Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 37 1. A equação de dilatação do tempo ∆t = g∆t0 (em que ∆t0 é o intervalo de tempo próprio, 21 / 1 ,γ β= − e b = v/c) nos dá 2 01 .t t β ∆ = − ∆ De acordo com o enunciado, t0 = 2,2000 ms. Como o mesmo intervalo, no referencial da Terra, é ∆t = 16,000 ms, temos 2 2,2000 s1 0,99050. 16,000 s µβ µ = − = 2. (a) Como, de acordo com a Eq. 37-8, 21 / 1 ,γ β= − temos ( )2 2 1 11 1 0,14037076. 1,0100000 β γ = − = − = (b) Neste caso, ( ) 21 10,000000 0,99498744.β −= − = (c) Neste caso, ( ) 21 100,00000 0,99995000.β −= − = (d) Neste caso, ( ) 21 1000,0000 0,99999950.β −= − = 3. (a) Desprezando o tempo necessário para inverter o sentido do movimento da nave, o tempo total gasto na viagem foi de um ano, de acordo com o relógio de bordo (que mede o intervalo de tempo próprio ∆t0), e de 1000 anos, de acordo com os relógios terrestres. Explicitando v/c na Eq. 37-7, obtemos 2 2 0 1ano1 1 0,99999950. 1000 anos tv c t β ∆= = − = − = ∆ (b) Como a equação da dilatação do tempo não envolve a aceleração (ou seja, a direção do vetor velocidade), podemos presumir que não faria diferença se a viagem não fosse feita em linha reta. Entretanto, esta é uma questão delicada, que até hoje é discutida pelos especialistas em relatividade. 4. Devido à dilatação do tempo, o intervalo entre as idades inicial e final da filha é maior que os quatro anos experimentados pelo pai: tf d filha – ti filha = g(4,000 anos), em que g é o fator de Lorentz (Eq. 37-8). Chamando de T a idade do pai, temos Ti = ti filha + 20,00 anos, Tf = tf filha – 20,00 anos. Como Tf – Ti = 4,000 anos, podemos combinar as três equações anteriores para obter o valor de g e, portanto, o valor de v: 44 = 4g ⇒ g = 11 ⇒ 2 21 11 1 0,9959. 11 γβ γ − −= = = 5. No laboratório, a partícula percorre uma distância d = 0,00105 m = vt, em que v = 0,992c, e t é o tempo medido pelo relógio do laboratório. Podemos utilizar a Eq. 37-7 para relacionar t ao tempo de vida próprio da partícula t0: ( ) 2 20 02 1 1 0,992 , 0,9921 / t v dt t t c cv c = ⇒ = − = − − M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 4 1 o que nos dá t0 = 4,46 × 10–13 s = 0,446 ps. 6. O valor de ∆t para b = 0 no gráfico da Fig. 37-22 permite concluir que o valor de ∆t0 na Eq. 37-9 é 8,0 s. Assim, temos 0 0 2 2 8,0 s 1 ( / ) 1 tt t v c γ β ∆∆ = ∆ = = − − . Fazendo b = 0,98 nessa expressão, obtemos ∆t ≈ 40 s. 7. De acordo com a Eq. 37-7, temos 3 2 0 2 120 anos 2684 anos 2,68 10 anos. 1 (0,9990)1 ( / ) t t v c ∆ = = = ≈ × − ∆ − 8. De acordo com a Eq. 37-13, temos ( )2 20 1 3,00m 1 (0,999987) 0,0153m 1,53 cm.L L β= − = − = = 9. PENSE Do ponto de vista de um observador estacionário, o comprimento de uma espaçonave em movimento é menor que o comprimento de repouso. FORMULE Vamos chamar de L0 o comprimento de repouso da nave. O comprimento medido pela base é ANALISE (a) O comprimento de repouso é L0 = 130 m. Para v = 0,740c, obtemos (b) O intervalo de tempo registrado pelos ocupantes da base é APRENDA O comprimento da espaçonave parece ter sido dividido por 10. Como apenas a “componente” do comprimento paralela ao eixo x sofre contração relativística, a componente y continua a ser sen30 (1,0 m)(0,50) 0,50m,y y= = ° = =′ enquanto a componente x se torna 2 21 (1,0 m)(cos30 ) 1 (0,90) 0,38m.x x β= − = ° − =′ Assim, de acordo com o teorema de Pitágoras, o comprimento da régua no referencial S é ( ) ( )22 2 2(0,38 m) (0,50 m) 0,63m.x y= + = + =′ ′ ′ 1 4 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 11. O comprimento L da barra, medido em um referencial que está se movendo com velocidade v paralelamente à maior dimensão da barra, está relacionado ao comprimento de repouso L0 pela equação L = L0/g , em que 21 / 1γ β= − e b = v/c. Como g é sempre maior que 1, L é menor que L0. Neste problema, L0 = 1,70 m, b = 0,630 e, portanto, ( ) ( )220 1 1,70m 1 0,630 1,32m.L L β= − = − = 12. (a) De acordo com a Eq. 37-13, temos 2 2 0 11 1 0,866. 2 L L β = − = − = (b) De acordo com a Eq. 37-8, temos 2 1 2,00. 1 γ β = = − 13. (a) A velocidade do astronauta é v = 0,99c, que também pode ser expressa na forma v = 0,99 ano-luz/ano. Seja d a distância percorrida. O tempo de viagem, no referencial terrestre, é Δt = d/v = (26 anos-luz)/(0,99 ano-luz/ano) = 26,26 anos. (b) O sinal, que presumivelmente é uma onda eletromagnética, se propaga com velocidade c e, portanto, leva 26,0 anos para chegar à Terra. O tempo total, no referencial terrestre, é 26,26 anos + 26,0 anos = 52,26 anos. (c) O intervalo de tempo medido pelos relógios de bordo é o intervalo de tempo próprio Δt0 = Δt/g. Como 2 2 1 1 7,09, 1 1 (0,99) γ β = = = − − temos Δt0 = (26,26 anos)/(7,09) = 3,705 anos. 14. O valor de L para b = 0 no gráfico da Fig. 37-23 permite concluir que o valor de L0 na Eq. 37-13 é 0,80 m. Assim, temos ( )2 20 1 ( / ) 0,80m 1 .L L v c β= − = − Fazendo b = 0,95 nessa expressão, obtemos L ≈ 0,25 m. 15. (a) Sabemos que d = 23.000 anos-luz = 23.000c. O tempo gasto para percorrer essa distância, no referencial da Terra, é ∆t = d/v, em que v é a velocidade da espaçonave. Como b = v/c, temos 23.000 23.000 anos.d ct v cβ β ∆ = = = Por outro lado, de acordo com a Eq. 37-7, 0 2 2 30 anos. 1 ( / ) 1 tt v c β ∆∆ = = − − Igualando as duas equações e explicitando b, obtemos 2 2 23.000 0,99999915. 23.000 30 β = = + M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 4 3 (b) De acordo com a Eq. 37-13, a distância percorrida no referencial da espaçonave é 2 2 0 1 23.000 1 0,99999915 30 anos-luz.L L β= − = − ≈ 16. A “coincidência” de x = x = 0 no instante t = t = 0 permite que as Eqs. 37-21 sejam usadas sem termos adicionais. (a) A coordenada espacial no referencial do observador S é ( ) 8 8 5 2 2 3,00 10 m (1,199 10 m/s)(2,50 s) 2,7 10 m 0, 1 1 (0,400) x vtx x vtγ β − × − ×= − = = = × ≈′ − − dentro da precisão dos dados (dois algarismos significativos). (b) A coordenada temporal no referencial do observador S é 8 8 2 2 2 / 2,50 s (0,400)(3,00 10 m)/2,998 10 m/s 2,29 s. 1 1 (0,400) vx t x ct t c βγ β − − × ×= − = = =′ − − (c) Nesse caso, a velocidade v tem sinal negativo e a coordenada espacial no referencial do observador S é 8 8 8 2 2 3,00 10 m (1,199 10 m/s)(2,50 s) 6,54 10 m. 1 1 (0,400) x vtx β + × + ×= = = ×′ − − (d) Nesse caso, a coordenada temporal no referencial do observador S é 8 8 2 2 2,50s (0,400)(3,00 10 m)/2,998 10 m/s 3,16 s. 1 (0,400) vxt t c γ + × ×= + = =′ − 17. PENSE Podemos usar a transformação de Lorentz para calcular as coordenadas espacial e temporal da colisão de acordo com um observador estacionário no referencial S. FORMULE De acordo com as equações da transformação de Lorentz, temos em que b = v/c = 0,950 e ANALISE (a) A coordenada espacial no referencial S é (b) A coordenada temporal no referencial S é APRENDA O instante e o local em que ocorreu o choque de micrometeoritos são diferentes para observadores situados nos referenciais S e S. 18. A “coincidência” de x = x = 0 no instante t = t = 0 permite que as Eqs. 37-21 sejam usadas sem termos adicionais. Vamos fazer (x1, t1) = (0, 0) e (x2, t2) = (3000 m, 4,0 × 10–6 s). 1 4 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (a) Esperamos que 1 1( , ) (0,0), x t′ ′ = o que pode ser confirmado usando as Eqs. 37-21. (b) Vamos agora calcular 2 2 ( , ) x t′ ′ para v = +0,60c = +1,799 × 108 m/s (o enunciado do problema não indica explicitamente o sinal de v, mas, na figura mencionada, a Fig. 37-9, o referencial S está se movendo no sentido positivo do eixo x; portanto, o sinal de v é positivo). 8 6 2 2 2 6 8 2 2 2 3000 m (1,799 10 m/s)(4,0 10 s) 2,85 km 1 1 (0,60) / 4,0 10 s (0,60)(3000 m)/(2,998 10 m/s) 2,5 s. 1 1 (0,60) x vtx t x ct β β µ β − − −− × ×= = =′ − − − × − ×= = = −′ − − (c) Como, no referencial S, o evento 1 ocorre no instante t = 0 e o evento 2 ocorre no instante t = 4,0 ms, o evento 1 acontece antes do evento 2. No referencial S, por outro lado, como 2 0,t <′ o evento 2 acontece antes do instante t = t = 0; portanto, antes do evento 1. Assim, os dois observadores não registram os eventos na mesma ordem. Como as distâncias x2 – x1 e 2 1x x−′ ′ são maiores que as distâncias que a luz pode percorrer nos respectivos intervalos de tempo, 2 1 2 1( ) 1,2 km e | | 750 m,c t t c t t− = − ≈′ ′ a inversão da ordem em que os eventos ocorrem não viola o princípio da causalidade. 19. (a) Vamos supor que as lâmpadas de flash estão em repouso no referencial S, e que o observador está em repouso no referencial S. Como o tempo próprio não é medido nem pelos relógios do referencial S nem pelos relógios do referencial S, é preciso usar a transformação de Lorentz completa (Eq. 37-21). Seja tp a coordenada temporal e seja xp a coordenada espacial do pequeno clarão no referencial S. Nesse caso, a coordenada temporal do pequeno clarão no referencial S é p p p x t t c βγ = −′ em que b = v/c = 0,250 e 2 21/ 1 1/ 1 (0,250) 1,0328.γ β= − = − = Seja tg a coordenada temporal e seja xg a coordenada espacial do grande clarão no referencial S. Nesse caso, a coordenada temporal do grande clarão no referencial S é .gg g xt t c γ β = −′ Subtraindo a primeira equação da segunda e levando em conta o fato de que tp= tg, já que os clarões são simultâneos no referencial S, obtemos 3 5 8 ( ) (1,0328)(0,250)(30 10 m) 2,58 10 s 25,8 s. 3,00 10 m/s γβ µ− − ×∆ = − = = = × =′ ′ ′ × p g g p x x t t t c (b) Como ∆t é positivo, gt′ é maior que ,pt′ o que significa que, de acordo com o observador, o clarão pequeno ocorreu primeiro. 20. De acordo com a Eq. 2 da Tabela 37-2, temos ∆t = vg∆x′/c² + g∆t′. O coeficiente de x é a inclinação (4,0 ms/400 m) da reta da Fig, 37-24, e o segundo termo do lado direito é a distância temporal no referencial S para x = 0. A partir da primeira observação, obtemos, depois de algumas manipulações algébricas, b = v/c = 0,949, o que nos dá g = 3,16. Nesse caso, de acordo com a segunda observação, 6 72,00 10 s 6,3 10 s 0,63 .3,16 µγ − −∆ ×∆ = = = × =′ tt s M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 4 5 21. (a) De acordo com a Eq. 2′ da Tabela 37-2, temos 6 2 8 (400m)1,00 10 s , 2,998 10 m/s v x xt t t cc β βγ γ γ − ∆ ∆∆ = ∆ − = ∆ − = × −′ × em que g e b estão relacionados pela Eq. 37-8. (b) A figura a seguir mostra o gráfico de ∆t em função de b para o intervalo 0 0,01β< < . Note que os limites do eixo vertical são +2 ms e –2 ms e que o gráfico não pode ser distinguido de uma reta horizontal. Isso acon- tece porque, para valores pequenos de b, a distância temporal entre os eventos medida pelo observador 2 é praticamente igual à distância medida pelo observador 1, ou seja, +1,0 ms. Em outras palavras, neste caso não são observados efeitos relativísticos. (c) A figura a seguir mostra o gráfico de ∆t em função de b para o intervalo 0,1 1.β< < (d) Fazendo 6 8 (400m)' 1,00 10 s 0, 2,998 10 m/s xt t c β βγ γ − ∆∆ = ∆ − = × − = × obtemos 8 6(2,998 10 m/s)(1,00 10 s) 0,7495 0,750. 400m c t x β −∆ × ×= = = ≈ ∆ (e) De acordo com o gráfico do item (c), a sequência dos eventos para o observador 2 é a mesma que para o observador 1 para b < 0,750, pois, nesse caso, ∆t > 0. (f) De acordo com o gráfico do item (c), a sequência dos eventos para o observador 2 não é a mesma que para o observador 1 para b > 0,750, pois, nesse caso, ∆t < 0. 1 4 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (g) Não, o evento A não pode ser a causa do evento B ou vice-versa. Note que ∆x/∆t = (400 m)/(1,00 ms) = 4,00 ×108 m/s > c. Como um sinal não pode se propagar do local onde ocorreu o evento A para o local onde ocorreu o evento B com uma velocidade maior que c, o evento A não pode influenciar o evento B, ou vice-versa. 22. (a) De acordo com a Tabela 37-2, ( ) ( ) 2 400 m (299,8 m)[400 m (1,00 s)] . 1 x x v t x c t c βγ γ β γ β µ β −∆ = ∆ − ∆ = ∆ − ∆ = − =′ − (b) A figura a seguir mostra o gráfico de ∆x em função de b para 0 0,01.β< < (c) A figura que se segue mostra o gráfico de ∆x em função de b para 0,01 1.β< < (d) Para determinar o valor de b para o qual a distância espacial ∆x é mínima, derivamos ∆x′ em relação a b e igualamos o re- sultado a zero: 2 3/22 0. (1 )1 d x d x c t x c t d d β β β β ββ ∆ ∆ − ∆ ∆ − ∆′ = = = −− Explicitando b, obtemos 8 6(2,998 10 m/s)(1,00 10 s) 0,7495 0,750. 400 m c t x β −∆ × ×= = = ≈ ∆ (e) Substituindo o valor de b calculado no item (d) na expressão do item (a), obtemos x′ = 264,8 m ≈ 265 m. 23. (a) O fator de Lorentz é 2 2 1 1 1,25. 1 1 (0,600)β γ = = = − − M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 4 7 (b) No referencial estacionário, o tempo que o relógio leva para se deslocar da origem até o ponto x = 180 m é 6 8 180m 1,00 10 s. (0,600)(3,00 10 m/s) xt v −= = = × × O intervalo de tempo próprio entre os dois eventos (o instante em que o relógio passa pela origem e o instante em que o relógio passa pelo ponto x = 180 m) é o tempo medido pelo próprio relógio. Como a leitura do relógio no início do intervalo é zero, a leitura no final do intervalo é 6 71,00 10 s 8,00 10 s 0,800 s. 1,25 tt µγ − −×= = = × =′ 24. Se o observador S mede no relógio de pulso um intervalo de 15,0 s que para o observador S corresponde a um intervalo de 30,0 s, o fator de Lorentz é g = 2,00 (veja a Eq. 37-9), o que nos dá, de acordo com a Eq. 37-8, v = 0,866c. (a) De acordo com a Eq. 37-13, o comprimento da régua 1 para o observador S é (1,00 m)/g = (1,00 m)/2 = 0,500 m. (b) Como não há contração em uma direção perpendicular à direção do movimento, o comprimento da régua 2 para o observador S é 1,00 m. (c) Pela mesma razão apresentada no item (b), o comprimento da régua 3 para o observador S é 1,00 m. (d) De acordo com a Eq. 1′ da Tabela 37-2, temos ( ) 8 92 1 (2,00) 20,0 m (0,866)(2,998 10 m/s)(40,0 10 s) 19,2 m. x x x x v tγ − ∆ = − = ∆ − ∆ = − × ×′ ′ ′ = (e) De acordo com a Eq. 2′ da Tabela 37-2, temos ( ) ( )22 1 9 8 / / (2,00) 40,0 10 s (0,866)(20,0 m)/(2,998 10 m/s) 35,5 ns. t t t t v x c t x cγ γ β − ∆ = − = ∆ − ∆ = ∆ − ∆′ ′ ′ = × − × = − Em valor absoluto, a distância temporal entre os dois eventos é 35,5 ns. (f) O sinal negativo obtido no item (e) significa que o evento 2 ocorreu antes do evento 1. 25. (a) No referencial S, as coordenadas são tais que x1 = +1200 m para o grande clarão e x2 = 1200 – 720 = 480 m para o pequeno clarão (que aconteceu depois). Assim, Δx = x2 – x1 = –720 m. Fazendo Δx = 0 na Eq. 37-25, obtemos 60 ( ) 720m (5,00 10 s) ,x v t vγ γ − = ∆ − ∆ = − − × o que nos dá v = –1,44 ´ 108 m/s e, portanto, / 0,480.v cβ = = (b) O sinal negativo obtido no item (a) mostra que o referencial S está se movendo no sentido negativo do eixo x. (c) De acordo com a Eq. 37-28, 8 6 2 8 2 ( 1,44 10 m/s)( 720m)5,00 10 s , (2,998 10 m/s) v xt t c γ γ − ∆ − × −∆ = ∆ − = × −′ × o que nos dá um valor positivo, qualquer que seja o valor de g. Assim, a ordem dos clarões no referencial S é a mesma que no referencial S, ou seja, o grande clarão acontece primeiro. 1 4 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (d) Terminando o cálculo iniciado no item (c), obtemos 6 8 8 2 6 2 5,00 10 s ( 1,44 10 m/s)( 720m)/(2,998 10 m/s) 4,39 10 s 1 0,480 4,39 s. t µ − −× − − × − ×∆ = = ×′ − = 26. Estamos interessados em calcular o valor de Δt para que ( )0 ( 720m )x x v t v tγ γ= ∆ = ∆ − ∆ = − − ∆′ no caso limite em que | | .v c→ Assim, 6 8 720m 2,40 10 s 2,40 s. 2,998 10 m/s x xt v c µ−∆ ∆∆ = = = = × = × 27. PENSE Podemos usara transformação relativística de velocidades para calcular a velocidade da partícula em relação ao re- ferencial S. FORMULE Vamos supor que S está se movendo no sentido do semieixo x positivo. Se u é a velocidade da partícula medida no referencial S e v é a velocidade de S em relação a S, a velocidade da partícula medida no referencial S é dada pela Eq. 37-29: ANALISE Para u = +0,40c e v = +0,60c, obtemos APRENDA De acordo com a transformação clássica de Galileu, o resultado seria 28. (a) De acordo com a Eq. 37-29, 2 0,47 0,62 0,84 . 1 (0,47)(0,62)1 / v u c cv c uv c + +′= = = ++ ′ Na notação dos vetores unitários, ˆ(0,84 )i.v c= (b) De acordo com a transformação clássica, v = 0,47c + 0,62c = 1,1c, o que nos dá ˆ(1,1 )i.v c= (c) Para v = –0,47cî, temos 2 0,47 0,62 0,21 . 1 ( 0,47)(0,62)1 / v u c cv c uv c + − +′= = = + −+ ′ Na notação dos vetores unitários, ˆ(0,21 )i.v c= (d) De acordo com a transformação clássica, v = 0,62c – 0,47c = 0,15c, o que nos dá ˆ(0,15 )i.v c= 29. (a) Uma coisa que a relatividade de Einstein possui em comum com a relatividade clássica é a reciprocidade das velocidades relativas. Se João vê Maria se afastar com uma velocidade de 20 m/s, Maria vê João se afastar com uma velocidade de 20 m/s. Assim, se para um observador terrestre a galáxia A está se afastando a uma velocidade de 0,35c, para um observador da galáxia A nossa galáxia está se afastando a uma velocidade escalar (em múltiplos de c) |v/c| = 0,35. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 4 9 (b) Vamos tomar como positivo o sentido do movimento da galáxia A no nosso referencial. Usando a notação da Eq. 37-29, sa- bemos que v = +0,35c (a velocidade da galáxia A em relação à Terra) e u = –0,35c (a velocidade da galáxia B em relação à Terra). Nesse caso, a velocidade da galáxia B em relação à galáxia A é 2 ( 0,35 ) 0,35 0,62 , 1 ( 0,35)(0,35)1 / u v c cu c uv c − − −= = = −′ − −− o que nos dá |u/c| = 0,62. 30. Usando a notação da Eq. 37-29 e tomando como positivo o sentido “para longe da Terra”, sabemos que v = +0,4c e u = +0,8c. Assim, a velocidade de Q2 em relação a Q1 é 2 0,8 0,4 0,588 , 1 (0,8)(0,4)1 / u v c cu c uv c − −= = =′ −− o que nos dá |u/c| = 0,588. 31. PENSE Como tanto a espaçonave como o micrometeorito estão se movendo com velocidades próximas da velocidade da luz, devemos utilizar a transformação relativística de velocidades para calcular a velocidade do micrometeorito em relação à espaçonave. FORMULE Seja S o referencial do micrometeorito e seja S o referencial da espaçonave. Vamos supor que o referencial S está se movendo no sentido do semieixo x positivo. Se u é a velocidade do micrometeorito no referencial S e v é a velocidade do referencial S em relação ao referencial S, a velocidade u do micrometeorito no referencial S pode ser calculada usando a Eq. 37-29: ANALISE Para v = –0,82c e u = +0,82c, temos ou 2,94 × 108 m/s. Usando a Eq. 37-10, concluímos que um observador a bordo mede um tempo de trânsito igual a APRENDA De acordo com a transformação clássica de Galileu, o resultado seria uma velocidade maior que c e, portanto, fisicamente impossível. 32. De acordo com o gráfico da Fig. 37-36b, u = 0,80c para v = 0. Assim, de acordo com a Eq. 37-29, u = 0,80c. Explicitando u na Eq. 37-29 e substituindo u por seu valor, temos 2 . 0,80 1 (0,80) /1 / u v c vu v cuv c − −= =′ −− (a) Fazendo v = 0,90c na expressão anterior, obtemos u = –0,357c ≈ –0,36c. (b) Fazendo v = c na expressão anterior, obtemos u = –c, independentemente do valor de u. 1 5 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 33. (a) No referencial da nave mensageira (que vamos chamar de Sm), a velocidade da esquadrilha é 2 2 0,80 0,95 0,625 . 1 / 1 (0,80 )(0,95 )/ m m v v c cv c vv c c c c − −= = = −′ − − O comprimento da esquadrilha no referencial Sm é 20 1 (1,0ano-luz) 1 ( 0,625) 0,781 ano-luz. LL vγ = = − − = ′ Assim, a duração da viagem é 0,781ano-luz 1,25 ano. | | 0 ,625c Lt v ′= = =′ ′ (b) No referencial da esquadrilha (que vamos chamar de Se), a velocidade da nave mensageira é 2 2 0,95 0,80 0,625 . 1 / 1 (0,95 )(0,80 )/ e e v v c cv c vv c c c c − −= = =′ − − e a duração da viagem é 0 1,0 ano-luz 1,60 ano. 0,625 Lt v c = = =′ ′ (c) No referencial da base espacial, o comprimento da esquadrilha é 20 (1,0 ano-luz) 1 (0,80) 0,60 ano-luzLL γ = = − = e, portanto, a duração da viagem é 0,60ano-luz 4,00 anos. 0,95 0,80m e Lt v v c c = = = − − 34. De acordo com a equação do efeito Doppler transversal, Eq. 37-37, 20 1 ,f f β= − o que nos dá 21 1 1 .βλ λ0 = − Explicitando l − l0, obtemos 0 0 2 2 1 11 (589,00mm) 1 2,97nm. 1 1 (0,100) λ λ λ β − = − = − = − − 35. PENSE Este problema envolve o efeito Doppler para a luz. A velocidade da fonte é a velocidade da espaçonave, e a velocidade do detector é a velocidade da Terra. FORMULE Como a fonte e o detector estão se afastando, a frequência recebida é dada pela Eq. 37-31: em que f0 é a frequência no referencial da espaçonave, b = v/c e v é a velocidade da espaçonave em relação à Terra. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 5 1 ANALISE Para b = 0,90 e f0 = 100 MHz, temos APRENDA Como a fonte está se afastando do detector, f < f0. Note que, para baixas velocidades, ou seja, para b << 1, podemos usar a seguinte aproximação para a Eq. 37-31: 36. (a) De acordo com a Eq. 37-36. 8 6 6(0,004)(3,0 10 m/s) 1,2 10 m/s 1 10 m/s.v cλλ ∆= = × = × ≈ × (b) A galáxia está se afastando da Terra. 37. De acordo com a Eq. 37-36, 620 nm 540 nm 0,13 . 620 nm v c c cλλ ∆ −= = = 38. (a) De acordo com a Eq. 37-36, 8 612,00 nm (2,998 10 m/s) 7,000 10 m/s 7000 km/s. 513,0 nm v cλλ ∆= = × = × = (b) O fato de que o comprimento de onda aumentou significa que a galáxia NGC 7319 está se afastando da Terra. 39. PENSE Este problema envolve o efeito Doppler para a luz. A velocidade da fonte é a velocidade da espaçonave, e a velocidade do detector é a velocidade da Terra. FORMULE Como a fonte e o detector estão se afastando, a frequência recebida é dada pela Eq. 37-31: em que f0 é a frequência no referencial da espaçonave, b = v/c e v é a velocidade da espaçonave em relação à Terra. A frequência e o comprimento de onda estão relacionados pela equação f l = c. Assim, se l0 é o comprimento de onda da luz no referencial da espaçonave, o comprimento de onda no referencial da Terra é ANALISE (a) Para l0 = 450 nm e b = 0,20, temos (b) O comprimento de onda de 550 nm corresponde à cor verde. APRENDA Uma vez que l0 = 450 nm, a luz é azul no referencial da espaçonave. Como l > l0, este desvio Doppler é um desvio para o vermelho. 40. (a) O teorema do trabalho e energia cinética pode ser aplicado tanto na física clássica como na física relativística; a única diferença está na equação usada para calcular a energia cinética. Usando a Eq. 37-52, W = DK = mec2(g – 1), e a relação mec2 = 511 keV = 0,511 MeV (Tabela 37-3), obtemos 1 5 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 2 2 1 11 (511keV) 1 79,1 keV. 1 1 (0,500) eW m c β = − = − = − − (b) 2 1(0,511MeV) 1 3,11 MeV. 1 (0,990) W = − = − (c) 2 1(0,511MeV) 1 10,9MeV. 1 (0,990) W = − = − 41. PENSE Como o elétron possui uma energia cinética muito elevada, devemos usar equações relativísticas para calcular os parâmetros pedidos. FORMULE A energia cinética do elétron é dada pela Eq. 37-52: Assim, g = (K/mc2) + 1. Explicitando b no fator de Lorentz 21 / 1 ,γ β= − obtemos 21 (1/ ) .β γ= − ANALISE (a) De acordo com a Tabela 37-3, a energia de repouso do elétron é mc2 = 511 keV = 0,511 MeV e, portanto, o fator de Lorentz é (b) O parâmetro de velocidade é Assim, a velocidade do elétron é 0,999987c, ou seja, 99,9987% da velocidade da luz. APRENDA A expressão clássica da energia cinética, K = mv2/2,só é válida se a velocidade do objeto for muito menor que a ve- locidade da luz. 42. De acordo com a Eq. 37-50, 2 23(4,00151u) 11,99671u (0,00782 u)(931,5 MeV/u) 7,28 MeV. Q Mc c = −∆ = − − = − = − Assim, a energia mínima necessária para que a reação aconteça é 7,28 MeV. Note que as massas que aparecem no enunciado são as massas dos núcleos envolvidos na reação, e não as massas dos átomos, como em outros problemas deste capítulo. 43. (a) O teorema do trabalho e energia cinética pode ser aplicado tanto na física clássica como na física relativística; a única di- ferença está na equação usada para calcular a energia cinética. Usando a Eq. 37-52, W = ∆K = mec2(g − 1), e a relação mec2 = 511 keV = 0,511 MeV (Tabela 37-3), obtemos 2 2 2 2 2 1 1 1 1(511keV) 1 1 1 (0,19) 1 (0,18) 0,996 keV 1,0 keV. e if W K m c β β = ∆ = − = − − − − − = ≈ M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 5 3 (b) Da mesma forma, 2 2 1 1(511keV) 1055keV 1,1 MeV. 1 (0,99) 1 (0,98) W = − = ≈ − − Comparando os resultados dos itens (a) e (b), vemos que a dificuldade para acelerar uma partícula aumenta consideravelmente quando a velocidade da partícula se aproxima da velocidade da luz. 44. A variação de massa é ( ) ( )4,002603u +15,994915u 1,007825u +18,998405u 0 , 008712 u.M∆ = − = − De acordo com as Eqs. 37-50 e 37-46, temos 2 ( 0,008712u)(931,5MeV/u) 8,12MeV.Q M c= −∆ = − − = 45. De acordo com a Eq. 37-12, a distância percorrida pelo píon no referencial da Terra é d = v∆t. O tempo de vida próprio ∆t0 está relacionado a ∆t por meio da Eq. 37-9, ∆t = g∆t0. Para determinar o valor de g, usamos a Eq. 37-48. Como a energia total do píon é dada por E = 1,35 × 105 MeV e o valor de mc2 para o píon é 139,6 MeV, temos 5 2 1,35 10 MeV 967,05. 139,6 MeV E mc γ ×= = = Assim, o tempo de vida do píon medido pelos cientistas é 9 5 0 (967,1)(35,0 10 s) 3,385 10 s,t tγ − −∆ = ∆ = × = × a velocidade do píon, de acordo com a Eq. 37-8, é 2 1 0,9999995v c c cγ γ −= = ≈ e a distância percorrida é 8 5 4(2,998 10 m/s)(3,385 10 s) 1,015 10 m 10,15km 10 km.d c t −≈ ∆ = × × = × = ≈ Assim, a altitude na qual o píon decai é 120 km – 10 km = 110 km. 46. (a) Elevando ao quadrado a Eq. 37-47, obtemos 2 2 2 2 2( ) 2 .E mc mc K K= + + Igualando este resultado à Eq. 37-55, obtemos 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ( )( ) 2 ( ) ( ) . 2 pc Kmc mc K K pc mc m Kc −+ + = + ⇒ = (b) Em baixas velocidades, podemos usar as expressões clássicas p = mv e K = mv2/2. Como, em baixas velocidades, pc >> K, já que c >> v, temos 2 2 2 ( ) . 2( /2) mvcm m mv c → = 1 5 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (c) De acordo com a expressão obtida no item (a), temos 2 2 2 2 121 55 105,6MeV/c . 2(55) m c −= = Como, de acordo com a Tabela 37-3, a massa do elétron é me = 0,511 MeV/c2, a massa calculada é aproximadamente 207 vezes maior que a massa do elétron, ou seja, m/me ≈ 207. A partícula é um múon. 47. PENSE De acordo com a teoria da relatividade, a massa deve ser considerada uma forma de energia. FORMULE A equivalência entre massa e energia é dada pela equação ANALISE A energia contida em um comprimido de aspirina é o que equivale a de gasolina. A distância que um carro pode percorrer com essa energia é APRENDA A distância calculada corresponde a aproximadamente 250 vezes a circunferência da Terra (veja o Apêndice C). 48. (a) Podemos usar a Eq. 37-7 para calcular o parâmetro de velocidade: 22 0 2,20 s1 1 0,9478 0,948. 6,90 s t t µβ µ ∆= − = − = ≈ ∆ (b) De acordo com o resultado do item (a), temos 2 2 1 1 3,136. 1 1 (0,9478) γ β = = = − − Além disso, temos (veja a Tabela 37-3) mmc2 = 207mec2 = 105,8 MeV. Assim, de acordo com a Eq. 37-52, 2( 1) (105,8MeV)(3,136 1) 226MeV.K m cµ γ= − = − = (c) De acordo com a Eq. 37-41, (3,136)(105,8MeV/ )(0,9478) 314 MeV/ ,p m v m c c cµ µγ γ β= = = = que também pode ser expresso em unidades do SI: p = 1,7 ´ 10–19 kg · m/s. 49. (a) De acordo com a Eq. 37-48, temos 9 2 10 14,24 10 J 94,73. 1,5033 10 Jp E m c γ − − ×= = = × M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 5 5 Nesse caso, a Eq. 37-13 nos dá 0 21 cm 0,222 cm. 94,73 LL γ= = = (b) A velocidade do próton é dada por 2 11 0,99994 .v c c γ = − = Assim, no seu referencial, o tempo de percurso é 100 8 0,21 m 7,01 10 s 701 ps. (0,99994)(2,998 10 m/s) Lt v −∆ = = = × = × (c) De acordo com a Eq. 37-9, 10 0 7,01 10 s.t tγ −∆ = ∆ = × Assim, no referencial do próton, o tempo de percurso é Δt0 = 2,22 ´ 10–3/0,99994c = 7,40 ´ 10–12 s = 7,40 ps. 50. (a) Para E0 = 0,5110 MeV, o fator de Lorentz é 2 10,00MeV1 1 20,57. 0,5110MeV K mc γ = + = + = (b) O parâmetro de velocidade é ( ) 2 2 1 11 1 0,9988. 20,57 β γ = − = − = (c) Para E0 = 938,0 MeV, o fator de Lorentz é 2 10,00MeV1 1 1,01066 1,011. 938,0MeV K mc γ = + = + = ≈ (d) O parâmetro de velocidade é ( ) 2 2 1 11 1 0,1448. 1,01066 β γ = − = − = (e) Para E0 = 3727 MeV, o fator de Lorentz é 2 10,00MeV1 1 1,00268 1,003. 3727MeV K mc γ = + = + = ≈ (f) O parâmetro de velocidade é ( ) 2 2 2 . 1 11 1 0,07306 7,310 10 1,00268 β γ − = − = − = ≈ × 1 5 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 51. De acordo com a Eq. 37-55, temos 2 2 2 2 2( ) ( ) 9,00( ) ,pc mc mc+ = o que nos dá 8 2,83 .p mc mc= ≈ 52. (a) De acordo com o teorema binomial, para pequenos valores de x, 2( 1)(1 ) 1 . 2 n n n xx nx −+ ≈ + + Para aplicar o teorema binomial à equação que define o fator de Lorentz em função do parâmetro de velocidade, Eq. 37-8, fazemos x = –b2 e n = –1/2, o que nos dá 2 4 2 1/2 3(1 ) 1 2 8 β βγ β −= − ≈ + + Substituindo g por este valor na Eq. 37-52, obtemos 2 2 2 4 2 4 2 3 3 . 2 8 2 8 mc mc mv mvK c β β≈ + = + (b) Usando a expressão clássica para a energia cinética com o valor de mc² para o elétron dado na Tabela 37-3 e b = 1/20, obtemos 2 2 2 14 2 16 clássica (8,19 10 J)(1/20) 1,0 10 J. 2 2 2 mv mcK β − −×= = = = × (c) A correção de primeira ordem é 4 2 4 14 4 19 primeira ordem 2 3 3 3(8,19 10 J)(1/20) 1,9 10 J, 8 8 8 mv mcK c β − −×= = = = × muito menor que o resultado clássico. (d) Neste caso, b = 0,80 = 4/5 e a expressão clássica nos dá 2 2 2 14 2 14 clássica (8,19 10 J)(4/5) 2,6 10 J. 2 2 2 mv mcK β − −×= = = = × (e) A correção de primeira ordem é 4 2 4 14 4 14 primeira ordem 2 3 3 3(8,19 10 J)(4/5) 1,3 10 J, 8 8 8 mv mcK c β − −×= = = = × da mesma ordem que o resultado clássico. Isso indica que o teorema binomial não pode ser usado no caso de velocidades próximas da velocidade da luz. (f) Fazendo a correção de primeira ordem igual a 1/10 da aproximação clássica, obtemos 2 4 2 23 , 8 20 mc mcβ β= o que nos dá 2 0,37. 15 β = ≈ M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 5 7 53. Usando a fórmula clássica para o raio da órbita, r0 = mv/|q|B, obtemos 0 0 2 2 . | | r mT v q B π π= = (a) No caso de velocidades relativísticas, temos 0,| | | | p mvr r q B q B γ γ= = = o que nos dá 0 2 2 . | | r mT T v q B π πγ γ= = = (b) Como g varia com a velocidade, o período T não é independente de v. (c) Usando a expressão clássica para a energia cinética do elétron, temos ( ) ( ) 2 2 2 2 2 clássica 2 1 1 1 . 2 2 2 vK mv mc mc c β = = = Para Kclássica = 10,0 MeV, a equação anterior nos dá ( )clássica 2 2 10,0MeV2 6,256, 0,511MeV K mc β = = = um valor fisicamente impossível, já que o elétron estaria se movendo a uma velocidade muito maior que a velocidade da luz. Se, mesmo assim, usarmos este valor, o raio clássico da órbita será 31 8 3 19 (9,11 10 kg)(6,256)(2,998 10 m/s) 4,85 10 m 4,85 mm. | | (1,6 10 C)(2,20 T) mv m cr q B eB β − − − × ×= = = = × = × (d) Antes de usar a expressão relativística para o raio da órbita, precisamos calcular o valor correto de b a partir da expressão relativísticada energia cinética: 2 10,0 MeV( 1) 1 20,57 0,511 MeV K mc γ γ= − ⇒ = + = que nos dá 2 2 1 11 1 0,99882. (20,57) β γ = − = − = Assim, 31 8 19 2 (20,57)(9,11 10 kg)(0,99882)(2,998 10 m/s) | | (1,6 10 C)(2,20 T) 1,59 10 m 15,9 mm. mv m cr q B eB γ γ β − − − × ×= = = × = × = (e) O período clássico é 3 11 8 2 2 (4,85 10 m) 1,63 10 s 16,3 ps. (6,256)(2,998 10 m/s) rT c π π β − −×= = = × = × 1 5 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (f) O período calculado usando expressões relativísticas é 10 8 2 2 (0,0159 m) 3,34 10 s 0,334 ns. (0,99882)(2,998 10 m/s) rT c π π β −= = = × = × 54. (a) De acordo com as Eqs. 37-52 e 37-8, temos 2 2 2 ,1 1 2 1 mc mc β − = − o que nos dá 2 2 0,943. 3 β = ≈ (b) De acordo com as Eqs. 37-48 e 37-8, temos 2 2 2 ,2 1 mc mc β = − o que nos dá 3 0,866. 2 β = ≈ 55. (a) De acordo com as Eqs. 37-41 e 37-8, temos 2 2 , 1 / mv mc v c = − o que nos dá 1 0,707. 2 β = ≈ (b) De acordo com a Eq. 37-8, temos ( )2 1 1 2 1,41. 1 1 1/ 2 γ β = = = ≈ − − (c) De acordo com a Eq. 37-52, temos ( ) ( )2 2 2 01 2 1 0,414 0,414 ,K mc mc mc Eγ= − = − = = o que nos dá K/E0 = 0,414. 56. (a) De acordo com os dados do problema, um quilograma de TNT libera uma energia de (3,40 × 106 J/mol)/(0,227 kg/mol) = 1,50 × 107 J. Assim, seriam necessários (1,80 × 1014 J)/(1,50 × 107 J/kg) = 1,20 × 107 kg de TNT, o que corresponde a um peso de aproximadamente 1,2 × 108 N. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 5 9 (b) O peso calculado no item (a) é muito maior que o que pode ser carregado em uma mochila. Seria necessário usar um caminhão para transportar uma quantidade tão grande de material. (c) Como 0,00080mc2 = 1,80 × 1014 J, seriam necessários m = 2,50 kg de material físsil, o que corresponde a um peso de aproxi- madamente 25 N. (d) O peso calculado no item (c) pode ser carregado facilmente em uma mochila. 57. Como a energia de repouso E0 e a massa m do quasar estão relacionadas pela equação E0 = mc2, a potência P irradiada pelo quasar e o consumo de massa obedecem à relação 20 .dE dmP c dt dt = = Assim, 41 24 2 8 2 1 10 W 1,11 10 kg/s. (2,998 10 m/s) dm P dt c ×= = = × × Como uma unidade de massa solar corresponde a 2,0 × 1030 kg e um ano tem 3,156 × 107 s, ( ) 7 24 30 3,156 10 s/ano1,11 10 kg/s 18ums/ano. 2,0 10 kg/ums dm dt ×= × ≈ × 58. (a) De acordo com a Eq. 37-52, temos 2 1,0000000keV1 1 1,00195695 1,0019570. 510,9989keVe K m c γ = + = + = ≈ (b) O parâmetro de velocidade correspondente é 2 2 1 11 1 0,062469542. (1,0019570) β γ = − = − = (c) De acordo com a Eq. 37-52, temos 2 1,0000000MeV1 1 2,956951375 2,9569514. 0,5109989MeVe K m c γ = + = + = ≈ (d) O parâmetro de velocidade correspondente é 2 2 1 11 1 0,94107924. (2,9569514) β γ = − = − = (e) De acordo com a Eq. 37-52, temos 2 1000,0000MeV1 1 1957,951375 1957,9514. 0,5109989MeVe K m c γ = + = + = ≈ (f) O parâmetro de velocidade correspondente é 2 2 1 11 1 0,99999987. (1957,9514) β γ = − = − = 59. (a) Este item pode ser resolvido usando a lei de conservação do momento. Neste caso, a aplicação da lei de conservação do momento leva a duas equações, uma para a componente do momento na direção do movimento da partícula alfa, que vamos chamar de eixo x, e outra para a componente na direção do movimento do próton, que vamos chamar de eixo y. Como a velo- 1 6 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R cidade das partículas é muito menor que a velocidade da luz, podemos usar as expressões clássicas para a energia cinética e o momento, K = mv2/2 e ,p mv= respectivamente. Aplicando a lei de conservação do momento às componentes x e y de ,p obtemos oxi oxi, oxi, oxi oxi oxi, oxi, oxi 4 17 10 . 17 x x p p p p py y mm v m v v v v m m m v m v v v v m α α α α α= ⇒ = ≈ = + ⇒ = − ≈ − Para completar o cálculo, precisamos calcular a velocidade da partícula alfa e a velocidade do próton a partir das energias cinéticas das duas partículas. Uma forma de fazer isso é escrever a expressão da energia cinética na forma K = mc2b2/2 e calcular o valor de b. No caso do próton, usando para mpc2 o valor que aparece na Tabela 37-3, obtemos 2 2 2(4,44 MeV) 0,0973. 938 MeV p p p K m c β = = = Como este valor corresponde a quase 10% da velocidade da luz, convém verificar se existe necessidade de usar a expressão relativís- tica da energia cinética (Eq. 37-52). Fazendo os cálculos com a expressão relativística, obtemos bp = 0,969, um valor razoavelmente próximo do obtido usando a expressão clássica. No caso da partícula alfa, usando para ma o valor que aparece no Apêndice B e para c2 o valor dado na Eq. 37-46, obtemos mac2 = (4,0026 u)(931,5 MeV/u) = 3728 MeV (um valor ligeiramente maior que o valor correto, pois a massa que aparece no Apêndice B é a massa do átomo de hélio e não a massa do núcleo de hélio; mas a diferença é tão pequena que pode ser desprezada), o que nos dá 2 2 2(7,70 MeV) 0,064. 3728 MeV K m c α α α β = = = Voltando às componentes da velocidade do núcleo de oxigênio, agora podemos concluir os cálculos: oxi, oxi, oxi, oxi, 4 4 4 (0,064) 0,015 17 17 17 1 1 1| | (0,097) 0,0057 17 17 17 x x y p y p v v v v α αβ β β β ≈ ⇒ ≈ = = ≈ ⇒ ≈ = = Assim, com moxic2 ≈ (17 u)(931,5 MeV/u) = 1,58 ´ 104 MeV, temos 2 2 2 4 2 2 oxi oxi oxi, oxi, 1 1( )( ) (1,58 10 MeV)(0,015 0,0057 )2 2 2,08 MeV. x yK m c β β= + = × + ≈ (b) De acordo com as Eqs. 37-50 e 37-46, 2(1,007825u 16,99914u 4,00260u 14,00307u) (0,001295u)(931,5 MeV/u) 1,21MeV. Q c= − + − − = − ≈ − Na verdade, resolvendo primeiro o item (b), seria possível resolver o item (a) de uma forma bem mais simples (e até mais precisa!). De acordo com a Eq. 37-49, temos oxi 7,70MeV 1206MeV 4,44MeV 2,05MeV.pK K Q Kα= + − = − − = M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 6 1 60. (a) De acordo com a Eq. 2′ da Tabela 37-2, temos 8 (240 m)1,00 s 2,998 10 m/s (1,00 0,800 ) s, xt t c β βγ γ µ γ β µ ∆ ∆ = ∆ − = −′ × = − em que g varia com b (veja a Eq. 37-8). (b) A figura a seguir mostra o gráfico de Δt′ em função de b para 0 0,01.β< < (c) A figura a seguir mostra o gráfico de Δt′ em função de b para 0,1 1.β< < (d) Para determinar o valor de b para o qual o valor de ∆t′ é mínimo, derivamos a Eq. 2′ em relação a b e igualamos o resultado a zero. O resultado é 3 0,d t xt d c γ β β ′∆ ∆ = ∆ − = o que nos dá b = Δ x/cΔt = 240/299,8 = 0,801. (e) Substituindo o valor encontrado no item (d) da expressão do item (a), obtemos o valor mínimo bt′ = 0,599 ms. (f) Sim. Note que, como ∆x/∆t = 2,4 ×108 m/s < c, um sinal pode se propagar do evento A para o evento B sem exceder a veloci- dade da luz; portanto, o evento A pode afetar o evento B. Em casos como este, dizemos que existe uma “distância temporal” entre os eventos, e é sempre possível encontrar um referencial (no caso presente, um referencial com b ≈ 0,801) em que os dois eventos ocorrem na mesma posição, embora em instantes diferentes. 1 6 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 61. (a) De acordo com a Eq. 1′ da Tabela 37-2, ( ) [240 m (299,8) m].x x c tγ β γ β′∆ = ∆ − ∆ = − (b) A figura que se segue mostra o gráfico de ∆x′ em função de b para 0 0,01.β< < (c) A figura a seguir mostra o gráfico de ∆x′ em função de b para 0,1 1.β< < Vemos que o valor de ∆x′ diminui continuamente a partir do valor que possui para b = 0 (240 m), atingindo o valor zero para b ≈ 0,8 e se tornando negativo para valores maiores de b; isso significa que, para esses valores de b, o valor de ∆x′ para o evento B é menor que o valor de ∆x′ para o evento A!. (d) Para obter o valor de b para o qual ∆x′ se anula, basta igualar a zero a expressão encontrada no item (a), o que nos dá b = ∆x/c∆t = 240/299,8 = 0,801. 62. Observando qual é o valor de u′ para v = 0 no gráfico da Fig. 37-28b,concluímos que u = –0,20c. Explicitando u′ na Eq. 37-29 e substituindo u por esse valor, obtemos 2 0,20 , 1 / 1 0,20 / u v c vu uv c v c − − −′ = = − + que é a equação da curva mostrada na figura. (a) Para v = 0,80c, a expressão anterior nos dá u′ = –0,86c. (b) Como era de se esperar, para v = c, a expressão anterior nos dá u′ = –c. 63. (a) A distância espacial entre os dois clarões é vt. Projetando esta distância na direção perpendicular aos raios luminosos que se dirigem para a Terra, obtemos Dap = vt sen q. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 6 3 (b) O clarão 1 é emitido t segundos antes do clarão 2. Além disso, o clarão 1 tem que percorrer uma distância adicional L em relação ao clarão 2 para chegar à Terra, em que L = vt cosq (veja a Fig. 37-29); isso requer um tempo adicional t = L/c. Assim, o tempo aparente é dado por ap cos 1 cos .vt vT t t t t c c θ θ ′= − = − = − (c) Para v = 0,980c e q = 30,0o, temos ap ap ap ( / )sen (0,980)sen30,0 3,24 . 1 ( / )cos 1 (0,980)cos30,0 D v cV c c c T v c θ θ °= = = = − − ° 64. A reta do gráfico da Fig. 37-30 é descrita pela Eq. 1 da Tabela 37-2: Δx = vgΔt′ + gΔx′ = (“inclinação”)Δt′ + “interseção com o eixo y”, em que a “inclinação” é (7,0 m)/(10−8 s) = 7,0 × 108 m/s. Igualando este valor a vg, obtemos 8 2 7,0 10 m/s, 1 ( / ) vv v c γ = = × − o que nos dá, depois de algumas manipulações algébricas, v = 2,757 × 108 m/s ≈ 2,8 × 108 m/s e g = (7,0 × 108 m/s)/v = (7,0 × 108 m/s)/(2,757 × 108 m/s) ≈ 2,54. v = 2,8 × 108 m/s e g = 2,54. Como a “interseção com o eixo y” é 2,0 m, temos Δx′ = (2,0 m)/g = (2,0 m)/2,54 = 0,79 m. 65. Interpretando vAB como a componente x da velocidade de A em relação a B e definindo o parâmetro de velocidade correspon- dente como bAB = vAB /c, o resultado pedido no item (a) pode ser obtido facilmente a partir da Eq. 37-29, depois de dividir ambos os membros por c. Para tornar mais clara a correspondência com a Fig. 37-11, podemos chamar de B a partícula de A, o referen- cial S′ (ou um observador em repouso neste referencial), e de C o referencial S (ou um observador em repouso neste referencial). Como a solução do item (b) é menos óbvia, vamos mostrar as transformações algébricas necessárias para chegar ao resultado final. , 1 11 1 1 1 AC BCAB AC AB BC AC AB BC M M M β βββ β β − −−= ⋅ ⇒ = ⋅ + + + o que nos dá (1 )(1 )(1 ) (1 )(1 )(1 )AC AB BC AB BC ACβ β β β β β− + + = − − + e, portanto, 1 – bAC + bAB + bBC – bAC bAB – bAC bBC + bAB bBC – bAB bBC bAC = 1 + bAC – bAB – bBC – bAC bAB – bAC bBC + bAB bBC + bAB bBC bAC Cancelando os termos que aparecem nos dois lados da equação, obtemos –bAC + bAB + bBC – bAB bBC bAC = bAC – bAB – bBC + bAB bBC bAC, o que nos dá 2 2 2 2 .AB BC AC AB BC ACβ β β β β β+ = + O lado esquerdo pode ser escrito na forma 2bAC(1 + bAB bBC), o que torna claro como obter o resultado do item (a): basta dividir ambos os membros por 2(1 + bAB bBC). 1 6 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 66. Notamos, já que se trata de uma simetria óbvia e torna mais fácil a solução do item (b), que 1 1 . 1 1 MM M β ββ − −= ⇒ = + + Como bAB = bBC = 1/2, MAB = MBC = (1 – 1/2)/(1 + 1/2) = 1/3. Assim, (a) 1 1 1. 3 3 9AC AB BC M M M= ⋅ = ⋅ = (b) 1 1 1/ 9 8 0,80. 1 1 1 / 9 10 AC AC AC M M β − −= = = = + + + (c) vAC = 0,80c. 67. Notamos, já que se trata de uma simetria óbvia e torna mais fácil a solução do problema, que 1 1 1 1 MM M β ββ − −= ⇒ = + + Como bAB = 1/5, MAB = (1 – 1/5)/(1 + 1/5) = 2/3; como bBC = – 2/5, MBC = (1 + 2/5)/(1 – 2/5) = 7/3; como bCD = 3/5, MCD = (1 – 3/5)/(1 + 3/5) = 1/4. Assim, 2 7 1 7 3 3 4 18AD AB BC CD M M M M= = × × = e 1 1 7/18 11 0,44, 1 1 7/18 25 AD AD AD M M β − −= = = = + + o que nos dá vAD = +0,44c. 68. (a) De acordo com um passageiro da nave, o tempo de percurso do próton é ∆t = (760 m)/0,980c = 2,59 ms. (b) Para calcular o tempo de percurso do ponto de vista de um observador estacionário, usamos a Eq. 2 da Tabela 37-2 com ∆x = –760 m, o que nos dá 2( 0,950 ) 0,572 s.t t c x cγ µ∆ = ∆ + ∆ =′ ′ (c) Para um passageiro da nave, o sentido do movimento do próton não faz diferença; o tempo de percurso do próton é o mesmo do item (a), ∆t = 2,59 ms. (d) No caso de um observador estacionário, usamos a Eq. 2 da Tabela 37-2 com ∆x = +760 m, o que nos dá 2( 0,950 ) 16,0 s.t t c x cγ µ∆ = ∆ + ∆ =′ ′ 69. (a) De acordo com a Eq. 37-26, o comprimento cL′ da limusine do ponto de vista de Alfredo é 2 21 (30,5 m) 1 (0,9980) 1,93 m.cc c LL L β γ ′ = = − = − = (b) Como o eixo xg está estacionário em relação à garagem, xg2 = Lg = 6,00 m. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 6 5 (c) Quanto a tg2, note na Fig. 37-32b que, no instante tg = tg1 = 0, a coordenada do para-choque dianteiro da limusine está no refe- rencial xg é ,cL′ o que significa que a frente ainda está a uma distância g cL L′− da porta traseira da garagem. Como a limusine está se movendo com velocidade v, o tempo que a frente leva para chegar à porta traseira da garagem é dado por 8 2 1 8 6,00 m 1,93 m 1,36 10 s. 0,9980(2,998 10 m/s) g c g g g L L t t t v −′− −∆ = − = = = × × Assim, tg2 = tg1 + Δtg = 0 + 1,36 ´ 10–8 s = 1,36 ´ 10–8 s = 13,6 ns. (d) Como a limusine está no interior da garagem entre os instantes tg1 e tg2, o tempo de permanência é tg2 – tg1 = 13,6 ns. (e) De acordo com a Eq. 37-13, o comprimento gL′ da garagem, do ponto de vista de Mário, é 2 21 (6,00 m) 1 (0,9980) 0,379 m.gg g L L L β γ ′ = = − = − = (f) Como o eixo xc está estacionário em relação à limusine, xc2 = Lc = 30,5 m. (g) Sabemos que no instante tc = tc2 (instante em que acontece o evento 2) a distância entre o para-choque traseiro da limusine e a porta traseira da garagem é dada por . gc L L′− Como a garagem se move com velocidade v, a porta dianteira da garagem passa pelo para-choque traseiro da limusine após um intervalo de tempo ∆tc dado por 7 1 2 8 30,5 m 0,379 m 1,01 10 s. 0,9980(2,998 10 m/s) c g c c c L L t t t v −′− −∆ = − = = = × × Assim, tc2 = tc1 – ∆tc = 0 – 1,01 ´ 10–7 s = –1,01 ´ 10–7 s. (h) Do ponto de vista de Mário, a resposta é não. (i) Do ponto de vista de Mário, o evento 2 acontece primeiro, já que tc2 < tc1. (j) Vamos descrever os aspectos importantes dos dois eventos. No instante do evento 2, a frente da limusine coincide com a porta traseira da garagem, e a garagem parece muito curta (talvez não chegue até a janela do banco da frente da limusine). No instante do evento 1, a traseira da limusine coincide com a porta da frente da garagem, e a frente da limusine já ultrapassou em muito a porta traseira da garagem. Em suma, do ponto de vista de Mário, a garagem parece muito curta em comparação com a limusine. (k) Não, já que a limusine não pode permanecer na garagem com as duas portas fechadas. (l) Tanto Mário como Alfredo estão corretos em seus respectivos referenciais. Entretanto, se alguém merece perder a aposta, esse alguém é Mário, que parou de estudar física na escola antes de chegar à teoria da relatividade! 70. (a) A contração relativa é 21 2 2 20 8 0 0 12 (1 )| | 1 1 1 630 m/s1 1 1 1 2 2 2 3,00 10 m/s 2,21 10 . LL L L γ β β β − − −∆ = = − − ≈ − − = = × = × (b) Fazendo 0 0| | ( 1) 1,00 s,t t t γ τ µ∆ − ∆ = ∆ − = = temos 6 0 2 2 8 22 1/2 1 2 2 2(1,00 10 s)(1d/86.400s) 1 1 1 [(630m/s)/(2,998 10 m/s)](1 ) 1 5,25 d. t τ τ τ τγ β ββ − − ×∆ = = ≈ = = − + − ×− − = 1 6 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 71. PENSE Podemos calcular a velocidade relativa dos satélites usando a transformação de Galileu ou a transformação relativística. FORMULE Seja v a velocidade dos satélites em relação à Terra. Quando os satélites passam um pelo outro movendo-se em sentidos opostos, a velocidade relativa, de acordo com a transformação clássica de Galileu, é vrel, c = 2v. Por outrolado, usando a transfor- mação relativística de velocidades, obtemos, ANALISE (a) Para v = 27.000 km/h, temos (b) Podemos expressar c em km/h multiplicando o valor em m/s por 3,6, o que nos dá c = 1,08 × 109 km/h. O erro relativo é APRENDA Como a velocidade dos satélites é muito menor que a velocidade da luz, o erro cometido usando a transformação clássica de Galileu é desprezível. 72. Usando / 6,0 anos 0,75. 2,0 anos 6,0 anos v d c c t β = = = = + 73. PENSE O trabalho realizado para acelerar o próton é igual à variação de energia cinética. FORMULE A energia cinética do próton é dada pela Eq. 37-52: em que 21/ 1γ β= − é o fator de Lorentz. Seja v1 a velocidade inicial e seja v2 a velocidade final do próton. O trabalho realizado é ANALISE Para b2 = 0,9860, g2 = 5,9972, e para b1 = 0,9850, g1 = 5,7953. Assim, ∆g = 0,202 e a variação de energia cinética (que é igual ao trabalho) é dada por em que foi usado o valor mc2 = 938 MeV para a energia de repouso do próton (veja a Tabela 37-3). APRENDA Se usássemos a expressão clássica Kc = mv2/2 para a energia cinética, teríamos obtido um valor muito menor que o valor correto. 74. Como a vida média do píon no referencial da Terra é 0 ,t tγ∆ = ∆ a distância percorrida é 8 9 0 2 (0,99)(2,998 10 m/s)(26 10 s) 55m. 1 (0,99) d v t v tγ −× ×= ∆ = ∆ = = − 75. PENSE O fato de que o elétron está se aproximando da Terra com uma energia muito maior que a energia de repouso significa que ele está se movendo a uma velocidade próxima da velocidade da luz. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 6 7 FORMULE A energia do elétron é dada por Para E = 1533 MeV e mc2 = 0,511 MeV (veja a Tabela 37-3), obtemos Assim, no referencial da Terra, o elétron levou 26 anos para chegar até nós. Para calcular o tempo decorrido no referencial do elétron, precisamos conhecer o fator de Lorentz, que pode ser calculado usando a Eq. 37-48: embora também seja possível determinar o fator de Lorentz usando a equação 21 / 1 ( / ) .v cγ = − ANALISE De acordo com a Eq. 37-7, temos Isso mostra que, do ponto de vista do elétron, a viagem levou apenas 0,0087 ano-luz. APRENDA No referencial do elétron, a Terra parece estar se aproximando do elétron a uma velocidade de 0,99999994c. Isso faz com que a distância percorrida seja avaliada em apenas 0,0087 ano-luz. 76. A Eq. 37-48 pode ser escrita na forma 2 2 . 1 mcE β = − Explicitando b, obtemos 222 27 8 9 (1,672621237 10 kg)(2,99792458 10 m/s)1 1 0,99990. 10,611 10 J mc E β − − × ×= − = − = × 77. A velocidade da espaçonave após o primeiro incremento é v1 = 0,5c. Após o segundo incremento, passa a ser 1 2 2 2 2 1 0,50 0,50 0,80 . 1 ' 1 (0,50 ) v v c cv c v v c c c +′ += = = + + Após o terceiro incremento, passa a ser 2 3 2 2 2 ' 0,50 0,50 0,929 . 1 ' 1 (0,50 )(0,80 ) v v c cv c v v c c c c + += = = + + Continuando o processo, obtemos v4 = 0,976c, v5 = 0,992c, v6 = 0,997c e v7 = 0,999c. Assim, são necessários sete incrementos. 1 6 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 78. (a) De acordo com a Eq. 37-37, 2 0 0 2 0 . 1 ( / )1 1 1 ( / ) λ λ λβ βλ β λ λ −−= ⇒ = + + Para l0/l = 434/462, obtemos b = 0,062439, o que nos dá v = 1,87 × 104 km/s. (b) Como o comprimento de onda sofre um desvio “para o vermelho” (para maiores comprimentos de onda), a galáxia está se afastando da Terra. 79. PENSE O fato de que a energia E do elétron é muito maior que a energia de repouso mc2 significa que ele está se movendo a uma velocidade próxima da velocidade da luz. FORMULE Para calcular o momento do elétron, usamos a Eq. 37-54: ANALISE Para K = 2,00 MeV e mc2 = 0,511 MeV (veja a Tabela 37-3), temos o que nos dá p = 2,46 MeV/c. APRENDA Classicamente, o momento do elétron é um valor bem menor que o valor correto. 80. De acordo com a Eq. 37-26, ( )20 0 0 24 6 8 1| | 1 1 1 3,0 10 m s2(6,370 10 m) 1 1 2,998 10 m s 0,064 m 6,4 cm. L L L L L β ∆ = − = − = − − γ × = × − − × = = 81. Vamos chamar de partícula 2 a primeira partícula mencionada no enunciado. Como o momento total das duas partículas é zero no referencial S, as velocidades das duas partículas devem ter o mesmo módulo e sentidos opostos em S. Chamando de v a velocidade de S em relação a S, a velocidade no referencial S da partícula que está em repouso no referencial S é 1u v′ = − e a expressão da velocidade da outra partícula pode ser obtida explicitando u na Eq. 37-29: 2 2 2 2 2 ( /2) . 1 / 1 ( /2)( / ) u v c vu u v c c v c − −= =′ − − Fazendo 2 1 ,u u v= − =′ ′ obtemos 2 ( /2) (2 3) 0,27 1 ( /2)( / ) c v v v c c c v c − = ⇒ = ± ≈ − em que, das duas raízes da equação do segundo grau, foi escolhida a raiz para a qual v ≤ c. 82. (a) Como o tempo de vida da partícula no referencial do laboratório é 4 13 8 2,30 10 7,99 10 s, 0,960 3,00 10 Lt v − −×∆ = = = × × × M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 6 9 o tempo de vida próprio da partícula, de acordo com a Eq. 37-7, é 2 13 2 13 13 0 1 ( / ) (7,99 10 s) 1 (0,960) 2,237 10 s 2,24 10 s.t t v c − − −∆ = ∆ − = × − = × ≈ × (b) A distância percorrida pela partícula no seu referencial de repouso é 8 13 5 0 0 0,96(3,00 10 m/s)(2,237 10 s) 6,44 10 m.L v t − −= ∆ = × × = × 83. (a) De acordo com a Eq. (37-52), 2 2 1( 1) (938 MeV) 1 5,71GeV. 1 (0,990) pK m c γ = − = − = − (b) De acordo com a Eq. (37-48), 2 2 1 (938 MeV) 6,65 GeV. 1 (0,990) pE m cγ = = = − (c) De acordo com as Eqs. (37-8) e (37-41), 2 2 (938 MeV)(0,990)/( ) / 6,58 GeV/ . 1 (0,990)p p cp m v m c c cγ γ β= = = = − (d) De acordo com a Eq. (37-52), 2 2 1( 1) (0,511 MeV) 1 3,11 MeV. 1 (0,990) eK m c γ = − = − = − (e) De acordo com a Eq. (37-48), 2 2 1 (0,511 MeV) 3,62 MeV. 1 (0,990) eE m cγ = = = − (f) De acordo com as Eqs. (37-8) e (37-41), 2 2 (0,511MeV)(0,990)/( ) / 3,59 MeV/ 1 (0,990) e e cp m v m c c cγ γ β= = = = − . 84. (a) De acordo com a Eq. 37-7, 0 0 2 . 1 ( / )v c ττ γτ= = − (b) De acordo com a Eq. 37-31, 1 0 0 0 1 1 1 . 1 1R R c vf f c v β βτ τ τ β β − − + += = = = + − − (c) O efeito Doppler envolve dois diferentes fenômenos: a dilatação do tempo da fonte em movimento e a variação do intervalo entre os picos que acontece quando os sinais periódicos emitidos por uma fonte em movimento são captados por um receptor estacionário. Para medir apenas o efeito de dilatação do tempo, é preciso usar medidas “locais”, ou seja, comparar as leituras de 1 7 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R um relógio em movimento com as de dois relógios do observador estacionário, situados a uma certa distância um do outro, nos instantes em que o relógio móvel passa pelos relógios estacionários. 85. Seja S o referencial no qual a partícula que se aproxima do Polo Sul está em repouso, e seja S o referencial da Terra. Nesse caso, v = 0,60c, u = 0,80c (considerando positivo o sentido norte-sul), e a velocidade relativa é a velocidade da partícula que se aproxima do Polo Norte no referencial S: 2 2 0,80 0,60 0,95 . 1 / 1 (0,80 )(0,60 )/ u v c cu c u v c c c c + +′= = = + +′ 86. (a) ΔE = Δmc2 = (3,0 kg)(0,0010)(2,998 ´ 108 m/s)2 = 2,7 ´ 1014 J. (b) A massa de TNT é 14 7 TNT 6 (2,7 10 J)(0,227 kg mol) 1,8 10 kg. 3,4 10 J m ×= = × × (c) Supondo que a mesma massa do item (a), (3,0 kg)(0,0010), é convertida em energia, a fração da massa convertida em energia no caso do TNT é 9TNT 7 TNT (3,0 kg)(0,0010) 1,6 10 , 1,8 10 kg m m −∆ = = × × o que significa que a fração é 0,0010/1,6 ´ 10–9 = 6,0 ´ 106. 87. (a) Como a expressão clássica da energia cinética é a Eq. 37-51, E = mv2/2, a energia de um elétron que estivesse se movendo à velocidade da luz seria E = mec2/2 = (511 keV)/2 = 255,5 keV. Assim, de acordo com a Eq. 24-5, a diferença de potencial necessária para acelerar o elétronaté a velocidade da luz seria 255,5 keV 255,5 kV 256 kV. | | EV q e = = = ≈ (b) Igualando a diferença de potencial calculada no item (a) à expressão relativística da energia cinética, dada pela Eq. 37-52, obtemos ( ) 22 2 2 2 1 1( 1) 1 1 0,745 . 11 e e e V m c m c v c c V m cv c γ = − = − ⇒ = + = −− 88. Vamos chamar de u′ a velocidade do míssil em relação ao caça e de u e v as velocidades do míssil e do caça em relação ao cruzador, respectivamente. Nesse caso, u′ = 0,980 e v = –0,900c, já que a velocidade do caça em relação ao cruzador é o negativo da velocidade do cruzador em relação ao caça. De acordo com a fórmula da velocidade relativa (Eq. 37-29), temos 2 0,980 0,900 0,678 . 1 (0,980)(0,900)1 / u v c cu c u v c + −′= = = −+ ′ 89. (a) Como as espaçonaves A e C estão se aproximando de B com a mesma velocidade (em relação a B), com vA > vB > vC, a fórmula relativística da adição de velocidades nos dá A Cv v′ ′= − , ou seja, o que equivale a M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 7 1 Expandindo e simplificando, obtemos Resolvendo essa equação do segundo grau para bA = 0,90 e bC = 0,8, obtemos bB = 0,858, ou vB = 0,858c. (b) A velocidade relativa (de A em relação a B, por exemplo) é 90. No referencial da nave A, a nave B está se movendo a uma velocidade de 0,900c e tem um comprimento igual ao comprimento próprio da nave A, 200 m. O comprimento próprio da nave B é e o comprimento da nave A no referencial da nave B é 20 (200 m) 1 (0,900) 87,2 m.AA LL γ = = − = Assim, de acordo com o piloto da nave B, o tempo que as popas levam para se alinhar depois que as proas se alinham é 91. Vamos chamar de vB a velocidade da nave B em relação à estação espacial. Para que a velocidade da nave A em relação à nave B seja igual a vB, devemos ter Essa expressão pode ser escrita na forma 2 2 2(2 / ) 0.B A Bv c v v c− + = Resolvendo a equação do segundo grau para vA = 0,80c, obtemos vB = 0,50c. 92. (a) Do ponto de vista do trem, o comprimento do túnel é túnel,0 2 túnel (200 m) 1 (0,900) 87,2 m. L L γ = = − = (b) Do ponto de vista do trem, como o túnel parece ser mais curto que o trem, o evento FS ocorre primeiro. (c) De acordo com um observador a bordo do trem, o intervalo de tempo entre os dois eventos é trem,0 túnel 8 200 m 87,2 m 0,418 s. (0,900)(3,0 10 m/s) µ − −∆ = = = × L L t v (d) Como o evento FS ocorre primeiro, a bomba de tinta vai explodir. (e) Do ponto de vista do túnel, o comprimento do trem é trem,0 2 trem (200 m) 1 (0,900) 87,2 m. L L γ = = − = (f) Do ponto de vista do túnel, como o trem parece ser mais curto que o túnel, o evento TE ocorre primeiro. 1 7 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (g) De acordo com um observador no referencial do túnel, o intervalo de tempo entre os dois eventos é túnel,0 trem 8 200 m 87,2 m 0,418 s. (0,900)(3,0 10 m/s) L L t v µ − −∆ = = = × (h) A bomba vai explodir. A razão para isso é que devemos levar em consideração o tempo que o sinal para desativar a bomba leva para percorrer toda a extensão do trem, que é trem,0 sinal 8 200 m 0,741 s. (0,900)(3,0 10 m/s) L t v µ∆ = = = × Como esse tempo é maior que o intervalo de tempo entre os dois eventos, a bomba vai explodir. 93. De acordo com a lei de conservação da energia, EA = EB + EC. De acordo com a lei de conservação do momento, pB = pC. De acordo com a Eq. 37-48, E = gmc2, o que nos dá mAc2 = gBmBc2 + gCmCc2 e, portanto, De acordo com a Eq. 37-41, p = gmv e, portanto, Como 2 21 1/ 1,Bγ γ γ γ= − = − a expressão anterior pode ser escrita na forma o que nos dá 2 24 3B Cγ γ= + . Ficamos, portanto, com o seguinte sistema de equações: 2 2 4 2 4 3 B C B C γ γ γ γ = + = + Resolvendo esse sistema de equações, obtemos gB = 19/16 e gC = 13/8. (a) A energia total da partícula B é (b) O módulo do momento da partícula B é (c) A energia total da partícula C é 2 13 (50 MeV) 81,3 MeV. 8C C C E m cγ = = = (d) O módulo do momento da partícula C é igual ao da partícula B: pC = 64,0 MeV/c. 94. (a) O tempo de percurso na situação 1, do ponto de vista de um observador terrestre, é ∆t1 = 2D/c. (b) Na situação 2, ∆t2 = 4D/c. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 7 3 (c) Na situação 3, ∆t3 = 6D/c. (d) O tempo de percurso na situação 1, no referencial da espaçonave, é 1 1 2 2 2 (10) 5 D D D Dt c c c cγ ′∆ = = = =′ . (e) Na situação 2, 2 2 4 4 4 . (24) 6 D D D Dt c c c cγ ′∆ = = = =′ (f) Na situação 3, 3 3 6 6 6 (30) 5 D D D Dt c c c cγ ′∆ = = = =′ . 95. Como o raio r da trajetória é dado por r =gmvqB, Como 1,00 u = 1,66 × 10–27 kg, a massa é m = 4,00 u. Isso significa que a partícula contém quatro núcleons. Como são neces sários dois prótons para que a partícula tenha uma carga 2e, a partícula é um núcleo de hélio (também chamado de partícula alfa), com dois prótons e dois nêutrons. 96. Se a energia cinética do elétron é 2,50 MeV = 2500 keV, temos e Assim, a equação r = gmvqB (com “q” interpretado como |q|) nos dá 97. (a) De acordo com a Eq. 37-58 e a Tabela 37-3, 3 2 500 10 MeV1 1 534 MeV. 938 MeVp K m c γ ×= + = + = (b) De acordo com a Eq. 37-8, (c) Para fazer uso do valor de mpc2 dado na Tabela 37-3, reescrevemos a expressão apresentada no Problema 53 da seguinte forma: 2 2 2( )( / ) ( ) .p p y m c v c m cmvr qB eB ecB γ βγ= = = 1 7 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Assim, o módulo do campo magnético é 2 6 6 6 6 8 ( ) (534)(938 MeV)(0,99999825) 668 10 eV (668 10 ) V/m (750 m) 668 10 V/m 668 10 V/m 2,23 T. 3 10 m/s pm c eB ecr ec ec ec c γ β × ×= = = = × ×= = = × 98. (a) A pulsação medida por um observador terrestre é (b) De acordo com um observador terrestre, a passada parece mais curta, o tempo parece passar mais devagar, a velocidade ob- servada é e a distância coberta pelo astronauta na esteira parece ser 99. A frequência recebida é dada por o que nos dá Isso significa que a luz é azul para um observador terrestre. 100. (a) Usando a equação clássica do efeito Doppler, f = vf/(v + vf), obtemos (b) Explicitando b na Eq. 37-21, 0 (1 )/(1 ),f f β β= − + obtemos o que nos dá v = 0,80c. 101. (a) De acordo com a Eq. 37-43, a massa necessária é (b) Não, a energia tem o mesmo valor, 2,2 × 1012 kWh, independentemente da forma como foi gerada. 102. (a) O tempo que um elétron com uma componente horizontal da velocidade v leva para percorrer uma distância horizontal L é M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 7 5 (b) Durante esse tempo, o elétron cai uma distância vertical Essa distância é muito menor que o raio de um próton. (c) Pode-se concluir que, no caso de partículas que se movem com velocidade próxima da velocidade da luz em um laboratório, a Terra pode ser considerada um referencial inercial para todos os efeitos práticos. 103. Como o parâmetro de velocidade b é igual a v/c, (a) Para v = 2,5 cm/ano, 7 18 8 (2,5 cm/ano)(0,01m/cm)(1ano/3,15 10 s) 3 10 . 3,0 10 m/s β −×= = × × (b) Para v = 0,5 mm/s, 12 8 (0,5 mm/s)(0,001m/mm) 2 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (c) Para v = 90 km/h, 8 8 (90 km/h)(1000 m/km)(1h/3600 s) 8,3 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (d) Para v = 1920 m/s, 6 8 1920 m/s 6,4 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (e) Para v = 1200 km/h, 6 8 (1200 km/h)(1000 m/km)(1h/3600 s) 1,1 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (f) Para v = 11,2 km/s, 5 8 (11,2 km/s)(1000 m/km) 3,7 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (g) Para v = 29,8 km/s, 5 8 (29,8 km/s)(1000 m/km) 9,9 10 . 3,0 10 m/s β −= = × × (h) Para v = 3,0 × 104 km/s, 4 8 (3,0 10 km/s)(1000 m/km) 0,10. 3,0 10 m/s β ×= = ×
Compartilhar