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PROJETO DE EXTENSÃO BASE
	Período Letivo: 2017.2
Disciplina: Direito Financeiro
Professor (a): Willemberg Harley de Lima Alves
Aluno: Luis Carlos Rego Melo
1. Disposições preliminares; 2. Conceito; 3. Classificação das Receitas Públicas; 4. Receitas Correntes; 5. Receitas de Capitais; 6. Receitas Tributárias; 7. Taxas 8. Diferença entre Taxa e Preço Público; 9. Referências Bibliográficas.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Nesse estágio trataremos das Receitas Publicas das formas que o estado arrecada esses recursos para seus cofres. Abordaremos seus tipos, suas competências, suas naturezas entre outros. Para onde serão destinados os recursos arrecadados, a formas que serão distribuídos conforme suas despesas.
.
CONCEITO
A receita Publica é um conjunto de recursos o qual o Estado obtém de varias formas e por meios da coletividade ou endividamento público, para atender, suprir a demanda da sociedade previstas no art. 6º ad Constituição Federal. 
Podemos compreender que ingressos públicos são quaisquer quantias recebidas pela Administração Pública ainda em caráter transitório. De acordo com Caldas Furtado, Jr.:
“Ao desempenhar suas funções, o Estado movimenta recursos financeiros da natureza e origem diversificadas; em princípio. Pode-se dividir tais recursos em dois grupos: os ingressos públicos próprios (receitas) e os de terceiros (provisórios)”.
 
 
A receita própria é a entrada de recursos ao patrimônio público sem qualquer reserva, condições ou correspondência ao passivo. A receita de terceiros são recursos que estão nas mãos do Estado por tempo determinado e terão que ser devolvidos ou encaminhados aos seus verdadeiros titulares.
CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS
A existência das receitas públicas deriva da necessidade de arrecadação dos entes federativos para movimento da máquina estatal. Vale salientar que entradas são todos os valores que entram nos cofres públicos, se a entrada é temporária, dá-se o nome de ingresso; caso a entrada seja definitiva, dá-se o nome de receitas públicas. Todas as receitas são classificadas de acordo com sua função originária. 
Quanto a Periocidade: 
Receitas Originárias – elas têm origem nos bens do Estado, receitas patrimoniais, ou na exploração lucrativas desses bens, receitas empresariais, neste caso o Estado não atua coercitivamente, pois os recursos aqui arrecadados são através de alugueis, taxas de ocupação dos terrenos públicos, laudêmios entre outros.
Receitas Derivadas – são manifestações da autoridade do Estado de forma impositiva. São arrecadações derivadas do patrimônio ou das rendas dos particulares efetuados pelo ato coercitivo e legal do Estado e podem ser divididos em: reparações de guerra (o Estado vencedor obriga o Estado derrotado a os reparados), penalidades pecuniárias (são atos ilícitos praticados pela sociedade e representadas pelas multas aplicadas) e os tributos que são de três espécies: impostos, taxas e contribuição de melhorias.
Quanto ao Sentido:
Amplo (lato) – é a entrada ou ingressos de recursos nos cofres públicos independente de haver contrapartida no passivo.
Restrito (stricto) – é a entrada ou ingresso de recursos que incorporarão o patrimônio público sem compromisso de devolução posterior.
Quanto a Competência:
Federal – são receitas pertencentes ao Governo Federal (IOF, IPI, ITR);
Estadual – são receitas pertencentes aos Estados e Distrito Federal (ICMS, IPVA);
Municipal – são receitas pertencentes ao Município (ISS, IPTU, ITBI).
Quanto a Regularidade:
Ordinárias – são comuns em todos os exercícios financeiros, são contínuos, estáveis e permanentes garantidos recursos necessários para custear as despesas públicas do período vigentes. Ex: impostos, taxas e contribuições especiais.
Extraordinárias – são eventuais, descontinuas transitórias que ocorrem em circunstâncias excepcionais. Ex: calamidade pública, guerra.
Quanto a Natureza:
Receitas Orçamentárias – são entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros previstas na Lei Orçamentária, inclusive as provenientes de operações de crédito que mesmo ainda não estando previstas no Orçamento por qualquer falha (omissão de determinado imposto ou criação do mesmo após o exercício financeiro).
Receitas Extraorçamentárias – são ingressos recebidos pelo Estado que não lhe pertencem, sendo apenas compromissos a serem pagos ou importâncias a serem transferidas a quem é de direito. São agentes passivos de obrigação oriundos de um fato permutativo, cujo pagamento independe de autorização legislativa.
Quanto a sua Afetação Patrimonial:
Receitas Efetivas - são as que contribuem para o aumento do saldo patrimonial, ou seja, ingressos financeiros sem uma correlativa diminuição de bens ou direitos, ou aumento de dividas. Sendo portando fatos contábeis modificativos aumentativos.
Receitas por Mutações Patrimoniais (não efetiva) – são receitas que não provocam aumento do patrimônio público, ou seja, representam ingressos financeiros relacionados a uma diminuição de bens ou direitos, ou um aumento de dividas. Sendo assim fatos contábeis permutativos.
Segundo a Categoria Econômica:
Receitas Correntes – no art. 11, § 1º, da Lei nº 4.320/64, é o resultado do balanceamento das receitas e despesas correntes apuradas na demonstração. São receitas correntes relacionadas a manutenção dos serviços públicos já oferecidos pelo Estado.
Receitas de Capitais - referidas na Lei nº 4.320/64, art. 11, § 2º, as receitas de capitais são operações relacionadas a implantação ou expansão de serviços públicos já prestados pelo Estado.
RECEITA CORRENTE
São receitas recebidas de pessoas públicas ou privadas para a manutenção dos serviços prestados pelo Estado, interligados as despesas já constituídas. 
Conforme o autor Valdecir Fernandes Pascoal receitas correntes “são receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, de origem agropecuária e industrial, de serviços e outras, e ainda provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender as despesas classificáveis em despesas correntes”.
Podendo assim ser classificadas as Receitas Correntes da seguinte forma:
Receita Tributaria – são oriundas da competência do Estado de tributar outorgada pela Constituição Federal, ingressos nos cofres públicos através de impostos (tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de atividade estatal especifica relacionada ao contribuinte), taxas (são tributos em razão do exercício de policia ou pela utilização de serviços públicos) e contribuições de melhorias (são decorrentes de obras públicas e instituídas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Receitas de Contribuições - decorrente da competência dada a Lei Fundamental as unidades federativas para instituir e arrecadar contribuições especiais (disciplinadas nos artigos 149, 149-A e 195 da constituição Federal, poderão os Estados, Distrito Federal e os Municípios a cobrar de seus servidores tributação para custear os sistemas de previdência e assistência social).
Receitas Agropecuárias - derivadas das atividades empresariais do Estado no ramo agropecuário, resultando da venda de produtos vegetais e animais ou de seus derivados.
Receitas de Serviços – derivadas da atividade empresarial do Estado no ramo de prestação de serviços (comerciais, financeiros, hospitalares, transportes entre outros).
Receitas Patrimoniais – têm como origem os bens do Estado através de alugueis, arrendamentos, laudêmios, foros de terrenos entre outros.
Receitas Industriais – ramo industrial de extração mineral, de transformação, de construção resultados das atividades do Estado.
Transferências Correntes – provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas públicas ou privados destinados a atender as despesas correntes.
Outras Receitas Correntes – são as receitas não classificadas nos itens anteriores, sendo elas oriundas de multas, juros de mora, indenizações, dívida ativa dentre outras.
RECEITAS DECAPITAIS
São aquelas que possuem aptidão para financiar as despesas de capital destinadas a implantação ou expansão de serviços públicos já oferecidos pelo Estado. São aquelas receitas públicas que alteram o patrimônio duradouro do Estado, como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, dentre outros. 
	Sendo classificadas da seguinte forma:
Operações de Créditos – recursos obtidos através de títulos públicos, empréstimos e financiamentos destinados a cobrir desequilíbrios orçamentários.
Alienação de Bens – provenientes da venda de móveis e imóveis públicos.
Amortização de Empréstimos – recebimentos de empréstimos concedidos pelo Estado a entidades públicas ou privadas. Devemos salientar que esses recursos obtidos são referentes apenas ao valor principal ou valor do capital, sendo os juros deles classificados como receitas correntes (outras receitas correntes) e não receitas de capitais.
Transferências de Capitais – são recursos transferidos de entidades públicas ou privados para manter, prover as despesas de capitais estabelecidas.
Outras Receitas de Capitais – grupos residuais das receitas de capitais não classificadas nos itens anteriores.
Superávit do Orçamento Corrente – A diferença entre as receitas correntes e despesas correntes são adicionadas as receitas de capitais. Não constituindo um recurso orçamentário, pois o mesmo já foi feito na origem e estaria sendo computadas duas vezes como receita no orçamento corrente e no de capital. Sendo assim a parte do orçamento corrente passa a financiar o orçamento de capital.
RECEITAS TIBUTÁRIAS
É toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Prestação pecuniária – paga em dinheiro, moeda corrente, cheque e somente em casos previsto em lei em estampilha, papel selado ou por processo mecânico (CTN, art. 162, I e II)
Compulsória – imposta pela força do Estado, independente da vontade do contribuinte.
Moeda ou cujo valor nela possa exprimir – dinheiro em espécie ou através de algo que o represente.
Não constitua ato ilícito – sanção de ato ilícito será sempre penalidade pecuniária (multa, pena de perdimento), nunca um tributo.
Instituída em lei – obrigação tributária é ex lege , refere-se ao principio da legalidade tributária. É vedado aos órgãos exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada - compete privativamente a autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento que é vinculada e obrigatória.
Tributos vinculados e tributos não vinculados:
Os tributos vinculados são aqueles que têm por fato gerador uma atividade estatal voltada diretamente para a prestação de um serviço específico ao contribuinte, ou seja, a prestação de um serviço em que se beneficie diretamente o contribuinte, a cobrança desses tributos somente se justifica quando existe uma atuação do Estado diretamente dirigida a beneficiar o particular.
Os tributos não vinculados são os impostos especificados nos arts. 153,155 e 156 da CF/88, mais o imposto extraordinário e o residual.
TAXAS
É a exigência financeira imposta pelo governo ou alguma organização política ou governamental a pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia
DIFERENÇA ENTRE TAXA PREÇO PÚBLICO
Taxa é quando o Estado prática a atividade estatal no âmbito público, sendo ela compulsória. O preço já se diz respeito quando o Estado prática sua atividade no âmbito privado e ela não é compulsória.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
USO DO LIVRO
FURTADO, J.R. CALDAS. Direito Financeiro. 4º ed. rev. ampliada e atualizada. 1º reimpressão – Belo Horizonte: Fórum, 2014.
PASCOAL, VALDECIR FENANDES. Direito Financeiro e Controle Externo. 9º ed. revista ampliada e atualizada. Ed. Método, 2015.

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