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Modelos de urbanização

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Modelos de urbanização
Cecília Oliveira, Guilherme Bonadia, Jéssica Silva, Juliana Barbosa e Luiza Torres
Por que os desenhos de parcelamento tornaram-se uma questão urbana? - Hipodamus de Mileto e disseminação do desenho urbano
os socialistas utópicos e seus modelos da não-cidade
Soria e Matta e o traçado linear
Tony Garnier e o zoneamento
Camilo Sitte, a crítica a Viena e a praça na cidade
 Camillo Sitte(1843-1903) foi um arquiteto formado na Escola Imperial e Real das Artes Industriais de Viena, filho de Franz Sitte, também arquiteto. 
Procura qualidade de vida, comunicação entre as pessoas e a área utilizada, contra demolição dos antigos núcleos, dos espaços simbólicos, é contra espaços diferenciados e tem repulsa ao industrialismo.
Duras críticas as formas modernistas de projetar sem princípios estéticos, desprovidas de espaços que valorizavam soluções lógicas e matemáticas acima das considerações artísticas e a urbanização de Ringstrasse (Viena).
Figura: Plano de Ringstrasse. Fonte: http://gehlpeople.com/wp-content/uploads/2015/04/wettbewerbsplanforweb.jpg
Camilo Sitte, a crítica a Viena e a praça na cidade
Figura: Plano de Ringstrasse. Fonte: http://robert-m-tidmarsh.webnode.at/ringstrasse
 A Ringstrasse de Viena não se preocupam com a qualidade de vida
 Não possui construções humanizada pois ignoram as tradições. 
 Não era convidativa ao passante e as ruas largas separavam a construção de usuário.
 Propõe várias medidas para modificar a cidade como, criação de praças, ilhas de comunidade e em frente aos grandes edifícios espaços para emoldurar a obra sempre visando a interiorização da obra. 
 Uma área menor e mais aconchegante que a usada, dando a praça uma função voltada para as pessoas assim como a rua é para o carro
Ebenezer Howard e o binômio campo-cidade
 Em seu livro, Cidades jardim do amanhã, publicado originalmente em 1898, propôs uma alternativa aos problemas urbanos e rurais.
 Uma estratégia de planejamento regional para evitar a migração em direção às grandes cidades, onde dizia que cidades auto organizadas interligadas por um sistema de transporte público eficiente seriam formadas juntamente com o estabelecimento de indústrias e cinturões agrícolas, que absorveriam os resíduos sólidos urbanos.
 Sua proposta representou uma ruptura na concepção existente na época e teve enorme influência no pensamento urbanístico posterior.
 Analisou as vantagens e desvantagens do campo e da cidade. 
 A solução dos problemas da cidade, segundo Howard, era reconduzir o homem ao campo, através da criação de atrativos – ou “ímãs”.
Figura: Os três imãs. Fonte: https://ricardotrevisan.com/2016/05/12/cidades-jardim-do-amanha-uma-leitura-de-ebenezer-howard/
Ebenezer Howard e o binômio campo-cidade
 Outra alternativa seria o binômio Cidade-Campo, onde os dois imãs fundir-se-iam em um só, aproveitando o que há de melhor em cada um.
 Propõem um modelo detalhado de cidade-jardim onde, o modelo espacial é em forma de raio e deveria ser construído em uma área total de 2400 hectares.
 Composto por 6 bulevares que cruzam desde o centro até a periferia, dividindo-a em 6 partes iguais. No centro, estaria o Parque Central, na sua região periférica estariam localizados edifícios públicos e culturais e o hospital.
 O restante desse espaço central seria destinado a um parque público de 56 hectares com grandes áreas de recreação e fácil acesso.
Figura: Os três imãs. Fonte: https://ricardotrevisan.com/2016/05/12/cidades-jardim-do-amanha-uma-leitura-de-ebenezer-howard/
Ebenezer Howard e o binômio campo-cidade
 No anel exterior localizam as manufaturas, lojas, mercados, deposito de carvão, de madeira etc, e uma estrada circular que se comunica com a linha de trem; 
 População de 30.000 pessoas na cidade e 2.000 na área agrícola quando atingisse a sua capacidade de suporte, novas cidades deveriam ser formadas em torno da cidade central, interligadas por ferrovias e rodovias.
 As primeiras cidade-jardins foram concretizadas pelos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker, em 1903, na cidade de Letchworth – considerada a primeira cidade-jardim da história.
 O sucesso deste padrão urbano fez com que fossem utilizados em várias experiências urbanas, o que acabou induzindo ao uso indiscriminado do termo, tanto para conjuntos habitacionais populares e de classe média ou alta, como para cidades planejadas.
Figura: Modelo Cidade-jardim. Fonte: http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/displayimage.php?album=5&pos=2
Haussman
 Responsável pela reforma urbana de Paris, em meados do século XIX, com o intuito de promover a qualidade de vida e liberar o tecido urbano.
 Planejamento urbano como ação política estratégica, grande marco da arquitetura moderna.
 A antiga cidade medieval, com traçado orgânico e ruas estreitas, é cortada por grandes eixos e contornada por um anel viário. 
 Criadas praças com monumentos que servem como ‘cenário’, vários Boulevard e um novo elemento urbano, o carrefour (rotatória). 
 Essas intervenções regularizam o traçado não aproveitando o existente, transformando a cidade.
Haussman
 Padronização de fachadas de prédios para valorização de monumentos históricos
 Aumento da área de Paris além do cinturão, totalizado 20 arrondissements. 
 Melhorou o sistema de água e esgoto e reduziu 20% a densidade demográfica do centro.
 Alvo de polemicas, pois, grande parte das construções do período medieval foi demolida, cortiços foram extintos e construíram conjuntos habitacionais nos subúrbios como paliativo.
 O alargamento das vias não era questão de mobilidade e sim militar.
 Serviu como modelo para a reforma de Buenos Aires, o Rio de Janeiro, Nova York, entre outros.
Figura: Antigo cinturão e sua transformação. Fonte: https://pt.slideshare.net/ARQ210AN/05-plano-de-paris. 
Fonte: https://pt.slideshare.net/ARQ210AN/05-plano-de-paris.
Idelfonso cerdá
 Um dos primeiros a se preocuparem com a urbanização.
 Responsável pela urbanização de Barcelona, em meados do século XIX, com ideias de caráter socialistas.
 Traçado quadriculado e ortogonal, homogênea e igualitária, com vias de 20m de largura, a quadricula se estende até os núcleos urbanos vizinhos e envolve a cidade medieval.
 Não criar um centro administrativo e espalha prédios públicos ao logo da malha, pois para ele todo território deve ter a mesma importância.
Figura: Quarteirões de Barcelona. Fonte: http://teorizandoaarquitetura.blogspot.com.br/2012/04/aula-08-reforma-urbana-de-paris-viena-e.html.
Idelfonso cerdá
 Cria praças e parques ao longo do plano.
 Lotes em forma de L ou U, chanfros nos cruzamentos para melhorar a viabilidade.
 Criação de ilhas para melhorar o tráfego, ruas planejadas seguindo os princípios da orientação solar.
Figura: Plano de Cerdá. Fonte http://arqurbano.blogspot.com.br/2012/08/a-esquina-de-cerda.html
Le Corbusier e o modernismo
 Um dos mais importantes arquitetos do século XX e difusor do modernismo.
 Compreendeu as transformações que o automóvel exigiria no planejamento urbano.
 A cidade do futuro, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos em pilotis, deixando o terreno fluir embaixo da construção e deveria ser espacialmente organizada.
 Contribuiu para a formulação de uma nova linguagem arquitetônica para o século XX, formalizados no projeto da "Villa Savoye" que são: pilotis, terraço-jardim, planta e fachada livre e janelas em fita.
 Alvo de várias críticas, por sua universidade arquitetônica em diferentes lugares e ainda sim elogios sobre sua grande influência no modernismo.
 Sua postura e pensamento influenciou fortemente arquitetos modernos brasileiros como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e os exemplos vistos são Brasília e o CAB.
Le Corbusier e o modernismo
 Sua única cidade construída foi Chandigarh, na Índia.
 Plano geral para Chandigarh como uma analogia ao corpo humano, com a cabeça definida pelo Capitólio; o coração é o centro da cidade; os rins são os espaços abertos, vales e cinturões verdes; o cérebro são instituições
culturais e intelectuais; o sistema circulatório são os 7Vs; as vísceras, a área industrial.
 A malha ortogonal visava à fácil conjugação e disposição, sendo possível adaptação para desenvolvimento posterior, com forma quadrada, visado a criação da unidade de vizinhança.
Figura: Plano de Chandigarh. Fonte: http://chandigarh-unicamp.blogspot.com.br/p/projeto.html 
1923 – traçado das cidades americanas sem muros, cercas, com jardins, ruas arborizadas
conceito da Unidade de Vizinhança
a volta à Natureza nas cidades americanas
os modelos decorrentes da Revolução Industrial
o desenho urbano no Brasil
traçado de Goiânia no modernismo
Attílio Corrêa Lima e os aspectos morfológicos e simbólicos de Goiânia entre 1932 a 1935. 
A mudança da localização da futura cidade.
A praça central, foco privilegiado das perspectivas geradas pelas principais vias traçadas – avenidas Goiás, Tocantins e Araguaia.
Atenção a questões como as de zoneamento, topografia, áreas verdes, hierarquia das vias e tráfego. 
Figura: Traçado de Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
traçado de Goiânia no modernismo
 Importância da independência econômica da cidade.
Concentração da estrutura administrativa toda na praça central.
 Setor comercial na confluência da Avenida Pedro Ludovico (futura Av. Goiás).
A região norte da cidade, no outro extremo do eixo principal, próximo à estação de ferro - contraponto com o próprio palácio em um dos polos visuais da principal perspectiva elaborada pelo arquiteto – Princípio da cidade jardim.
Figura: Traçado de Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
traçado de Goiânia no modernismo
 Preocupação com o abastecimento de água. 
 Proposta para o Estado um projeto de organização administrativa e um regulamento para as construções da cidade.
 Considerando a cidade em várias dimensões inclusive a política. 
 Lima entregou em 1935 ao governo do Estado um conjunto de projetos que estruturava uma grande fluência para o tráfego e continha uma grande preocupação com o bem-estar dos habitantes a partir do desenho das ruas de cada bairro.
 Desligamento de Attílio em 1935.
Figura: Traçado de Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
traçado de Goiânia no modernismo
Elaborado um relatório sistematizando os principais elementos do Plano de Goiânia em 1937.
Principal preocupação era quanto à definição das plantas da cidade.
Estudos detalhados, como zoneamento, detalhes de quadras, loteamentos, vias de circulação, tráfego, avenida de contorno, vias de acessos externo e melhoramento e ampliação da rede rodoviária do estado, bem como a definição de planos econômico-sociais da região, propostas feitas sob a orientação de Armando de Godoy e submetidas à apreciação do professor Anhaia de Melo.
Figura: Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
traçado de Goiânia no modernismo
 Mudanças no plano original de Corrêa Lima para a região comercial do setor central.
 Godoy sustentava uma área comercial demasiadamente grande, que prejudicaria a cidade.
 Não alteram a perspectiva projetada por Corrêa Lima nem a relação hierárquica do conjunto da praça com o restante da cidade.
 Altera a configuração interna da praça ao eliminar os anéis viários que, segundo Attilio, protegeriam os edifícios da balbúrdia da vida cotidiana deslocando o trânsito para fora. 
Figura: Plano inicial de Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
traçado de Goiânia no modernismo
 De certa maneira, ele coloca a praça perto da cidade trazendo a vida da cidade e por consequência o trânsito para dentro dela.
 Mas sem sombra de dúvidas a grande modificação no plano original se deu com a modificação do Setor Sul, previsto para moradias unifamiliares de alto nível. 
Figura: Plano final de Goiânia. Fontehttp://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.html
Kevin LYnch e a importância do tecido históricO
 É um dos grandes autores do Urbanismo, destaca a maneira como percebemos a cidade e as suas partes.
 Para estruturar uma cidade podem ser agrupados em cinco elementos que definem a "imagem" de um lugar: 
 Caminhos (canais ao longo dos quais o observador se move).
 Limites (são contornos perceptíveis).
 Bairros (áreas da cidade, distintas por alguma característica).
 Pontos nodais (pontos de convergência de pessoas).
 Marcos (objetos que servem como ponto de referência).
Figura: Elementos que definem a imagem de um lugar. Fonte: http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/
Kevin LYnch e a importância do tecido históricO
 Uma cidade tem que ter legibilidade, para ser reconhecida e organizada. 
 A percepção ambiental pode ser analisada de acordo com a estrutura (relação do objeto com o observador e com os outros objetos), identidade (algo que a diferencie em relação a outras coisas) e significado (o objeto deve ter algum significado para o observador). 
 Com sua obra “A Imagem da Cidade” teve uma importante e longa influência no planejamento urbano, na arquitetura e na psicologia ambiental e constituiu uma base conceitual para um bom desenho urbano.
Figura: Livro A Imagem da Cidade. Fonte: http://www.fnac.pt/A-Imagem-da-Cidade-Kevin-Lynch/a219589
1964 – introdução da hierarquia viária na Inglaterra
*O tráfego caótico e congestionado de veículos e pedestres no centro de Londres era uma preocupação levantada por Abercrombie e Forshaw em 1944.
*O centro deveria se tornar uma “área de acesso restrito”, com a construção de um sistema circular de vias que o contornasse.
1964 – introdução da hierarquia viária na Inglaterra
*A proposta viária teve o objetivo de permitir o atravessamento da área central na sua porção periférica, não fornecendo acesso pontual a edifícios, nem tinha muitas interligações viárias. 
*Só seriam conectadas ao anel viário as principais vias radiais que ligam o centro com a periferia.
1964 – introdução da hierarquia viária na Inglaterra
* Também foram propostas ruas de atravessamento orientadas no sentido dos pontos cardeais, e que, em determinados trechos, deveriam ser construídas em túneis e, em outros elevadas, fazendo a ligação entre esse sistema circular e o segundo anel viário de tráfego rápido proposto na área periférica. 
*Expressa a preocupação com a paisagem urbana, prevendo-se a criação de pontos focais, onde o projeto do sistema viário e os projetos de renovação criassem perspectivas visuais.
as Eco-cities
*O que é uma ecocidade?
*Os impactos ecológicos de seus habitantes refletem modos de vida planetários; 
*Embora não haja regras definidas para determinar o que é uma ecocidade, já há um conjunto de critérios e práticas a serem adotados por cidades que queiram se tornar cidades sustentáveis ou ecocidades. 
*Tais critérios abrangem aspectos econômicas, sociais e ambientais que devem ser adotados, conforme os exemplos expostos acima.
as Eco-cities
Alguns exemplos de ecocidades: 
*Barcelona, na Espanha, que prioriza e muito a mobilidade urbana e o uso de energia solar.
as Eco-cities
*Copenhague, na Dinamarca, que oferece aos seus moradores uma excepcional infraestrutura para a utilização de bicicletas como principal modelo de transporte, além da construção de inúmeros parques dentro dos espaços urbanos.
as Eco-cities
*Reykjavik, na Islândia, cujo abastecimento energético é feito 100% por energia renovável; Vancouver, no Canadá, que, com mais de 200 parque urbanos, é considerada como a cidade da América do Norte com a menor pegada de CO2.
as Eco-cities
*Obviamente que no Brasil são inexistentes os casos de cidades que possuem todos os critérios acima, todavia, já há casos de cidades que estão, aos poucos, adotando algumas dessas práticas, como é o caso de João Pessoa – PB, onde o destaque é a proteção de áreas ambientais; Curitiba – PR, que contém um eficiente planejamento urbano; Londrina – PR, com seu ótimo programa de coleta seletiva de lixo, dentre outras.
a Carta do Novo Urbanismo
*Documento de referência do Congresso do Novo Urbanismo, formado por profissionais cujo objetivo foi o de formalizar um enfoque para o urbanismo explorando as possibilidades reais do desenvolvimento das cidades norte-americanas. 
*Estabelece princípios associados à formação do espaço regional, da cidade, e do bairro, com a intenção de: 
- organizar sistemas regionais articulando áreas urbanizadas centrais com as cidades menores em setores bem delimitados do território, evitando a ocupação dispersa;
-valorizar a acessibilidade por transportes coletivos; 
-favorecer a superposição de uso do solo como forma de reduzir percursos e criar comunidades compactas; 
-estimular o processo de participação comunitária, e retomar os tipos do urbanismo tradicional relativos ao arranjo das quadras e da arquitetura. 
a Carta do Novo Urbanismo
* O processo de implantar a estrutura macro-territorial associada com a adoção do ideário do urbanismo moderno (Carta de Atenas, 1935) feito por, em grande maioria, adeptos do zoneamento separador do uso do solo e dos tipos construtivos para as áreas residenciais caracterizados por grandes edifícios, precedem e acompanham até hoje os movimentos posteriores contra esta corrente. 
* “advocacy planning”.
 
a Carta do Novo Urbanismo
Saída de famílias de renda média e alta para os subúrbios, e as pequenas cidades (típicas do subúrbio americano), com espaços desqualificados por empreendimentos imobiliários de má qualidade
Alta concentração dos grandes estabelecimentos de serviços nos entroncamentos rodoviários, sinal evidente da falta de um sistema de planejamento regional adequado. 
“Smart growth”.
a Carta do Novo Urbanismo
*A leitura dos vinte e sete princípios da Carta do Novo Urbanismo permite a compreensão total da realidade. Os princípios são claros e alto explicativos. Os princípios de 01 a 09, contemplam a região: metrópole, a cidade grande e média (city), e a pequena (town); de 10 a 17, se referem ao bairro (neighborhood), ao setor (district, setor caracterizado por uma centralidade, por exemplo, área histórica, portuária, cidade universitária, etc.) e, e ao corredor (corridor); os princípios de 18 a 27, são relativos às quadras, ruas e edifícios.
as propostas de Jane Jacobs na década de 60
Jane Jacobs foi uma genial urbanista e ativista social da década de 60, escreveu um livro (Morte e vida das grandes cidades) que mudou totalmente a maneira de observar e analisar os fenômenos urbanos. 
Em seu livro Jane retraz a ideia de cidade multifuncional, compacta e densa, onde a rua, o bairro e as comunidades são de grande importância para a cultura urbana, para ela “manter a segurança da cidade é dever principal das ruas e calçadas”
Jan Gehl e a reconquista do espaço urbano
Jan Gehl é um arquiteto dinamarquês, sua carreira foi construída com base no principio de melhorar a qualidade de vida urbana por meio da reorientação do planejamento urbano para pedestres e ciclistas.
a cidade da Escola de Chicago e o urban sprawl
O surgimento da Escola de Chicago está diretamente relacionado ao processo de expansão urbana, e ao crescimento demográfico da cidade no século 20, resultados do crescimento acelerado das grandes empresas das metrópoles do meio oeste dos Estados Unidos.
A Escola de Chicago produziu um grande e variado conjunto de pesquisas sociais, voltadas para a análise dos fenômenos sociais que aconteciam no meio urbano da grande Chicago. 
Indicadores
- Quantidade de casas construídas pelo Minha Casa Minha Vida: Até 2015 3.857 milhões de moradias foram construídas. 
- Quantidade de casa que foram construídas pelo BNH: Mais de 4 milhões de unidades habitacionais foram construídas até o fim do programa. 
- Quantidade de pessoas que vivem em aglomerações subnormais: Até 2010 11,4 milhões (6% da população) de pessoas viviam em aglomerações subnormais. 
- Quantidade de favelas registradas no Brasil: São 6.329 favelas espalhas por 323 municípios brasileiros
INDICADORES
Vinte regiões metropolitanas por população em favelas (dados de 2010)
Região metropolitana
População residente
em aglomerados subnormais
Proporção em relação à
população total
São Paulo
2.162.368
11%
Rio de Janeiro
1.702.073
14,4%
Belém
1.131.368
53,9%
Salvador
931.662
26,1%
Recife
852.700
23,2%
Belo Horizonte
489.281
9,1%
Fortaleza
430.207
11,9%
São Luís
325.139
24,5%
Manaus
315.415
15%
Baixada Santista
287.191
17,9%
Porto Alegre
242.784
6,2%
Curitiba
181.247
5,7%
Vitória
178.209
10,6%
Campinas
160.670
5,8%
Teresina
154.385
13,4%
Distrito Federal e Entorno
137.072
3,7%
Maceió
121.920
10,6%
João Pessoa
101.888
8,5%
Aracaju
82.208
9,8%
Natal
80.774
6%
indicadores
As 10 maiores áreas urbanizadas no Brasil– extensão total
Município
UF
População (2005)
Área (km2)
São Paulo
SP
10 927 985
944,08
Rio de Janeiro
RJ
6 094 183
744,73
Brasília
DF
2 333 108
498,22
Curitiba
PR
1 757 904
340,50
Belo Horizonte
MG
2 375 329
284,14
Manaus
AM
1 644 690
266,53
Fortaleza
CE
2 374 944
264,80
Goiânia
GO
1 201 006
263,71
Campinas
SP
1 045 706
250,00
Porto Alegre
RS
1 428 696
228,34
iNDICADORES
As 10 maiores áreas urbanizadas no Brasil – em extensão por categoria
Categoria
Município
UF
Área (km2)
Muito Densa
São Paulo
SP
903,22
Muito Densa
Rio de Janeiro
RJ
503,53
Muito Densa
Belo Horizonte
MG
281,33
Muito Densa
Curitiba
PR
264,57
Muito Densa
Campinas
SP
213,24
Densa
Manaus
AM
163,83
Densa
Campo Grande
MS
158,52
Muito Densa
Porto Alegre
RS
151,91
Densa
Rio de Janeiro
RJ
148,84
Muito Densa
Guarulhos
SP
135,91
modelos exitosos e novos paradigmas para o futuro
O modelo atual de urbanização global é insustentável, sendo assim é preciso criar novos padrões para resolver problemas que foram surgindo ao longo dos anos, problemas como: desigualdade social, favelização, desemprego, criação de loteamentos populares, condições precárias de moradia, enchentes, entre outros, esses são apenas alguns problemas vividos pelos moradores da maior parte das cidades brasileiras, por tais problemas serem de grandes aglomerações fica cada vez mais complicado de serem resolvidos.
urbanismo tático: criticas e apoios
*Estimular a vivência urbana e melhorar a qualidade de vida.
*Ações de baixo investimento, criando possibilidade de transformação urbana a partir de melhorias em pequena escala. 
*É também uma ferramenta de planejamento urbano, que leva em consideração possibilidades de testes e verificação das mudanças, buscando investir esforço e dinheiro em ações efetivas. 
urbanismo tático: criticas e apoios
*Ocupações urbanas com intervenções de teatro e música, ruas fechadas aos fins de semana para brincar, até as apropriações dos espaços exclusivos de carros pelas pessoas através dos parklets criando ambientes mais humanos.
*Repensar o uso dos espaços públicos é uma prática que vêm criando um sentimento de mais “proximidade” com a cidade, e um sentido de vizinhança, sentido inverso ao que estamos caminhando devido as rotinas cansativas e meios tecnológicos mais “práticos” de usar.
urbanismo tático: criticas e apoios
*Projeto Build a Better Block: início com um grupo de ativistas locais em Dallas, buscando repensar os usos do espaço público que estava subutilizado. 
*Ações de ocupação em frente aos cafés e lojas com mesas e espaços de estar, utilizando plantas e mobiliários que criam ambientes de alta qualidade urbana, gerando a apropriação do lugar pelas pessoas.
     
urbanismo tático: criticas e apoios
*O urbanismo tático é também uma postura de planejamento, admitindo que não podemos controlar todas as variáveis dentro da cidade, e que podemos encontrar ferramentas de desenho urbano capazes de ser testadas, reconhecendo o erro e criando possibilidades de correção. Esse método também é conhecido como urbanismo de guerrilha, pop-up urbanismo e D.I.Y (faça você mesmo).
*As questões
de segurança são um obstáculo para a implementação desse método em alguns lugares.
urbanismo tático: criticas e apoios
*Outro exemplo é o ERRO grupo de Florianópolis é um grupo de teatro contemporâneo que traz para o ambiente urbano reflexões sobre a cidade e sociedade através de manifestações artísticas. 
urbanismo tático: criticas e apoios
*Dentro de várias possibilidades e de experiências que vem acontecendo desde 1914, o urbanismo tático engloba as cinco características em busca de fazer cidade:
 -Uma abordagem definida em fases para instigar mudanças.
-Ideias locais para planejamento locais.
-Compromisso de curto prazo e expectativas reais
-Baixo investimento com altos resultados
-O desenvolvimento do capital social entre os cidadãos e a construção de capacidade organizacional entre instituições públicas/privadas, ONG e os seus constituintes.
urbanismo tático: criticas e apoios
*Alguns exemplos que vem acontecendo são: ruas abertas para prática de esporte e lazer; construção de uma quadra melhor; intervenções com jardins; parklet; pedestrialização dos centros; praças no lugar de ruas; mobiliários móveis; food-trucks; entre muitos outros casos ao redor do mundo e que também acontecem no Brasil.     
O urbanismo neoliberal e futuro das cidades. 
REFERÊNCIAS
Completar abordando no que a temática contribuiu para:
 a) A arquitetura; 
b) O urbanismo;
 c) No que propôs de inovador para as cidades, quer positivo ou negativamente.

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