adm- DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL
Ruvin Ber José Singal 
DIREITO EMPRESARIAL
CONCEITO DE DIREITO 
Direito Comercial e seus elementos
I – Teoria da Empresa
II – Empresário
III- Sociedade Empresária
DIREITO EMPRESARIAL
DIREITO- CONCEITO
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência social humana.
 Direito Comercial:- Conceito
É o conjunto de normas que regulam a atividade do empresário e da sociedade empresária.
I- Teoria da Empresa:- Abrange a atividade econômica organizada para a produção, fornecimento ou circulação de bens ou de serviços
DIREITO EMPRESARIAL
II- EMPRESÁRIO
É a pessoa física cuja profissão consiste no exercício de atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços
Profissão:- É a atividade habitual, lícita e remunerada pela qual a pessoa que trabalha obtém seus meios de subsistência.
Habitualidade e pessoalidade são elementos da profissão. (empresário)
DIREITO EMPRESARIAL
III- SOCIEDADE EMPRESÁRIA
É a pessoa jurídica, constituída por intermédio de contrato de sociedade celebrado entre, no mínimo , duas ou mais pessoas que recebem a denominação de sócios.
CARACTERÍSTICAS:-
PESSOA JURÍDICA
É CONSTITUÍDA POR INTERMÉDIO DE CONTRATO
É ORGANIZADA PARA EXERCER ATIVIDADE EMPRESARIAL COM FIM LUCRATIVO
DIREITO EMPRESARIAL
Excluem-se da condição de EMPRESÁRIO aquele que exerce profissão intelectual, no campo científico, literário ou artístico, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores .
Assim , não são empresários, os profissionais liberais, como: médicos, advogados, escritor, pintor, arquiteto, músico, etc.
DIREITO EMPRESARIAL
Recebem o nome de sociedade simples( antigamente denominada sociedade civil) à sociedade que não exerce atividade própria de empresário sujeito ao Registro Público de Empresas Mercantis.
São sociedades simples aquelas que têm como fundamento o trabalho pessoal, de natureza intelectual, de profissionais como já exemplificado.
DIREITO EMPRESARIAL
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Sociedade:- É o grupo de pessoas que mutuamente se comprometem a combinar esforços ou recursos para alcançar objetivos comuns.
Sociedade Empresária:- É a pessoa jurídica de direito privado que busca alcançar seu objeto social pelos meios empresariais.
DIREITO EMPRESARIAL
Quais são esses meios?
Consistem na organização profissional da atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou serviços
Direito Empresarial
A Sociedade empresarial só começa a existir e adquirir personalidade jurídica depois da inscrição do contrato no Registro Público de Empresas Mercantis, que está a cargo das Juntas Comerciais.
Direito Empresarial
Assim, tendo em vista o Registro respectivo, podemos dividir as sociedades em:
a- SOCIEDADES REGULARES-
Funcionam de forma regular, isto é, com o devido arquivamento de seus contratos no Registro Público de Empresas Mercantis
 b- SOCIEDADES IRREGULARES-
Funcionam de forma irregular, isto é sem o devido registro ( não tem personalidade jurídica)
DIREITO EMPRESARIAL
CONTRATO SOCIAL 
É o instrumento que estabelece as normas fundamentais reguladoras da sociedade empresarial e da sociedade simples.
No contrato social podemos distinguir elementos gerais, e elementos específicos .
DIREITO EMPRESARIAL
ELEMENTOS GERAIS:- 
a- CAPACIDADES DAS PARTES
A capacidade plena é adquirida com 18 anos de idade ou com a emancipação dos maiores de 16 anos e menores de 18 anos
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b- OBJETO LÍCITO
A vontade dos contratantes e seus objetivos manifestados devem ser lícitos, ou seja, de acordo com a lei.
 c- FORMA PRESCRITA E NÃO PROIBIDA EM LEI
O contrato deve obedecer a forma estabelecida pela lei e não pode ser proibida.
DIREITO EMPRESARIAL
ELEMENTOS ESPECÍFICOS:
a- Pluralidade de sócios
b- Formação de capital social
c- Vontade dos sócios e colaboração
d- Participação de todos os sócios nos lucros e nas perdas
DIREITO EMPRESARIAL
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
As sociedades empresárias podem ser divididas em:
a- Sociedade de Pessoas
A pessoa do sócio é mais importante do que o capital que ele emprega
Ex:- sociedade em nome coletivo
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b- Sociedade de Capitais
A participação pessoal dos sócios ocupa posição secundária. O mais importante nesse tipo de sociedade é o capital do sócio- acionista.
Ex:- sociedade anônima
DIREITO EMPRESARIAL
NOME EMPRESARIAL: É a expressão que designa o empresário ou o exercício da atividade empresarial
Pode ter duas espécies:
 FIRMA OU RAZÃO SOCIAL
 DENOMINAÇÃO SOCIAL.
FIRMA é o nome empresarial que designa a atividade do empresário, além de ser também sua ASSINATURA EMPRESARIAL. 
Na FIRMA INDIVIDUAL, o empresário deverá usar o seu nome civil, seja ele completo ou abreviado.
Exemplo:- Carlos Pitangueira- Varejista 
FIRMA SOCIAL OU RAZÃO SOCIAL: É necessário constar, ao menos, o nome de um sócio.
Exemplo:- Judith & Cia
DIREITO EMPRESARIAL
Denominação Social
Pode ter por base tanto um nome civil ou o nome fantasia
Ex:- Armas Tiro Certo Ltda
É importante distinguir entre o nome empresarial e marca.
O nome empresarial identifica a empresa (sujeito). Já a marca refere-se ao produto( objeto).
Ex:- Volkswagen do Brasil (nome empresarial) é fabricante do automóvel Gol ( marca)
DIREITO EMPRESARIAL
O Direito brasileiro prevê a existência de vários tipos de sociedade empresária, como sociedade limitada , sociedade anônima que se destacam pela sua ampla presença na vida econômica
DIREITO EMPRESARIAL
1- SOCIEDADE LIMITADA
O Capital social da sociedade limitada é constituído por cotas partilhadas entre os sócios.
Os sócios tem responsabilidade solidária, porém limitada ao montante do capital de empresa, ou seja, os sócios respondem pelas obrigações da empresa no limite dos recursos econômicos da sociedade
DIREITO EMPRESARIAL
O nome empresarial deste tipo de sociedade pode ser firma ou denominação e deve conter expressamente a expressão LIMITADA.
Exemplos:- FIRMA:- Soares , Costa & Penedo Ltda
DENOMINAÇÃO:- Comércio de Roupas Beleza Ltda
DIREITO EMPRESARIAL
2- SOCIEDADE ANÔNIMA- S/A
É A SOCIEDADE EM QUE O CAPITAL ENCONTRA-SE DIVIDIDO EM AÇÕES, E A RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS-ACIONISTAS É LIMITADA AO PREÇO DAS AÇÕES ADQUIRIDAS.
ATIVIDADES DA S/A: 
A SOCIEDADE ANÔNIMA PODE TER COMO OBJETO SOCIAL QUALQUER ATIVIDADE DE FIM LUCRATIVO QUE NÃO SEJA CONTRÁRIO À LEI E AOS BONS COSTUMES
DIREITO EMPRESARIAL
ENTRETANTO SEJA QUAL FOR O RAMO DA ATIVIDADE DA SOCIEDADE ANÔNIMA, ELA SERÁ SEMPRE UMA SOCIEDADE MERCANTIL, SENDO REGULADA PELAS LEIS DO COMÉRCIO.
DIREITO EMPRESARIAL
DENOMINAÇÃO DA S/A:
A SOCIEDADE ANÔNIMA, COMO REGRA GERAL, NÃO É DENOMINADA PELO NOME DOS ACIONISTAS, POIS ESTES SÓCIOS NÃO TÊM RESPONSABILIDADES PESSOAIS EM RELAÇÃO À SOCIEDADE. É POR ISSO QUE ELAS SÃO SOCIEDADES ANÔNIMAS.
PERMITE-SE CONTUDO, A TÍTULO DE HOMENAGEM, QUE A SOCIEDADE ANÔNIMA TENHA O NOME DO FUNDADOR OU DE ALGUM ACIONISTA ESPECIAL. MAS ESSES CASOS CONSTITUEM EXCEÇÕES.
DIREITO EMPRESARIAL
A REGRA GERAL NAS DENOMINAÇÕES DA SOCIEDADE ANÔNIMA É O NOME “FANTASIA”, AO QUAL SE DEVEM ACRESCENTAR AS EXPRESSÕES S/A OU CIA. OBSERVE QUE A EXPRESSÃO COMPANHIA SÓ É PERMITIDA NO COMEÇO DA DENOMINAÇÃO E NUNCA NO SEU FINAL.
DIREITO EMPRESARIAL
EXEMPLOS:- 
TITA MODAS S/A.
COMPANHIA BRASILEIRA DE LIVROS JURÍDICOS.
AÇÃO: É A UNIDADE OU FRAÇÃO EM QUE SE SUBDIVIDE O CAPITAL DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS. TODAS AS AÇÕES DE UMA COMPANHIA DEVEM APRESENTAR O MESMO VALOR NOMINAL.
DIREITO EMPRESARIAL
O DONO DE UM CONJUNTO DE AÇÕES DA COMPANHIA TORNA-SE O SÓCIO-ACIONISTA. O TÍTULO DE PROPRIEDADE DAS AÇÕES É REPRESENTADO POR UM DOCUMENTO DENOMINADO CERTIFICADO DE AÇÃO.
DIREITO EMPRESARIAL
AS AÇÕES, CONFORME O DIREITO QUE ATRIBUEM A SEUS
PROPRIETÁRIOS PODEM SER CLASSIFICADAS EM:
A- AÇÕES ORDINÁRIAS.
B- AÇÕES PREFERENCIAIS.
C- AÇÕES DE FRUIÇÃO.
DIREITO EMPRESARIAL
A- AÇÕES ORDINÁRIAS: CONFEREM A SEUS PROPRIETÁRIOS OS DIREITOS COMUNS DE SÓCIO. CADA AÇÃO ORDINÁRIA CORRESPONDE UM VOTO NAS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLÉIA GERAL DOS ACIONISTAS.
B- AÇÕES PREFERENCIAIS: CONFEREM A SEUS PROPRIETÁRIOS CERTOS PRIVILÉGIOS OU VANTAGENS.
DIREITO EMPRESARIAL
EXEMPLO: PREFERÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DOS DIVIDENDOS. 
C- AÇÕES DE FRUIÇÃO: SÃO AÇÕES QUE SURGEM MEDIANTE A AMORTIZAÇÃO DAS AÇÕES ORDINÁRIAS OU PREFERENCIAIS. RESULTAM DA DISTRIBUIÇÃO ANTECIPADA AO ACIONISTA DE QUANTIAS QUE LHE CABERIAM EM CASO DE LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE.
DIREITO EMPRESARIAL
ADMINISTRAÇÃO DA S/A:
A ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE ANÔNIMA É ATRIBUÍDA AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E À DIRETORIA.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É O ÓRGÃO DA COMPANHIA QUE SERVE COMO ELEMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE A ASSEMBLÉIA GERAL DOS ACIONISTAS E A DIRETORIA DA EMPRESA.
DIREITO EMPRESARIAL
COMPETE AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
A- FIXAR A ORIENTAÇÃO GERAL DOS NEGÓCIOS DA COMPANHIA.
B- ELEGER E DESTITUIR OS DIRETORES DA COMPANHIA E FIXAR-LHES AS ATRIBUIÇÕES.
C- FISCALIZAR E EXAMINAR A ATIVIDADE DOS DIRETORES.
DIREITO EMPRESARIAL
A DIRETORIA SERÁ COMPOSTA POR DOIS OU MAIS DIRETORES ,ELEITOS E DESTITUÍVEIS A QUALQUER TEMPO PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO.
É FUNÇÃO DA DIRETORIA EMPENHAR TODO SEU ZELO E DEDICAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS DA EMPRESA. 
DIREITO EMPRESARIAL
MICROEMPRESAS
SÃO CONSIDERADAS MICROEMPRESAS AS SOCIEDADES E FIRMAS INDIVIDUAIS, QUE CUMPRAM AS SEGUINTES EXIGÊNCIAS:
A- NÃO SEJAM CONSTITUÍDAS NA FORMA DE SOCIEDADE POR AÇÕES.
DIREITO EMPRESARIAL
B- TIVEREM RECEITA BRUTA ANUAL DE VALOR IGUAL OU INFERIOR A R$433.755,14, OU OUTRA QUANTIA SUBSTITUTIVA QUE O GOVERNO VENHA FORMALMENTE ADOTAR
C- TENHAM OBTIDO O REGISTRO ESPECIAL DE MICROEMPRESA NA JUNTA COMERCIAL OU NO CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS.
DIREITO EMPRESARIAL
CONDIÇÃO DOS SÓCIOS DE MICROEMPRESA
AS MICROEMPRESAS SÓ PODEM SER CONSTITUÍDAS POR PESSOAS FÍSICAS DOMICILIADAS NO PÁIS. O SÓCIO DE MICROEMPRESA NÃO PODE PARTICIPAR DE CAPITAL DE OUTRA PESSOA JURÍDICA COM QUANTIA SUPERIOR A 10%, DESDE QUE A RECEITA BRUTA ANUAL GLOBAL DAS EMPRESAS INTERLIGADAS ULTRAPASSE O LIMITE ANUAL ANTERIORMENTE MENCIONADO NA LETRA B DO ITEM ANTERIOR.
DIREITO EMPRESARIAL
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE TAMBÉM MERECEM TRATAMENTO DIFERENCIADO E SIMPLIFICADO QUANTO AOS TRIBUTOS.
CONSTITUI EMPRESA DE PEQUENO PORTE A PESSOA JURÍDICA QUE TENHA GANHO RECEITA BRUTA ANUAL DENTRO DA SEGUINTE FAIXA: SUPERIOR A R$433.755,14 E IGUAL OU INFERIOR A R$2.133.222,00.
DIREITO EMPRESARIAL
TÍTULO DE CRÉDITO: É O DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO, LITERAL E AUTÔNOMO, NELE MENCIONADO.
REQUISITOS:
A- DOCUMENTO NECESSÁRIO: A EXIBIÇÃO DO DOCUMENTO É NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO.
B- LITERALIDADE: ISTO É, OBEDECE RIGOROSAMENTE O QUE ESTÁ ESCRITO NO DOCUMENTO.
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C- AUTONOMIA: O TÍTULO É DOCUMENTO AUTÔNOMO, ISTO É, INDEPENDENTE DE OUTRAS OBRIGAÇÕES.
DIREITO EMPRESARIAL
CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO:
QUANTO A ESTRUTURA FORMAL:
PODE SER ORDEM DE PAGAMENTO OU PROMESSA DE PAGAMENTO.
ORDEM DE PAGAMENTO:
A OBRIGAÇÃO DEVERÁ SER CUMPRIDA POR TERCEIROS. EXEMPLO: CHEQUE, LETRA DE CÂMBIO, DUPLICATA.
NA ORDEM DE PAGAMENTO ENCONTRAMOS 3 PERSONAGENS CAMBIÁRIOS:
DIREITO EMPRESARIAL
1- EMITENTE (SACADOR): É A PESSOA QUE ASSINA O CHEQUE, DANDO ASSIM, A ORDEM DE PAGAMENTO.
2- SACADO: É O BANCO, OU SEJA, A PESSOA JURÍDICA QUE DEVE CUMPRIR A ORDEM DE PAGAMENTO, EXPRESSA NO CHEQUE.
3- TOMADOR (BENEFICIÁRIO): É A PESSOA QUE SE BENEFICIA DA ORDEM DE PAGAMENTO. É QUEM RECEBE O VALOR DO CHEQUE.
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PROMESSA DE PAGAMENTO:
NA PROMESSA DE PAGAMENTO PODEMOS IDENTIFICAR A PRESENÇA DE APENAS 2 PERSONAGENS CAMBIÁRIOS:
A- EMITENTE: É A PESSOA QUE EMITE A PROMESSA DE PAGAMENTO EM NOME PRÓPRIO, ISTO É, NA PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR (EU PAGAREI). O EMITENTE É O DEVEDOR DA OBRIGAÇÃO.
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B- BENEFICIÁRIO: É A PESSOA QUE SE BENEFICIA DA PROMESSA DE PAGAMENTO. É O CREDOR DO TÍTULO.
DIREITO EMPRESARIAL
ESTRUTURA
 FORMAL
ORDEM DE
 PAGAMENTO
PROMESSA DE
 PAGAMENTO
DIREITO EMPRESARIAL
QUANTO AO MODO DE CIRCULAÇÃO:
A- TÍTULO AO PORTADOR: É O QUE CIRCULA COM MUITA FACILIDADE, TRANSFERINDO-SE DE PESSOA PARA PESSOA PELA SIMPLES ENTREGA DO TÍTULO. NÃO CONSTA DESSE TÍTULO O NOME DA PESSOA BENEFICIADA.
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B- TÍTULO NOMINATIVO: É AQUELE CUJO NOME DO BENEFICIÁRIO CONSTA NO REGISTRO DO EMITENTE. TRATA-SE, PORTANTO, DO TÍTULO EMITIDO EM NOME DE PESSOA DETERMINADA.
EXEMPLO: CHEQUE NOMINAL.
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MODO 
DE 
CIRCULAÇÃO
TÍTULO AO 
PORTADOR
TÍTULO 
NOMINATIVO
DIREITO EMPRESARIAL
ATOS CAMBIÁRIOS
A- SAQUE: É O ATO CAMBIÁRIO QUE TEM POR OBJETIVO A CRIAÇÃO DE UM TÍTULO DE CRÉDITO. SAQUE É SINÔNIMO DE EMISSÃO.
B- ACEITE: É O ATO CAMBIÁRIO PELO QUAL O SACADO RECONHECE A VALIDADE DA ORDEM DE PAGAMENTO. O ACEITE, TAMBÉM É CHAMADO DE VISTA.
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C- ENDOSSO: É O ATO CAMBIÁRIO QUE TEM POR OBJETIVO TRANSFERIR O DIREITO DOCUMENTADO PELO TÍTULO DE CRÉDITO DE UM CREDOR PARA OUTRO. O ENDOSSO PODE SER EM BRANCO OU EM PRETO.
 ENDOSSO EM BRANCO: É AQUELE EM QUE O ENDOSSANTE (PESSOA QUE DÁ O ENDOSSO) NÃO IDENTIFICA A PESSOA DO ENDOSSATÁRIO(PESSOA QUE RECEBE O ENDOSSO). O ENDOSSO EM BRANCO CONSISTE NA ASSINATURA DO ENDOSSANTE, FAZENDO COM QUE O TÍTULO NOMINAL PASSE A CIRCULAR COMO SE FOSSE TÍTULO AO PORTADOR. ESSE ENDOSSO DEVE SER CONFERIDO NA PARTE DE TRÁS DO TÍTULO.
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ENDOSSO EM PRETO: É AQUELE EM QUE O ENDOSSANTE IDENTIFICA EXPRESSAMENTE O NOME DO ENDOSSATÁRIO. ESSE ENDOSSO PODE SER CONFERIDO NA FRENTE OU ATRÁS DO TÍTULO.
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D-AVAL: É O ATO CAMBIÁRIO PELO QUAL TERCEIRO, DENOMINADO AVALISTA , GARANTE O PAGAMENTO DO TÍTULO DE CRÉDITO.
AVALISTA: É A PESSOA QUE PRESTA O AVAL, GARANTINDO O PAGAMENTO DA DÍVIDA. O AVALISTA ASSUME RESPONSABILIDADE AUTÔNOMA E SOLIDÁRIA PELO PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO. ISSO SIGNIFICA QUE, SE O TÍTULO NÃO FOR PAGO NO DIA DO VENCIMENTO, O CREDOR PODERÁ COBRÁ-LO DIRETAMENTE DO AVALISTA.
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AVALIZADO: É O DEVEDOR QUE SE BENEFICIA DO AVAL, TENDO SUA DÍVIDA GARANTIDA PELO AVALISTA. SE O AVALIZADO NÃO PAGAR O TÍTULO, O AVALISTA TERÁ DE FAZÊ-LO. EFETUADO O PAGAMENTO, A LEI ASSEGURA AO AVALISTA O DIREITO DE COBRAR O AVALIZADO.
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PRINCIPAIS TÍTULOS DE CRÉDITO
SÃO QUATRO OS PRINCIPAIS TÍTULOS DE CRÉDITO:
1- LETRA DE CÂMBIO
A LETRA DE CÂMBIO É UMA ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA OU A PRAZO. COMO TODA ORDEM DE PAGAMENTO, NELE ENCONTRAMOS 3 PERSONAGENS CAMBIÁRIOS:
A- EMITENTE OU SACADOR: PESSOA QUE EMITE O TÍTULO, DETERMINANDO QUE CERTA QUANTIA SEJA PAGA DE UMA PESSOA PARA OUTRA.
B- SACADO: PESSOA QUE RECEBE A ORDEM E DEVE CUMPRI-LA, OU SEJA, DEVE EFETUAR O PAGAMENTO.
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C- TOMADOR OU BENEFICIÁRIO: PESSOA QUE SE BENEFICIA DA ORDEM DE PAGAMENTO.
REQUISITOS LEGAIS: 
A LETRA DE CÂMBIO É DOCUMENTO FORMAL DEVENDO, POR ISSO, OBEDECER A DIVERSOS REQUISITOS PREVISTOS EM LEI.
ESSES REQUISITOS SÃO: 
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DENOMINAÇÃO LETRA DE CÂMBIO ESCRITA NO TEXTO DO DOCUMENTO.
QUANTIA QUE DEVE SER PAGA.
NOME DO SACADO.
NOME DO TOMADOR.
DATA E LOCAL ONDE A LETRA É SACADA.
ASSINATURA DO SACADOR.
MODELO DE LETRA DE CÂMBIO 
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2- NOTA PROMISSÓRIA:
É UMA PROMESSA DE PAGAMENTO PELA QUAL O EMITENTE SE COMPROMETE DIRETAMENTE COM O BENEFICIÁRIO A PAGAR-LHE A QUANTIA NELA DETERMINADA.
SENDO PROMESSA DE PAGAMENTO, A NOTA PROMISSÓRIA ENVOLVE 2 PERSONAGENS CAMBIÁRIOS:
DIREITO EMPRESARIAL
EMITENTE: É A PESSOA QUE EMITE A NOTA PROMISSÓRIA NA QUALIDADE DE DEVEDOR DO TÍTULO.
O EMITENTE É TAMBÉM CHAMADO DE SUBSCRITOR OU SACADOR.
BENEFICIÁRIO: É A PESSOA QUE SE BENEFICIA DA NOTA PROMISSÓRIA NA QUALIDADE DE CREDOR DO TÍTULO.
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REQUISITOS LEGAIS:
DENOMINAÇÃO NOTA PROMISSÓRIA ESCRITA NO TEXTO DO DOCUMENTO.
PROMESSA PURA E SIMPLES DE PAGAR DETERMINADA QUANTIA.
DATA DO VENCIMENTO.
NOME DO BENEFICIÁRIO.
LOCAL DE PAGAMENTO.
DATA E LOCAL EM QUE A NOTA PROMISSÓRIA FOI EMITIDA.
ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE OU SUBSCRITOR.
MODELO DE NOTA PROMISSÓRIA 
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3- CHEQUE:
É UMA ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA, QUE PODE TER COMO BENEFICIÁRIO TERCEIROS OU O PRÓPRIO EMITENTE. NELE ENCONTRAMOS 3 PERSONAGENS CAMBIÁRIOS:
SACADOR: É A PESSOA QUE EMITE, PASSA OU SACA O CHEQUE.
SACADO: É O BANCO QUE RECEBE O CHEQUE TENDO O DEVER DE PAGÁ-LO COM BASE NOS FUNDOS À DISPOSIÇÃO DO SACADOR.
TOMADOR: É A PESSOA EM CUJO BENEFÍCIO O CHEQUE É EMITIDO. O TOMADOR PODE SER TERCEIRO OU O PRÓPRIO SACADOR.
MODELO DE CHEQUE 
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CHEQUE PRÉ-DATADO
O CHEQUE POR SER ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA, NÃO TEM VALIDADE JURÍDICA COM DATA FUTURA AO DIA REAL DA EMISSÃO.
TIPOS DE CHEQUE:
DIREITO EMPRESARIAL
EXISTEM 2 TIPOS DE CHEQUES QUANTO AO MODO DE CIRCULAÇÃO:
A- CHEQUE AO PORTADOR: É O QUE NÃO INDICA O NOME DO BENEFICIÁRIO.
B- CHEQUE NOMINAL: É O QUE INDICA O NOME DO BENEFICIÁRIO, PARA QUE O BANCO, NO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DO CHEQUE POSSA CONFERÍ-LO. O CHEQUE NOMINAL PODE SER:
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1- NOMINAL À ORDEM: É O QUE PODE SER TRANSMITIDO POR ENDOSSO EM BRANCO. O BENEFICIÁRIO ASSINA NO VERSO DO CHEQUE, AUTORIZANDO SEU PAGAMENTO PELO BANCO.
NOMINAL NÃO À ORDEM: É O QUE NÃO SE TRANSMITE POR ENDOSSO. DESSA MANEIRA, O CHEQUE NOMINAL QUE É “NÃO A ORDEM”, SÓ PODE SER PAGO À PRÓPRIA PESSOA DO BENEFICIÁRIO.
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REQUISITOS LEGAIS DO CHEQUE:
DENOMINAÇÃO CHEQUE ESCRITA NO TEXTO DO DOCUMENTO.
ORDEM PURA E SIMPLES DE PAGAR DETERMINADA QUANTIA.
NOME DO SACADO.
ASSINATURA DO SACADOR.
LOCAL E DATA EM QUE O CHEQUE É EMITIDO.
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CHEQUE CRUZADO, VISADO E ADMINISTRATIVO:
CHEQUE CRUZADO: É O ATRAVESSADO POR 2 LINHAS PARALELAS NA FACE DO TÍTULO. ESSAS LINHAS PODEM SER LANÇADAS PELO EMITENTE OU PELO PORTADOR DO CHEQUE. O CRUZAMENTO DO CHEQUE RESTRINGE A SUA CIRCULAÇÃO, POIS O TÍTULO SÓ PODERÁ SER PAGO A UM BANCO.
DIREITO EMPRESARIAL
CHEQUE VISADO: É AQUELE NO QUAL O BANCO DEVE COLOCAR SEU “VISTO”, CERTIFICANDO QUE EXISTEM FUNDOS DISPONÍVEIS NA CONTA DO EMITENTE. AO VISAR O CHEQUE, O BANCO, IMEDIATAMENTE DEBITA DA CONTA DO EMITENTE O VALOR MENCIONADO NESSE TÍTULO. A IMPORTÂNCIA DEBITADA FICA À DISPOSIÇÃO DOS PORTADORES DO RESPECTIVO CHEQUE.
DIREITO EMPRESARIAL
CHEQUE ADMINISTRATIVO: É O EMITIDO PELO PRÓPRIO BANCO CONTRA UMA DAS SUAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS. ASSIM, EMITENTE E SACADO CONSTITUEM NO CHEQUE ADMINISTRATIVO, A MESMA PESSOA.
Prazos do cheque: O cheque deve ser apresentado ao sacado no prazo de 30 dias, se pagável no lugar (cidade) da emissão, ou de 60 dias, se emitido em localidade diversa do pagamento. Se houver falta de provisão de fundos, disponível no banco, o portador tem o direito a ação executiva contra o emitente / avalista, desde que a ação seja iniciada dentro de 6 meses após expirado o prazo para apresentação ao sacado. Portanto 6 meses é o prazo prescricional.
DIREITO EMPRESARIAL
4- DUPLICATA:
A DUPLICATA É O TÍTULO DE CRÉDITO EMITIDO COM BASE EM OBRIGAÇÃO PROVENIENTE DE COMPRA E VENDA COMERCIAL OU PRESTAÇÃO DE CERTOS SERVIÇOS.
EXEMPLO DE COMO SURGE UMA DUPLICATA: 
MODELO DE DUPLICATA 
DIREITO EMPRESARIAL
NA VENDA DE UMA MERCADORIA, COM PRAZO NÃO INFERIOR A 30 DIAS, O VENDEDOR DEVERÁ EMITIR A RESPECTIVA FATURA, PARA APRESENTÁ-LA AO COMPRADOR. NO MOMENTO DA EMISSÃO DA FATURA, OU APÓS A VENDA, O COMERCIANTE PODERÁ EMITIR UMA DUPLICATA QUE, SENDO ASSINADA PELO COMPRADOR, SERVIRÁ COMO DOCUMENTO DE COMPROVAÇÃO DA DÍVIDA.
DIREITO EMPRESARIAL
SEUS REQUISITOS LEGAIS SÃO:
DENOMINAÇÃO DUPLICATA, DATA DE SUA EMISSÃO E NÚMERO DE ORDEM.
NÚMERO DA FATURA.
DATA DO VENCIMENTO .
NOME E DOMICÍLIO DO VENDEDOR E DO COMPRADOR.
IMPORTÂNCIA A SER PAGA.
LOCAL DE PAGAMENTO.
CLÁUSULA À ORDEM.
DIREITO EMPRESARIAL
ASSINATURA DO EMITENTE, TAMBÉM SENDO PERMITIDA A RUBRICA MECÂNICA.
DUPLICATA SIMULADA
É O TÍTULO CUJA EXISTÊNCIA DEPENDE DE UM CONTRATO DE COMPRA E VENDA COMERCIAL OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. A EMISSÃO DE DUPLICATAS QUE NÃO TENHAM COMO ORIGEM ESSAS ATIVIDADES É CONSIDERADA INFRAÇÃO PENAL. TRATA-SE DA CHAMADA “DUPLICATA FRIA” OU DUPLICATA SIMULADA. 
DIREITO EMPRESARIAL
O CÓDIGO PENAL ASSIM DEFINE ESSA INFRAÇÃO: 
EMITIR FATURA, DUPLICATA OU NOTA DE VENDA QUE NÃO CORRESPONDA À MERCADORIA VENDIDA, EM QUALIDADE OU QUANTIDADE, OU AO SERVIÇO PRESTADO.
PENA: DETENÇÃO DE 2 A 4 ANOS, E MULTA
(CÓDIGO PENAL, ARTIGO 172).