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Aula 04 Ética Moral Princípios e Valores

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Aula 04 (Prof. Paulo Guimarães)
Ética no Serviço Público p/ MPU 2017/2018 (Todos os Cargos - Técnico)
Professores: Erick Alves, Paulo Guimarães
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ƒTICA NO SERVI‚O PòBLICO Ð MPU 
Teoria e Quest›es 
Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimar‹es 
 
 
AULA 04 
ƒTICA E MORAL. ƒTICA, PRINCêPIOS E VALORES. 
ƒTICA E DEMOCRACIA: EXERCêCIO DA CIDADANIA. 
ƒTICA E FUN‚ÌO PòBLICA. 
Sum‡rio 
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - ƒtica e moral. ƒtica, princ’pios e valores. ƒtica e democracia: exerc’cio da 
cidadania. ƒtica e fun‹o pœblica. ƒtica no Setor Pœblico. .............................. 2!
2.1 Ð ƒtica e Moral: Origem e diferenas .................................................. 2!
2.2 Ð Valores e Virtudes ........................................................................ 5!
2.3 Ð ƒtica, Princ’pios e Valores .............................................................. 6!
2.4 Ð ƒtica e Democracia: Exerc’cio da Cidadania ...................................... 8!
2.5 Ð ƒtica e Fun‹o Pœblica. ƒtica no Setor Pœblico ................................... 8!
3 - Quest›es .......................................................................................... 15!
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ........................................................... 15!
3.2 Ð Gabarito ..................................................................................... 22!
3.3 - Quest›es Comentadas .................................................................. 23!
4 - Considera›es Finais .......................................................................... 37!
 
 
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ƒTICA NO SERVI‚O PòBLICO Ð MPU 
Teoria e Quest›es 
Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimar‹es 
 
AULA 04 - ƒTICA E MORAL. ƒTICA, PRINCêPIOS E 
VALORES. ƒTICA E DEMOCRACIA: EXERCêCIO DA 
CIDADANIA. ƒTICA E FUN‚ÌO PòBLICA. ƒTICA NO 
SETOR PòBLICO. 
1 - Considera›es Iniciais 
Ol‡, amigo concurseiro! Na aula de hoje estudaremos alguns temas 
interessantes, que s‹o cobrados com muita frequncia em concursos pœblicos. 
Vamos l‡!? 
 
2 - ƒtica e moral. ƒtica, princ’pios e valores. ƒtica e 
democracia: exerc’cio da cidadania. ƒtica e fun‹o 
pœblica. ƒtica no Setor Pœblico. 
Eu j‡ estudei esses temas diversas vezes, e vou ser bem honesto com voc. Os 
conceitos n‹o s‹o complicados, mas ˆs vezes as quest›es formuladas pelas 
bancas confundem o candidato. 
Minha proposta para vencer esse desafio Ž a seguinte: vou dar a explica‹o 
te—rica de forma completa, porŽm o mais simples poss’vel, e ent‹o passaremos 
ˆs quest›es comentadas. Se voc ler a teoria, resolver as quest›es e ler os 
coment‡rios com bastante aten‹o, garanto que ser‡ muito dif’cil se surpreender 
na prova. 
2.1 Ð ƒtica e Moral: Origem e diferenas 
Primeiro de tudo: ƒTICA e MORAL s‹o conceitos diferentes. A palavra Žtica vem 
do grego ethos, que significa car‡ter, modo de ser. O voc‡bulo moral se originou 
da tradu‹o do ethos para o latim mos (ou mores, no plural), que significa 
costume. 
Moral n‹o traduz, no entanto, a palavra grega origin‡ria por completo. O ethos 
grego possu’a dois sentido diferentes, mas relacionados: o primeiro era a 
interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma a‹o 
genuinamente humana e que brota a partir do sujeito moral, ou seja, ethos 
remete ao agir, ˆ inten‹o. 
Por outro lado, havia tambŽm o sentido se relacionado ˆ quest‹o dos h‡bitos, 
costumes, usos e regras, e que se materializa na assimila‹o social dos valores. 
A tradu‹o latina do termo ethos para mos n‹o contemplou a dimens‹o pessoal 
do ato humano, incorporando apenas o sentido comunit‡rio da atitude valorativa. 
Por esse motivo confundimos frequentemente os termos Žtica e moral. 
Tanto ethos (car‡ter) como mos (costume) indicam um tipo de comportamento 
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Teoria e Quest›es 
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n‹o natural, adquirido por meio do exerc’cio consciente e do h‡bito. Portanto, 
Žtica e moral dizem respeito a uma realidade humana constru’da hist—rica e 
socialmente por meio das rela›es coletivas dos seres humanos enquanto 
sociedade. 
No nosso dia a dia, dificilmente distinguimos os conceitos de Žtica e moral, mas 
v‡rios estudiosos fazem essa distin‹o. Para ser um pouco mais convincente, eu 
diria para voc que para as BANCAS ORGANIZADORAS Žtica e moral n‹o s‹o a 
mesma coisa, e isso Ž o suficiente para que voc entenda a import‰ncia de 
compreender essas diferenas, certo? J 
A moral Ž normativa. Ela determina o nosso comportamento por meio de um 
sistema de prescri‹o de conduta. N—s adotamos uma conduta ou outra com 
base num sistema de valores enraizado em nossa conscincia. Essa Ž a ideia de 
moral. 
Os dicion‡rios definem moral como "conjunto de preceitos ou regras para dirigir 
os atos humanos segundo a justia e a equidade natural." (Michaelis), ou seja, 
regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas num determinado 
momento hist—rico. 
A Žtica, por outro lado, Ž a parte da filosofia que se ocupa do comportamento 
moral do homem. Ela engloba um conjunto de regras e preceitos de ordem 
valorativa, que est‹o ligados ˆ pr‡tica do bem e da justia, aprovando ou 
desaprovando a a‹o do homem, de um grupo social ou de uma sociedade. 
A moral Ž normativa. Enquanto a Žtica Ž cincia, voltada para o comportamento 
moral, e busca compreender e criticar a moral de uma sociedade. A Žtica Ž 
filos—fica e cient’fica. 
Para AurŽlio Buarque de Holanda, Žtica Ž "o estudo dos ju’zos de aprecia‹o que 
se referem ˆ conduta humana suscept’vel de qualifica‹o do ponto de vista do 
bem e do mal, seja relativamente ˆ determinada sociedade, seja de modo 
absolutoÓ. 
Enquanto a Žtica trata o comportamento humano como objeto de estudo, 
procurando tom‡-lo o mais abrangente poss’vel, a moral se ocupa de atribuir um 
valor ˆ a‹o. Esse valor tem como referncias o bem e o mal, baseados no senso 
comum. 
A seguir est‡ um pequeno resumo das diferentes vis›es acerca da moral, por 
v‡rios pensadores importantes. Por favor n‹o tente decorar essas informa›es, 
ok? Isso Ž absolutamente desnecess‡rio. Apenas busque compreender as 
diferentes vis›es. 
 
 
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ADAM SMITH 
Os princ’pios morais resultam das experincias hist—ricas. A Revolu‹o Industrial, 
por exemplo, foi determinada por paix›es sens’veis particulares (apetite sexual, 
raiva, inveja, simpatia), amor pr—prio, ego’smo, benevolncia, que se relaciona 
ˆ inclina‹o direcionada para o social e a conscincia, ou raz‹o, que orienta as 
considera›es racionais. As regras estabelecidas pela sociedade passaram a ser 
aplicadas na medida em que se tornaram eficientes e œteis. 
 
DAVID HUME 
A moral passou a ser observada de forma emp’rica. Ele demonstrou que a moral 
est‡ intimamente ligada ˆ paix‹o e n‹o ˆ raz‹o, diferentemente do que diziam 
os pensadores da Žpoca. N‹o havia um bem superior pelo qual a humanidade se 
pautasse. Para Hume, o impulso b‡sico para as a›es humanas era obter prazer 
e impedir a dor. No que concerne ˆ moral, ofil—sofo defende que a experincia 
emp’rica promove o entendimento humano. O desejo sugere impress‹o, ideia e, 
portanto, Ž provocada pela necessidade. 
 
IMMANUEL KANT 
A raz‹o deve ser encarada como base da moral. Partindo do princ’pio de 
identidade, o comportamento humano est‡ relacionado com a identifica‹o no 
outro, ou seja, a a‹o das pessoas influencia o comportamento individual. ƒtica 
e moral s‹o os mais importantes valores do homem livre. 
 
ƒTICA MORAL 
ƒ a reflex‹o filos—fica sobre a 
moral (car‡ter te—rico); 
Tem car‡ter pr‡tico (com fora 
normativa); 
ƒ permanente, pois Ž universal; ƒ tempor‡ria, pois Ž cultural; 
ƒ princ’pio; S‹o aspectos de condutas 
espec’ficas; 
ƒ a ÒcinciaÓ que estuda a moral 
(diretamente relacionada ˆ pol’tica e 
ˆ filosofia). 
Est‡ relacionada com os h‡bitos e 
costumes de determinados grupos 
sociais. 
 
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2.2 Ð Valores e Virtudes 
Os valores surgem como parte da no‹o humana de perfei‹o. A solidariedade, 
a honestidade, a verdade, a lealdade, entre outros, s‹o no›es de 
comportamento ideal, e s‹o adotados pelo homem como parte de um sistema de 
orienta‹o de conduta. 
Apesar de os seres humanos serem incapazes de seguir perfeitamente seu 
pr—prio sistema de valores, estes s‹o fundamentais para determinar quais s‹o as 
pessoas que agem com a finalidade da realiza‹o do bem. Em geral, a sociedade 
determina o car‡ter de uma pessoa pelas a›es adotadas por ela. 
Kant afirmava que as a›es consideradas moralmente boas deveriam ser 
universais, ou seja, deveriam ser boas independentemente do local ou do 
momento hist—rico em que fossem praticadas. Obviamente essa ideia j‡ foi h‡ 
muito refutada pelos fil—sofos, pois os aspectos culturais e sociol—gicos conferem 
valores diferentes ˆs a›es, de acordo com a Žpoca e local. 
Perceba, por exemplo, que as persegui›es promovidas pela Santa Inquisi‹o j‡ 
foram consideradas como manifesta‹o da justia divina, enquanto hoje a pr—pria 
Igreja Cat—lica j‡ se pronunciou oficialmente pedindo desculpas pelas atrocidades 
cometidas naquela Žpoca. 
A virtude foi muito discutida pelos fil—sofos gregos da Antiguidade. Ela 
representa o conjunto ideal de todas as qualidades essenciais que constituem 
o homem de bem. 
Arist—teles valorizava bastante a vontade humana. Ele dizia que a virtude era um 
Òdisposi‹o adquirida de fazer o bemÓ, e que ela se aperfeioa com o h‡bito, pois 
mesmo o homem virtuoso poderia buscar a entroniza‹o de outros valores. 
Arist—teles tambŽm fez distin‹o entre dois tipos de virtude: as intelectuais e as 
morais. As virtudes morais, baseadas na vontade, consistiriam no controle das 
paix›es, caracter’sticas dos movimentos espont‰neos do car‡ter humano. Ao 
contr‡rio do que muitos imaginam, a virtude n‹o seria uma atividade, mas sim 
uma maneira habitual de ser. Como exemplos das virtudes morais temos a 
coragem, a honra e a justia. 
A virtude n‹o pode ser adquirida da noite para o dia, porque depende de ser 
praticada. Com atos repetitivos, o homem acaba por transform‡-los numa 
segunda natureza, numa disposi‹o para agir sempre da mesma forma. 
O processo Ž sempre o mesmo, sejam os atos bons ou maus. Quando bons, 
temos a virtude. Quando maus, o v’cio. Como exemplos das virtudes morais 
temos a coragem, a generosidade, a magnificncia, a doura, a amizade e a 
justia. 
As virtudes intelectuais, ou dianoŽticas, fundamentadas na raz‹o, seriam a 
sabedoria, a temperana, a inteligncia e a verdade. Arist—teles tambŽm 
acreditava que as virtudes intelectuais seriam superiores ˆs morais, pois mesmo 
alguŽm virtuoso por natureza teria que saber como controlar essas virtudes por 
meio da raz‹o. 
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2.3 Ð ƒtica, Princ’pios e Valores 
A ƒtica Ž um ramo da Filosofia, uma cincia, que tem por objeto o estudo da 
moral. Esta, por sua vez, est‡ relacionada ˆs ideias de certo e errado, ou ˆ forma 
como as pessoas adotam determinadas condutas. 
Essas no›es de certo ou errado relacionam-se diretamente aos valores e 
princ’pios adotados e aceitos em determinado momento e sob um determinado 
sistema cultural. 
ƒ mais f‡cil exemplificar valores do que defini-los. Eu diria que eles s‹o 
manifesta›es de um ideal voltado para a perfei‹o, a exemplos dos valores da 
honestidade, da virtude, da solidariedade e do altru’smo. Podemos dizer que as 
pessoas agem de acordo com seu sistema de valores, que lhes permite 
ÒclassificarÓ os atos e condutas em desej‡veis ou n‹o desej‡veis, aceit‡veis e n‹o 
aceit‡veis. 
Na realidade, essas opera›es mentais feitas pelas pessoas v‹o muito alŽm de 
simplesmente adotar ou deixar de adotar certos valores em determinados 
momentos. Diante da complexidade das rela›es sociais, o mais comum Ž que os 
valores sejam adotados ou n‹o em termos comparativos, a depender da situa‹o. 
Deixe-me explicar melhor. O respeito ˆ vida, por exemplo, Ž um dos grandes 
valores que norteia a nossa sociedade, certo? A vida Ž inclusive protegida pela 
ordem jur’dica como um direito fundamental. 
Entretanto, h‡ certos momentos em que o direito ˆ vida pode ser desrespeitado 
sem que isso seja considerado indesej‡vel ou conden‡vel. ƒ o caso do agente 
policial que, numa situa‹o extrema, precisa tirar a vida de alguŽm para impedir 
que um mal maior acontea. 
A fora com que certos valores s‹o defendidos tambŽm varia de acordo com o 
contexto sociocultural em que as pessoas est‹o envolvidas. No Brasil atual, por 
exemplo, o respeito ˆ vida Ž considerado um valor t‹o importante que a lei pune 
severamente quem mata alguŽm, com priva‹o de liberdade de seis a vinte anos. 
A evolu‹o dos valores de uma sociedade est‡ muito relacionada ao estudo da 
norma, que, por usa vez, Ž uma espŽcie de prescri‹o de conduta, ou um ju’zo 
de Òdever serÓ. Deixe-me explicar isso um pouco melhor, ok? 
O Direito, enquanto cincia, tem um objeto de estudo, que Ž a norma. Esta, por 
sua vez, pode ser definida como uma determina‹o de conduta. O Direito, 
portanto, n‹o estuda algo que existe (como faz, por exemplo, a F’sica ou a 
Biologia), mas estuda um mundo ideal: o mundo do Òdever serÓ. 
Quando voc compra uma m‡quina de lavar, por exemplo, ela vem com um 
manual, certo? E como voc definiria esse manual? Ele basicamente Ž um 
documento que explica a voc o que fazer para que o equipamento funcione 
adequadamente. Percebeu a’? O manual dita a sua conduta, estabelece um ju’zo 
de Òdever serÓ. 
Podemos dizer, portanto, que o manual da m‡quina de lavar Ž uma espŽcie de 
norma, certo? Exatamente! As normas podem ser divididas em diversas 
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categorias, de acordo, por exemplo, com a consequncia pelo seu 
descumprimento. 
A norma do manual da m‡quina de lavar Ž chamada de norma tŽcnica, pois a 
consequncia pelo seu descumprimento Ž de car‡ter eminentemente tŽcnico (o 
mal funcionamento da m‡quina). Por outro lado, temos as chamadas normas 
Žticas, que est‹o relacionadas diretamente ao sistema de valores adotado por 
uma sociedade. 
As normas Žticas, por sua vez, podem ser divididas em diversas categorias: 
normas jur’dicas, normas religiosas, normas de trato social ou etiqueta, etc. 
Para fins de concurso, entretanto, Žcomum o uso da express‹o Ònormas ŽticasÓ 
para diferenci‡-las das normas jur’dicas. Podemos dizer que as normas jur’dicas 
(Constitui‹o, leis, decretos, portarias, etc.) incorporam a moral em voga naquele 
momento ao ordenamento jur’dico. ƒ o exemplo que dei do homic’dio, que no 
Brasil Ž considerado um crime grave. 
Por outro lado, outros valores advindos da moral em voga em determinado 
momento social n‹o s‹o incorporados pelo ordenamento jur’dico. A’ ent‹o temos 
o que as bancas de concursos costumam chamar de normas Žticas, certo? 
Mas e os princ’pios, onde entram nessa hist—ria toda? Basicamente princ’pios s‹o 
tipos de normas, ao lado das regras. A diferena Ž bem simples: enquanto as 
regras s‹o prescri›es de conduta claras e objetivas (Ž proibido matar alguŽm, Ž 
obrigat—rio pagar impostos), os princ’pios s‹o ju’zos abstratos de valor, que 
orientam a interpreta‹o e a aplica‹o das regras. 
Para ficar mais claro, posso dar a voc um exemplo. Voc j‡ estudou os princ’pios 
da Administra‹o Pœblica? Eles est‹o no art. 37 da Constitui‹o de 1988: 
 
Art. 37. A administra‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni‹o, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambŽm, ao seguinte 
 
Perceba que, quando a Constitui‹o fala no princ’pio da eficincia, por exemplo, 
ela n‹o imp›e uma conduta determinada a ninguŽm. Ela apenas nos informa uma 
ideia geral que deve orientar a Administra‹o Pœblica, em especial na aplica‹o 
das regras e demais normas. 
Podemos dizer que regras s‹o comandos definitivos, de aplica‹o ou n‹o 
aplica‹o clara, enquanto princ’pios s‹o requisitos de otimiza‹o. Se a regra Ž 
v‡lida e aplic‡vel, deve ser feito o que ela determina. J‡ os princ’pios s‹o normas 
que exigem que algo seja realizado em seu maior n’vel poss’vel, contendo assim 
uma ideia de grada‹o. 
 
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2.4 Ð ƒtica e Democracia: Exerc’cio da Cidadania 
Nos œltimos anos, a quest‹o da moralidade tem sido bastante discutida no Brasil. 
Na realidade, essa discuss‹o Ž fruto da conclus‹o de que as normas jur’dicas n‹o 
s‹o capazes de prever e regular todas as situa›es em que as condutas podem 
ofender o sistema de valores, ou a moral adotada em nossa sociedade. 
Mais uma vez deixe-me dar um exemplo: imagine, por exemplo, que um servidor 
pœblico, empenhado em seu dever de atender ao pœblico, recebe um presente de 
um cidad‹o. Esse presente poderia ser encarado como um oferecimento de 
propina, a depender do seu valor, n‹o Ž mesmo? S— que n‹o temos nenhuma 
norma jur’dica que pro’ba o servidor de receber presentes. 
Voc percebe que a norma jur’dica nesse caso n‹o resolve todos os problemas? 
ƒ preciso uma dose de bom senso na discuss‹o do sentido moral de receber um 
presente num caso como esses. Para resolver situa›es como essas hoje h‡ 
diversos C—digos de ƒtica, dos quais falaremos mais adiante. 
Mas qual o motivo dessa mudana de comportamento em nosso pa’s? Deve-se 
principalmente ˆ reintrodu‹o do regime democr‡tico a partir da Constitui‹o de 
1988. 
A partir da chamada ÒConstitui‹o cidad‹Ó, foram conferidas ao cidad‹o diversas 
ferramentas para influenciar as decis›es tomadas pela Administra‹o Pœblica. Por 
meio do voto, o povo determina as pessoas que v‹o ocupar os cargos de dire‹o 
do Estado. 
AlŽm disso, h‡ as ferramentas de participa‹o direta do cidad‹o, como o 
oramento participativo, os conselhos de pol’ticas pœblicas, as ouvidorias 
pœblicas, as conferncias, as audincias e consultas pœblicas, etc. 
Essa amplia‹o da participa‹o social traz uma consequncia clara: o 
empoderamento da popula‹o e o controle social das pol’ticas pœblicas. O cidad‹o 
pode, de forma direta, acompanhar as a›es dos gestores pœblicos e exigir dos 
governantes e agentes pœblicos o comportamento adequado ˆs fun›es que lhes 
foram confiadas quando assumiram cargos pœblicos. 
Neste contexto podemos verificar a evolu‹o da no‹o de cidadania. Essa palavra 
em geral Ž usada para referir-se ˆs rela›es de direitos e deveres que envolvem 
o cidad‹o e o Estado, mas podemos dizer que hoje a cidadania est‡ relacionada 
tambŽm ˆ capacidade de o cidad‹o interferir nas pol’ticas pœblicas. 
 
2.5 Ð ƒtica e Fun‹o Pœblica. ƒtica no Setor Pœblico 
A no‹o de Žtica no setor pœblico Ž caracterizada por alguns elementos bastante 
espec’ficos, relacionadas principalmente aos princ’pios da Administra‹o Pœblica 
trazidos pela Constitui‹o de 1988, entre eles o princ’pio da moralidade. 
O servidor pœblico Ž remunerado com recursos advindos de toda a popula‹o, e, 
alŽm disso, Ž respons‡vel pela presta‹o de servios de interesse coletivo, e por 
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isso podemos dizer que ele tem um dever Žtico com a sociedade mais forte e 
sŽrio do que outros profissionais. 
Podemos dizer que h‡ alguns princ’pios e valores que s‹o pr—prios do servio 
pœblico, e as bancas organizadoras gostam muito de cit‡-los. Estou falando da 
probidade, lealdade, retid‹o, justia, impessoalidade, equidade, entre outros. 
Os limites Žticos do servio pœblico vm sendo h‡ muito tempo estudados com 
bastante profundidade. Em maio de 1994, o professor Romildo Canhim, que ˆ 
Žpoca era Ministro Chefe da Secretaria da Administra‹o Federal da Presidncia 
da Repœblica, encaminhou ao Presidente a exposi‹o dos motivos que deram 
origem ao C—digo de ƒtica profissional no ‰mbito da Administra‹o Federal, que 
sem dœvida Ž o mais importante C—digo de ƒtica do servio pœblico. 
A exposi‹o de motivos n‹o faz parte formalmente do C—digo de ƒtica, mas sugiro 
fortemente que voc leia todo o texto, pois ele traz uma explana‹o te—rica 
bastante interessante sobre o tema. 
Sugiro que voc leia com aten‹o a exposi‹o de motivos, e isso ser‡ suficiente 
para acertar boa parte das quest›es da prova. Teremos ainda uma aula para 
tratar apenas do C—digo de ƒtica, ok!? 
 
EXPOSI‚ÌO DE MOTIVOS 
 
Excelent’ssimo Senhor Presidente da Repœblica, 
Conforme Ž do conhecimento de Vossa Excelncia, em sua 2a Reuni‹o 
Ordin‡ria, realizada em 4 de maro de 1994, decidiu a Comiss‹o Especial criada 
pelo Decreto n¡ 1.001, de 6 de dezembro de 1993, constituir um grupo de 
trabalho com o fim espec’fico de elaborar proposta de um C—digo de ƒtica 
Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, tendo sido designado 
para sua coordena‹o o Professor Modesto Carvalhosa, Membro da Comiss‹o 
Especial e Presidente do Tribunal de ƒtica da Ordem dos Advogados do Brasil, 
Sec‹o de S‹o Paulo. 
Ato cont’nuo, contando com a inestim‡vel colabora‹o do Jurista 
Robison Baroni, tambŽm Membro do Tribunal de ƒtica da Ordem dos Advogados 
do Brasil, Sec‹o de S‹o Paulo, e do Doutor Brasilino Pereira dos Santos, Assessor 
da Comiss‹o Especial, seguiu-se a elabora‹o do anexo C—digo de ƒtica 
Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, aprovado, por 
unanimidade, em Sess‹o Plen‡ria de 6 de abril de 1994. 
Na mesma Sess‹o, a Comiss‹o Especial deliberou submeter ˆ 
superior considera‹o de Vossa Excelncia a anexa minuta de Decreto que aprova 
o C—digo de ƒtica Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal. O 
referido C—digo de ƒtica Profissional contempla essencialmente duas partes, 
sendo a primeira de ordem substancial, sobre os princ’pios morais e Žticos a 
serem observados pelo servidor e a segunda de ordem formal,dispondo sobre a 
cria‹o e funcionamento de Comiss›es de ƒtica. 
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Teoria e Quest›es 
Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimar‹es 
 
A primeira parte, que constitui o Cap’tulo I, abrange as regras 
deontol—gicas (Se‹o I), os principais deveres do servidor pœblico (Se‹o II), bem 
como as veda›es (Se‹o III), e a segunda, que constitui o Cap’tulo II, trata da 
cria‹o e do funcionamento das Comiss›es de ƒtica em todos os —rg‹os do Poder 
Executivo Federal. 
Entende a Comiss‹o Especial que um C—digo de ƒtica Profissional 
desse jaez se faz imprescind’vel, m‡xime num momento em que os atos de 
corrup‹o generalizada s‹o estimulados sobretudo pelo mau exemplo decorrente 
da impunidade, tambŽm resultante, quase sempre, da ausncia de valores Žticos 
e morais. 
Por isso, o referido C—digo de ƒtica, ainda no entendimento da 
Comiss‹o Especial, dever‡ integrar o compromisso de posse de todo e qualquer 
candidato a servidor pœblico, sendo-lhe entregue, no momento de sua posse, 
vinculando-se ˆ sua observ‰ncia durante todo o tempo do exerc’cio funcional. 
A Escola Nacional de Administra‹o Pœblica e a imprensa ter‹o papel 
de especial relev‰ncia na divulga‹o do assunto e na colheita de sugest›es, junto 
ˆ cidadania, no sentido de adaptar o C—digo de ƒtica Profissional do Servidor 
Pœblico Civil a todos os setores do Poder Executivo Federal. 
Enfim, o objetivo mais nobre da elabora‹o do C—digo de ƒtica 
Profissional do Servidor Pœblico Civil do Poder Executivo Federal foi proporcionar 
uma ampla discuss‹o sobre este assunto, fazendo com que o maior nœmero 
poss’vel de pessoas adote-o para reflex‹o e, posteriormente, tome-o como guia 
de conduta profissional e pessoal. 
Para se aferir a convenincia e a oportunidade de um C—digo de ƒtica, 
bastaria lembrar a recomenda‹o, inscrita no Pre‰mbulo da Constitui‹o, no 
sentido de que incumbe ao Estado assegurar o exerc’cio dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a 
igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, 
pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na 
ordem internacional, com a solu‹o pac’fica das controvŽrsias", bem assim em 
seu artigo 1o, assegurando que a Repœblica Federativa do Brasil "constitui-se em 
Estado Democr‡tico de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania 
e a dignidade da pessoa humana". 
E ainda como corol‡rio dessa posi‹o assumida pelo Poder 
Constituinte, mais adiante, ao lado dos princ’pios doutrin‡rios da legalidade, da 
impessoalidade e da publicidade, a Constitui‹o, no artigo 37, prestigia o princ’pio 
da moralidade administrativa atribuindo-lhe foros jur’dicos e, por via de 
conseqŸncia, determinando sua imprescind’vel observ‰ncia na pr‡tica de 
qualquer ato pela Administra‹o Pœblica. 
Logo, por fora da pr—pria Constitui‹o, a Žtica passou a integrar o 
pr—prio cerne de qualquer ato estatal como elemento indispens‡vel ˆ sua validade 
e efic‡cia. 
 
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Isto implica dizer que, sobretudo em respeito ˆ Constitui‹o de 1988, 
que expressamente recomenda a obedincia aos c‰nones da lealdade e da boa 
fŽ, a Administra‹o Pœblica, atravŽs de seus servidores, dever‡ proceder, em 
rela‹o aos administrados, sempre com sinceridade e lhaneza, sendo-lhe 
interdito qualquer comportamento astucioso, eivado de mal’cia ou produzido de 
maneira a confundir dificultar ou minimizar o exerc’cio de direitos (MELLO, Celso 
Antonio Bandeira de. Elementos de Direito Administrativo, 2a edi‹o, S‹o Paulo, 
Editora Revista dos Tribunais, 1990, p. 71). 
Como reforo desse entendimento, a Constitui‹o de 1988 tambŽm 
inovou no artigo 5a, inciso LXXIII, ao incluir a moralidade administrativa entre os 
valores b‡sicos da Repœblica a serem protegidos por meio de a‹o popular. 
Segundo esta norma constitucional, mesmo que n‹o haja efetivo preju’zo de 
ordem material ao patrim™nio pœblico, se o ato da Administra‹o for lesivo ˆ 
moralidade administrativa dever‡ ser invalidado judicialmente, via a‹o popular 
ou mesmo, antes, revisto administrativamente, conforme o artigo 115 da Lei no 
8. 112, de 11 de dezembro de 1990, que consagra posicionamento tradicional da 
jurisprudncia (Sœmula no 473 do Supremo Tribunal Federal). 
A prop—sito, deve ainda ser lembrado que o legislador ordin‡rio, 
normatizando sobre o assunto, atravŽs da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 
1990, que disp›e sobre o regime jur’dico dos servidores pœblicos, no artigo 116, 
inciso IX, tambŽm determina a obedincia obrigat—ria ao princ’pio da moralidade 
administrativa, ao inclu’-lo entre os deveres funcionais dos servidores pœblicos. 
Por fim, Ž ainda a pr—pria Lei Maior que disp›e, conforme o par‡grafo 
4o de seu artigo 37, que os atos de improbidade administrativa importar‹o a 
suspens‹o dos direitos pol’ticos, a perda da fun‹o pœblica, a indisponibilidade 
dos bens e o ressarcimento ao er‡rio, na forma e grada‹o previstas em lei, sem 
preju’zo da a‹o penal cab’vel". 
Cumprindo a norma inscrita nesse dispositivo constitucional, o 
legislador ordin‡rio, atravŽs da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, cuidou de 
regulamentar minuciosamente as hip—teses de suspens‹o dos direitos pol’ticos, 
perda da fun‹o pœblica, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao er‡rio em 
decorrncia da pr‡tica de atos de improbidade administrativa, que abrange todos 
os atos imorais, improbos ou aŽticos. 
Isso implica, no entendimento da Comiss‹o Especial, a ado‹o da 
tradicional doutrina segundo a qual "o agente administrativo, como ser humano 
dotado da capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, 
o honesto do desonesto, n‹o podendo desprezar o elemento Žtico de sua conduta. 
Assim, n‹o ter‡ que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, 
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas tambŽm entre 
o honesto e o desonesto". (MAURICE HAURIOU, "PrŽcis ƒlŽmentares de Droit 
Administratif", Paris, 1926, pp. 197 e ss., "apud" MEIRELLES, Hely Lopes. Direito 
Administrativo Brasileiro, 18a edi‹o, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, 
DŽlcio Balestero Aleixo e JosŽ Emmanuel Burle Filho, S‹o Paulo, Malheiros 
Editores, 1993, p. 84). 
 
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Toda a sociedade, conforme o evidenciam a Constitui‹o, as leis 
emergentes e a tradicional doutrina do Direito Administrativo, vem se 
convencendo de que somente se a conduta de seus agentes for pautada por 
princ’pios rigorosamente conformes ˆ moralidade administrativa e Žtica, a 
Administra‹o poder‡ estabelecer a solidariedade social, como forma de 
fortalecimento do Estado de Direito. 
Da’ a necessidade de se proporcionar os meios necess‡rios para que 
qualquer setor do poder, em vez do exemplo da falta de solidariedade social e do 
descaso pelo ser humano, inspire confiana e respeito. 
Esta necessidade se torna ainda mais premente devido ‡ constata‹o, 
a cada momento, da forma humilhante com que, em geral, Ž tratado o ser 
humano, sobretudo aqueles mais necessitados de assistncia por parte do 
Estado, como Ž o caso dos injustiados em geral, dos menores de idade, dos 
idosos e, sobretudo, dos enfermos, estes nas longas filas dos hospitais pœblicos, 
sem as m’nimas condi›es materiaise humanas para a presta‹o de um servio, 
se n‹o adequado, ao menos razo‡vel. 
Com efeito, os atos de desrespeito ao ser humano ˆs vezes chegam 
a requintes de perversidade, havendo casos em que o pr—prio servidor pœblico 
assume a postura de inimigo ou de advers‡rio frente ao usu‡rio, n‹o lhe 
prestando sequer uma informa‹o de que necessita, dando-lhe as costas como 
resposta. 
Isto, infelizmente, Ž verdade. Esta Ž a maneira como s‹o, de regra, 
operados muitos dos servios pœblicos no Brasil, num retrato, sem paralelo nos 
Pa’ses industrializados, da opress‹o social, da humilha‹o, da disfun‹o social, 
do dano moral. 
E as pessoas - de tanto sofrerem danos morais, de tanto 
contemplarem a esperteza alheia, de tanto serem maltratadas no aguardo da 
solu‹o de seus problemas, uma doena, um processo ˆ espera do atendimento 
de um direito seu pela Administra‹o Pœblica, ˆs vezes aguardando apenas um 
carimbo ou uma rubrica de um servidor pœblico, o que, muitas vezes, somente 
acontece depois da morte - por tudo isso, v‹o perdendo sua fŽ nas institui›es; 
as pessoas, mesmo aquelas mais cultas, quase sempre n‹o tm conscincia de 
seus direitos e atŽ sup›em serem normais os maus tratos recebidos da parte de 
certos setores do servio, pensando que os servidores lotados ali estejam no 
exerc’cio regular de um direito de n‹o serem incomodados pelos problemas que 
sup›em alheios, o que, de resto, conduz a um verdadeiro estado que poder’amos 
denominar de aliena‹o social ou de inconscincia coletiva. 
Por isso, a Comiss‹o Especial, constatada a triste realidade indicativa 
de que o arcabouo jur’dico vem se mostrando cada vez mais ineficiente para 
corrigir certas anomalias de condutas de que padecem diversos setores do servio 
pœblico, decidiu elaborar um C—digo de ƒtica Profissional do Servidor Civil do 
Poder Executivo Federal, tendo por fundamentos b‡sicos a probidade, decoro no 
exerc’cio da fun‹o pœblica e os direitos da cidadania de n‹o sofrer dano moral 
enquanto usu‡ria desses mesmos servios. Com este C—digo pretende-se, numa 
primeira fase de sua implementa‹o, instalar, na Administra‹o Pœblica, a 
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conscincia Žtica na conduta do servidor pœblico, com o restaurar da sua 
dignidade e da sua honorabilidade, criando assim incentivos ˆ pr‡tica da 
solidariedade social. 
Isso significa, igualmente, a ades‹o do Estado ao entendimento 
doutrin‡rio de que sua conduta conforme ˆ ƒtica consolida efetivamente o Poder, 
criando em torno da autoridade a colabora‹o espont‰nea da cidadania, em 
decorrncia da conseqŸente obten‹o de servios pœblicos mais satisfat—rios. 
A conscincia Žtica do servidor pœblico, nesse particular, alŽm de 
restaurar a cidadania corrige a disfun‹o pœblica no Brasil, que decorre n‹o s— da 
falta de recursos materiais, mas, principalmente, da conduta muitas vezes 
perversa no atendimento aos usu‡rios dos servios pœblicos, atentat—ria aos 
direitos humanos universalmente declarados. 
Um C—digo de ƒtica como o ora submetido a Vossa Excelncia, Senhor 
Presidente, reflete a constata‹o de que h‡ muito, na sociedade brasileira, existe 
uma demanda difusa n‹o atendida, pelo resgate da Žtica no servio pœblico. 
Infelizmente, os servios pœblicos continuam cada vez mais t‹o 
distantes, t‹o indiferentes, t‹o isolados em rela‹o ˆ popula‹o, como se o 
Estado n‹o tivesse nada a ver com os problemas das pessoas, apenando-as com 
a cruel pr‡tica que j‡ se tornou costume, da protela‹o e do maltrato nas rela›es 
entre os servidores e os destinat‡rios dos servios. 
Enfim, Senhor Presidente, a Comiss‹o Especial, no cumprimento de 
uma das miss›es com as quais entende haver sido criada, busca com o C—digo 
de ƒtica ora submetido ˆ superior aprecia‹o de Vossa Excelncia, a cria‹o de 
meios que estimulem em cada servidor pœblico o sentimento Žtico no exerc’cio 
da vida pœblica. 
O que pretende, enfim, a Comiss‹o Especial Ž, de qualquer forma 
contribuir para impedir a continuidade da repetida pr‡tica do desprezo e da 
humilha‹o com que s‹o, em muitos setores da Administra‹o, tratados os 
usu‡rios dos servios pœblicos, principalmente aqueles mais desprotegidos e que 
por isso mesmo deles mais necessitam. 
Se este C—digo de ƒtica tiver o cond‹o de contribuir para o 
esclarecimento ˆs pessoas sobre seus direitos de serem tratadas com dignidade 
e respeito por todos os agentes do servio pœblico j‡ ter‡ alcanado em grande 
parte seu objetivo. 
Por outro lado, deve ser esclarecido que a efetividade do 
cumprimento do C—digo de ƒtica ora apresentado a Vossa Excelncia n‹o se 
baseia no arcabouo das leis administrativas e nem com estas se confunde, mas 
se ap—ia no sentimento de ades‹o moral e de convic‹o ’ntima de cada servidor 
pœblico. 
Reprisa-se que, absolutamente, n‹o se trata de mais uma lei, como 
se poderia pensar ˆ primeira vista, mas de um C—digo de ƒtica, que dever‡ ser 
cumprido n‹o tanto por sua condi‹o de ato estatal, aprovado por um Decreto do 
Senhor Presidente da Repœblica, na qualidade de titular da "dire‹o superior da 
administra‹o federal" (Constitui‹o, artigo 84, inciso II), mas principalmente em 
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virtude da ades‹o de cada servidor, em seu foro ’ntimo, levando, com isso, o 
Estado a assumir o papel que sempre lhe foi incumbido pela Sociedade, 
notadamente nas ‡reas mais carentes, como Ž o caso da presta‹o dos servios 
de saœde, segurana, transporte e educa‹o. 
Portanto, conforme o entendimento da Comiss‹o Especial, expresso 
neste C—digo de ƒtica, o princ’pio da obrigatoriedade do procedimento Žtico e 
moral no exerc’cio da fun‹o pœblica n‹o tem por fundamento a coercibilidade 
jur’dica. Ali‡s, atŽ mesmo a coercibilidade jur’dica deve buscar seu fundamento 
na ƒtica, pois esta, a rigor, n‹o se imp›e por lei. Ao contr‡rio, est‡ acima da lei, 
a ditar as diretrizes desta, fazendo-se aceitar mais pelo senso social, pela 
educa‹o, pela vontade ’ntima do pr—prio agente moral, acolhida com liberdade, 
em decorrncia de sua conscientiza‹o e de sua convic‹o interior. 
Enfim, o C—digo de ƒtica ora apresentado a Vossa Excelncia n‹o se 
confunde com o regime disciplinar do servidor pœblico previsto nas leis 
administrativas. Antes de tudo, fornece o suporte moral para a sua correta 
aplica‹o e cumprimento por todos os servidores. 
Para melhor se compreender a total separa‹o entre o C—digo de ƒtica 
e a lei que institui o regime disciplinar dos servidores pœblicos, basta a evidncia 
de que o servidor adere ˆ lei por uma simples conformidade exterior, impessoal, 
coercitiva, imposta pelo Estado, pois a lei se imp›e por si s—, sem qualquer 
consulta prŽvia a cada destinat‡rio, enquanto que, no atinente ao C—digo de 
ƒtica, a obrigatoriedade moral inclui a liberdade de escolha e de a‹o do pr—prio 
sujeito, atŽ para discordar das normas que porventura entenda injustas e lutar 
por sua adequa‹o aos princ’pios da Justia. Sua finalidade maior Ž produzir na 
pessoa do servidor pœblico a conscincia de sua ades‹o ˆs normas preexistentes 
atravŽs de um esp’rito cr’tico, o que certamente facilitar‡ a pr‡tica do 
cumprimento dos deveres legais por parte de cada um e, em conseqŸncia, o 
resgate do respeito aos servios pœblicos e ˆ dignidade social de cada servidor. 
Por œltimo, o C—digo de ƒtica prev que o julgamento do servidor em 
falta ser‡ feito por uma Comiss‹o de ƒtica, formada por trs servidores indicados 
conforme seus antecedentesfuncionais, passado sem m‡culas, integral 
dedica‹o ao servio pœblico, boa forma‹o Žtica e moral. 
As Comiss›es de ƒtica pretendem ser um elo de liga‹o entre o 
usu‡rio e o servio pœblico, encarregadas de orientar e aconselhar sobre a Žtica 
na Administra‹o Pœblica, sobretudo no tratamento das pessoas e na prote‹o 
do patrim™nio moral e material do servio pœblico. 
Caber‡ ˆs Comiss›es de ƒtica instaurar processo sobre ato, fato ou 
conduta pass’vel de infringncia a princ’pio ou norma Žtica, de of’cio ou mediante 
consulta, denœncia ou representa‹o, formulada por qualquer pessoa que se 
identifique ou entidade associativa de classe regularmente constitu’da, contra 
servidor pœblico ou contra o setor ou a reparti‹o pœblica em que haja ocorrido a 
falta. A pena ser‡ a censura, devendo a decis‹o ser registrada nos assentamentos 
funcionais do servidor. 
Com base no exposto, Senhor Presidente, valho-me da presente para 
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submeter, em nome da Comiss‹o Especial, ˆ elevada considera‹o de Vossa 
Excelncia a anexa proposta de Decreto que aprova o C—digo de ƒtica Profissional 
do Servidor Pœblico Civil do Poder Executivo Federal. 
 
Respeitosamente, 
ROMILDO CANHIM 
 
3 - Quest›es 
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios 
QUESTÌO 1. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
A Žtica Ž um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas 
pœblicos de regras, seus fundamentos e suas caracter’sticas. 
QUESTÌO 2. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. 
ƒtica e moral s‹o termos que tm ra’zes hist—ricas semelhantes e s‹o 
considerados sin™nimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais 
da conduta do cidad‹o. 
QUESTÌO 3. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Moral pode ser definida como todo o sistema pœblico de regras pr—prio de 
diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que s‹o aceitos e 
praticados, como certos e errados. 
QUESTÌO 4. Antaq Ð Analista Administrativo Ð 2014 Ð Cespe. 
A Žtica Ž a cincia do comportamento moral dos homens em sociedade. 
QUESTÌO 5. Suframa Ð Analista Ð 2014 Ð Cespe. 
Entre outros aspectos, a moral pessoal Ž formada pela cultura e tradi‹o do 
grupo ao qual o indiv’duo est‡ inserido. 
QUESTÌO 6. INPI Ð Analista Ð 2013 Ð Cespe. 
ƒtica Ž a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os 
princ’pios ideais da conduta humana. 
QUESTÌO 7. PGDF Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2011 Ð IADES. 
Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caracter’sticas de 
moral. 
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a) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradi›es de uma 
sociedade e Ž subordinada a Žtica comportamental definida em regras 
constitucionais. 
b) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas v‡lidas para 
uma maioria absoluta, que valem-se dela para impor conduta Žtica aos 
demais cidad‹os. 
c) A moral Ž mut‡vel e varia de acordo com o desenvolvimento de cada 
sociedade. Ela norteia os valores Žticos na Administra‹o Pœblica. 
d) A moral Ž mais flex’vel do que a lei, por variar de indiv’duo para indiv’duo, 
e afeta diretamente a presta‹o dos servios pœblicos por criar condi›es 
para uma Žtica flex’vel no atendimento ˆs necessidades b‡sicas da 
popula‹o. 
e) A Žtica confunde-se com a moral como um dos par‰metros para a 
avalia‹o do grau de desenvolvimento de determinada sociedade e, 
consequente, padroniza‹o da presta‹o dos servios pœblicos comunit‡rios. 
QUESTÌO 8. Correios Ð Atendente Comercial Ð 2008 Ð 
Consulplan. 
Em seu sentido mais amplo, a Žtica tem sido entendida como a cincia da 
conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, 
a Žtica envolve: 
a) Estudos de aprova‹o ou desaprova‹o da a‹o dos homens. 
b) A considera‹o de valor como equivalente de uma medi‹o do que Ž real 
e voluntarioso no campo das a›es virtuosas. 
c) Obriga‹o de ser humano como œnico mal em seu agir. 
d) Realiza‹o fundamental em situa‹o espec’fica. 
e) As alternativas A e B est‹o corretas. 
QUESTÌO 9. Nossa Caixa Desenvolvimento Ð Contador Ð 2011 
Ð FCC. 
A respeito dos conceitos de Žtica, moral e virtude, Ž correto afirmar: 
a) A vida Žtica realiza-se no modo de viver daqueles indiv’duos que n‹o 
mantm rela›es interpessoais. 
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa 
comportamento, modo de ser, car‡ter. 
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade pr—pria da 
natureza humana; significa, de modo geral, praticar o bem usando a 
liberdade com responsabilidade constantemente. 
d) A moral Ž influenciada por v‡rios fatores como, sociais e hist—ricos; 
todavia, n‹o h‡ diferena entre os conceitos morais de um grupo para outro. 
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e) Compete ˆ moral chegar, por meio de investiga›es cient’ficas, ˆ 
explica‹o de determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o 
sentido que o homem d‡ a suas a›es para ser verdadeiramente feliz. 
QUESTÌO 10. ANEEL Ð TŽcnico Ð çrea 2 Ð 2010 Ð Cespe. 
Importante caracter’stica da moral, o que a torna similar ˆ lei, Ž o fato de 
ser absoluta e constituir um padr‹o para julgamento dos atos 
QUESTÌO 11. ANEEL Ð TŽcnico Ð çrea 1 Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica tem como objetivo fundamental levar a modifica›es na moral, com 
aplica‹o universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo 
a vida humana. 
QUESTÌO 12. TRE-BA Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe. 
Apesar de estritamente relacionadas, Žtica e moral n‹o se confundem. No 
entanto, os princ’pios Žticos pressup›em determinadas regras morais de 
comportamento. 
QUESTÌO 13. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. 
Os conceitos e valores tradicionais da moral n‹o s‹o universais nem 
estabelecidos objetivamente, mas tm suas origens em um momento 
hist—rico e em uma cultura espec’ficos, servindo a certos interesses que v‹o 
sendo esquecidos com o tempo. 
QUESTÌO 14. Caixa Econ™mica Federal Ð TŽcnico Banc‡rio Ð 
2010 Ð Cespe (adaptada). 
Pessoas s‹o caracterizadas, entre outras coisas, por suas virtudes e pelos 
seus v’cios, sendo que ambos pressup›em valores que, se n‹o forem 
traduzidos em a›es, perdem seu sentido. 
QUESTÌO 15. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica representa uma abordagem sobre as constantes morais, ou seja, 
refere-se ˆquele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente 
no tempo e no espao. 
QUESTÌO 16. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica ocupa-se de quest›es subjetivas, abstratas e essencialmente de 
interesse particular do indiv’duo, sem rela‹o com valores ou condutas 
sociais. 
QUESTÌO 17. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica tem por objetivo a determina‹o do que Ž certo ou errado, bom ou 
mau em rela‹o ˆs normas e valores adotados por uma sociedade. 
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QUESTÌO 18. Caixa Econ™mica Federal Ð TŽcnico Banc‡rio Ð 
2010 Ð Cespe. 
Acerca da rela‹o entre Žtica e moral, assinale a op‹o correta. 
a) A partir do estudo da Žtica, pode-se considerar uma vis‹outilitarista, em 
que a verdade de uma proposi‹o consiste no fato de que ela Ž œtil, tendo 
alguma espŽcie de xito ou satisfa‹o. 
b) A Žtica reflexiva se dedica exclusivamente ˆ reflex‹o sobre os deveres 
das pessoas contidos nos c—digos espec’ficos dos grupos sociais. 
c) A Žtica Ž equivalente ˆ moral porque ambos os preceitos investigam os 
princ’pios fundamentais do comportamento humano. 
d) A Žtica Ž temporal, enquanto a moral Ž permanente. 
e) A simples existncia da moral significa a presena expl’cita de uma Žtica, 
entendida como filosofia moral, isto Ž, uma reflex‹o que discute, 
problematiza e interpreta o significado dos valores morais. 
QUESTÌO 19. SEGEP-MA - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð 
FUNCAB. 
A Moral: 
a) no sentido pr‡tico, tem finalidade divergente da Žtica, mas ambas s‹o 
respons‡veis por construir as bases que v‹o guiar a conduta do homem. 
b) determina o car‡ter da sociedade e valores como altru’smo e virtudes, 
ensina a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade, e capacita 
o ser humano a competir com os antiŽticos, utilizando os mesmos meios 
destes. 
c) diferencia-se da Žtica no sentido de que esta tende a julgar o 
comportamento moral de cada indiv’duo no seu meio. No entanto, ambas 
buscam o bem-estar social. 
d) Ž o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas eventualmente por 
cada cidad‹o, que orientam cada indiv’duo, norteando as suas a›es e os 
seus julgamentos sobre o que Ž moral ou imoral, certo ou errado, bom ou 
mau. 
e) Ž um conjunto de conhecimentos extra’dos da investiga‹o do 
comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma 
racional, fundamentada, cient’fica e te—rica. 
QUESTÌO 20. SEGEP-MA - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð 
FUNCAB. 
Em rela‹o ˆ Žtica, Ž correto afirmar, EXCETO que: 
a) Ž constru’da por uma sociedade com base nos valores econ™micos, 
financeiros e hist—ricos. 
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b) serve para que haja um equil’brio e bom funcionamento social, 
possibilitando que ninguŽm saia prejudicado. 
c) embora n‹o possa ser confundida com as leis, est‡ relacionada com o 
sentimento de justia social. 
d) Ž um conjunto de valores morais e princ’pios que norteiam a conduta 
humana na sociedade. 
e) do ponto de vista da Filosofia, Ž uma cincia que estuda os valores e 
princ’pios morais de uma sociedade e seus grupos. 
QUESTÌO 21. Prefeitura de Belo Horizonte-MG Ð Assistente 
Administrativo Ð 2015 Ð FUMARC. 
Acerca da Žtica na Administra‹o Pœblica, Ž correto afirmar, EXCETO: 
a) A falta de Žtica e a corrup‹o existem em grande escala e os meios 
convencionais de repress‹o legal na maior parte do mundo tm apresentado 
resultados insatisfat—rios. 
b) A falta de Žtica n‹o compromete a capacidade de governana, pois n‹o 
representa risco ˆ sobrevivncia das organiza›es pœblicas e privadas. 
c) A gest‹o da Žtica transita em uma trilha bem definida na qual se 
encontram valores Žticos, regras de conduta e administra‹o. 
d) As a›es de promo‹o da Žtica tendem a ser vistas, em boa parte, como 
a›es direcionadas a organiza›es corruptas e indiv’duos sem Žtica. 
QUESTÌO 22. Depen Ð Especialista Ð 2015 Ð Cespe. 
Uma equipe que pretende ver seus colaboradores adquirindo novos valores 
Žticos deve considerar que a aprendizagem formal deve dar-se por meio das 
rela›es humanas e n‹o apenas pela chamada Ònatureza humanaÓ 
preexistente. 
QUESTÌO 23. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. 
A conduta Žtica do servidor deve basear-se n‹o somente na legalidade, mas 
tambŽm em a›es fundamentadas na dignidade, no decoro, na efic‡cia e na 
conscincia dos princ’pios morais. 
QUESTÌO 24. SEAP-DF Ð Agente de Atividades Penitenci‡rias 
Ð 2015 Ð Universa. 
A Constitui‹o brasileira define com clareza os princ’pios Žticos que devem 
balizar a administra‹o pœblica em todos os n’veis: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. 
QUESTÌO 25. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas s‹o considerados princ’pios 
Žticos. 
a
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QUESTÌO 26. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Decoro, por ser uma disposi‹o interna para agir corretamente, n‹o Ž 
pass’vel, para o servidor pœblico, de ser aprendido ao longo de sua carreira. 
QUESTÌO 27. SAPeJUS-GO Ð Agente de Segurana Prisional Ð 
2015 Ð Universa. 
Com rela‹o ˆs obriga›es Žticas do servidor pœblico, assinale a alternativa 
incorreta. 
a) Os servidores pœblicos dever‹o tratar seus concidad‹os com urbanidade, 
cordialidade e educa‹o. 
b) Os servidores pœblicos dever‹o satisfazer suas obriga›es perante os 
cidad‹os de boa-fŽ. 
c) Os servidores pœblicos n‹o podem incidir em conflitos de interesse que 
afetem o desempenho de sua fun‹o 
d) Os mandamentos da Žtica e do direito n‹o se confundem. A œnica 
diferena entre eles consiste na coercibilidade. Logo, os servidores pœblicos 
vinculam-se ˆs leis, n‹o podendo ser responsabilizados por condutas imorais 
que n‹o lhes sejam expressamente vedadas. 
e) Os servidores pœblicos est‹o eticamente obrigados a guardar sigilo de 
informa›es obtidas por meio da fun‹o, n‹o lhes sendo permitido utilizar 
dessas informa›es para seu pr—prio interesse. 
QUESTÌO 28. Pol’cia Federal Ð Agente Ð 2014 Ð Cespe. 
De acordo com o C—digo de ƒtica Profissional do Servidor Pœblico Civil do 
Poder Executivo Federal, tratar mal um cidad‹o significa causar-lhe dano 
moral. 
QUESTÌO 29. Antaq Ð Especialista Ð 2014 Ð Cespe. 
Os atos administrativos praticados por —rg‹os do Poder Executivo, do Poder 
Legislativo e do Poder Judici‡rio devem observar os princ’pios da legalidade, 
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficincia. 
QUESTÌO 30. IBAMA Ð Analista Ambiental Ð 2013 Ð Cespe. 
Quando um servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de conduta 
conforme sua concep‹o particular de bem, ele age em conson‰ncia com 
princ’pios da Žtica pœblica. 
QUESTÌO 31. TJ-RR Ð TŽcnico de N’vel MŽdio Ð 2012 Ð Cespe. 
Os dirigentes de organiza›es pœblicas que estabelecem regras claramente 
explicitadas, consistentes e que sejam imparcialmente executadas 
manifestam conduta Žtica baseada nos princ’pios de justia, equidade e 
imparcialidade. 
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QUESTÌO 32. TJ-RR Ð Analista Ð 2012 Ð Cespe. 
Adota conduta Žtica, no exerc’cio de seu cargo, o servidor pœblico que 
preserva seus valores pessoais bem como os da organiza‹o onde atua. 
QUESTÌO 33. Anvisa Ð TŽcnico Administrativo Ð 2007 Ð Cespe. 
O servidor pœblico jamais pode desprezar o elemento Žtico de sua conduta, 
QUESTÌO 34. MDIC Ð Analista TŽcnico Administrativo Ð 2009 
Ð Funrio. 
O servidor pœblico n‹o poder‡ jamais desprezar o elemento Žtico de sua 
conduta. Assim ter‡ que decidir principalmente entre 
a) o oportuno e o inoportuno. 
b) o conveniente e o inconveniente. 
c) o justo e o injusto. 
d) o ilegal e o legal. 
e) o honesto e o desonesto. 
QUESTÌO 35. Caixa Ð TŽcnico Banc‡rio Ð 2006 Ð Cespe. 
O servidor pœblico n‹o pode desprezar o elemento Žtico de sua conduta. 
Assim, o servidor pœblico tem que decidir entre o legal e o ilegal, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,bem como entre 
o honesto e o desonesto. 
QUESTÌO 36. MTur Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Universa 
(adaptada). 
Se um servidor houver de avaliar a pr‡tica de ato inerente ˆ sua fun‹o e 
verificar que se trata de ato legal e oportuno, saber‡ que, automaticamente, 
ter‡ sido atendido o elemento Žtico do ato. 
QUESTÌO 37. MTur Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Universa 
(adaptada). 
Para que um ato atenda aos princ’pios Žticos, n‹o basta levar em conta o 
aspecto da economicidade. 
QUESTÌO 38. CGU Ð Analista de Finanas e Controle Ð 2006 Ð 
ESAF. 
De acordo com o C—digo de ƒtica Profi ssional do Servidor Pœblico Civil do 
Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 
"o servidor pœblico n‹o poder‡ jamais desprezar o elemento Žtico de sua 
conduta. Assim, n‹o ter‡ que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo 
e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas 
3
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principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas 
no art. 37, caput, e ¤ 4o, da Constitui‹o Federal". Esse enunciado expressa 
a) o princ’pio da legalidade na Administra‹o Pœblica. 
b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. 
c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a 
lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade. 
d) um valor Žtico destinado a orientar a pr‡tica dos atos administrativos. 
e) que todo ato legal Ž tambŽm justo. 
3.2 Ð Gabarito 
1. C 20. A 
2. E 21. B 
3. C 22. C 
4. C 23. C 
5. C 24. C 
6. C 25. C 
7. C 26. E 
8. E 27. D 
9. C 28. C 
10. E 29. C 
11. C 30. E 
12. E 31. C 
13. C 32. C 
14. C 33. C 
15. C 34. E 
16. E 35. C 
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3.3 - Quest›es Comentadas 
QUESTÌO 1. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
A Žtica Ž um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas 
pœblicos de regras, seus fundamentos e suas caracter’sticas. 
Coment‡rios 
Esta Ž uma precisa defini‹o do que Ž a ƒtica, seu ramo de estudo e sua rela‹o 
com a moral. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 2. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. 
ƒtica e moral s‹o termos que tm ra’zes hist—ricas semelhantes e s‹o 
considerados sin™nimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais 
da conduta do cidad‹o. 
Coment‡rios 
Depois do que voc leu hoje, j‡ deve ter a certeza de que ƒtica e Moral n‹o 
s‹o a mesma coisa, n‹o Ž mesmo!? J 
GABARITO: E 
QUESTÌO 3. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Moral pode ser definida como todo o sistema pœblico de regras pr—prio de 
diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que s‹o aceitos e 
praticados, como certos e errados. 
Coment‡rios 
Esta Ž uma perfeita defini‹o de moral, que trata das regras observadas por 
um determinado grupo social, num dado momento hist—rico. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 4. Antaq Ð Analista Administrativo Ð 2014 Ð Cespe. 
A Žtica Ž a cincia do comportamento moral dos homens em sociedade. 
 
17. E 36. E 
18. A 37. C 
19. C 38. D 
e
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Coment‡rios 
Perfeito! ƒtica Ž cincia, e seu objeto de estudo Ž a moral. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 5. Suframa Ð Analista Ð 2014 Ð Cespe. 
Entre outros aspectos, a moral pessoal Ž formada pela cultura e tradi‹o do 
grupo ao qual o indiv’duo est‡ inserido. 
Coment‡rios 
Mais uma defini‹o correta. A moral est‡ diretamente relacionada com a 
cultura e a tradi‹o, num determinado grupo, num dado momento hist—rico. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 6. INPI Ð Analista Ð 2013 Ð Cespe. 
ƒtica Ž a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os 
princ’pios ideais da conduta humana. 
Coment‡rios 
Esta Ž uma defini‹o perfeita de ƒtica. Trata-se de uma parte da filosofia que se 
ocupa de estudar a moral. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 7. PGDF Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2011 Ð IADES. 
Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caracter’sticas de 
moral. 
a) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradi›es de uma 
sociedade e Ž subordinada a Žtica comportamental definida em regras 
constitucionais. 
b) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas v‡lidas para 
uma maioria absoluta, que valem-se dela para impor conduta Žtica aos 
demais cidad‹os. 
c) A moral Ž mut‡vel e varia de acordo com o desenvolvimento de cada 
sociedade. Ela norteia os valores Žticos na Administra‹o Pœblica. 
d) A moral Ž mais flex’vel do que a lei, por variar de indiv’duo para indiv’duo, 
e afeta diretamente a presta‹o dos servios pœblicos por criar condi›es 
para uma Žtica flex’vel no atendimento ˆs necessidades b‡sicas da 
popula‹o. 
e) A Žtica confunde-se com a moral como um dos par‰metros para a 
avalia‹o do grau de desenvolvimento de determinada sociedade e, 
consequente, padroniza‹o da presta‹o dos servios pœblicos comunit‡rios. 
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Coment‡rios 
Esta quest‹o j‡ foi um pouco mais dif’cil, n‹o Ž mesmo? Vamos ver quais os 
problemas em cada uma das alternativas erradas. A alternativa A est‡ incorreta 
porque a moral n‹o se subordina ˆ Žtica, e nem est‡ necessariamente relacionada 
ˆs normas constitucionais. A alternativa B est‡ incorreta porque a moral n‹o pode 
ser imposta pela maioria absoluta. Essa fun‹o Ž desempenhada pela norma 
jur’dica. A alternativa D est‡ incorreta porque a moral n‹o Ž a culpada pela 
flexibilidade Žtica que muitas vezes observamos no servio pœblico. A alternativa 
E est‡ incorreta porque Žtica e moral n‹o se confundem. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 8. Correios Ð Atendente Comercial Ð 2008 Ð 
Consulplan. 
Em seu sentido mais amplo, a Žtica tem sido entendida como a cincia da 
conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, 
a Žtica envolve: 
a) Estudos de aprova‹o ou desaprova‹o da a‹o dos homens. 
b) A considera‹o de valor como equivalente de uma medi‹o do que Ž real 
e voluntarioso no campo das a›es virtuosas. 
c) Obriga‹o de ser humano como œnico mal em seu agir. 
d) Realiza‹o fundamental em situa‹o espec’fica. 
e) As alternativas A e B est‹o corretas. 
Coment‡rios 
O objeto de estudo da ƒtica Ž justamente o sistema de valores humano, 
relacionado ˆ maneira como as pessoas tomam decis›es e aquilo que elas 
consideram certo ou errado. Por isso podemos dizer que tanto a alternativa A 
quanto a B est‹o corretas. 
GABARITO: E 
QUESTÌO 9. Nossa Caixa Desenvolvimento Ð Contador Ð 2011 
Ð FCC. 
A respeito dos conceitos de Žtica, moral e virtude, Ž correto afirmar: 
a) A vida Žtica realiza-se no modo de viver daqueles indiv’duos que n‹o 
mantm rela›es interpessoais. 
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa 
comportamento, modo de ser, car‡ter. 
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade pr—pria da 
natureza humana; significa, de modo geral, praticar o bem usando a 
liberdade com responsabilidade constantemente. 
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d) A moral Ž influenciada por v‡rios fatores como, sociais e hist—ricos; 
todavia, n‹o h‡ diferena entre os conceitos morais de um grupo para outro. 
e) Compete ˆ moral chegar, por meio de investiga›es cient’ficas, ˆ 
explica‹o de determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o 
sentido que o homem d‡ a suas a›es para ser verdadeiramente feliz. 
Coment‡rios 
A alterativa A fala que a conduta Žtica apenas pode ser vivida quando as pessoas 
n‹o mantm rela›es sociais. Isso Ž meio bizarro, n‹o Ž mesmo? Um dos 
principais fundamentos tanto da Žtica quanto da moral Ž o conv’vio social. 
Na alterativa B podemos ver o erro claramente, pois mos Ž um termo latino, 
resultante da tradu‹o do grego ethos, que significa car‡ter. 
A alternativa D diz que n‹o h‡ diferenas morais entre um grupo e outro. ƒ 
importante que voc entenda que o conteœdo na moral n‹o Ž o mesmo em todas 
as Žpocas e em todas as sociedades. 
A alternativa E tenta confundir voc trocando a moral pela Žtica. Apenas Žtica 
tem car‡ter cient’fico e busca investigar o comportamento moral do homem. 
A alternativa C est‡ correta. Como vimos anteriormente, a virtude congrega todos 
os aspectos do Òhomem de bemÓ. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 10. ANEEL Ð TŽcnico Ð çrea 2 Ð 2010 Ð Cespe. 
Importante caracter’stica da moral, o que a torna similar ˆ lei, Ž o fato de 
ser absoluta e constituir um padr‹o para julgamento dos atos 
Coment‡rios 
Observe que temos mais uma quest‹o, agora de outra banca, dizendo que a 
moral Ž absoluta. Isso n‹o Ž verdade! A moral n‹o Ž universal, e n‹o tem os 
mesmos valores em todos os lugares e Žpocas. 
GABARITO: E 
QUESTÌO 11. ANEEL Ð TŽcnico Ð çrea 1 Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica tem como objetivo fundamental levar a modifica›es na moral, com 
aplica‹o universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo 
a vida humana. 
Coment‡rios 
Vimos que a Žtica pretende ter um car‡ter cient’fico, e seu objeto de estudo s‹o 
as ideias e atitudes humanas relacionadas ˆ moral e, de uma forma mais ampla, 
ˆ busca da felicidade. 
GABARITO: C 
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QUESTÌO 12. TRE-BA Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe. 
Apesar de estritamente relacionadas, Žtica e moral n‹o se confundem. No 
entanto, os princ’pios Žticos pressup›em determinadas regras morais de 
comportamento. 
Coment‡rios 
O objetivo principal da moral Ž a prescri‹o de conduta, enquanto a Žtica busca 
compreender o comportamento humano relacionado ˆ moral e ˆ busca pela 
felicidade. Os princ’pios morais s‹o regras, enquanto os princ’pios Žticos s‹o 
apenas orientadores para essas regras. 
GABARITO: E 
QUESTÌO 13. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. 
Os conceitos e valores tradicionais da moral n‹o s‹o universais nem 
estabelecidos objetivamente, mas tm suas origens em um momento 
hist—rico e em uma cultura espec’ficos, servindo a certos interesses que v‹o 
sendo esquecidos com o tempo. 
Coment‡rios 
Vimos e revimos que os conceitos relativos ˆ moral n‹o s‹o universais e nem 
objetivos, mas mudam de acordo com a Žpoca e local em que s‹o aplicados. Acho 
que a quest‹o ficou mal formulada na parte que diz que os interesses que pautam 
o estabelecimento dos valores da moral Òv‹o sendo esquecidos com o tempoÓ. 
Acredito que podemos pensar em alguns que sejam universais ou que estejam 
muito ligados ao senso comum. De qualquer forma, pelo gabarito oficial a quest‹o 
est‡ correta. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 14. Caixa Econ™mica Federal Ð TŽcnico Banc‡rio Ð 
2010 Ð Cespe (adaptada). 
Pessoas s‹o caracterizadas, entre outras coisas, por suas virtudes e pelos 
seus v’cios, sendo que ambos pressup›em valores que, se n‹o forem 
traduzidos em a›es, perdem seu sentido. 
Coment‡rios 
O v’cio Ž o contr‡rio da virtude, segundo Arist—teles. Por outro lado, a virtude 
est‡ relacionada ao agir, ao modo de ser. Por essa raz‹o, n‹o Ž errado dizer que 
tanto os v’cios quanto as virtudes perdem sentido se n‹o forem transformados 
em a‹o. 
GABARITO: C 
 
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QUESTÌO 15. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica representa uma abordagem sobre as constantes morais, ou seja, 
refere-se ˆquele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente 
no tempo e no espao. 
Coment‡rios 
A Žtica Ž uma reflex‹o filos—fica sobre a moral, e tambŽm tem por fun‹o 
influenciar o estabelecimento do sistema de valores humano. Apenas chamo sua 
aten‹o para a utiliza‹o da express‹o Òconstantes moraisÓ. Eu n‹o gosto muito 
de como o termo foi aplicado, mas aqui ele n‹o significa exatamente algo 
imut‡vel, mas diz respeito aos enunciados, aos princ’pios. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 16. AGU Ð Agente Administrativo Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica ocupa-se de quest›es subjetivas, abstratas e essencialmente de 
interesse particular do indiv’duo, sem rela‹o com valores ou condutas 
sociais. 
Coment‡rios 
Como voc j‡ sabe muito bem, tanto a Žtica quanto a moral ocupam-se da 
conduta humana: enquanto a moral prescreve a conduta, a Žtica busca 
compreend-la. Da’ soa absurdo dizer que a Žtica se ocupa de quest›es de 
interesse particular do indiv’duo, n‹o relacionadas aos valores e condutas, n‹o Ž 
mesmo? 
GABARITO: E 
QUESTÌO 17. AGU Ð Contador Ð 2010 Ð Cespe. 
A Žtica tem por objetivo a determina‹o do que Ž certo ou errado, bom ou 
mau em rela‹o ˆs normas e valores adotados por uma sociedade. 
Coment‡rios 
Estabelecer o que Ž certo e o que Ž errado, e qual conduta deve ser praticada ou 
n‹o, Ž a atividade de prescri‹o da conduta. J‡ vimos e revimos que a Žtica n‹o 
prescreve conduta, mas apenas busca compreend-la. O papel prescritivo Ž da 
moral. 
GABARITO: E 
QUESTÌO 18. Caixa Econ™mica Federal Ð TŽcnico Banc‡rio Ð 
2010 Ð Cespe. 
Acerca da rela‹o entre Žtica e moral, assinale a op‹o correta. 
a) A partir do estudo da Žtica, pode-se considerar uma vis‹o utilitarista, em 
que a verdade de uma proposi‹o consiste no fato de que ela Ž œtil, tendo 
alguma espŽcie de xito ou satisfa‹o. 
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b) A Žtica reflexiva se dedica exclusivamente ˆ reflex‹o sobre os deveres 
das pessoas contidos nos c—digos espec’ficos dos grupos sociais. 
c) A Žtica Ž equivalente ˆ moral porque ambos os preceitos investigam os 
princ’pios fundamentais do comportamento humano. 
d) A Žtica Ž temporal, enquanto a moral Ž permanente. 
e) A simples existncia da moral significa a presena expl’cita de uma Žtica, 
entendida como filosofia moral, isto Ž, uma reflex‹o que discute, 
problematiza e interpreta o significado dos valores morais. 
Coment‡rios 
Esta foi um pouco mais dif’cil, n‹o Ž mesmo? 
A alternativa A trata do utilitarismo, que Ž uma doutrina Žtica que encara a a‹o 
como forma de busca do bem estar. O utilitarismo tem fundamento em Arist—teles 
e na import‰ncia que ele d‡ ˆ a‹o humana. Esta Ž a alternativa correta. 
A alterativa B trata de c—digos de conduta e grupos sociais, e na realidade se 
refere ˆ moral. A Žtica reflexiva, por outro lado, diz respeito ao julgamentointerno e individual, ˆ auto-avalia‹o de cada pessoa acerca de sua pr—pria 
conduta. 
Quanto ˆ alternativa C, ela est‡ errada porque a Žtica e a moral s‹o conceitos 
diferentes. 
A alternativa D diz que a moral Ž permanente, mas na realidade ela se modifica 
com o tempo e de acordo com o sistema de valores de cada grupo social. 
A alternativa E diz que quando existe moral deve existir necessariamente Žtica, 
mas isso n‹o Ž verdade, pois Ž perfeitamente poss’vel haver moral e n‹o existir 
a reflex‹o sobre a conduta e o sistema de valores adotados. 
GABARITO: A 
QUESTÌO 19. SEGEP-MA - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð 
FUNCAB. 
A Moral: 
a) no sentido pr‡tico, tem finalidade divergente da Žtica, mas ambas s‹o 
respons‡veis por construir as bases que v‹o guiar a conduta do homem. 
b) determina o car‡ter da sociedade e valores como altru’smo e virtudes, 
ensina a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade, e capacita 
o ser humano a competir com os antiŽticos, utilizando os mesmos meios 
destes. 
c) diferencia-se da Žtica no sentido de que esta tende a julgar o 
comportamento moral de cada indiv’duo no seu meio. No entanto, ambas 
buscam o bem-estar social. 
d) Ž o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas eventualmente por 
cada cidad‹o, que orientam cada indiv’duo, norteando as suas a›es e os 
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ƒTICA NO SERVI‚O PòBLICO Ð MPU 
Teoria e Quest›es 
Aula 04 Ð Prof. Paulo Guimar‹es 
 
seus julgamentos sobre o que Ž moral ou imoral, certo ou errado, bom ou 
mau. 
e) Ž um conjunto de conhecimentos extra’dos da investiga‹o do 
comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma 
racional, fundamentada, cient’fica e te—rica. 
Coment‡rios 
A nossa resposta Ž a alternativa C, que traduz perfeitamente os principais 
aspectos que diferenciam a Žtica da moral. Voc poderia se confundir em rela‹o 
ˆ alternativa D, mas o erro est‡ em dizer que as regras morais s‹o usadas 
eventualmente pelas pessoas. Isso n‹o Ž verdade. Todo mundo usa a moral, 
levando-a em considera‹o mesmo quando decide por desobedecer seus 
preceitos. 
GABARITO:C 
QUESTÌO 20. SEGEP-MA - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð 
FUNCAB. 
Em rela‹o ˆ Žtica, Ž correto afirmar, EXCETO que: 
a) Ž constru’da por uma sociedade com base nos valores econ™micos, 
financeiros e hist—ricos. 
b) serve para que haja um equil’brio e bom funcionamento social, 
possibilitando que ninguŽm saia prejudicado. 
c) embora n‹o possa ser confundida com as leis, est‡ relacionada com o 
sentimento de justia social. 
d) Ž um conjunto de valores morais e princ’pios que norteiam a conduta 
humana na sociedade. 
e) do ponto de vista da Filosofia, Ž uma cincia que estuda os valores e 
princ’pios morais de uma sociedade e seus grupos. 
Coment‡rios 
Nosso erro aqui est‡ na alternativa A, pois a Žtica n‹o tem rela‹o (ao menos 
n‹o diretamente) com os valores econ™micos e financeiros de uma sociedade, 
mas sim com os valores morais, sociais, antropol—gicos, etc. Chamo sua aten‹o 
tambŽm para a alternativa D, que traz uma vis‹o de Žtica um pouco diferente do 
que estudamos na aula de hoje, mas que eventualmente aparece em quest›es e 
de prova. Essa vis‹o relaciona a Žtica com os valores, que nada mais s‹o do que 
os princ’pios que regem o sistema moral de uma sociedade. A Žtica estuda a 
moral justamente com base nos valores. 
GABARITO: A 
 
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QUESTÌO 21. Prefeitura de Belo Horizonte-MG Ð Assistente 
Administrativo Ð 2015 Ð FUMARC. 
Acerca da Žtica na Administra‹o Pœblica, Ž correto afirmar, EXCETO: 
a) A falta de Žtica e a corrup‹o existem em grande escala e os meios 
convencionais de repress‹o legal na maior parte do mundo tm apresentado 
resultados insatisfat—rios. 
b) A falta de Žtica n‹o compromete a capacidade de governana, pois n‹o 
representa risco ˆ sobrevivncia das organiza›es pœblicas e privadas. 
c) A gest‹o da Žtica transita em uma trilha bem definida na qual se 
encontram valores Žticos, regras de conduta e administra‹o. 
d) As a›es de promo‹o da Žtica tendem a ser vistas, em boa parte, como 
a›es direcionadas a organiza›es corruptas e indiv’duos sem Žtica. 
Coment‡rios 
Perceba que a banca nos pede para marcar a alternativa errada. A letra B Ž 
claramente nossa resposta, pois diz algo bem absurdo: a falta de Žtica n‹o 
compromete a capacidade de governana. Na realidade as crises pol’ticas 
geralmente se iniciam com problemas Žticos, que levam os governos e gestores 
ao descrŽdito perante seus apoiadores e perante a popula‹o. A’ temos 
claramente um exemplo em que a falta de Žtica compromete a governana. 
GABARITO: B 
QUESTÌO 22. Depen Ð Especialista Ð 2015 Ð Cespe. 
Uma equipe que pretende ver seus colaboradores adquirindo novos valores 
Žticos deve considerar que a aprendizagem formal deve dar-se por meio das 
rela›es humanas e n‹o apenas pela chamada Ònatureza humanaÓ 
preexistente. 
Coment‡rios 
Os valores Žticos s‹o adquiridos de acordo com o contexto social no qual cada 
ser humano est‡ inserido. A quest‹o ficou um pouco estranha porque fala em 
Òaprendizagem formalÓ, mas realmente as rela›es humanas s‹o fundamentais 
para a aquisi‹o de valores. A natureza humana preexistente Ž apenas um fator, 
mas n‹o o œnico nesse processo. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 23. Depen Ð Agente Ð 2015 Ð Cespe. 
A conduta Žtica do servidor deve basear-se n‹o somente na legalidade, mas 
tambŽm em a›es fundamentadas na dignidade, no decoro, na efic‡cia e na 
conscincia dos princ’pios morais. 
 
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Coment‡rios 
A dignidade, o decoro e a efic‡cia nada mais s‹o do que um conjunto de 
princ’pios, que, alŽm dos demais princ’pios morais, devem guiar a conduta do 
servidor pœblico, n‹o Ž mesmo!? Essa foi f‡cil! J 
GABARITO: C 
QUESTÌO 24. SEAP-DF Ð Agente de Atividades Penitenci‡rias 
Ð 2015 Ð Universa. 
A Constitui‹o brasileira define com clareza os princ’pios Žticos que devem 
balizar a administra‹o pœblica em todos os n’veis: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. 
Coment‡rios 
Esses s‹o os princ’pios trazidos expressamente pelo art. 37 da Constitui‹o 
Federal, e, portanto, aplic‡veis a toda a Administra‹o Pœblica. Apesar de haver 
outros, esses princ’pios s‹o definidos com clareza pela Constitui‹o. 
GABARITO: C 
QUESTÌO 25. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas s‹o considerados princ’pios 
Žticos. 
Coment‡rios 
A assertiva Ž meio genŽrica, mas realmente honestidade e verdade s‹o princ’pios 
Žticos. N‹o podemos duvidar disso, n‹o Ž mesmo!? J 
GABARITO: C 
QUESTÌO 26. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe. 
Decoro, por ser uma disposi‹o interna para agir corretamente, n‹o Ž 
pass’vel, para o servidor pœblico, de ser aprendido ao longo de sua carreira. 
Coment‡rios 
Dizer que esta assertiva est‡ correta significaria condenar a pessoa a nunca poder 
aprender algo, e isso realmente n‹o faz sentido. Tudo pode ser aprendido, 
inclusive o decoro. 
GABARITO: E 
QUESTÌO 27. SAPeJUS-GO Ð Agente de Segurana Prisional Ð 
2015 Ð Universa. 
Com rela‹o ˆs obriga›es Žticas do servidor pœblico, assinale a alternativa 
incorreta. 
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