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Espaços Livres públicos e áreas verdes

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Conceitos básicos sobre Espaços Livres Públicos e Áreas Verdes
Existe tanto no meio científico quanto no planejamento e gestão de espaços, uma dificuldade quanto as diferentes definições de termos técnicos referentes a Espaço Livre, Área Verde, Parque Urbano, Índice de Área Verde entre outros, ou seja, existe ainda uma necessidade de se alcançar uma linguagem única em todos os campos.
Os municípios brasileiros se constituem de áreas urbanas, de expansão urbana e rurais. Dentro das áreas urbanas estão os espaços de integração urbana (rede rodoferroviária), espaços com construções (habitações, indústrias, comércio, hospitais, escolas, etc.) e de espaços livres de construção (praças, parques, águas superficiais, etc.).
Alguns autores discutem sobre a distinção entre Área Livre e Espaço Livre dizendo ser adequado que devemos considera-los como sendo bidimensional e tridimensional, respectivamente. A diferença entre Área Livre e Espaço Livre é que este último tem que ter uma terceira dimensão, o céu, caracterizando-se por uma área descoberta, sem teto.
Espaços Livres
Alguns estudiosos julgam necessário, para os espaços livres dentro da malha urbana, seus ordenamentos a fim de aperfeiçoar tais espaços tanto na oferta como na melhoria dos mesmos, propondo então que sejam classificados segundo sua tipologia, isto é, se são particulares, potencialmente coletivos (se seu acesso é permitido a uma comunidade restrita, como em clubes, pátios de escola e indústria, etc.) ou se são públicos. Posteriormente, devem ser classificados segundo suas categorias, como por exemplo: praças, parques, jardins, verde viário, etc. Ainda classifica-se quanto a sua disponibilidade: m²/hab., área mínima, distância da residência, dentre outros fatores.
Os espaços livres são as áreas não edificadas de uma cidade, de propriedade do Município, Estado, União ou de particulares, independentes de sua destinação de uso.
Quando destinados à preservação ou implantação de vegetação ou ao lazer público, passam a se chamar áreas verdes, as quais podem ser praças, parques, jardins públicos, arborização urbana, etc. podendo ter vegetação de ocorrência natural ou implantada.
Áreas Verdes
Existe uma dificuldade com relação aos diferentes termos utilizados para áreas verdes. Contudo, observa-se que o predomínio da vegetação é uma característica constante das áreas verdes.
A vegetação presente nas cidades é comumente tratada por área verde urbana e está estreitamente relacionada às áreas livres ou abertas. Podemos considerar que, embora nem toda área livre constitua área verde, toda área verde constitui área livre, mesmo que sua natureza e função sejam restritas. Por outro lado, adaptações ao conceito de espaços livres consideram estes como áreas verdes quando predominantemente não impermeabilizados e/ou com significativa cobertura vegetal. 
Pode-se dizer que onde há o predomínio de vegetação arbórea, engloba as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros centrais de avenidas e trevos de vias públicas, que tem apenas funções estética e ecológica, devem, também, conceituar-se como área verde. Entretanto, as árvores que acompanham o leito das vias públicas, não devem ser consideradas como tal. 
Incluem-se áreas com vegetação fazendo parte de equipamentos urbanos, parques, jardins, cemitérios existentes, áreas de “pequenos jardins”, alamedas, bosques, praças de esporte, “playgrounds”, “playlots”, balneários, “camping” e margens de rios e lagos. Para alguns autores, emprega-se “áreas verdes” a diversos tipos de espaços urbanos, públicos ou particulares, que têm em comum: serem abertos, acessíveis e relacionados com saúde e recreação.
Figure 1 - Organograma de Classificação do Verde Urbano. Fonte: Buccheri e Nucci (2006)
Classificação das Áreas Verdes 
Como os espaços livres, as áreas verdes também devem ser classificadas segundo suas categorias, as quais variam para diferentes partes do Brasil e do mundo, argumentadas nas suas funções e nos seus projetos. 
Artigos publicados sobre o assunto, dizem que as áreas verdes localizam-se na zona urbana e devem fornecer possibilidades de lazer à população e que elas constituem um subsistema do sistema de espaços livres.
Dentre as categorias dos espaços livres merecem destaque os parques e as praças.
As praças são definidas como “área verde com dimensões, em geral, entre 100m² e 10 hectares, destinada ao lazer ativo ou passivo e para manifestações da sociedade, podendo ser dotadas ou não de vegetação.
Os parques são definidos como áreas verdes com dimensões, a partir de 10 hectares, destinada ao lazer ativo ou passivo, à preservação da flora e da fauna ou de outros atributos naturais que possam caracterizar a unidade de paisagem na qual o parque está inserido, bem como promover a melhoria das condições de conforto ambiental nas cidades.
Inseridos na malha urbana, são os parques de bairro e distritais/setoriais, que cumprem as funções de lazer à população. Os parques de bairro devem possuir 6,0m²/habitante e uma área mínima de 10 ha (hectares) e os parques distritais ou setoriais devem possuir 6,0 a 7,0m²/habitante e uma área mínima de 100 ha.
As categorias principais são:
Parque Urbano: Área Verde, com função ecológica, estética e de lazer, entretanto com uma extensão maior que as chamadas Praças e Jardins Públicos.
Praça: Área Verde, com a função principal de lazer. Uma praça, inclusive, pode não ser uma Área Verde, quando não tem vegetação e é impermeabilizada (caso das Praças da Sé e Roosevelt, na cidade de São Paulo); no caso de ter vegetação é considerada Jardim. Um Parque pode ter vários jardins, como é o caso dos jardins para deficientes visuais ou mesmo jardim japonês, entre outros, presentes no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Figure 2 - Praça da Sé, na cidade de São Paulo
Figure 3 - Praça Roosevelt, na cidade de São Paulo
Figure 4 - Parque do Ibirapuera, em São Paulo
Os investimentos públicos para a implantação e manutenção de parques não são simplesmente função do tamanho das cidades ou de seus orçamentos públicos, mas são, antes de tudo, decisões políticas. Existem outros tipos de espaços livres voltados ao lazer que enriquecem os sistemas de espaços livres públicos, tais como: praias urbanas, mirantes, pátios, recantos, bosques, jardins temáticos (zoológicos, botânicos, etc.), centros esportivos, piscinas públicas, campos de futebol, etc. Dessa forma, parques e praias recebem cada vez mais pessoas para a prática de atividades físicas, o mesmo acontecendo em ruas e canteiros centrais de algumas avenidas que são utilizadas para caminhar, correr e andar de bicicleta.
São inúmeros os espaços livres que se enquadram na categoria de bem público de uso especial. Discorre-se abaixo sobre alguns deles, de alta relevância pública, mas que muito se prejudicariam caso apresentassem alta apropriação pela população:
a) espaços livres públicos dos sistemas ferroviários, portuários e aeroportuários: vias férreas e suas faixas de domínio, pátios de manobras, inclusive metroviários; espaços livres das estações, de portos e aeroportos. Diferentemente das vias públicas, esses espaços, por sua natureza operacional, necessitam maior controle e restrição de acesso, motivo pelo qual são bens de uso especial;
b) espaços livres públicos associados às infraestruturas urbanas e regionais: estações de tratamento de águas e de esgoto, estações de rebaixamento de voltagem, faixas de domínio de linhas de alta-tensão e de dutos de empresas públicas, os aterros sanitários, dentre outros. 
Os espaços livres privados constituem boa parte dos espaços livres das cidades brasileiras, apresentando importância sobretudo pelo aspecto de complementaridade funcional. São quintais, jardins, estacionamentos de centros comerciais ou de logística, pátios fabris, vias de acesso de condomínios, lotes urbanos desocupados, com diferentes graus de cobertura vegetal. Nesses locais, ocorre importante parcela da vida cotidiana, do trabalho doméstico ao corporativo,das festas familiares ao lazer em clubes, etc. Em diversas cidades brasileiras os espaços livres privados apresentam área maior do que a dos espaços livres públicos (excluindo-se o sistema viário).
Parques e Áreas Verdes
Como já mencionado anteriormente, parque urbano é uma área verde com função ecológica, estética e de lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos. 
Sob à luz da Resolução CONAMA Nº 369/2006, no Art. 8º, § 1º, considera-se área verde de domínio público "o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização".
As áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas praças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e nos terrenos públicos não edificados.
Exemplos de áreas verdes urbanas: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de ligação entre áreas verdes.
Funções dos espaços livres
As funções dos espaços livres, são agrupadas em três conjuntos distintos:
Espaços livres para recreação
Parque de vizinhança
Parque de bairro
Parque distrital
Espaços livres para a conservação de recursos biofísicos
Espaços livres para o desenvolvimento da forma urbana
A seguir, veremos mais detalhadamente sobre cada um destes conjuntos.
Espaços livres para recreação
Devem proporcionar recreação física e psicológica e oferecer um local onde o ser humano possa ter um ambiente adequado ao lazer. Esses espaços são subdivididos em:
Parque de vizinhança que são áreas com função recreacional que podem abrigar alguns tipos de equipamentos ligados à recreação. São espaços livres pequenos inseridos no projeto de loteamento ocupando um ou mais lotes, devem conter vegetação, ambientes de jogos, bancos para descanso, etc. Para atender convenientemente a população devem estar entre 100 e 1000m de distância das residências ou do trabalho.
Parque de bairro, de maiores dimensões, além de terem funções recreacionais mais ativas, apresentam funções paisagísticas ou bioclimáticas, não são entendidos, ao contrário dos primeiros espaços, como extensão das residências.
Parque distrital, de grandes dimensões, são áreas de bosques que contam elementos naturais, de grande beleza, que devem ser conservados na condição original.
Espaços livres para a conservação de recursos biofísicos
São espaços que têm o objetivo de satisfazer às necessidades da sociedade em longo prazo. São espaços pouco ou não alterados destinados à proteção da água de abastecimento, preservação de enchentes pela absorção da água de declive acentuado, proteção de áreas de valor paisagístico, arqueológico ou biológico.
Espaços livres para o desenvolvimento da forma urbana 
São os espaços que têm o objetivo de modelar o padrão do desenvolvimento urbano dando uma ideia de identificação e territorialidade, a título apenas de exemplo, pois não será discutido neste trabalho.
Somente para exemplificação, há autores que realizaram suas pesquisas considerando outros elementos (além das categorias e de área por habitante) como de disponibilidade, tempo de acesso ao espaço livre e faixa etária do público alvo. Alguns concluíram que a distância e o tempo gastos para se chegar nesses espaços associados à idade da população é fator relevante quanto a frequência nessas áreas. 
Se esses espaços forem destinados a crianças de até 6 anos, devem estar situados a uma distância de até 100m da habitação; de 6 a 10 anos, a até 500m; e de 10 a 17 anos a até 900m, além de outros itens, como mostra a Tabela 1.
Tabela 1 - Classificação apresentada por Jantzen.
Parques Urbanos e Parques Rurais
O sistema de parques urbanos ou municipais pode ser de dois tipos: 
Parques Urbanos: dentro do perímetro urbano; e 
Parques Rurais: situados dentro do município. 
Os parques municipais guardam uma correlação especial com os problemas sociais, proporcionando, por exemplo, a queda do índice de criminalidade infantil.
Unidades de Conservação
As Unidades de Conservação (UCs) incorporadas no SNUC dividem-se em dois grupos: 
Unidades de Proteção Integral; e 
Unidades de Uso Sustentável.
Sobre o primeiro, Unidades de Proteção Integral, é integrante a categoria de Parques Nacionais, que por sua vez reúne Parques Estaduais e Municipais, conforme preceitos abaixo: 
Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. 
§ 1º. O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.
§ 2º. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.
§ 3º. A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.
§ 4º. As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal. 
Índice de Áreas Verdes 
Em termos gerais, o índice de áreas verdes é aquele que denota a quantidade de espaços livres de uso público, em Km² (quilômetro quadrado) ou m² (metro quadrado) dividido pela quantidade de habitantes de uma cidade. 
O índice de áreas verdes para a cidade como um todo pode ser calculado e considerado um indicador de qualidade de vida da população. 
Como exemplo, pode-se utilizar a fórmula de cálculo seguinte, a qual considera o somatório total das áreas verdes urbanas, expresso em metro quadrado, aqui nas categorias parques e praças, dividido pelo número de habitantes da área urbana, conforme a seguinte fórmula: 
TAVC = S áreas de parques (m²) + S áreas de praças (m²) 
Onde: 
TAVC = Total de áreas verdes consideradas (parques e praças)
IAV = Índice de área verdes
NH = Número de habitantes 
Importância das Áreas Verdes 
Figure 5 - Funções das Áreas Verdes.
Fonte: Bargos, 2010; Modificado a partir de Vieira, 2004.
As áreas verdes podem apresentar, dentre outras, as seguintes funções:
Funções de lazer;
Funções ecológicas;
Função estética.
Funções de lazer: capaz de proporcionar um microclima distinto no ambiente urbano em relação à luminosidade, temperatura e outros fatores associados ao bem-estar humano.
Funções ecológicas: com significado ecológico em termos de estabilidade geomorfológica e amenização da poluição e que suporte uma fauna urbana, principalmente aves, insetos e fauna do solo.
Função estética: representando também elementos esteticamente marcantes na paisagem; independentemente da acessibilidade a grupos humanos. 
Além das funções social, ecológica e estética, as áreas verdes também podem auxiliar na educação e até na psicologia dadas as vantagens do elemento anti-estresse.
Figure 6 - Benefícios proporcionados pelas Áreas Verdes Urbanas - Parques e Praças.
Fonte: Rosset, 2005 (Org.: TOLEDO, F. 2006)
Os benefícios atuais são variados, resumidamente representados pela Figura 5, e dentre os efetivadosde ação direta pelas as áreas verdes ratifica-se alguns, citados abaixo:
Promoção de conforto térmico pela diminuição das temperaturas;
Diminuição do consumo de energia nos centros urbanos;
Resfriamento por sombreamento e evapotranspiração;
Promoção da melhoria da qualidade do ar, através da geração de oxigênio na atmosfera, diminuição do gás carbônico, e adsorção de partículas poluentes;
Promoção da estabilidade climática;
Enriquecimento do solo por acréscimo de matéria orgânica e dos nutrientes aumentando a fertilidade do mesmo;
Controle da erosão pela proteção que o sistema radicular da vegetação confere ao solo;
Manutenção de umidade no solo;
Proteção das áreas de captação de água;
Controle de inundações;
Controle da poluição sonora;
Conforto lumnico;
Promoção da biodiversidade favorecendo a conservação da vida silvestre, oportunizando a propagação de espécies nativas;
Promoção do desenvolvimento sustentável, prejudicado pela urbanização.
Dentre os benefícios indiretos, ainda existem:
Lazer e Recreação;
Ecoturismo;
Melhoria das relações humanas psicossociais, promovendo a saúde mental e física das pessoas;
Educação;
Valorização monetária de propriedades circundantes;
Fortalecimento da organização comunitária.
A criação de áreas verdes como parques e praças, na zona urbana dos municípios, auxilia no aumento da qualidade de vida da população, perdida nos grandes centros, ampliando o índice de área verde por habitante nos municípios.
Além de tudo isso, a finalidade dos espaços verdes livres é a plena expansão das funções de lazer e recreação. Recrear é voltar a criar energias. Todo homem deve ter possibilidade de escolher como recrear; há, portanto, necessidade de existir um sistema adequado de recreio para todas as classes e idades, compreendendo diversas alternativas.
Embora as pessoas tenham dificuldade em reconhecer o papel ambiental desempenhado pelo verde urbano, elas se sentem agraciadas ao caminhar sob árvores, usufruir sua sombra, caminhar sobre gramados, observar plantas em florescimento, admirar o canto dos pássaros.
Um dos elementos fundamentais para recreio são os parques, que devem ser objeto de estudo dos governos federal, estadual e municipal. No âmbito federal, os elementos de recreio são constituídos de uma cadeia de parques nacionais.
Lazer e Recreação
O lazer é considerado o tempo disponível das pessoas após uma jornada de trabalho e recreação como sendo uma variedade muito grande de atividades realizadas neste tempo disponível desde assistir televisão até a prática de esportes. 
O lazer abrange uma gama de possibilidades, tais como repousar, comer, fazer visitas, cinema, estádio, rádio, televisão, etc.
A recreação é uma forma de transformar os momentos de folga para não se deixar cair no ócio. Dessa forma, o sistema de espaços livres públicos tem uma grande parcela de responsabilidade em fornecer opções para que a população encontre, nos momentos de lazer, muitas possibilidades de escolha para a sua recreação ao ar livre.
O papel do gestor na criação, implantação e manutenção de áreas verdes urbanas
O Gestor Ambiental tem uma visão ampla do meio ambiente, social, econômico e politico, sabendo com isso fazer um adequado planejamento, organização, gerenciamento e execução de acordo com as legislações ambientais cabíveis ao empreendimento estudado. O Gestor analisa desde os processos que precisa ser implantado até as soluções mitigadoras.
É um profissional que deve saber trabalhar com profissionais das mais diversas áreas de atuação.
Este profissional possui um grande desafio a sua frente, principalmente o de conscientizar a população de que é necessário a preservação do meio ambiente, que seus recursos são esgotáveis e escassos, que é necessário parar com a exploração vegetal do local, com o parcelamento irregular do solo, com a destinação inadequada de resíduos sólidos e esgoto.
Ao fazer a população tomar consciência quanto aos vários problemas ambientais que estão surgindo pelo mau uso dos recursos ambientais ocasionada pela ocupação irregular e valorizar a sustentabilidade. Verá que as áreas verdes são importantes.
Desta forma, a população tomará consciência quanto aos vários problemas ambientais que estão surgindo pelo mau uso dos recursos ambientais ocasionado pela ocupação irregular, valorizarão a sustentabilidade e compreenderão a importância das áreas verdes.
O Planejamento Urbano e a “Política dos Espaços Verdes”
O planejador urbano e o poder público devem guiar seus respectivos trabalhos considerando a dimensão política dos projetos do município. Não haveria legitimidade nos atos públicos, se não se considerassem a parte beneficiária: a população, e todos os conflitos advindos da tríade: poder público, cidadãos e espaços urbanos.
O Plano Diretor e Instrumentos Legais
Ao se falar de políticas dos Espaços Verdes, busca-se através dos instrumentos legais e apropriados fazer um estudo da viabilidade da criação das mesmas, não somente relacionando uma metodologia para a implementação de um projeto propriamente dito, mas, observando os instrumentos políticos para o intento. Sendo assim, é importante considerar a legislação existente, como por exemplo, a Lei número 12.651/12, a Lei número 7.803/89, alterando a Lei 4.771/65, que estabelece o Código Florestal Brasileiro; a Lei Federal 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano; e, mais especificamente, a Lei Orgânica do Município; o Plano Diretor do Município e leis complementares, como Código Municipal de Meio Ambiente, Lei Municipal de Parcelamento e Uso do Solo Urbano, Plano Viário Municipal, Lei do Mobiliário Urbano e Lei Municipal de Saneamento. Ainda com relação à legislação pode-se citar o Código de Áreas Verdes e Arborização Urbana de uma cidade, que pode ser criado na esfera local e servir de instrumento legal e de gerenciamento de grande importância, de modo a assegurar a existência de espaços, que desempenhem funções de melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida dos seus habitantes.
O Estatuto da Cidade, criado pela lei número 10.257 de 10 de julho de 2001, regulamenta e estrutura um capítulo específico para as Políticas Urbanas estabelecendo a partir de então, como competência do poder público municipal a responsabilidade pela execução da política de desenvolvimento urbano. Neste caso, o município pode contar com a cooperação das associações representativas no desenvolvimento de ações de promoção do planejamento municipal e, ao mesmo tempo, articular-se com as ações promovidas pelo governo federal.
Cidades brasileiras
Desde 1979, as legislações referentes ao parcelamento do solo, incidentes nos municípios brasileiros, exigem que 35% da área da gleba (porção de terra que não tenha sido submetida a parcelamento sob a égide da Lei n° 6.766/79) seja destinada às áreas públicas, sendo que 20% ou mais acaba por se constituir em espaços do sistema viário, restando aos "espaços livres de uso público" parcelas em torno dos 10%. Esses percentuais revelam quão expressiva é a porção da área dos sistemas viários dentro do sistema de espaços livres públicos.
Com o crescimento dos conflitos funcionais entre veículos e pedestres, surgiram no país, durante os anos 1970, as primeiras ruas centrais destinadas exclusivamente ao uso dos pedestres, também denominados calçadões. 
Figure 7 - Calçadão Salvador Isaias -década 1970 até 1990. 
Fonte: santa maria rs em fotos – blogger
O conjunto dos espaços livres públicos da cidade de São Paulo, parece ter sido concebido e consolidado com o propósito de promover, uma sociabilidade voltada para a recreação e os esportes, buscando, eventualmente, melhoria do ambiente urbano e a preservação de recursos naturais.
Figure 8 - Arenas de lazer e recreação. 
Fonte: Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo
Em Curitiba, houve transformações urbanas realizadas na área central no decorrer na década de 1970, processo que envolveu a elaboração e a execução de projetos para a ampliação das áreas de lazer,arborização das principais vias, melhoramentos das ruas e praças, implantação de áreas exclusivas para pedestres, além de programas para a “revitalização” do Setor Histórico. Elaborados e promovidos para oferecer novos espaços culturais e de sociabilidade, preservando o patrimônio arquitetônico e “valorizando” a identidade local, bem como para otimizar a infraestrutura para proporcionar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população, os planos de intervenção ganharam relevância e estímulo dentro de uma dinâmica marcada também pela ascensão de interesses comerciais e imobiliários. 
Figure 9 – Curitiba em 1970. 
Fonte: Gazeta do Povo
Boa Vista
No ano de 2006, em cumprimento a Lei Federal 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta a política urbana nacional, expressa nos artigos 182 e 183 da Constituição Federal, a Prefeitura Municipal de Boa Vista dá início à reformulação do Plano Diretor da Cidade, que tem como principal objetivo garantir o direito de todos à cidade, ou seja, às riquezas naturais, aos serviços, à infra-estrutura e à qualidade de vida.
A nova lei corresponde ao conjunto de leis básicas de uso e ocupação do solo, que orientam e regulam a ação dos agentes sociais e econômicos sobre o território de todo o município, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
Ao traçar um panorama geo-histórico, torna-se possível detectar os fatores que influenciaram no processo de construção e utilização das praças da cidade de Boa Vista, e os órgãos públicos relacionados a construção e manutenção – Setor de urbanização, Secretaria de Obras e Infraestrutura e Câmara de Vereadores. 
A cidade de Boa Vista apresenta ao todo 43 (quarenta e três) praças, sendo que 23 (vinte e três) estão localizadas na zona Oeste e Leste, 10 (dez) na zona Norte e Sul e 10 (dez) na zona Central. A provável explicação pra esse fenômeno seria a atenção mais apurada do poder público para as áreas centrais e de maior apelo mercadológico, pois, segundo SILVA (2009), são as diferenças sociais e culturais que geram demandas especificas que refletem os valores que orientam as formas diferenciadas de apropriação e utilização do solo. A zona Oeste se diferencia porque é uma zona densamente povoada e carente de uma quantidade maior de áreas de lazer, levando em consideração a densidade populacional dessa zona, o número de praças - áreas de lazer apresentam-se em baixa quantidade.
Figure 10 - Mapa de Função das praças por zonas. 
Fonte: Arquivo PROTERR/RR
A explicação para a existência de muitas praças numa região com baixa densidade populacional, é o planejamento desordenado e centralidade dos olhos públicos infraestruturais para áreas mais importantes em termos econômicos do que aquelas menos favorecidas e com pouca expressividade nas interações de fixos e fluxos de capital. 
A Praça do Centro Cívico, localizada na rotatória do centro da cidade, é pouco frequentada, por ser uma área de circulação e conta apenas com um parque infantil e um espaço para prática de exercícios físicos, este lugar é também composto pelo monumento do Garimpeiro. Nesta rotatória se localiza o Palácio do Governo e é onde ocorrem todos os anos o Festival de Quadrilhas Boa Vista Junina realizado pela Prefeitura em meados de junho, esta comemoração atrai bastante público tanto do estado como dos países vizinhos, Venezuela e República Cooperativista da Guiana.
Figure 11 - Praça do Centro Cívico, Boa Vista-RR. 
Fonte: http://turismo.culturamix.com/nacionais/boa-vista-roraima
A Praça das Águas é uma das mais conhecidas e frequentadas pela população, o projeto inicial era de uma praça utilizada para o lazer e eventos culturais, foi reformada recentemente pois é um ponto de lazer importante da cidade, à noite e principalmente nos finais de semana a mesma recebe muitos frequentadores, durante o dia ela não tem movimento significativo de visitantes, raras as exceções são turistas e algumas pessoas que a utilizam como ponto de passagem.
Figure 12 - Praça das Águas. Foto: Reynesson Damasceno/Semuc
A Praça das Artes é uma praça contínua da Praça das Águas, é conhecida pelo seu espaço destinado à alimentação que em conjunto com a Praça João Alencar forma dois grandes blocos com vários quiosques que vendem alimentos de diversas variedades e de quase todas as regiões do Brasil, sendo um local muito frequentado, pois nele as pessoas encontram um ambiente que apresenta um seleto cardápio gastronômico.
A Praça Barreto Leite é uma praça bem conhecida, construída em agosto de 1995, apesar de muito pequena a praça é antiga e não costuma ter muitos visitantes, pois nela há apenas um parque infantil em péssimas condições e com praticamente nem um brinquedo em seu estado completo, nesta praça há o monumento dos pioneiros de Boa Vista, em frente a mesma encontra-se a Orla Taumanan de suma importância no âmbito turístico da capital, pois ela possibilita o olhar contemplativo do Rio Branco, e implica a histórico-geografia da conformação urbana de Roraima. Através de relatos de frequentadores e moradores locais constatou-se que a praça jamais foi reformada somente o monumento recebeu alguns reparos.
 
Figure 13 - Foto: Orib Ziedson/Semuc
 
Figure 14 - Foto: Jamim Moura
A maioria das praças construídas na zona Norte e Sul são antigas, pois a cidade de Boa Vista começou a se expandir do Centro para essas zonas e por conseguinte para as zonas Leste e Oeste. (SILVA, 2009). Algumas delas já foram reestruturadas e reformadas e já sofreram significativas mudanças no que se refere a sua função social. 
As praças onde foram identificadas a função de circulação são as localizadas no bairro São Vicente, identificada como Simón Bolívar, que é uma praça circular, sendo também usada como rotatória. Como função de amenização tem-se as três praças do complexo Ayrton Senna e a Praça João Mineiro (bairro São Francisco) que se identifica com a função de recreação. Ainda como emprego de recreação tem-se as praças Dos Bambus, (no bairro São Francisco), a 13 de Setembro (no bairro 13 de Setembro) e a Praça Gercino Nascimento Filho (no bairro Aparecida) as praças constituídas de função cívica são a Praça Fábio Marques Paracat e a Velia Coutinho (no bairro São Francisco) que possui um palco, onde ocorrem eventos de diversas naturezas artística e culturais. 
Figure 15 – Vista aérea de praças de Boa Vista-RR. 
Fonte: Boa Vista Já
A Praça “União”, a única que se localiza no bairro Caranã, é um modelo comum de abandono pelo poder público, de mau uso e de funções distorcidas, sua estrutura e equipamentos encontram-se em péssimos estados, os quiosques não mais funcionam e foram alvo de vandalismo, no período diurno ainda funciona como local de práticas de exercícios, porém, a noite é apenas ponto de encontro de usuários de drogas que se divertem num local negligenciado, sem iluminação e sem segurança pública.
A Praça Mané Garrincha que fica no bairro Tancredo Neves é uma área livre de tipologia diversas e que está em uso desde 1996. A sua localização na malha urbana é considerada boa, e por isso é bastante frequentada por moradores de bairros próximos como Caranã, Caimbé, União, Asa Branca, Santa Teresa, entre outros.
O Parque Germano Augusto Sampaio devido as características funcionais, modelo de uso e apropriação é estudada como uma praça pública. Esse espaço, muito movimentado a noite, é um local de encontro muito importante e representa verdadeiro nó de convergência, atraindo pessoas não somente do próprio bairro Pintolândia como dos bairros adjacentes. Nos períodos diurnos também serve de lugar para práticas de exercícios físicos e outras atividades de lazer. Ela se destaca por congregar dentro de seu espaço a natureza e o homem, lugares assim deveriam ser mais valorizados por salutar o bem-estar da sociedade.
Figure 16 - Figura: Vista aérea do Parque Germano Augusto Sampaio (Zona Oeste). 
Foto: Tiago Orihuela.
A seguir, veremos os itens mais relevantes sobre o assunto, dosquais tratam as lei municipais da cidade de Boa Vista, Roraima.
Lei Complementar Nº 924, de 28 de novembro de 2006.
Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista - RR
Seção IV
Do Programa de Áreas Verdes e Arborização Urbana
Art. 68 – O objetivo geral do programa de áreas verdes e arborização urbana é amenizar os efeitos climáticos da região equatorial onde se insere o município, proporcionando maior conforto ambiental e bem-estar à população residente na cidade.
Art. 69 – Deverá ser elaborado o Programa de Áreas Verdes e Arborização Urbana, até o final de 2007, que contemple:
I – o diagnóstico da cobertura vegetal e dos espaços livres da área urbana, mediante inventário qualitativo total e quantitativo, por amostragem, da arborização urbana em áreas públicas e privadas, inclusive dos quintais;
II – o resgate de experiências bem-sucedidas de plantios de espécies nativas em área urbana;
III – o fortalecimento do horto municipal para ampliar e qualificar a produção de mudas selecionadas para os diversos usos, priorizando as regionais.
IV – a realização de levantamentos do meio físico e do espaço urbano tridimensional, como largura das calçadas, localização dos postes e altura da fiação;
V – o monitoramento da execução do Plano de Arborização;
VI – a elaboração de projetos de arborização e paisagismo para as diversas áreas urbanas;
VII – a fiscalização da implantação da arborização nos novos logradouros e áreas verdes nos loteamentos.
Art. 70 – Estabelecer critérios mínimos para praças e áreas verdes no regulamento de parcelamento do solo.
Lei Nº 925, de 28 de novembro de 2006.
Parcelamento de Solo Urbano do Município de Boa Vista
Art. 29 - O projeto de loteamento deve vir acompanhado de projeto de arborização de ruas, praças e áreas verdes projetadas, utilizando os seguintes critérios.
II - as praças deverão ter, pelo menos, 30% (trinta por cento) de sua área arborizada;
III - as áreas verdes deverão ser arborizadas com espécies e mudas diferenciadas, apropriadas aos ecossistemas nativos.
Art. 38 - Os parâmetros urbanísticos para efeito do parcelamento do solo referem-se a:
II - destinação de áreas públicas para equipamentos urbanos e comunitários e áreas verdes;
Seção IV
Dos Parâmetros para Destinação de Áreas Públicas
Art. 46 - Os parâmetros para destinação de áreas públicas aplicam-se ao loteamento e ao desmembramento.
Art. 47 - As áreas públicas serão destinadas para implantação de:
I - Vias de circulação, no caso de loteamentos;
II - equipamentos urbanos necessários ao provimento dos serviços de:
a) abastecimento de água potável;
b) energia elétrica pública e domiciliar;
c) recolhimento e tratamento de esgotos;
d) escoamento das águas pluviais.
I - Equipamentos comunitários referentes a:
a) praça;
b) escola;
c) creche;
d) posto de saúde;
e) outros equipamentos comunitários de interesse público e social.
I - Áreas verdes.
Parágrafo único - As áreas verdes deverão corresponder no mínimo a dois por cento (2%) e no máximo a dez por cento (10%) do total da gleba.
Art. 51 - As áreas verdes previstas no projeto de parcelamento deverão, sempre que possível, ser contíguas, evitando a fragmentação da cobertura vegetal existente e se destinam a garantir a permeabilidade do solo e a melhoria microclimática.
Parágrafo único - Poderão ser consideradas como áreas verdes aquelas que se enquadrarem nas seguintes condições:
I - áreas de preservação permanente situadas as margens dos cursos d’água, tais como rios, igarapés, nascentes, lagos e lagoas permanentes ou temporárias;
II - áreas remanescentes de vegetação nativa especialmente junto aos cursos d’água perenes ou intermitentes, descritos no inciso I.
Art. 76 - As obras e serviços assumidos pelo Município visando a adequada urbanização, quando não houver projeto aprovado ou esse necessitar de alteração, serão precedidos das seguintes providências:
I - levantamento fundiário, topográfico, urbanístico e ambiental do parcelamento, caso não haja informações atualizadas;
II - elaboração de projeto de urbanização com participação da comunidade residente,
avaliando inclusive a necessidade de:
áreas para implantação de equipamentos comunitários, identificando-as;
áreas verdes, incluindo-se aquelas destinadas a faixas de proteção, identificando-as;

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