Buscar

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
O direito internacional privado vai tratar sobre casos entre particulares e qual lei será aplicada para tal caso quando envolver dois países diferentes. Ex: Moro no Brasil e sou credora, o devedor mora nos EUA. Ou, Empresa Brasileira que celebra contrato com uma empresa Americana.
Atua em casos de direito privado onde tem elementos estrangeiros, conflitos de lei no espaço (LINDB 7º...);
As normas de DIPV são indiretas, pois só deverá mostrar qual lei será aplicada ao caso concreto. Você não tem a solução, mas tem a indicação de qual lei será aplicada. Essas normas não colocam fim a lida, apenas a lei que ela determina que se aplicada de forma valida colocará esse fim.
DIPV é Unilateral = único direito que será aplicado ou Bilateral = Quando não objetivam aplicação exclusiva da sua própria lei (vai depender do caso)
(Art. 10º §1º LINDB) – Ex: Estrangeiro que faleceu e deixou bens no BR, nesse caso o cônjuge e filhos brasileiros sucedem os bens.
Artigo 21 CPC + 22 = É de competência cumulativa.( Processo brasileiro e estrangeiro -> pode tramitar nos dois e ser apreciado por qualquer um)
Artigo 23 CPC = é competência exclusiva – as ações judiciais somente podem ser ajuizadas no Brasil. 1º hipótese = Ação judicial envolvendo imóveis situados no Brasil. 2º ações judiciais envolvendo inventario e partilha de bens moveis e imóveis situados no Brasil. – 24º regra geral, há exceção.
-> REGIMENTO INTERNO DO STJ. ART 216
*Fora das hipóteses do art. 21, 22, 23, o juiz brasileiro é INCOMPETENTE. 
Conexão, o que é? É a ligação entre a norma jurídica e o fato da vida que será regida por ela.
Assim, quando temos elementos de conexão vamos encontrar regras de DIPV que tem objetivo de aplicar a lei a relações jurídicas particulares exteriores.( se usarei lei brasileira ou estrangeira)
Objeto de Conexão – Diz respeito a fatos sociais com conexão internacional. A partir dele, se possibilita a decisão do juiz pelo direito aplicado. É considerada questão prévia ou qualificação de 1º grau -> é parte do processo judicial.
 l> No Brasil não existe qualificação de 2º grau.
Regra de 1º grau = Lide – PI...
Regra de 2º grau = Aplicação de regras processuais estrangeiras no território nacional (Não se aplica no Brasil e não tem exceção).
Elementos de conexão: É o instrumento apto para determinar o direito aplicável. (Indicam a lei e jurisdição aplicável aos particulares nos exteriores) O mais aplicado de todos é o de ‘domicílio’, depois vem a ‘nacionalidade’ e ‘LEX REI SITAE’(A lei de situação da coisa). 
EX: Art. 7º da LINDB (direito de família, capacidade civil e personalidade) envolvendo esses temas a lei aplicada é a lei de onde a pessoa mora.
Um italiano nato, onde na Itália a capacidade é adquirida aos 21 anos, e o rapaz tem 20 anos, vem ao Brasil e assina um contrato no BR sem ser assistido, nesse caso, como ele foi domiciliado na Itália, o juiz vai julgar que ele precisaria ter 21 anos, senão deveria ser assistido. 
Art. 8º LINDB, 9º, 10º, 11º
Art. 9º LINDB – Ex: BR que vai a Inglaterra e firma um contrato, nesse caso vale-se a lei da Inglaterra. 
Art. 9º LINDB – (Obrigação, contratos, e testamentos a lei aplicada é do local da celebração).
Imaginem uma empresa Brasileira, negociando com uma empresa Espanhola produtos comprados na China para entregar na África do Sul, negociados em dólar e o contrato internacional foi assinado na França = O elemento de conexão que trará o resultado. (a lei aplicada dependerá de onde estiver o problema. Porém se não houver problema, a lei aplicada será o local da constituição da obrigação).
LEX LOCI DELICTI COMMISSI = Lei do lugar onde foi cometido o delito > ‘ato ilícito’
*A residência também é uma forma de conexão. 
-> voltando a falar sobre a competência <-
Posso ter a mesma lide apreciada por um Juiz BR e um Estrangeiro onde há duas ações? Não existe litispendência internacional. Art. 21 e 22 CPC. 
Art. 25 – Diz que a clausula de obrigação do foro em contrato internacional também é valida, desde que não seja abusiva. 
l> O juízo competente será aquele do foro que as partes escolheram para solucionar a lide. Se for abusiva o juiz reconhece a abusividade.
§1º - contrato de compra e venda de imóvel situado no Brasil, exclusividade no Brasil.
 
 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.·.
Denota necessidade de colaboração entre os Estados. A interação econômica, comercial, jurídica ou social, além de incrementar a economia mundial, reclama uma maior assistência entre os Estados para assegurar o pleno funcionamento da justiça, quer para a execução de atos processuais, quer para a colheita de provas ou simples troca de informação. 
Os tratados internacionais são de extrema relevância, na medida em que ditam regras de cooperação para pratica de atos processuais entre os diversos países.·.
- Art. 26 CPC em diante.

Outros materiais