Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ENGENHARIA CIVIL OBRAS DE TERRA – DP INTENSIVA Slides de apoio às aulas – não substitui a participação em aula Prof. Rogério Carvalho Ribeiro Nogueira UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ENGENHARIA CIVIL OBRAS DE TERRA – DP INTENSIVA Slides de apoio às aulas – não substitui a participação em aula Prof. Rogério Carvalho Ribeiro Nogueira ADENSAMENTO – PARTE I PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS DE TERZAGHI* A TENSÃO EFETIVA (σ’), PARA SOLOS SATURADOS, PODE SER EXPRESSA POR: σ’ = σ – u Onde σ = tensão total u = poro-pressão * Karl Terzaghi (1883-1963), natural de Praga, é reconhecido internacionalmente como o Pai da Mecânica dos Solos. superfície Aterro (1o estágio) Recalques superfície Aterro (2o estágio) deformação no solo de fundação Recalques homogêneos superfície Aterro (2o estágio) deformação maior em uma região Recalques diferenciais Os prédios de Santos 7 Engº Rogério C. Ribeiro Nogueira Areia pouco argilosa Até década de 60: construção de edifícios altos apoiados em fundações diretas, em região de solo superficial resistente.. Os prédios de Santos Porém, o solo subjacente tem baixa capacidade de suporte e alta compressibilidade 8 Engº Rogério C. Ribeiro Nogueira Argila marinha mole (muito compressível) DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS (ARGILAS MOLES SATURADAS) Prof. Rogério Carvalho Ribeiro Nogueira 2 TIPOS DE RECALQUES SÃO POSSÍVEIS: OS QUE OCORREM RAPIDAMENTE APÓS A CONSTRUÇÃO (IMEDIATO/ELÁSTICO): EX.: Areias OS QUE SE DESENVOLVEM LENTAMENTE APÓS A APLICAÇÃO DAS CARGAS: EX.: ARGILAS SATURADAS Este tipo de recalque é o que será estudado neste curso. O PROCESSO DE DEFORMAÇÃO NAS ARGILAS SATURADAS PODE SE DESENVOLVER LENTAMENTE, EM VIRTUDE DO TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE A ÁGUA SAIA DOS VAZIOS DO SOLO (TEMPO ESTE QUE PODE SER ELEVADO DEVIDO À BAIXA PERMEABILIDADE DAS ARGILAS) 2 (variação de espessura) AMOSTRA DE ARGILA MOLE T E N S O E S CÁLCULO DE RECALQUES PELA COMPRESSIBILIDADE EDOMÉTRICA EM ARGILAS SATURADAS CÁLCULO DAS DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS NA SUPERFÍCIE DO TERRENO OU EM COTAS PRÓXIMAS À SUPERFÍCIE: OS RECALQUES DAS EDIFICAÇÕES COM FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (SAPATAS OU RADIERS) OU DE ATERROS CONSTRUÍDOS SOBRE OS TERRENOS NA ATERRO ACIMA E ABAIXO DA AMOSTRA EXISTEM 2 PEDRAS POROSAS, QUE PERMITEM A SAÍDA DA ÁGUA 2 (variação de espessura) AMOSTRA DE ARGILA MOLE T E N S O E S ρ Tensão de pré- adensamento (σ’a ) Definição: TENSÃO QUE REPRESENTA A MÁXIMA TENSÃO QUE O SOLO TENHA SUPORTADO EM SUA HISTÓRIA GEOLÓGICA, ANTES DA EXECUÇÃO DO ENSAIO DE ADENSAMENTO. OCR (RSA) Argila normalmente adensada ? σ’a = σ’i Quando a tensão de pré-adensamento é igual à tensão efetiva existente no solo, por ocasião da amostragem. Argila sobre- adensada ? Quando a tensão de pré-adensamento é maior do que a tensão efetiva existente no solo, por ocasião da amostragem. OCR > 1 OCR = 1 Curva do Ensaio Edométrico em amostra de argila saturada. Cr ? Cc ? Tensão de pré-adensamento (σ’a) Cr= índice de recompressão Reta Virgem Cc = índice de compressão σ’f = σ’i + Δσ σ Argila normalmente adensada ? Argila normalmente adensada Seja uma camada de argila mole de espessura 8,0 m cujo ensaio edométrico (laboratório) forneceu uma tensão de pré-adensamento de 100kPa. Sabendo-se que ei = 0,9 ; Cr= 0,072 e Cc= 0,36 e sabendo-se que haverá um acréscimo de tensão de 50 kPa devido a uma construção, calcular o recalque devido ao adensamento para os seguintes casos: a)Quando a argila for normalmente adensada; b)Quando a RSA (OCR) for 2,5; c)Quando a RSA (OCR) for 2,0; d)Quando a RSA (OCR) for 1,5. a) Quando a argila for normalmente adensada; b) Quando a RSA (OCR) for 2,5; c) Quando a RSA (OCR) for 2,0; d) Quando a RSA (OCR) for 1,5. RESP: A) 0,25M; B) 0,10M EXERCÍCIO RESOLVIDO LIVRO PROF. CARLOS SOUSA PINTO 95 PRIMEIRA QUESTÃO SEGUNDA QUESTÃO SEGUNDA QUESTÃO EXERCÍCIO RESOLVIDO LIVRO PROF. CARLOS SOUSA PINTO Adensamento Radial Pede-se: O índice de vazios do CP ao final de cada estágio de carregamento. OS ÍNDICES DE VAZIOS FINAIS DE CADA ESTÁGIO DE CARREGAMENTO SÃO CALCULADOS A PARTIR DO ÍNDICE DE VAZIOS INICIAL DO CORPO DE PROVA E DA ALTURA REDUZIDA. Pede-se: O índice de vazios do CP ao final de cada estágio de carregamento. e e e Pede-se: O índice de vazios do CP ao final de cada estágio de carregamento. e e e Referências bibliográficas consultadas na preparação deste texto de apoio às aulas e que deverão ser consultadas na íntegra, no original, imprescindivelmente para a total compreensão do tema tratado: BARROS, C. L. A. Ensaios Laboratoriais de Geotecnia (apostila). Campinas: FEC/UNICAMP, 1997. BUENO, B.S.; VILAR, O.M. Mecânica dos Solos (apostila). Volume I (Reimpressão) São Carlos: EESC-USP, 1999. 131p. HEAD, K. H. Manual of Soil Laboratory Testing. 2 ed. revisada. John Wiley & Sons, 1992. 404p. LAMBE, T.W. Soil Testing for Engineers. John Wiley & Sons, 1951. 165p. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. 355p. SERAPHIM, L. A. Mecânica dos Solos I (apostila). Campinas: FEC/UNICAMP. 95p. VARGAS, M. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo : EDUSP : Ed.McGraw-Hill do Brasil, 1977. 509p.
Compartilhar