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Aula 04 (Prof. Paulo Guimarães) Ética no Serviço Público p/ MPU 2017/2018 (Todos os Cargos - Técnico) Professores: Erick Alves, Paulo Guimarães Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares AULA 04 TICA E MORAL. TICA, PRINCêPIOS E VALORES. TICA E DEMOCRACIA: EXERCêCIO DA CIDADANIA. TICA E FUNÌO PòBLICA. Sumrio Sumrio ................................................................................................. 1! 1 - Consideraes Iniciais ......................................................................... 2! 2 - tica e moral. tica, princpios e valores. tica e democracia: exerccio da cidadania. tica e funo pblica. tica no Setor Pblico. .............................. 2! 2.1 Ð tica e Moral: Origem e diferenas .................................................. 2! 2.2 Ð Valores e Virtudes ........................................................................ 5! 2.3 Ð tica, Princpios e Valores .............................................................. 6! 2.4 Ð tica e Democracia: Exerccio da Cidadania ...................................... 8! 2.5 Ð tica e Funo Pblica. tica no Setor Pblico ................................... 8! 3 - Questes .......................................................................................... 15! 3.1 - Questes sem Comentrios ........................................................... 15! 3.2 Ð Gabarito ..................................................................................... 22! 3.3 - Questes Comentadas .................................................................. 23! 4 - Consideraes Finais .......................................................................... 37! Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares AULA 04 - TICA E MORAL. TICA, PRINCêPIOS E VALORES. TICA E DEMOCRACIA: EXERCêCIO DA CIDADANIA. TICA E FUNÌO PòBLICA. TICA NO SETOR PòBLICO. 1 - Consideraes Iniciais Ol, amigo concurseiro! Na aula de hoje estudaremos alguns temas interessantes, que so cobrados com muita frequncia em concursos pblicos. Vamos l!? 2 - tica e moral. tica, princpios e valores. tica e democracia: exerccio da cidadania. tica e funo pblica. tica no Setor Pblico. Eu j estudei esses temas diversas vezes, e vou ser bem honesto com voc. Os conceitos no so complicados, mas s vezes as questes formuladas pelas bancas confundem o candidato. Minha proposta para vencer esse desafio a seguinte: vou dar a explicao terica de forma completa, porm o mais simples possvel, e ento passaremos s questes comentadas. Se voc ler a teoria, resolver as questes e ler os comentrios com bastante ateno, garanto que ser muito difcil se surpreender na prova. 2.1 Ð tica e Moral: Origem e diferenas Primeiro de tudo: TICA e MORAL so conceitos diferentes. A palavra tica vem do grego ethos, que significa carter, modo de ser. O vocbulo moral se originou da traduo do ethos para o latim mos (ou mores, no plural), que significa costume. Moral no traduz, no entanto, a palavra grega originria por completo. O ethos grego possua dois sentido diferentes, mas relacionados: o primeiro era a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ao genuinamente humana e que brota a partir do sujeito moral, ou seja, ethos remete ao agir, inteno. Por outro lado, havia tambm o sentido se relacionado questo dos hbitos, costumes, usos e regras, e que se materializa na assimilao social dos valores. A traduo latina do termo ethos para mos no contemplou a dimenso pessoal do ato humano, incorporando apenas o sentido comunitrio da atitude valorativa. Por esse motivo confundimos frequentemente os termos tica e moral. Tanto ethos (carter) como mos (costume) indicam um tipo de comportamento Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares no natural, adquirido por meio do exerccio consciente e do hbito. Portanto, tica e moral dizem respeito a uma realidade humana construda histrica e socialmente por meio das relaes coletivas dos seres humanos enquanto sociedade. No nosso dia a dia, dificilmente distinguimos os conceitos de tica e moral, mas vrios estudiosos fazem essa distino. Para ser um pouco mais convincente, eu diria para voc que para as BANCAS ORGANIZADORAS tica e moral no so a mesma coisa, e isso o suficiente para que voc entenda a importncia de compreender essas diferenas, certo? J A moral normativa. Ela determina o nosso comportamento por meio de um sistema de prescrio de conduta. Ns adotamos uma conduta ou outra com base num sistema de valores enraizado em nossa conscincia. Essa a ideia de moral. Os dicionrios definem moral como "conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos segundo a justia e a equidade natural." (Michaelis), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas num determinado momento histrico. A tica, por outro lado, a parte da filosofia que se ocupa do comportamento moral do homem. Ela engloba um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa, que esto ligados prtica do bem e da justia, aprovando ou desaprovando a ao do homem, de um grupo social ou de uma sociedade. A moral normativa. Enquanto a tica cincia, voltada para o comportamento moral, e busca compreender e criticar a moral de uma sociedade. A tica filosfica e cientfica. Para Aurlio Buarque de Holanda, tica "o estudo dos juzos de apreciao que se referem conduta humana susceptvel de qualificao do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente determinada sociedade, seja de modo absolutoÓ. Enquanto a tica trata o comportamento humano como objeto de estudo, procurando tom-lo o mais abrangente possvel, a moral se ocupa de atribuir um valor ao. Esse valor tem como referncias o bem e o mal, baseados no senso comum. A seguir est um pequeno resumo das diferentes vises acerca da moral, por vrios pensadores importantes. Por favor no tente decorar essas informaes, ok? Isso absolutamente desnecessrio. Apenas busque compreender as diferentes vises. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares ADAM SMITH Os princpios morais resultam das experincias histricas. A Revoluo Industrial, por exemplo, foi determinada por paixes sensveis particulares (apetite sexual, raiva, inveja, simpatia), amor prprio, egosmo, benevolncia, que se relaciona inclinao direcionada para o social e a conscincia, ou razo, que orienta as consideraes racionais. As regras estabelecidas pela sociedade passaram a ser aplicadas na medida em que se tornaram eficientes e teis. DAVID HUME A moral passou a ser observada de forma emprica. Ele demonstrou que a moral est intimamente ligada paixo e no razo, diferentemente do que diziam os pensadores da poca. No havia um bem superior pelo qual a humanidade se pautasse. Para Hume, o impulso bsico para as aes humanas era obter prazer e impedir a dor. No que concerne moral, ofilsofo defende que a experincia emprica promove o entendimento humano. O desejo sugere impresso, ideia e, portanto, provocada pela necessidade. IMMANUEL KANT A razo deve ser encarada como base da moral. Partindo do princpio de identidade, o comportamento humano est relacionado com a identificao no outro, ou seja, a ao das pessoas influencia o comportamento individual. tica e moral so os mais importantes valores do homem livre. TICA MORAL a reflexo filosfica sobre a moral (carter terico); Tem carter prtico (com fora normativa); permanente, pois universal; temporria, pois cultural; princpio; So aspectos de condutas especficas; a ÒcinciaÓ que estuda a moral (diretamente relacionada poltica e filosofia). Est relacionada com os hbitos e costumes de determinados grupos sociais. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares 2.2 Ð Valores e Virtudes Os valores surgem como parte da noo humana de perfeio. A solidariedade, a honestidade, a verdade, a lealdade, entre outros, so noes de comportamento ideal, e so adotados pelo homem como parte de um sistema de orientao de conduta. Apesar de os seres humanos serem incapazes de seguir perfeitamente seu prprio sistema de valores, estes so fundamentais para determinar quais so as pessoas que agem com a finalidade da realizao do bem. Em geral, a sociedade determina o carter de uma pessoa pelas aes adotadas por ela. Kant afirmava que as aes consideradas moralmente boas deveriam ser universais, ou seja, deveriam ser boas independentemente do local ou do momento histrico em que fossem praticadas. Obviamente essa ideia j foi h muito refutada pelos filsofos, pois os aspectos culturais e sociolgicos conferem valores diferentes s aes, de acordo com a poca e local. Perceba, por exemplo, que as perseguies promovidas pela Santa Inquisio j foram consideradas como manifestao da justia divina, enquanto hoje a prpria Igreja Catlica j se pronunciou oficialmente pedindo desculpas pelas atrocidades cometidas naquela poca. A virtude foi muito discutida pelos filsofos gregos da Antiguidade. Ela representa o conjunto ideal de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Aristteles valorizava bastante a vontade humana. Ele dizia que a virtude era um Òdisposio adquirida de fazer o bemÓ, e que ela se aperfeioa com o hbito, pois mesmo o homem virtuoso poderia buscar a entronizao de outros valores. Aristteles tambm fez distino entre dois tipos de virtude: as intelectuais e as morais. As virtudes morais, baseadas na vontade, consistiriam no controle das paixes, caractersticas dos movimentos espontneos do carter humano. Ao contrrio do que muitos imaginam, a virtude no seria uma atividade, mas sim uma maneira habitual de ser. Como exemplos das virtudes morais temos a coragem, a honra e a justia. A virtude no pode ser adquirida da noite para o dia, porque depende de ser praticada. Com atos repetitivos, o homem acaba por transform-los numa segunda natureza, numa disposio para agir sempre da mesma forma. O processo sempre o mesmo, sejam os atos bons ou maus. Quando bons, temos a virtude. Quando maus, o vcio. Como exemplos das virtudes morais temos a coragem, a generosidade, a magnificncia, a doura, a amizade e a justia. As virtudes intelectuais, ou dianoticas, fundamentadas na razo, seriam a sabedoria, a temperana, a inteligncia e a verdade. Aristteles tambm acreditava que as virtudes intelectuais seriam superiores s morais, pois mesmo algum virtuoso por natureza teria que saber como controlar essas virtudes por meio da razo. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares 2.3 Ð tica, Princpios e Valores A tica um ramo da Filosofia, uma cincia, que tem por objeto o estudo da moral. Esta, por sua vez, est relacionada s ideias de certo e errado, ou forma como as pessoas adotam determinadas condutas. Essas noes de certo ou errado relacionam-se diretamente aos valores e princpios adotados e aceitos em determinado momento e sob um determinado sistema cultural. mais fcil exemplificar valores do que defini-los. Eu diria que eles so manifestaes de um ideal voltado para a perfeio, a exemplos dos valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e do altrusmo. Podemos dizer que as pessoas agem de acordo com seu sistema de valores, que lhes permite ÒclassificarÓ os atos e condutas em desejveis ou no desejveis, aceitveis e no aceitveis. Na realidade, essas operaes mentais feitas pelas pessoas vo muito alm de simplesmente adotar ou deixar de adotar certos valores em determinados momentos. Diante da complexidade das relaes sociais, o mais comum que os valores sejam adotados ou no em termos comparativos, a depender da situao. Deixe-me explicar melhor. O respeito vida, por exemplo, um dos grandes valores que norteia a nossa sociedade, certo? A vida inclusive protegida pela ordem jurdica como um direito fundamental. Entretanto, h certos momentos em que o direito vida pode ser desrespeitado sem que isso seja considerado indesejvel ou condenvel. o caso do agente policial que, numa situao extrema, precisa tirar a vida de algum para impedir que um mal maior acontea. A fora com que certos valores so defendidos tambm varia de acordo com o contexto sociocultural em que as pessoas esto envolvidas. No Brasil atual, por exemplo, o respeito vida considerado um valor to importante que a lei pune severamente quem mata algum, com privao de liberdade de seis a vinte anos. A evoluo dos valores de uma sociedade est muito relacionada ao estudo da norma, que, por usa vez, uma espcie de prescrio de conduta, ou um juzo de Òdever serÓ. Deixe-me explicar isso um pouco melhor, ok? O Direito, enquanto cincia, tem um objeto de estudo, que a norma. Esta, por sua vez, pode ser definida como uma determinao de conduta. O Direito, portanto, no estuda algo que existe (como faz, por exemplo, a Fsica ou a Biologia), mas estuda um mundo ideal: o mundo do Òdever serÓ. Quando voc compra uma mquina de lavar, por exemplo, ela vem com um manual, certo? E como voc definiria esse manual? Ele basicamente um documento que explica a voc o que fazer para que o equipamento funcione adequadamente. Percebeu a? O manual dita a sua conduta, estabelece um juzo de Òdever serÓ. Podemos dizer, portanto, que o manual da mquina de lavar uma espcie de norma, certo? Exatamente! As normas podem ser divididas em diversas Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares categorias, de acordo, por exemplo, com a consequncia pelo seu descumprimento. A norma do manual da mquina de lavar chamada de norma tcnica, pois a consequncia pelo seu descumprimento de carter eminentemente tcnico (o mal funcionamento da mquina). Por outro lado, temos as chamadas normas ticas, que esto relacionadas diretamente ao sistema de valores adotado por uma sociedade. As normas ticas, por sua vez, podem ser divididas em diversas categorias: normas jurdicas, normas religiosas, normas de trato social ou etiqueta, etc. Para fins de concurso, entretanto, comum o uso da expresso Ònormas ticasÓ para diferenci-las das normas jurdicas. Podemos dizer que as normas jurdicas (Constituio, leis, decretos, portarias, etc.) incorporam a moral em voga naquele momento ao ordenamento jurdico. o exemplo que dei do homicdio, que no Brasil considerado um crime grave. Por outro lado, outros valores advindos da moral em voga em determinado momento social no so incorporados pelo ordenamento jurdico. A ento temos o que as bancas de concursos costumam chamar de normas ticas, certo? Mas e os princpios, onde entram nessa histria toda? Basicamente princpios so tipos de normas, ao lado das regras. A diferena bem simples: enquanto as regras so prescries de conduta claras e objetivas ( proibido matar algum, obrigatrio pagar impostos), os princpios so juzos abstratos de valor, que orientam a interpretao e a aplicao das regras. Para ficar mais claro, posso dar a voc um exemplo. Voc j estudou os princpios da Administrao Pblica? Eles esto no art. 37 da Constituio de 1988: Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte Perceba que, quando a Constituio fala no princpio da eficincia, por exemplo, ela no impe uma conduta determinada a ningum. Ela apenas nos informa uma ideia geral que deve orientar a Administrao Pblica, em especial na aplicao das regras e demais normas. Podemos dizer que regras so comandos definitivos, de aplicao ou no aplicao clara, enquanto princpios so requisitos de otimizao. Se a regra vlida e aplicvel, deve ser feito o que ela determina. J os princpios so normas que exigem que algo seja realizado em seu maior nvel possvel, contendo assim uma ideia de gradao. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares 2.4 Ð tica e Democracia: Exerccio da Cidadania Nos ltimos anos, a questo da moralidade tem sido bastante discutida no Brasil. Na realidade, essa discusso fruto da concluso de que as normas jurdicas no so capazes de prever e regular todas as situaes em que as condutas podem ofender o sistema de valores, ou a moral adotada em nossa sociedade. Mais uma vez deixe-me dar um exemplo: imagine, por exemplo, que um servidor pblico, empenhado em seu dever de atender ao pblico, recebe um presente de um cidado. Esse presente poderia ser encarado como um oferecimento de propina, a depender do seu valor, no mesmo? S que no temos nenhuma norma jurdica que proba o servidor de receber presentes. Voc percebe que a norma jurdica nesse caso no resolve todos os problemas? preciso uma dose de bom senso na discusso do sentido moral de receber um presente num caso como esses. Para resolver situaes como essas hoje h diversos Cdigos de tica, dos quais falaremos mais adiante. Mas qual o motivo dessa mudana de comportamento em nosso pas? Deve-se principalmente reintroduo do regime democrtico a partir da Constituio de 1988. A partir da chamada ÒConstituio cidadÓ, foram conferidas ao cidado diversas ferramentas para influenciar as decises tomadas pela Administrao Pblica. Por meio do voto, o povo determina as pessoas que vo ocupar os cargos de direo do Estado. Alm disso, h as ferramentas de participao direta do cidado, como o oramento participativo, os conselhos de polticas pblicas, as ouvidorias pblicas, as conferncias, as audincias e consultas pblicas, etc. Essa ampliao da participao social traz uma consequncia clara: o empoderamento da populao e o controle social das polticas pblicas. O cidado pode, de forma direta, acompanhar as aes dos gestores pblicos e exigir dos governantes e agentes pblicos o comportamento adequado s funes que lhes foram confiadas quando assumiram cargos pblicos. Neste contexto podemos verificar a evoluo da noo de cidadania. Essa palavra em geral usada para referir-se s relaes de direitos e deveres que envolvem o cidado e o Estado, mas podemos dizer que hoje a cidadania est relacionada tambm capacidade de o cidado interferir nas polticas pblicas. 2.5 Ð tica e Funo Pblica. tica no Setor Pblico A noo de tica no setor pblico caracterizada por alguns elementos bastante especficos, relacionadas principalmente aos princpios da Administrao Pblica trazidos pela Constituio de 1988, entre eles o princpio da moralidade. O servidor pblico remunerado com recursos advindos de toda a populao, e, alm disso, responsvel pela prestao de servios de interesse coletivo, e por Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares isso podemos dizer que ele tem um dever tico com a sociedade mais forte e srio do que outros profissionais. Podemos dizer que h alguns princpios e valores que so prprios do servio pblico, e as bancas organizadoras gostam muito de cit-los. Estou falando da probidade, lealdade, retido, justia, impessoalidade, equidade, entre outros. Os limites ticos do servio pblico vm sendo h muito tempo estudados com bastante profundidade. Em maio de 1994, o professor Romildo Canhim, que poca era Ministro Chefe da Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica, encaminhou ao Presidente a exposio dos motivos que deram origem ao Cdigo de tica profissional no mbito da Administrao Federal, que sem dvida o mais importante Cdigo de tica do servio pblico. A exposio de motivos no faz parte formalmente do Cdigo de tica, mas sugiro fortemente que voc leia todo o texto, pois ele traz uma explanao terica bastante interessante sobre o tema. Sugiro que voc leia com ateno a exposio de motivos, e isso ser suficiente para acertar boa parte das questes da prova. Teremos ainda uma aula para tratar apenas do Cdigo de tica, ok!? EXPOSIÌO DE MOTIVOS Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Conforme do conhecimento de Vossa Excelncia, em sua 2a Reunio Ordinria, realizada em 4 de maro de 1994, decidiu a Comisso Especial criada pelo Decreto n¡ 1.001, de 6 de dezembro de 1993, constituir um grupo de trabalho com o fim especfico de elaborar proposta de um Cdigo de tica Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, tendo sido designado para sua coordenao o Professor Modesto Carvalhosa, Membro da Comisso Especial e Presidente do Tribunal de tica da Ordem dos Advogados do Brasil, Seco de So Paulo. Ato contnuo, contando com a inestimvel colaborao do Jurista Robison Baroni, tambm Membro do Tribunal de tica da Ordem dos Advogados do Brasil, Seco de So Paulo, e do Doutor Brasilino Pereira dos Santos, Assessor da Comisso Especial, seguiu-se a elaborao do anexo Cdigo de tica Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, aprovado, por unanimidade, em Sesso Plenria de 6 de abril de 1994. Na mesma Sesso, a Comisso Especial deliberou submeter superior considerao de Vossa Excelncia a anexa minuta de Decreto que aprova o Cdigo de tica Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal. O referido Cdigo de tica Profissional contempla essencialmente duas partes, sendo a primeira de ordem substancial, sobre os princpios morais e ticos a serem observados pelo servidor e a segunda de ordem formal,dispondo sobre a criao e funcionamento de Comisses de tica. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares A primeira parte, que constitui o Captulo I, abrange as regras deontolgicas (Seo I), os principais deveres do servidor pblico (Seo II), bem como as vedaes (Seo III), e a segunda, que constitui o Captulo II, trata da criao e do funcionamento das Comisses de tica em todos os rgos do Poder Executivo Federal. Entende a Comisso Especial que um Cdigo de tica Profissional desse jaez se faz imprescindvel, mxime num momento em que os atos de corrupo generalizada so estimulados sobretudo pelo mau exemplo decorrente da impunidade, tambm resultante, quase sempre, da ausncia de valores ticos e morais. Por isso, o referido Cdigo de tica, ainda no entendimento da Comisso Especial, dever integrar o compromisso de posse de todo e qualquer candidato a servidor pblico, sendo-lhe entregue, no momento de sua posse, vinculando-se sua observncia durante todo o tempo do exerccio funcional. A Escola Nacional de Administrao Pblica e a imprensa tero papel de especial relevncia na divulgao do assunto e na colheita de sugestes, junto cidadania, no sentido de adaptar o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil a todos os setores do Poder Executivo Federal. Enfim, o objetivo mais nobre da elaborao do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal foi proporcionar uma ampla discusso sobre este assunto, fazendo com que o maior nmero possvel de pessoas adote-o para reflexo e, posteriormente, tome-o como guia de conduta profissional e pessoal. Para se aferir a convenincia e a oportunidade de um Cdigo de tica, bastaria lembrar a recomendao, inscrita no Prembulo da Constituio, no sentido de que incumbe ao Estado assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional, com a soluo pacfica das controvrsias", bem assim em seu artigo 1o, assegurando que a Repblica Federativa do Brasil "constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana". E ainda como corolrio dessa posio assumida pelo Poder Constituinte, mais adiante, ao lado dos princpios doutrinrios da legalidade, da impessoalidade e da publicidade, a Constituio, no artigo 37, prestigia o princpio da moralidade administrativa atribuindo-lhe foros jurdicos e, por via de conseqncia, determinando sua imprescindvel observncia na prtica de qualquer ato pela Administrao Pblica. Logo, por fora da prpria Constituio, a tica passou a integrar o prprio cerne de qualquer ato estatal como elemento indispensvel sua validade e eficcia. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares Isto implica dizer que, sobretudo em respeito Constituio de 1988, que expressamente recomenda a obedincia aos cnones da lealdade e da boa f, a Administrao Pblica, atravs de seus servidores, dever proceder, em relao aos administrados, sempre com sinceridade e lhaneza, sendo-lhe interdito qualquer comportamento astucioso, eivado de malcia ou produzido de maneira a confundir dificultar ou minimizar o exerccio de direitos (MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Elementos de Direito Administrativo, 2a edio, So Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 1990, p. 71). Como reforo desse entendimento, a Constituio de 1988 tambm inovou no artigo 5a, inciso LXXIII, ao incluir a moralidade administrativa entre os valores bsicos da Repblica a serem protegidos por meio de ao popular. Segundo esta norma constitucional, mesmo que no haja efetivo prejuzo de ordem material ao patrimnio pblico, se o ato da Administrao for lesivo moralidade administrativa dever ser invalidado judicialmente, via ao popular ou mesmo, antes, revisto administrativamente, conforme o artigo 115 da Lei no 8. 112, de 11 de dezembro de 1990, que consagra posicionamento tradicional da jurisprudncia (Smula no 473 do Supremo Tribunal Federal). A propsito, deve ainda ser lembrado que o legislador ordinrio, normatizando sobre o assunto, atravs da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos, no artigo 116, inciso IX, tambm determina a obedincia obrigatria ao princpio da moralidade administrativa, ao inclu-lo entre os deveres funcionais dos servidores pblicos. Por fim, ainda a prpria Lei Maior que dispe, conforme o pargrafo 4o de seu artigo 37, que os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel". Cumprindo a norma inscrita nesse dispositivo constitucional, o legislador ordinrio, atravs da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, cuidou de regulamentar minuciosamente as hipteses de suspenso dos direitos polticos, perda da funo pblica, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao errio em decorrncia da prtica de atos de improbidade administrativa, que abrange todos os atos imorais, improbos ou aticos. Isso implica, no entendimento da Comisso Especial, a adoo da tradicional doutrina segundo a qual "o agente administrativo, como ser humano dotado da capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o honesto do desonesto, no podendo desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas tambm entre o honesto e o desonesto". (MAURICE HAURIOU, "Prcis lmentares de Droit Administratif", Paris, 1926, pp. 197 e ss., "apud" MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 18a edio, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Dlcio Balestero Aleixo e Jos Emmanuel Burle Filho, So Paulo, Malheiros Editores, 1993, p. 84). Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares Toda a sociedade, conforme o evidenciam a Constituio, as leis emergentes e a tradicional doutrina do Direito Administrativo, vem se convencendo de que somente se a conduta de seus agentes for pautada por princpios rigorosamente conformes moralidade administrativa e tica, a Administrao poder estabelecer a solidariedade social, como forma de fortalecimento do Estado de Direito. Da a necessidade de se proporcionar os meios necessrios para que qualquer setor do poder, em vez do exemplo da falta de solidariedade social e do descaso pelo ser humano, inspire confiana e respeito. Esta necessidade se torna ainda mais premente devido constatao, a cada momento, da forma humilhante com que, em geral, tratado o ser humano, sobretudo aqueles mais necessitados de assistncia por parte do Estado, como o caso dos injustiados em geral, dos menores de idade, dos idosos e, sobretudo, dos enfermos, estes nas longas filas dos hospitais pblicos, sem as mnimas condies materiaise humanas para a prestao de um servio, se no adequado, ao menos razovel. Com efeito, os atos de desrespeito ao ser humano s vezes chegam a requintes de perversidade, havendo casos em que o prprio servidor pblico assume a postura de inimigo ou de adversrio frente ao usurio, no lhe prestando sequer uma informao de que necessita, dando-lhe as costas como resposta. Isto, infelizmente, verdade. Esta a maneira como so, de regra, operados muitos dos servios pblicos no Brasil, num retrato, sem paralelo nos Pases industrializados, da opresso social, da humilhao, da disfuno social, do dano moral. E as pessoas - de tanto sofrerem danos morais, de tanto contemplarem a esperteza alheia, de tanto serem maltratadas no aguardo da soluo de seus problemas, uma doena, um processo espera do atendimento de um direito seu pela Administrao Pblica, s vezes aguardando apenas um carimbo ou uma rubrica de um servidor pblico, o que, muitas vezes, somente acontece depois da morte - por tudo isso, vo perdendo sua f nas instituies; as pessoas, mesmo aquelas mais cultas, quase sempre no tm conscincia de seus direitos e at supem serem normais os maus tratos recebidos da parte de certos setores do servio, pensando que os servidores lotados ali estejam no exerccio regular de um direito de no serem incomodados pelos problemas que supem alheios, o que, de resto, conduz a um verdadeiro estado que poderamos denominar de alienao social ou de inconscincia coletiva. Por isso, a Comisso Especial, constatada a triste realidade indicativa de que o arcabouo jurdico vem se mostrando cada vez mais ineficiente para corrigir certas anomalias de condutas de que padecem diversos setores do servio pblico, decidiu elaborar um Cdigo de tica Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, tendo por fundamentos bsicos a probidade, decoro no exerccio da funo pblica e os direitos da cidadania de no sofrer dano moral enquanto usuria desses mesmos servios. Com este Cdigo pretende-se, numa primeira fase de sua implementao, instalar, na Administrao Pblica, a Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares conscincia tica na conduta do servidor pblico, com o restaurar da sua dignidade e da sua honorabilidade, criando assim incentivos prtica da solidariedade social. Isso significa, igualmente, a adeso do Estado ao entendimento doutrinrio de que sua conduta conforme tica consolida efetivamente o Poder, criando em torno da autoridade a colaborao espontnea da cidadania, em decorrncia da conseqente obteno de servios pblicos mais satisfatrios. A conscincia tica do servidor pblico, nesse particular, alm de restaurar a cidadania corrige a disfuno pblica no Brasil, que decorre no s da falta de recursos materiais, mas, principalmente, da conduta muitas vezes perversa no atendimento aos usurios dos servios pblicos, atentatria aos direitos humanos universalmente declarados. Um Cdigo de tica como o ora submetido a Vossa Excelncia, Senhor Presidente, reflete a constatao de que h muito, na sociedade brasileira, existe uma demanda difusa no atendida, pelo resgate da tica no servio pblico. Infelizmente, os servios pblicos continuam cada vez mais to distantes, to indiferentes, to isolados em relao populao, como se o Estado no tivesse nada a ver com os problemas das pessoas, apenando-as com a cruel prtica que j se tornou costume, da protelao e do maltrato nas relaes entre os servidores e os destinatrios dos servios. Enfim, Senhor Presidente, a Comisso Especial, no cumprimento de uma das misses com as quais entende haver sido criada, busca com o Cdigo de tica ora submetido superior apreciao de Vossa Excelncia, a criao de meios que estimulem em cada servidor pblico o sentimento tico no exerccio da vida pblica. O que pretende, enfim, a Comisso Especial , de qualquer forma contribuir para impedir a continuidade da repetida prtica do desprezo e da humilhao com que so, em muitos setores da Administrao, tratados os usurios dos servios pblicos, principalmente aqueles mais desprotegidos e que por isso mesmo deles mais necessitam. Se este Cdigo de tica tiver o condo de contribuir para o esclarecimento s pessoas sobre seus direitos de serem tratadas com dignidade e respeito por todos os agentes do servio pblico j ter alcanado em grande parte seu objetivo. Por outro lado, deve ser esclarecido que a efetividade do cumprimento do Cdigo de tica ora apresentado a Vossa Excelncia no se baseia no arcabouo das leis administrativas e nem com estas se confunde, mas se apia no sentimento de adeso moral e de convico ntima de cada servidor pblico. Reprisa-se que, absolutamente, no se trata de mais uma lei, como se poderia pensar primeira vista, mas de um Cdigo de tica, que dever ser cumprido no tanto por sua condio de ato estatal, aprovado por um Decreto do Senhor Presidente da Repblica, na qualidade de titular da "direo superior da administrao federal" (Constituio, artigo 84, inciso II), mas principalmente em Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares virtude da adeso de cada servidor, em seu foro ntimo, levando, com isso, o Estado a assumir o papel que sempre lhe foi incumbido pela Sociedade, notadamente nas reas mais carentes, como o caso da prestao dos servios de sade, segurana, transporte e educao. Portanto, conforme o entendimento da Comisso Especial, expresso neste Cdigo de tica, o princpio da obrigatoriedade do procedimento tico e moral no exerccio da funo pblica no tem por fundamento a coercibilidade jurdica. Alis, at mesmo a coercibilidade jurdica deve buscar seu fundamento na tica, pois esta, a rigor, no se impe por lei. Ao contrrio, est acima da lei, a ditar as diretrizes desta, fazendo-se aceitar mais pelo senso social, pela educao, pela vontade ntima do prprio agente moral, acolhida com liberdade, em decorrncia de sua conscientizao e de sua convico interior. Enfim, o Cdigo de tica ora apresentado a Vossa Excelncia no se confunde com o regime disciplinar do servidor pblico previsto nas leis administrativas. Antes de tudo, fornece o suporte moral para a sua correta aplicao e cumprimento por todos os servidores. Para melhor se compreender a total separao entre o Cdigo de tica e a lei que institui o regime disciplinar dos servidores pblicos, basta a evidncia de que o servidor adere lei por uma simples conformidade exterior, impessoal, coercitiva, imposta pelo Estado, pois a lei se impe por si s, sem qualquer consulta prvia a cada destinatrio, enquanto que, no atinente ao Cdigo de tica, a obrigatoriedade moral inclui a liberdade de escolha e de ao do prprio sujeito, at para discordar das normas que porventura entenda injustas e lutar por sua adequao aos princpios da Justia. Sua finalidade maior produzir na pessoa do servidor pblico a conscincia de sua adeso s normas preexistentes atravs de um esprito crtico, o que certamente facilitar a prtica do cumprimento dos deveres legais por parte de cada um e, em conseqncia, o resgate do respeito aos servios pblicos e dignidade social de cada servidor. Por ltimo, o Cdigo de tica prev que o julgamento do servidor em falta ser feito por uma Comisso de tica, formada por trs servidores indicados conforme seus antecedentesfuncionais, passado sem mculas, integral dedicao ao servio pblico, boa formao tica e moral. As Comisses de tica pretendem ser um elo de ligao entre o usurio e o servio pblico, encarregadas de orientar e aconselhar sobre a tica na Administrao Pblica, sobretudo no tratamento das pessoas e na proteo do patrimnio moral e material do servio pblico. Caber s Comisses de tica instaurar processo sobre ato, fato ou conduta passvel de infringncia a princpio ou norma tica, de ofcio ou mediante consulta, denncia ou representao, formulada por qualquer pessoa que se identifique ou entidade associativa de classe regularmente constituda, contra servidor pblico ou contra o setor ou a repartio pblica em que haja ocorrido a falta. A pena ser a censura, devendo a deciso ser registrada nos assentamentos funcionais do servidor. Com base no exposto, Senhor Presidente, valho-me da presente para Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares submeter, em nome da Comisso Especial, elevada considerao de Vossa Excelncia a anexa proposta de Decreto que aprova o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal. Respeitosamente, ROMILDO CANHIM 3 - Questes 3.1 - Questes sem Comentrios QUESTÌO 1. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. A tica um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas pblicos de regras, seus fundamentos e suas caractersticas. QUESTÌO 2. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. tica e moral so termos que tm razes histricas semelhantes e so considerados sinnimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidado. QUESTÌO 3. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Moral pode ser definida como todo o sistema pblico de regras prprio de diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que so aceitos e praticados, como certos e errados. QUESTÌO 4. Antaq Ð Analista Administrativo Ð 2014 Ð Cespe. A tica a cincia do comportamento moral dos homens em sociedade. QUESTÌO 5. Suframa Ð Analista Ð 2014 Ð Cespe. Entre outros aspectos, a moral pessoal formada pela cultura e tradio do grupo ao qual o indivduo est inserido. QUESTÌO 6. INPI Ð Analista Ð 2013 Ð Cespe. tica a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os princpios ideais da conduta humana. QUESTÌO 7. PGDF Ð Tcnico Judicirio Ð 2011 Ð IADES. Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caractersticas de moral. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares a) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradies de uma sociedade e subordinada a tica comportamental definida em regras constitucionais. b) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas vlidas para uma maioria absoluta, que valem-se dela para impor conduta tica aos demais cidados. c) A moral mutvel e varia de acordo com o desenvolvimento de cada sociedade. Ela norteia os valores ticos na Administrao Pblica. d) A moral mais flexvel do que a lei, por variar de indivduo para indivduo, e afeta diretamente a prestao dos servios pblicos por criar condies para uma tica flexvel no atendimento s necessidades bsicas da populao. e) A tica confunde-se com a moral como um dos parmetros para a avaliao do grau de desenvolvimento de determinada sociedade e, consequente, padronizao da prestao dos servios pblicos comunitrios. QUESTÌO 8. Correios Ð Atendente Comercial Ð 2008 Ð Consulplan. Em seu sentido mais amplo, a tica tem sido entendida como a cincia da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, a tica envolve: a) Estudos de aprovao ou desaprovao da ao dos homens. b) A considerao de valor como equivalente de uma medio do que real e voluntarioso no campo das aes virtuosas. c) Obrigao de ser humano como nico mal em seu agir. d) Realizao fundamental em situao especfica. e) As alternativas A e B esto corretas. QUESTÌO 9. Nossa Caixa Desenvolvimento Ð Contador Ð 2011 Ð FCC. A respeito dos conceitos de tica, moral e virtude, correto afirmar: a) A vida tica realiza-se no modo de viver daqueles indivduos que no mantm relaes interpessoais. b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa comportamento, modo de ser, carter. c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade prpria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade constantemente. d) A moral influenciada por vrios fatores como, sociais e histricos; todavia, no h diferena entre os conceitos morais de um grupo para outro. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares e) Compete moral chegar, por meio de investigaes cientficas, explicao de determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o sentido que o homem d a suas aes para ser verdadeiramente feliz. QUESTÌO 10. ANEEL Ð Tcnico Ð çrea 2 Ð 2010 Ð Cespe. Importante caracterstica da moral, o que a torna similar lei, o fato de ser absoluta e constituir um padro para julgamento dos atos QUESTÌO 11. ANEEL Ð Tcnico Ð çrea 1 Ð 2010 Ð Cespe. A tica tem como objetivo fundamental levar a modificaes na moral, com aplicao universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana. QUESTÌO 12. TRE-BA Ð Tcnico Judicirio Ð 2010 Ð Cespe. Apesar de estritamente relacionadas, tica e moral no se confundem. No entanto, os princpios ticos pressupem determinadas regras morais de comportamento. QUESTÌO 13. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. Os conceitos e valores tradicionais da moral no so universais nem estabelecidos objetivamente, mas tm suas origens em um momento histrico e em uma cultura especficos, servindo a certos interesses que vo sendo esquecidos com o tempo. QUESTÌO 14. Caixa Econmica Federal Ð Tcnico Bancrio Ð 2010 Ð Cespe (adaptada). Pessoas so caracterizadas, entre outras coisas, por suas virtudes e pelos seus vcios, sendo que ambos pressupem valores que, se no forem traduzidos em aes, perdem seu sentido. QUESTÌO 15. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. A tica representa uma abordagem sobre as constantes morais, ou seja, refere-se quele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente no tempo e no espao. QUESTÌO 16. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. A tica ocupa-se de questes subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivduo, sem relao com valores ou condutas sociais. QUESTÌO 17. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. A tica tem por objetivo a determinao do que certo ou errado, bom ou mau em relao s normas e valores adotados por uma sociedade. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 18. Caixa Econmica Federal Ð Tcnico Bancrio Ð 2010 Ð Cespe. Acerca da relao entre tica e moral, assinale a opo correta. a) A partir do estudo da tica, pode-se considerar uma visoutilitarista, em que a verdade de uma proposio consiste no fato de que ela til, tendo alguma espcie de xito ou satisfao. b) A tica reflexiva se dedica exclusivamente reflexo sobre os deveres das pessoas contidos nos cdigos especficos dos grupos sociais. c) A tica equivalente moral porque ambos os preceitos investigam os princpios fundamentais do comportamento humano. d) A tica temporal, enquanto a moral permanente. e) A simples existncia da moral significa a presena explcita de uma tica, entendida como filosofia moral, isto , uma reflexo que discute, problematiza e interpreta o significado dos valores morais. QUESTÌO 19. SEGEP-MA - Agente Penitencirio Ð 2016 Ð FUNCAB. A Moral: a) no sentido prtico, tem finalidade divergente da tica, mas ambas so responsveis por construir as bases que vo guiar a conduta do homem. b) determina o carter da sociedade e valores como altrusmo e virtudes, ensina a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade, e capacita o ser humano a competir com os antiticos, utilizando os mesmos meios destes. c) diferencia-se da tica no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social. d) o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas eventualmente por cada cidado, que orientam cada indivduo, norteando as suas aes e os seus julgamentos sobre o que moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau. e) um conjunto de conhecimentos extrados da investigao do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, cientfica e terica. QUESTÌO 20. SEGEP-MA - Agente Penitencirio Ð 2016 Ð FUNCAB. Em relao tica, correto afirmar, EXCETO que: a) construda por uma sociedade com base nos valores econmicos, financeiros e histricos. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares b) serve para que haja um equilbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ningum saia prejudicado. c) embora no possa ser confundida com as leis, est relacionada com o sentimento de justia social. d) um conjunto de valores morais e princpios que norteiam a conduta humana na sociedade. e) do ponto de vista da Filosofia, uma cincia que estuda os valores e princpios morais de uma sociedade e seus grupos. QUESTÌO 21. Prefeitura de Belo Horizonte-MG Ð Assistente Administrativo Ð 2015 Ð FUMARC. Acerca da tica na Administrao Pblica, correto afirmar, EXCETO: a) A falta de tica e a corrupo existem em grande escala e os meios convencionais de represso legal na maior parte do mundo tm apresentado resultados insatisfatrios. b) A falta de tica no compromete a capacidade de governana, pois no representa risco sobrevivncia das organizaes pblicas e privadas. c) A gesto da tica transita em uma trilha bem definida na qual se encontram valores ticos, regras de conduta e administrao. d) As aes de promoo da tica tendem a ser vistas, em boa parte, como aes direcionadas a organizaes corruptas e indivduos sem tica. QUESTÌO 22. Depen Ð Especialista Ð 2015 Ð Cespe. Uma equipe que pretende ver seus colaboradores adquirindo novos valores ticos deve considerar que a aprendizagem formal deve dar-se por meio das relaes humanas e no apenas pela chamada Ònatureza humanaÓ preexistente. QUESTÌO 23. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. A conduta tica do servidor deve basear-se no somente na legalidade, mas tambm em aes fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficcia e na conscincia dos princpios morais. QUESTÌO 24. SEAP-DF Ð Agente de Atividades Penitencirias Ð 2015 Ð Universa. A Constituio brasileira define com clareza os princpios ticos que devem balizar a administrao pblica em todos os nveis: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. QUESTÌO 25. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas so considerados princpios ticos. a Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 26. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Decoro, por ser uma disposio interna para agir corretamente, no passvel, para o servidor pblico, de ser aprendido ao longo de sua carreira. QUESTÌO 27. SAPeJUS-GO Ð Agente de Segurana Prisional Ð 2015 Ð Universa. Com relao s obrigaes ticas do servidor pblico, assinale a alternativa incorreta. a) Os servidores pblicos devero tratar seus concidados com urbanidade, cordialidade e educao. b) Os servidores pblicos devero satisfazer suas obrigaes perante os cidados de boa-f. c) Os servidores pblicos no podem incidir em conflitos de interesse que afetem o desempenho de sua funo d) Os mandamentos da tica e do direito no se confundem. A nica diferena entre eles consiste na coercibilidade. Logo, os servidores pblicos vinculam-se s leis, no podendo ser responsabilizados por condutas imorais que no lhes sejam expressamente vedadas. e) Os servidores pblicos esto eticamente obrigados a guardar sigilo de informaes obtidas por meio da funo, no lhes sendo permitido utilizar dessas informaes para seu prprio interesse. QUESTÌO 28. Polcia Federal Ð Agente Ð 2014 Ð Cespe. De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, tratar mal um cidado significa causar-lhe dano moral. QUESTÌO 29. Antaq Ð Especialista Ð 2014 Ð Cespe. Os atos administrativos praticados por rgos do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judicirio devem observar os princpios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficincia. QUESTÌO 30. IBAMA Ð Analista Ambiental Ð 2013 Ð Cespe. Quando um servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de conduta conforme sua concepo particular de bem, ele age em consonncia com princpios da tica pblica. QUESTÌO 31. TJ-RR Ð Tcnico de Nvel Mdio Ð 2012 Ð Cespe. Os dirigentes de organizaes pblicas que estabelecem regras claramente explicitadas, consistentes e que sejam imparcialmente executadas manifestam conduta tica baseada nos princpios de justia, equidade e imparcialidade. 6 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 32. TJ-RR Ð Analista Ð 2012 Ð Cespe. Adota conduta tica, no exerccio de seu cargo, o servidor pblico que preserva seus valores pessoais bem como os da organizao onde atua. QUESTÌO 33. Anvisa Ð Tcnico Administrativo Ð 2007 Ð Cespe. O servidor pblico jamais pode desprezar o elemento tico de sua conduta, QUESTÌO 34. MDIC Ð Analista Tcnico Administrativo Ð 2009 Ð Funrio. O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim ter que decidir principalmente entre a) o oportuno e o inoportuno. b) o conveniente e o inconveniente. c) o justo e o injusto. d) o ilegal e o legal. e) o honesto e o desonesto. QUESTÌO 35. Caixa Ð Tcnico Bancrio Ð 2006 Ð Cespe. O servidor pblico no pode desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, o servidor pblico tem que decidir entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,bem como entre o honesto e o desonesto. QUESTÌO 36. MTur Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Universa (adaptada). Se um servidor houver de avaliar a prtica de ato inerente sua funo e verificar que se trata de ato legal e oportuno, saber que, automaticamente, ter sido atendido o elemento tico do ato. QUESTÌO 37. MTur Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Universa (adaptada). Para que um ato atenda aos princpios ticos, no basta levar em conta o aspecto da economicidade. QUESTÌO 38. CGU Ð Analista de Finanas e Controle Ð 2006 Ð ESAF. De acordo com o Cdigo de tica Profi ssional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 "o servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas 3 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e ¤ 4o, da Constituio Federal". Esse enunciado expressa a) o princpio da legalidade na Administrao Pblica. b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade. d) um valor tico destinado a orientar a prtica dos atos administrativos. e) que todo ato legal tambm justo. 3.2 Ð Gabarito 1. C 20. A 2. E 21. B 3. C 22. C 4. C 23. C 5. C 24. C 6. C 25. C 7. C 26. E 8. E 27. D 9. C 28. C 10. E 29. C 11. C 30. E 12. E 31. C 13. C 32. C 14. C 33. C 15. C 34. E 16. E 35. C 0 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares 3.3 - Questes Comentadas QUESTÌO 1. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. A tica um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas pblicos de regras, seus fundamentos e suas caractersticas. Comentrios Esta uma precisa definio do que a tica, seu ramo de estudo e sua relao com a moral. GABARITO: C QUESTÌO 2. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. tica e moral so termos que tm razes histricas semelhantes e so considerados sinnimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidado. Comentrios Depois do que voc leu hoje, j deve ter a certeza de que tica e Moral no so a mesma coisa, no mesmo!? J GABARITO: E QUESTÌO 3. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Moral pode ser definida como todo o sistema pblico de regras prprio de diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que so aceitos e praticados, como certos e errados. Comentrios Esta uma perfeita definio de moral, que trata das regras observadas por um determinado grupo social, num dado momento histrico. GABARITO: C QUESTÌO 4. Antaq Ð Analista Administrativo Ð 2014 Ð Cespe. A tica a cincia do comportamento moral dos homens em sociedade. 17. E 36. E 18. A 37. C 19. C 38. D e Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares Comentrios Perfeito! tica cincia, e seu objeto de estudo a moral. GABARITO: C QUESTÌO 5. Suframa Ð Analista Ð 2014 Ð Cespe. Entre outros aspectos, a moral pessoal formada pela cultura e tradio do grupo ao qual o indivduo est inserido. Comentrios Mais uma definio correta. A moral est diretamente relacionada com a cultura e a tradio, num determinado grupo, num dado momento histrico. GABARITO: C QUESTÌO 6. INPI Ð Analista Ð 2013 Ð Cespe. tica a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os princpios ideais da conduta humana. Comentrios Esta uma definio perfeita de tica. Trata-se de uma parte da filosofia que se ocupa de estudar a moral. GABARITO: C QUESTÌO 7. PGDF Ð Tcnico Judicirio Ð 2011 Ð IADES. Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caractersticas de moral. a) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradies de uma sociedade e subordinada a tica comportamental definida em regras constitucionais. b) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas vlidas para uma maioria absoluta, que valem-se dela para impor conduta tica aos demais cidados. c) A moral mutvel e varia de acordo com o desenvolvimento de cada sociedade. Ela norteia os valores ticos na Administrao Pblica. d) A moral mais flexvel do que a lei, por variar de indivduo para indivduo, e afeta diretamente a prestao dos servios pblicos por criar condies para uma tica flexvel no atendimento s necessidades bsicas da populao. e) A tica confunde-se com a moral como um dos parmetros para a avaliao do grau de desenvolvimento de determinada sociedade e, consequente, padronizao da prestao dos servios pblicos comunitrios. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares Comentrios Esta questo j foi um pouco mais difcil, no mesmo? Vamos ver quais os problemas em cada uma das alternativas erradas. A alternativa A est incorreta porque a moral no se subordina tica, e nem est necessariamente relacionada s normas constitucionais. A alternativa B est incorreta porque a moral no pode ser imposta pela maioria absoluta. Essa funo desempenhada pela norma jurdica. A alternativa D est incorreta porque a moral no a culpada pela flexibilidade tica que muitas vezes observamos no servio pblico. A alternativa E est incorreta porque tica e moral no se confundem. GABARITO: C QUESTÌO 8. Correios Ð Atendente Comercial Ð 2008 Ð Consulplan. Em seu sentido mais amplo, a tica tem sido entendida como a cincia da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, a tica envolve: a) Estudos de aprovao ou desaprovao da ao dos homens. b) A considerao de valor como equivalente de uma medio do que real e voluntarioso no campo das aes virtuosas. c) Obrigao de ser humano como nico mal em seu agir. d) Realizao fundamental em situao especfica. e) As alternativas A e B esto corretas. Comentrios O objeto de estudo da tica justamente o sistema de valores humano, relacionado maneira como as pessoas tomam decises e aquilo que elas consideram certo ou errado. Por isso podemos dizer que tanto a alternativa A quanto a B esto corretas. GABARITO: E QUESTÌO 9. Nossa Caixa Desenvolvimento Ð Contador Ð 2011 Ð FCC. A respeito dos conceitos de tica, moral e virtude, correto afirmar: a) A vida tica realiza-se no modo de viver daqueles indivduos que no mantm relaes interpessoais. b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa comportamento, modo de ser, carter. c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade prpria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade constantemente. Edited with the trial version of FoxitAdvanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares d) A moral influenciada por vrios fatores como, sociais e histricos; todavia, no h diferena entre os conceitos morais de um grupo para outro. e) Compete moral chegar, por meio de investigaes cientficas, explicao de determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o sentido que o homem d a suas aes para ser verdadeiramente feliz. Comentrios A alterativa A fala que a conduta tica apenas pode ser vivida quando as pessoas no mantm relaes sociais. Isso meio bizarro, no mesmo? Um dos principais fundamentos tanto da tica quanto da moral o convvio social. Na alterativa B podemos ver o erro claramente, pois mos um termo latino, resultante da traduo do grego ethos, que significa carter. A alternativa D diz que no h diferenas morais entre um grupo e outro. importante que voc entenda que o contedo na moral no o mesmo em todas as pocas e em todas as sociedades. A alternativa E tenta confundir voc trocando a moral pela tica. Apenas tica tem carter cientfico e busca investigar o comportamento moral do homem. A alternativa C est correta. Como vimos anteriormente, a virtude congrega todos os aspectos do Òhomem de bemÓ. GABARITO: C QUESTÌO 10. ANEEL Ð Tcnico Ð çrea 2 Ð 2010 Ð Cespe. Importante caracterstica da moral, o que a torna similar lei, o fato de ser absoluta e constituir um padro para julgamento dos atos Comentrios Observe que temos mais uma questo, agora de outra banca, dizendo que a moral absoluta. Isso no verdade! A moral no universal, e no tem os mesmos valores em todos os lugares e pocas. GABARITO: E QUESTÌO 11. ANEEL Ð Tcnico Ð çrea 1 Ð 2010 Ð Cespe. A tica tem como objetivo fundamental levar a modificaes na moral, com aplicao universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana. Comentrios Vimos que a tica pretende ter um carter cientfico, e seu objeto de estudo so as ideias e atitudes humanas relacionadas moral e, de uma forma mais ampla, busca da felicidade. GABARITO: C Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 12. TRE-BA Ð Tcnico Judicirio Ð 2010 Ð Cespe. Apesar de estritamente relacionadas, tica e moral no se confundem. No entanto, os princpios ticos pressupem determinadas regras morais de comportamento. Comentrios O objetivo principal da moral a prescrio de conduta, enquanto a tica busca compreender o comportamento humano relacionado moral e busca pela felicidade. Os princpios morais so regras, enquanto os princpios ticos so apenas orientadores para essas regras. GABARITO: E QUESTÌO 13. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. Os conceitos e valores tradicionais da moral no so universais nem estabelecidos objetivamente, mas tm suas origens em um momento histrico e em uma cultura especficos, servindo a certos interesses que vo sendo esquecidos com o tempo. Comentrios Vimos e revimos que os conceitos relativos moral no so universais e nem objetivos, mas mudam de acordo com a poca e local em que so aplicados. Acho que a questo ficou mal formulada na parte que diz que os interesses que pautam o estabelecimento dos valores da moral Òvo sendo esquecidos com o tempoÓ. Acredito que podemos pensar em alguns que sejam universais ou que estejam muito ligados ao senso comum. De qualquer forma, pelo gabarito oficial a questo est correta. GABARITO: C QUESTÌO 14. Caixa Econmica Federal Ð Tcnico Bancrio Ð 2010 Ð Cespe (adaptada). Pessoas so caracterizadas, entre outras coisas, por suas virtudes e pelos seus vcios, sendo que ambos pressupem valores que, se no forem traduzidos em aes, perdem seu sentido. Comentrios O vcio o contrrio da virtude, segundo Aristteles. Por outro lado, a virtude est relacionada ao agir, ao modo de ser. Por essa razo, no errado dizer que tanto os vcios quanto as virtudes perdem sentido se no forem transformados em ao. GABARITO: C Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 15. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. A tica representa uma abordagem sobre as constantes morais, ou seja, refere-se quele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente no tempo e no espao. Comentrios A tica uma reflexo filosfica sobre a moral, e tambm tem por funo influenciar o estabelecimento do sistema de valores humano. Apenas chamo sua ateno para a utilizao da expresso Òconstantes moraisÓ. Eu no gosto muito de como o termo foi aplicado, mas aqui ele no significa exatamente algo imutvel, mas diz respeito aos enunciados, aos princpios. GABARITO: C QUESTÌO 16. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. A tica ocupa-se de questes subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivduo, sem relao com valores ou condutas sociais. Comentrios Como voc j sabe muito bem, tanto a tica quanto a moral ocupam-se da conduta humana: enquanto a moral prescreve a conduta, a tica busca compreend-la. Da soa absurdo dizer que a tica se ocupa de questes de interesse particular do indivduo, no relacionadas aos valores e condutas, no mesmo? GABARITO: E QUESTÌO 17. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. A tica tem por objetivo a determinao do que certo ou errado, bom ou mau em relao s normas e valores adotados por uma sociedade. Comentrios Estabelecer o que certo e o que errado, e qual conduta deve ser praticada ou no, a atividade de prescrio da conduta. J vimos e revimos que a tica no prescreve conduta, mas apenas busca compreend-la. O papel prescritivo da moral. GABARITO: E QUESTÌO 18. Caixa Econmica Federal Ð Tcnico Bancrio Ð 2010 Ð Cespe. Acerca da relao entre tica e moral, assinale a opo correta. a) A partir do estudo da tica, pode-se considerar uma viso utilitarista, em que a verdade de uma proposio consiste no fato de que ela til, tendo alguma espcie de xito ou satisfao. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares b) A tica reflexiva se dedica exclusivamente reflexo sobre os deveres das pessoas contidos nos cdigos especficos dos grupos sociais. c) A tica equivalente moral porque ambos os preceitos investigam os princpios fundamentais do comportamento humano. d) A tica temporal, enquanto a moral permanente. e) A simples existncia da moral significa a presena explcita de uma tica, entendida como filosofia moral, isto , uma reflexo que discute, problematiza e interpreta o significado dos valores morais. Comentrios Esta foi um pouco mais difcil, no mesmo? A alternativa A trata do utilitarismo, que uma doutrina tica que encara a ao como forma de busca do bem estar. O utilitarismo tem fundamento em Aristteles e na importncia que ele d ao humana. Esta a alternativa correta. A alterativa B trata de cdigos de conduta e grupos sociais, e na realidade se refere moral. A tica reflexiva, por outro lado, diz respeito ao julgamentointerno e individual, auto-avaliao de cada pessoa acerca de sua prpria conduta. Quanto alternativa C, ela est errada porque a tica e a moral so conceitos diferentes. A alternativa D diz que a moral permanente, mas na realidade ela se modifica com o tempo e de acordo com o sistema de valores de cada grupo social. A alternativa E diz que quando existe moral deve existir necessariamente tica, mas isso no verdade, pois perfeitamente possvel haver moral e no existir a reflexo sobre a conduta e o sistema de valores adotados. GABARITO: A QUESTÌO 19. SEGEP-MA - Agente Penitencirio Ð 2016 Ð FUNCAB. A Moral: a) no sentido prtico, tem finalidade divergente da tica, mas ambas so responsveis por construir as bases que vo guiar a conduta do homem. b) determina o carter da sociedade e valores como altrusmo e virtudes, ensina a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade, e capacita o ser humano a competir com os antiticos, utilizando os mesmos meios destes. c) diferencia-se da tica no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social. d) o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas eventualmente por cada cidado, que orientam cada indivduo, norteando as suas aes e os Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares seus julgamentos sobre o que moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau. e) um conjunto de conhecimentos extrados da investigao do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, cientfica e terica. Comentrios A nossa resposta a alternativa C, que traduz perfeitamente os principais aspectos que diferenciam a tica da moral. Voc poderia se confundir em relao alternativa D, mas o erro est em dizer que as regras morais so usadas eventualmente pelas pessoas. Isso no verdade. Todo mundo usa a moral, levando-a em considerao mesmo quando decide por desobedecer seus preceitos. GABARITO:C QUESTÌO 20. SEGEP-MA - Agente Penitencirio Ð 2016 Ð FUNCAB. Em relao tica, correto afirmar, EXCETO que: a) construda por uma sociedade com base nos valores econmicos, financeiros e histricos. b) serve para que haja um equilbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ningum saia prejudicado. c) embora no possa ser confundida com as leis, est relacionada com o sentimento de justia social. d) um conjunto de valores morais e princpios que norteiam a conduta humana na sociedade. e) do ponto de vista da Filosofia, uma cincia que estuda os valores e princpios morais de uma sociedade e seus grupos. Comentrios Nosso erro aqui est na alternativa A, pois a tica no tem relao (ao menos no diretamente) com os valores econmicos e financeiros de uma sociedade, mas sim com os valores morais, sociais, antropolgicos, etc. Chamo sua ateno tambm para a alternativa D, que traz uma viso de tica um pouco diferente do que estudamos na aula de hoje, mas que eventualmente aparece em questes e de prova. Essa viso relaciona a tica com os valores, que nada mais so do que os princpios que regem o sistema moral de uma sociedade. A tica estuda a moral justamente com base nos valores. GABARITO: A Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares QUESTÌO 21. Prefeitura de Belo Horizonte-MG Ð Assistente Administrativo Ð 2015 Ð FUMARC. Acerca da tica na Administrao Pblica, correto afirmar, EXCETO: a) A falta de tica e a corrupo existem em grande escala e os meios convencionais de represso legal na maior parte do mundo tm apresentado resultados insatisfatrios. b) A falta de tica no compromete a capacidade de governana, pois no representa risco sobrevivncia das organizaes pblicas e privadas. c) A gesto da tica transita em uma trilha bem definida na qual se encontram valores ticos, regras de conduta e administrao. d) As aes de promoo da tica tendem a ser vistas, em boa parte, como aes direcionadas a organizaes corruptas e indivduos sem tica. Comentrios Perceba que a banca nos pede para marcar a alternativa errada. A letra B claramente nossa resposta, pois diz algo bem absurdo: a falta de tica no compromete a capacidade de governana. Na realidade as crises polticas geralmente se iniciam com problemas ticos, que levam os governos e gestores ao descrdito perante seus apoiadores e perante a populao. A temos claramente um exemplo em que a falta de tica compromete a governana. GABARITO: B QUESTÌO 22. Depen Ð Especialista Ð 2015 Ð Cespe. Uma equipe que pretende ver seus colaboradores adquirindo novos valores ticos deve considerar que a aprendizagem formal deve dar-se por meio das relaes humanas e no apenas pela chamada Ònatureza humanaÓ preexistente. Comentrios Os valores ticos so adquiridos de acordo com o contexto social no qual cada ser humano est inserido. A questo ficou um pouco estranha porque fala em Òaprendizagem formalÓ, mas realmente as relaes humanas so fundamentais para a aquisio de valores. A natureza humana preexistente apenas um fator, mas no o nico nesse processo. GABARITO: C QUESTÌO 23. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. A conduta tica do servidor deve basear-se no somente na legalidade, mas tambm em aes fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficcia e na conscincia dos princpios morais. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping TICA NO SERVIO PòBLICO Ð MPU Teoria e Questes Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimares Comentrios A dignidade, o decoro e a eficcia nada mais so do que um conjunto de princpios, que, alm dos demais princpios morais, devem guiar a conduta do servidor pblico, no mesmo!? Essa foi fcil! J GABARITO: C QUESTÌO 24. SEAP-DF Ð Agente de Atividades Penitencirias Ð 2015 Ð Universa. A Constituio brasileira define com clareza os princpios ticos que devem balizar a administrao pblica em todos os nveis: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Comentrios Esses so os princpios trazidos expressamente pelo art. 37 da Constituio Federal, e, portanto, aplicveis a toda a Administrao Pblica. Apesar de haver outros, esses princpios so definidos com clareza pela Constituio. GABARITO: C QUESTÌO 25. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas so considerados princpios ticos. Comentrios A assertiva meio genrica, mas realmente honestidade e verdade so princpios ticos. No podemos duvidar disso, no mesmo!? J GABARITO: C QUESTÌO 26. MPU Ð Tcnico Ð 2015 Ð Cespe. Decoro, por ser uma disposio interna para agir corretamente, no passvel, para o servidor pblico, de ser aprendido ao longo de sua carreira. Comentrios Dizer que esta assertiva est correta significaria condenar a pessoa a nunca poder aprender algo, e isso realmente no faz sentido. Tudo pode ser aprendido, inclusive o decoro. GABARITO: E QUESTÌO 27. SAPeJUS-GO Ð Agente de Segurana Prisional Ð 2015 Ð Universa. Com relao s obrigaes ticas do servidor pblico, assinale a alternativa incorreta. Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this
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