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Cristina Iglesias

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Vegetation Room Inhotim, 2010 - 2012
Cristina Iglesias.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE II
MERCEDES MARIA GEVAERD
Scheila L. de Souza
3° Fase
Cristina Iglesias
Cristina Iglesias Fernández Berridi, San Sebastián, 1956. Escultora e gravadora, Prêmio nacional de artes plásticas e uma das artistas espanhóis mais internacionais das últimas décadas.
Cristina Iglesias
Pertence a uma geração de artistas que, desde a década de 1980, transformaram o conceito de escultura no campo das instalações, seus trabalhos refletem um vocabulário estético baseado no uso de diferentes materiais (concreto, alabastro, resina, ferro, vidro, às vezes combinado com motivos de plantas como bambu e lixo) e diferentes técnicas (baseie, tapeçaria ou serigrafia em grande formato, em seda e cobre) e traem o interesse do artista pelo espaço, arquitetura, literatura e geologia .
 O contraste de texturas e materiais, bem como a relação que estabelecem com o espaço, são duas das constantes em sua trajetória.
Vegetation Room Inhotim, 2010 - 2012
Sua obra estrutura um labirinto de ficções que utiliza a escultura e a arquitetura como instâncias de um itinerário  físico e mental proposto ao espectador. 
Seu interesse por elementos conceituais retirados do universo do barroco, como o movimento, o labirinto e a ilusão de infinito, tem marcado a construção de suas obras, que se nutrem também de referências da literatura fantástica do século 19 e da ficção cientifica. 
Iglesias transporta-nos, assim, para um espaço imaginado onde os materiais são usados de maneira a iludir o espectador. A presença da água, por exemplo, introduz uma sequência temporal que desorienta nossa percepção, alterando a noção de espaço-tempo.
´´Eu construí uma sala vegetal sem teto, a céu aberto no meio da floresta, com paredes de aço inoxidável que refletem a natureza e, portanto, desaparecem, se camuflam.´´
Há quatro portas, uma para cada lado. Cada porta se abre para um lugar com uma topografia que constrói recantos que convidam a ficar e aberturas para alguns dos outros espaços, sem acesso físico, mas acessíveis pelo olhar. 
As paredes representam uma ficção vegetal com um padrão que se repete e simultaneamente vai metamorfoseando de um espaço para outro, com detalhes que vão se multiplicando de forma quase imperceptível.
Um labirinto é um complexo jogo de infinitos.
Obrigada!!

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