso, órgãos hematopoéticos, sistema
cardiovascular, pulmão, pele.
Matriz Extracelular: Fibras Reticulares 
 Estrutura: 
• Muito delicadas e constituídas de 
colágeno III; 
• Formam extensa rede em certos 
órgãos, apoiando as células; 
• Não formam grandes feixes e podem 
ficar dispersas na SFA; 
• Contêm muitos açúcares (PAS +) e 
têm afinidade pela prata 
(argirófilas). 
Junqueira, Carneiro (1999) 
Matriz Extracelular: Fibras Reticulares 
 Localização: 
• Limite entre epitélio e 
conjuntivo; 
• Em torno dos adipócitos, 
pequenos vasos sanguíneos 
e nervos; 
• Formando estroma de 
sustentação de órgãos 
hematopoéticos e linfáticos; 
• Em torno de células 
musculares lisas; 
• Em algumas glândulas 
(endócrinas). 
Baço 
UFMG 
- Formadas por colágeno do tipo III que 
se organiza em forma de rede e atua 
como: 
a) Arcabouço de sustentação das células do 
baço, linfonodos, medula óssea. 
b) estrutura formadora de artérias, útero, 
fígado, intestino, córtex da adrenal. 
 
- Associadas à grande concentração de 
glicoproteínas e proteoglicanas. 
 
- Observadas ao MO apenas por 
técnicas de coloração PAS e 
impregnações metálicas (AgNO3). 
FIBRAS RETICULARES 
Impregnação pela prata. 
Matriz Extracelular: Fibras Reticulares 
Aspecto histológico : 
Correlação clínica : 
Síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV: deficiência em colágeno tipo III, 
com rupturas frequentes das artérias e intestino. 
Fígado Linfonodo 
Matriz Extracelular: Fibras Elásticas 
• Delgadas, longas e 
ocasionalmente 
ramificadas; 
• Podem formar feixes 
grosseiros em ligamentos 
da coluna vertebral e nas 
membranas elásticas 
fenestradas das paredes de 
artérias de grande calibre. 
Ross et al. (1993) 
Mastócitos e Fibras Elásticas 
Artéria de Grande Calibre 
Matriz Extracelular: Fibras Elásticas 
Alberts et al. (1997); Gartner, Hiatt (1999); 
• Numerosas ligações 
cruzadas entre as fibras 
garante o alto grau de 
elasticidade. 
• Constituídas pela proteína 
elastina e microfibrilas de 
fibrilina. 
• Não são bem visíveis em 
HE, exigindo colorações 
específicas, como aldeído-
fucsina de Gomori (azul-
escuro) e orceína de 
Taenzer-Unna (vermelho-
castanho); 
Matriz Extracelular: Fibras Elásticas 
Alberts et al. (1997) 
• Produzidas por fibroblastos e 
células musculares lisas dos 
vasos sanguíneos; 
• Também encontradas nas 
cartilagens elásticas, produzidas 
pelos condrócitos. 
Matriz Extracelular: Fibras Elásticas 
 Ross et al. (1993); Welsch (1999) 
Aspecto histológico : 
Fibras colágenas (C) e elásticas (E) da derme E 
C 
FIBRAS ELÁSTICAS 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Fibras elásticas 
Formadas por microfibrilas de fibrilina e parte amorfa 
de elastina (desmosina e isodesmosina – extensividade) 
Elaunínicas (muitas microfibrilas e pouca elastina) 
Oxitalânicas (exclusivamente fibrilas) 
Fibras Elásticas: Correlação Clínica 
Síndrome de Marfan 
• Defeito no gene da fibrilina 
no cromossomo 15; 
• Indivíduos suscetíveis à 
ruptura fatal da aorta. 
Luxação do Cristalino 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA) 
- Substância fundamental intercelular: preenche os espaços entre as células 
e o tecido conjuntivo, atuando como lubrificante e com barreira à penetração 
de microorganismos invasores. 
 
- Ao MET é observada como um material granular devido à sua agregação e 
precipitação nos tecidos. 
 
- Mistura (incolor e transparente in vivo) complexa altamente hidratada de 
moléculas aniônicas: 
a) Glicosaminoglicanas e proteoglicanas. 
b) Glicoproteínas multiadesivas. 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA 
Matriz Extracelular: Substância Fundamental Amorfa (SFA) 
Glicosaminoglicanas (GAGs): 
• Polissacarídeos longos, não-flexíveis, não-ramificados, 
constituídos de unidades dissacarídeas que se repetem (amina 
e ácido urônico); 
• São carregadas negativamente e atraem cátions, que por sua 
vez atraem água, tornando a SFA hidratada e mais resistente à 
compressão; 
• Exemplos de GAGs: ácido hialurônico, queratan-sulfato, 
heparan-sulfato, heparina, condroitino-4-sulfato, condroitino-6-
sulfato. 
Glicosaminoglicanos (GAGs) 
Polissacarídeos longos, não-ramificados, compostos por unidades 
dissacarídeas que se repetem 
 
 
 
 
 
 
 
 
Têm carga negativa (atrai cátions – Na+, atrai H2O) 
Com exceção do ácido hialurônico, todos são sulfatados e fazem 
ligações covalentes com proteínas, formando os proteoglicanos. 
Proteoglicanos - ex 
Aggrecan = 100 GAG chains and 3,000,000 MW 
- Heterogeneity in side chains… signals?? 
Proteoglicanos 
 
Muitos GAGs associados 
a proteínas… 
Altamente hidratados 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Substância fundamental – Proteoglicanos 
Matriz Extracelular: Substância Fundamental Amorfa (SFA) 
Proteoglicanas 
• São macromoléculas 
compostas por um núcleo 
protéico, no qual se ligam 
várias GAGs covalentemente); 
• Várias proteoglicanas (Ex.: 
agrecana) podem ligar-se a 
uma molécula de ácido 
hialurônico e às fibras 
colágenas, formando 
agregados responsáveis pelo 
estado de gel da MEC. 
Gartner, Hiatt (1999) 
Proteoglicanas: Funções 
• Resistem à compressão e 
retardam o movimento rápido 
de microorganismos e células 
metastáticas; 
Gartner, Hiatt (1999) 
• Associam-se à lâmina basal e 
servem como filtros; 
• Se ligam a moléculas 
sinalizadoras, retardando sua 
difusão ou concentrando-as 
em locais específicos; 
• Ligam células a 
macromoléculas da MEC, 
quando são de superfície 
celular. 
Glicoproteínas 
Glicoproteínas 
- São compostos de proteínas 
ligadas a cadeias de glicídeos. 
Parte protéica é a predominante. 
 
Glicoproteínas multiadesivas 
- auxiliam as células do tecido 
conjuntivo a se aderirem ao seu 
substrato. 
- FIBRONECTINA 
- LAMININA 
Matriz Extracelular: Substância Fundamental Amorfa (SFA) 
Glicoproteínas de Adesão 
• Unem as células aos 
componentes da MEC, 
situando-se entre as fibras ou 
proteoglicanas e as proteínas 
da membrana celular; 
• Exemplos: fibronectina, 
laminina, entactina, tenascina, 
condronectina e osteonectina. 
Alberts et al. (1997)Fibronectina 
 Importante na migração celular (células embrionárias, 
de defesa). 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Substância fundamental - Glicoproteínas 
Matriz Extracelular: Glicoproteínas de adesão 
• Fibronectina: além da adesão célula-MEC, marca o caminho de 
migração de células embrionárias; se liga a colágeno, heparina, 
heparan-sulfato, ácido hialurônico; 
• Laminina: praticamente restrita às lâminas basais; liga-se a 
colágeno IV, heparan-sulfato, entactina e membrana celular; 
• Entactina: facilita ligação da laminina à rede de colágeno; 
• Tenascina: liga-se à sindecana e fibronectina; é restrita a tecido 
embrionário, marcando o caminho para células migratórias; 
• Condronectina/Osteonectina: semelhantes à fibronectina; 
encontradas na cartilagem e osso, respectivamente. 
Laminina 
 Aderência das 
 células `a 
 lâmina basal 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Substância fundamental - Glicoproteínas 
membrana basal 
E 
E 
Fibroblastos e MEC 
Correlação Clínica: Edema 
Gartner, Hiatt (1999) 
Aumento do líquido intersticial, 
provocado por: 
• Obstrução de vasos 
linfáticos: infecções 
parasitárias; 
• Obstrução venosa ou 
dificuldade de retorno do 
sangue venoso: insuficiência 
cardíaca; 
• Desnutrição: redução do 
volume protéico sanguíneo e 
diminuição da pressão 
osmótica. 
RO Hynes - The Matrisome - Mol Cell Proteomics. April 2012 
END 
Biosíntese do colágeno 
Biossíntese do Colágeno 
Gartner, Hiatt (1999) 
• Ribossomos produzem as cadeias 
polipeptídicas com peptídeos de 
registro que são lançadas no REG; 
• As cadeias são hidroxiladas e 
glicosiladas; 
• As cadeias se alinham de 3 em 3 
devido aos peptídeos de registro e 
vão para o complexo de Golgi; 
• Após liberação da célula, enzimas 
retiram os peptídeos de registro e 
as cadeias formam fibrilas. 
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas 
 Colágeno: 
• Proteína mais abundante 
do corpo, produzida por 
grande variedade de 
células; 
• Existem vários tipos, com 
composição bioquímica, 
morfologia e funções 
diferentes; 
• A molécula de colágeno 
(tropocolágeno) possui 3 
cadeias polipetídicas 
enroladas em hélice. 
Ross et al. (1993)

Outros materiais