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inseminacao artificial em animais

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Artificial em Animais 
 
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Conteúdo Programático: 
 
 
Conceito de inseminação artificial 
O que é inseminação artificial? 
Métodos 
Por que utilizar inseminação artificial? 
Técnicas de reprodução 
Infertilidade humana 
Identificação e tratamento 
Dados e informações 
Animais e a inseminação artificial 
Cães 
Gatos
Bovinos 
Cavalos 
Cavalos Pantaneiro 
Bibliografia 
1.1 – O que é inseminação artificial? 
 
 A maioria das pessoas acredita que a inseminação artificial teve início 
recentemente, mas essa afirmação não é verdadeira. Esse procedimento 
está datado desde o século XVII. 
 
 A cultura árabe “cultivava” o sêmen, com o objetivo de escolher os 
melhores garanhões. Para ser considerado um bom cavalo, era preciso que 
o animal corresse muito, fosse ágil, resistente, tivesse pelos brilhantes e 
sedosos, uma postura digna de um imperador e ter servido nomes 
importantes, como xeiques, por exemplo. 
 
 As fêmeas também eram selecionadas, mas as características delas 
eram diferentes das características buscadas nos machos. Elas eram 
escolhidas 
cavalarias. 
entre as éguas das tropas que compunham verdadeiras 
 
 Além de servir aos nomes importantes da região, as fêmeas deveriam 
apresentar boa ovulação, bom desempenho nas atividades as quais eram 
responsáveis e com porte e andar elegantes. 
 
 A evolução da tecnologia e a mudança de comportamento humano 
fizeram com que a inseminação artificial fosse um recurso, não somente 
para conseguir bons cavalos, mas também para apuração de raças e até 
para crianças de novas raças. 
 
 De uma forma geral, os criadores de outros animais, como cachorros, 
gatos, bovinos e caprinos, começaram a usar deste expediente, com 
objetivos diferentes daqueles que motivaram os árabes a criar essa técnica. 
 
 Abaixo segue a lista de motivos que levaram ao uso da inseminação 
artificial. 
1. Criar raças novas de animais; 
2. Valorizar as raças antigas de animais (e utilizadas no processo); 
3. Criar um monopólio das raças geneticamente modificadas; 
4. Evitar a extinção de determinados animais; 
5. Ajudar na procriação de animais em cativeiro; 
6. Recriar espécies já extintas; 
7. Poder oferecer felicidade e esperança a casais inférteis; 
 
 A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) conta que a 
versão mais moderna do processo de inseminação artificial está datado em 
meados do século XX. 
 
 Durante a década de 1950, esse método de procriação começou a 
ganhar espaço e a se popularizar. As corridas de cavalo já eram muito 
famosas nessa época e essa descoberta fez com que apostadores e 
criadores investissem nesse procedimento. 
 
 Dessa maneira, alguns apostadores iriam ter raças puras e campeãs 
misturadas com raças também puras e campeãs, resultando em um animal 
geneticamente predisposto a ganhar corridas. 
 
 Descobriu-se que o sêmen era melhor conservado quando mantido a 
baixas temperaturas. De acordo com a Dra. Camila Vannucchi, especialista 
em reprodução de animais, a fertilização usando sêmen congelado é 
aplicada em situações nas quais o sêmen não é de tão boa qualidade, mas 
ainda assim é vantajosa. 
 
 Ou seja, o material é mantido sob baixas temperaturas em botijões de 
nitrogênio líquido e, se bem manipulado, pode ser guardado, transportado e 
utilizado por um tempo bastante longo, mantendo suas características e 
validade. 
 
 O conceito de inseminação artificial tem por base a fertilização de um 
óvulo, usando a tecnologia e as mãos de um especialista. Em outras 
palavras, é um processo que foge da maneira natural de se procriar um feto. 
 
 Em boa parte dos casos de inseminação artificial, a primeira tentativa 
não é positiva. Nos animais é muito comum a fêmea sofrer aborto dentro de 
poucas semanas após a fecundação. 
 
 Em seres humanos, como o processo é um muito mais complicado, a 
chance de ocorrer um aborto é maior. 
 
 Se pensarmos somente em animais, é um negócio bastante lucrativo, 
pois é possível elaborar raças únicas de determinados animais e vendê-las, 
de acordo com essa raridade. 
artificial. inseminação uma efetuar para necessários 
 O próprio Pitbull é um exemplo de experiência genética. A raça pitbull 
é o resultado da mistura das raças Bulldog e Bull Terrier. Ambas as raças 
têm um histórico de violência extrema. 
 
 A ideia de misturar essas duas raças veio de um tipo de distração que 
ocorria ainda no século XIX. Bulldogs eram colocados no mesmo espaço 
que touros e animais com porte parecido de touros e uma luta era iniciada. 
 
 Depois de algumas décadas desse evento, a população percebeu que 
era um tanto cruel fazer cachorros tão pequenos lutarem contra touros muito 
maiores. 
 
 Pensadores da época perceberam que esse tipo de distração estava 
influenciando no comportamento do cachorro, tornando-o ainda mais 
violento do que já era. 
 
 Já a raça Bull Terrier tinha uma fama de ser extremamente violenta e 
de dilacerar seus oponentes, sendo uma raça muito resistente a dor e que 
não desistia enquanto não eliminasse seu oponente. 
 
 Quando os torneiros entre touros e cachorros foram cessados, 
“veterinários” da época (ou os próprios criadores) resolveram misturar as 
duas raças, a fim de criar um animal jamais visto antes. 
 
 A violência e a instabilidade emocional do animal seria imbatível, 
tornando-o um cachorro praticamente invencível e perfeito para duelar em 
outros tipos de torneiros e para defender seus donos e pertences. 
 
Deixamos claro que no século XIX não existiam os equipamentos 
 Portanto, 
“veterinários” apenas cruzavam as raças da forma convencional. 
os 
 
Mas o que acontece nesse processo? 
 
 A resposta depende do tipo do método usado. Existe a inseminação 
artificial e a reprodução assistida. Dentro de cada uma delas há uma 
variação de técnicas e o especialista que realizará o procedimento precisa 
saber o que se encaixa melhor em cada sistema reprodutivo, seja humano 
ou animal. 
 
 No que diz respeito à inseminação artificial humana, boa parte da 
sociedade acredita que esse método não é algo natural e que deve ser 
proibido. Porém, existe outra parcela que defende o avanço da tecnologia e 
crê que a inseminação artificial é uma maneira de oferecer realização 
pessoal àquelas pessoas que não podem ou não têm condições (físicas ou 
genéticas) de gerarem filhos. 
 A reprodução assistida, tanto quanto a inseminação artificial, é um 
conjunto de técnicas usadas para realizar a fecundação de maneira diferente 
da convencional. 
 
 Quando os óvulos e os espermatozoides são do casal que irá fazer a 
reprodução assistida, dá-se o nome de inseminação homóloga. Quando os 
gametas têm outra origem,senão a dos pais, o procedimento recebe o nome 
de heteróloga. 
 
 As demais técnicas que completam a reprodução assistida são GIFT, 
TV-TEST, ICSI e IAIU. 
 
 - Gift: é quando o gameta masculino é inserido diretamente na tuba 
uterina da mulher. 
 - TV-TEST: é quando há uma transferência, por via vaginal, do 
embrião já formado. 
 - ICSI: é quando ocorre a fertilização in vitro, por meio da inoculação 
de um espermatozoide dentro do ovócito. Em seguida, o embrião já formado 
é colocado dentro do útero, por via vaginal. 
 - IAIU: é quando há a colocação do espermatozoide diretamente na 
tuba uterina, via vaginal. 
 
 Ainda existem outras maneiras de realizar tais procedimentos, mas 
alguns especialistas não as declaram como técnicas. São elas: 
 
- Doação de óvulos; 
- Doação de sêmen; 
- Doação de embrião; 
- Congelamento de material reprodutivo; 
- Congelamento de embrião; 
- Análise do histórico genético dos pais. 
 
 Quando acontece o congelamento de embriões, o especialista 
responsável pelo procedimento produz um grande número de embriões, a 
partir dos óvulos e dos espermatozoides. 
 
 Apesar do número extenso de embriões, somente alguns serão 
usados na inseminação artificial. Aqueles que não são destinados a 
implantar no útero materno são mantidos congelados, para utilização 
posterior. 
 
 O Conselho Federal de Medicina diz que esses embriões congelados 
não podem ser descartados ou destruídos. Ou seja, eles devem permanecer 
congelados por tempo indeterminado. 
 
 Somente os doadores têm poder de destinar tais embriões. Isso 
acontece mais quando há divórcio ou doença grave. Os médicos precisam 
de uma declaração dos doadores, no momento da doação, quanto ao 
destino dos embriões, caso um ou ambos faleçam. 
 Em território brasileiro, os embriões podem ser doados pelo casal, por 
pessoas anônimas ou por voluntários. Porém, as pessoas não têm livre 
acesso a esses embriões. 
 
 Somente clínicas especializadas em reprodução assistida podem 
fazer esse elo, entre o casal que pretende realizar a inseminação artificial e 
os embriões em estoque. 
 
 Já em outros países, depois de determinado tempo, os embriões são 
utilizados em pesquisas e estudos médicos. Mas essas pesquisas precisam 
ter ligação com a infertilidade e com a evolução da inseminação artificial. 
 
 No caso da Inglaterra, os estudos com os embriões não foram usados 
em processos de inseminação artificial precisam: 
 
 - Trazer avanços no tratamento da infertilidade; 
 - Promover o desenvolvimento de novas técnicas contraceptivas; 
 - Aumentar o conhecimento de doenças congênitas; 
 - Aumentar a detecção de anormalidades gênicas ou cromossômicas 
no embrião; 
 - Obter células-tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Somente para contextualizar, a clonagem terapêutica não está 
relacionada com a clonagem de um ser humano completo. Essa técnica é 
usada para extrair dos embriões células-tronco. 
 Outro assunto que está relacionado com os embriões é a clonagem 
terapêutica. Em países como a Alemanha e os EUA, o limite máximo 
permitido para se desenvolver o embrião in vitro está próximo de 14 dias. Há 
 
casos em que ele pode ser usado por at é 18 dias.engravidar, tentando tempo 
 As células-tronco não tem uma designação de célula, ou seja, elas 
podem se transformar em qualquer célula do corpo, podendo evoluir desde 
uma unha até um órgão inteiro. 
 
 Existem muitos estudos sobre as células-tronco, principalmente 
aquelas retiradas dos cordões umbilicais de recém-nascidos. Essas são as 
melhores células-tronco, pois estão frescas. 
 
 Por meio de tantas pesquisas, é possível avançar ilimitadamente na 
medicina e na cura de doenças que ainda preocupam muito a população, em 
especial aquelas que levam à morte. 
 
 Porém, muitos países ainda não enxergam esse poder que as células- 
tronco têm e defendem o ponto de vista de não usá-las. Aqui no Brasil elas 
estão em pauta para discussão há anos, mas nenhum veredicto foi dado. 
 
 Um exemplo recente é uma mulher da Califórnia que teve seis 
meninos e duas meninas, todos ao mesmo tempo. Em outras palavras, esta 
mulher estava grávidas com oito crianças dentro de seu útero. 
 
 Esta mulher estava tentando engravidar há anos sem sucesso. Iniciou 
o procedimento de inseminação artificial e, tanto seu marido quanto seu 
médico, estavam preocupados com os frequentes insucessos e alguns 
especialistas que acompanhavam o procedimento estavam apreensivos. 
 
A origem dessa apreensão era devido ao fato de que, depois de tanto 
 era 
conseguisse, viessem muitos filhos. 
possível que quando essa mulher 
 Não era à toa tal preocupação, mas ninguém esperava que viessem 
oito crianças de uma vez. O casal explicou que, inicialmente, era para ter 
apenas dois ou três bebês, mas que a mulher insistiu para que o médico 
implantasse mais embriões. 
 
 A inseminação artificial dessa mulher teve grande repercussão e com 
um resultado bastante positivo. Porém, nenhum médico apoia a ideia de ter 
tantas crianças ao mesmo tempo. 
 
 A discussão chegou ao consultório do médico que realizou o 
processo, pois o Estado pretendia cassar sua licença médica. O doutor 
explicou que a mulher estava convicta em ter tantas crianças e, mesmo após 
inúmeros avisos, ela disse que se um médico não realizasse tal façanha, ela 
se encaminharia a outro. 
 
 Cada bebê nasceu com não mais que 800g. Os oito bebês nasceram 
em apenas cinco minutos. Todos com saúde, apesar do pouco peso, e 
perfeitamente formados. 
 
 Porém, todos eram prematuros. A gestação não atingiu as 40 
semanas. Foram apenas 28 semanas de gestação. A bem da verdade, eram 
esperadas sete crianças, mas no momento do parto mais uma foi 
encontrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 - Métodos 
 
 Na inseminação artificial existem duas maneiras de se efetuar a 
fertilização: 
 
1. Inseminação de espermatozoides. 
2. Inseminação de embrião. 
com são fecundados bons os óvulos seleção, da Depois 
espermatozoides os artificial, inseminação de tipo Nesse 
Inseminação de espermatozoides 
 
 são 
retirados, por meio de estimulação externa. Em ambiente laboratorial, os 
melhores espermatozoides são selecionados e guardados em um recipiente. 
Aqueles espermatozoides que não são considerados bons são descartados. 
 
 Depois dessa seleção, os espermatozoides são injetados no útero da 
mulher. Mas não é somente injetar para garantir que a fertilização será um 
sucesso. É preciso saber, antecipadamente, qual é o momento ideal da 
mulher para essa fecundação, ou seja, o período em que ela esteja 
ovulando. 
 
 
Inseminação de embrião 
 
 A inseminação de embrião trabalha por meio da ovulação estimulada, 
ou seja, não se espera o período ideal da mulher para ocorrer a fecundação. 
O especialista que está acompanhando o processo de tentativas de 
engravidar prescreve uma medicação mais indicada para estimular a 
ovulação. 
 
 Esse especialista precisa pedir uma bateria de exames para a mulher, 
a fim de descobrir como funciona o sistema reprodutor e o organismo como 
um todo dela. 
 
 Não é possível recomendar uma medicação correta apenas pela 
observação da paciente, no caso, realizar somente um exame físico. É 
preciso coletar secreção, analisá-la, fazer exames que, de certa forma, 
“invadem” a intimidade da mulher, entre outros. 
 
 Somente após o resultado avaliado pelo especialista é que ele 
prescreve a medicação que a mulher deve usar, a fim de estimular sua 
própria ovulação. 
 
 Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, nesse caso, não é 
o especialista que aplica a medicação; é a mulher, no caso, a paciente. No 
caso de animais, o veterinário(s) responsável(is) que deve aplicar a 
medicação. 
 
 Após o uso da medicação e seu posterior efeito, os óvulos da 
paciente são colhidos e escolhidos. Como acontece no âmbito masculino, 
somente os óvulos bons são levados em consideração para serem 
fecundados. 
 
 os 
espermatozoides bons fora do corpo da fêmea. Esse procedimento também 
é conhecido por fecundação in vitro. 
 Após o sucesso da fecundação, o óvulo fecundado é colocado no 
útero da fêmea, para que a gestação comece. Popularmente, tanto para 
humanos quanto para animais, esse processo ganhou o nome de “bebê de 
proveta”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dr. Armindo Dias Teixeira, especialista em reprodução assistida, 
define sua perspectiva dos métodos utilizados para a inseminação artificial. 
 
 
Inseminação Intrauterina 
 
 Inseminação Intrauterina, também conhecida como Inseminação 
Artificial, é indicada nos casos de diminuição não importante do número de 
espermatozoides, distúrbios de ovulação, infertilidade sem causa aparente, 
acometimentos do colo do útero. 
 
 Para melhorar as chances de gravidez, na Inseminação Intrauterina 
há a chamada estimulação ovariana. Administram-se medicamentos que 
atuam nos ovários e provocam o desenvolvimento de mais de um folículo 
para que ocorra a liberação de mais de um óvulo, o que aumenta a chance 
de gravidez, inclusive de gêmeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fertilização in vitro 
 
 Fertilização in vitro é uma técnica muito utilizada e indicada em 
pacientes com comprometimento da função das tubas uterinas ou mesmo 
sua ausência devido a cirurgias, endometriose, falha em tratamentos 
anteriores, parceiro com alteração nos espermatozoides, entre outros. 
 Na Fertilização In Vitro os espermatozoides são colocados juntos com 
os óvulos em uma incubadora para ocorrer a fertilização e, por conseguinte, 
a formação do embrião. 
 
 Ou seja, é imitado todo o ambiental natural para que ocorra o 
desenvolvimento do embrião. Por volta do terceiro dia de desenvolvimento, 
os embriões são transferidos para o útero com o auxílio de um cateter. 
 
 A técnica de Fertilização in vitro tem grandes chances de sucesso, 
pois trata diversos problemas relacionados à fertilidade. 
o descongelados, embriões 
Técnicasde Reprodução Assistida (ICSI) 
 
 A Técnica de Reprodução Assistida (ICSI) consiste na injeção de um 
único espermatozoide dentro do óvulo por meio de micro manipuladores 
acoplados ao microscópio, para que ocorra a fertilização. 
 
 Também chamada de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide 
(ICSI), é utilizada em casos de espermatozoides “fracos” ou com risco de 
não ocorrer a fertilização “espontânea” in vitro. Também é utilizada em casos 
de infertilidade masculina severa. 
 
 A Técnica de Reprodução Assistida (ICSI) necessita de muita 
habilidade e competência do profissional de laboratório e há muitos casos de 
sucesso com casais alcançando o sonho de terem filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assisted Hatching 
 
 Assisted Hacthing é um procedimento executado pelo embriologista 
sob o microscópio e consiste em fazer uma pequena abertura na zona 
pelúcida (capa protetora) do embrião para facilitar a saída das células na 
hora da implantação no útero. 
 
 Em algumas pacientes com idade próxima dos 40 anos e nos casos 
de tentativas previamente sem sucesso de FIV (Fertilização In Vitro), 
embriões de baixa qualidade, embriões com zona pelúcida espessa e 
 Assisted 
possibilidades de implantação do embrião. 
Hatching pode melhorar as 
(PGD) permite Pré-implantacional Genético Diagnóstico O 
são saudáveis embriões os somente 
Diagnóstico Genético Pré-Implantacional e a Tecnologia a Laser 
 
 O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é um exame de alta 
tecnologia que permite identificar os embriões portadores de algumas 
desordens genéticas, antes de transferi-los para o útero materno. 
 
Esta técnica previne a transmissão de doenças genéticas, pois, 
 transferidos, 
principalmente aqueles casais com alto risco genético. 
beneficiando 
 
 Aproximadamente 50% dos embriões podem apresentar alterações 
cromossômicas e 60% dos abortos de primeiro trimestre podem estar 
relacionados com essas alterações. 
 
 Com a identificação e separação dos embriões geneticamente 
normais, o índice de sucesso de uma gestação aumenta significativamente. 
 
 A técnica de Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) tem a 
sua indicação particularmente consagrada em: 
 
1 - Prevenção de doenças genéticas 
 
 O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) permite avaliar a 
carga genética do embrião antes mesmo da gravidez se iniciar, orientando 
assim ao médico e ao embriologista transferir somente os embriões normais. 
 
2 - Prevenção de doenças 
 
 a 
determinação do sexo do embrião antes da transferência uterina, assim as 
doenças relacionadas ao sexo, como, por exemplo, a hemofilia, podem ser 
evitadas. 
 
 A determinação do sexo somente com a finalidade de escolha do 
sexo não é permitida. 
necessitam avançadas, que técnicas São cirúrgica. clínica ou 
3 - Casais normais, mas com dificuldade para engravidar 
 
 O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é de real interesse 
na medicina reprodutiva, visto que fatores genéticos estão envolvidos na 
fertilidade humana. 
 
 Neste grupo se encontram as pessoas portadoras de mosaicismos, 
ou seja, doenças gênicas, fibrose cística, microdeleção do cromossomo Y e 
as translocações cromossômicas balanceadas. 
 
4 - Abortamentos recorrentes 
 
 Pelo Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é possível fazer 
uma averiguação embrionária do ponto de vista genético, transferindo assim 
somente os embriões cromossomicamente normais, evitando, com isto, as 
aneuploidias (distúrbios cromossômicos) diminuindo a possibilidade de 
falhas de implantação e das perdas gestacionais. 
 
5 - Screening Genético pré-implantacional 
 
 É uma triagem específica para doenças genéticas(aneuploidias) mais 
frequentes nos embriões, como Síndrome de Down, Turner, Edwardas, 
entre outras doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Reprodução Humana 
 
 A Clínica Dr. Armindo é especializada em Reprodução Humana. 
Dependendo do diagnóstico, o tratamento indicado pode ser feito de forma 
 de 
equipamentos modernos e visam facilitar e indicar o melhor tratamento para 
o casal. 
 A Laparoscopia é indicada, com vantagens, no tratamento de 
endometriose, aderências, diversas alterações tubárias e miomas. 
de 1cm, diâmetro tem que câmera, micro Esta 
anestesia com e cirúrgico centro no Realizado 
Tratamento Cirúrgico 
 
 Grande parte dos casos de Infertilidade, quando diagnosticados 
precocemente e tratados por especialistas capacitados, são solucionados de 
forma rápida, eficaz e simples. São indicados, em algumas situações, para o 
Tratamento da Infertilidade. 
 
 Para estas situações mais complicadas, é indicada a utilização de 
técnicas de cirurgia minimamente invasivas, como a Laparoscopia e 
Histeroscopia. 
 
 
Laparoscopia 
 
 Laparoscopia é um procedimento que permite além do exame 
minucioso dos órgãos genitais internos, a realização de diversas cirurgias de 
modo minimamente invasivo, isto é, com menor agressão ao organismo que 
o corte do abdome (laparotomia). 
 
 geral, na 
Laparoscopia é feita uma incisão na pele, de forma a não comprometer a 
estética umbilical e introduzir uma micro câmera através da cicatriz 
umbilical. 
 
 possibilita 
transmissão da imagem para um monitor colorido (videolaparoscopia). 
 
a 
 
 Com mais dois ou três orifícios próximos aos pêlos pubianos, podem- 
se realizar praticamente todas as cirurgias para promoção da fertilidade, 
como a plástica tubária, que consiste na recuperação morfológica e funcional 
da tuba. 
 
 
-- 
 
 
 
 
 
 
 
-- 
à levar pode descontrolada A administração 
em é realizada geralmente Diagnóstica: Histeroscopia 
Histeroscopia 
 
 Histeroscopia é um procedimento que permite a visualização e o 
tratamento de problemas que acometem a camada interna do útero. 
 
A Histeroscopia pode ser realizada por dois métodos: 
 
 consultório 
(ambulatório). Possibilita examinar com detalhes e em cores o interior do 
útero. Uma óptica fina é introduzida no útero através da vagina e a imagem 
transmitida para um monitor colorido. 
 
Histeroscopia Cirúrgica: é um procedimento realizado no Centro Cirúrgico e, 
por esta técnica, é feita a retirada dos miomas submucosos, os pólipos ou 
pode ser realizada a lise de sinéquia (aderência intrauterina) e a septoplastia 
(tratamento de septos intrauterinos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Clínico 
 
 As alterações hormonais geralmente são resolvidas com tratamento 
clínico. Pacientes que não ovulam podem engravidar com administração de 
hormônios. 
 
 Elas podem apresentar os ovários micropolicísticos. O medicamento 
mais simples é o citrato de clomifene, que provoca o crescimento de 
folículos que liberam os óvulos na metade do ciclo menstrual. 
 
 A ovulaçãotambém pode ser promovida com o emprego de 
gonadotrofinas, que estimulam os ovários de maneira mais vigorosa - por 
isso deve ter controle médico rígido. 
 
 hiperestimulação 
ovariana, causando risco de morte ou resposta insuficiente. É necessário o 
controle ultrassonográfico e/ou dosagem hormonal. 
 Os demais tratamentos clínicos objetivam adequar outros hormônios 
que interferem na fisiologia reprodutiva ou sanar infecções genitais, com 
antibióticos ou cremes vaginais. 
 
 
Tratamento Imunológico 
 
 A imunidade está diretamente ligada ao principal mecanismo de 
defesa do nosso corpo contra agentes externos infecciosos, ou seja, aqueles 
que não fazem parte do nosso organismo. 
 
 O sistema imune permanece de prontidão para destruir tudo o que 
não faz parte do nosso organismo, podendo acontecer uma rejeição pelo 
organismo da mãe quando naturalmente na gestação metade da carga 
genética é cedida pelo pai. 
 
 Por muito tempo acreditou-se que o ambiente uterino funcionasse 
como uma barreira de proteção para que o sistema imune não reconhecesse 
o feto como um corpo estranho e o destruísse. 
 
Hoje se tem o reconhecimento de que o ambiente uterino é fator 
determinante para um desenvolvimento saudável da gestação. 
 
 As alterações imunológicas estão relacionadas quando existem um ou 
mais casos de aborto ou, ainda, na falha de implantação em dois ciclos de 
fertilização in vitro. 
 
 O Tratamento Imunológico para os casos de aloimunidade é baseado 
na utilização de vacinas produzidas com linfócitos presentes no sangue do 
pai, que são injetados no organismo da mãe, com o intuito de estimular, por 
uma via diferente, a produção de anticorpos contra o HLA paterno, que 
poderão, assim, ter o efeito protetor numa gravidez subsequente. 
 
 Esta é a teoria que justifica o Tratamento Imunológico com linfócitos 
paternos (ILP), para casos de abortamentos de repetição de causa 
aloimune. 
 
 
Exame Diagnóstico 
 
 Diagnosticar, em Reprodução Humana, significa com ajuda de um 
especialista detectar uma dificuldade de gerar uma nova vida. Tais 
dificuldades devem ser identificadas precocemente para tratamento efetivo e 
não causando fatores impeditivos da gravidez. 
 
 É importante frisar que a Infertilidade não significa incapacidade 
permanente. Ccom auxílio de um profissional capacitado e tratamento 
adequado o problema pode ser superado. Dispomos de diversos exames 
para a confirmação diagnóstica. 
parâmetros pois especializados, locais em 
Espermograma 
 
 Espermagrama é o exame que avalia a qualidade e quantidade dos 
espermatozóides. A análise seminal deve ser realizada preferencialmente 
 importantes 
observados para não comprometer a conduta terapêutica. 
devem ser 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNA do Espermatozoide 
 
 O Teste da Estrutura da Cromatina do Espermatozoide (TECE) avalia 
o DNA do espermatozoide, fator importante para uma gravidez de sucesso. 
 
 A fragmentação do DNA pode ser decorrente de fatores como: dieta, 
uso de drogas, febre alta, temperatura testicular elevada, poluição, fumo e 
idade avançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunológico 
 
 Para este estudo Imunológico é realizado uma investigação de uma 
série de anticorpos dosados no sangue do casal, como por exemplo: 
 
• Anticorpos anticardiolipina; 
• Anticorpos antifosfatidilserina; 
• FAN (Fator Antinúcleo); 
• Células Natural Killer (NK); 
• Anticorpo antitireoglobulina; 
• Anticorpos Antimicrossomal / Antiperoxidase; 
• Fator II Gene de Mutação da Protombina; 
• Fator V de Leiden; 
• Homocisteína; 
• Teste do Cross Match. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultrassonografia 
 
 A Ultrassonografia é um exame que permite analisar a alteração 
anatômica dos órgãos genitais e o acompanhamento da ovulação. 
 
 
Histerossalpingfia 
 
 No exame de Histerossalpingografia é realizado um raio-X com 
contraste do útero e tubas que possibilita o estudo da anatomia e 
permeabilidade da tuba. Cerca de 25% de toda Infertilidade é causada pelo 
fator tubário, portanto, a Histerossalpingografia tem sua importância para o 
tratamento. 
 
 
1.3 – Por que utilizar a inseminação artificial? 
 
 A inseminação artificial é recomendada, principalmente, quando o 
macho apresenta dificuldades de acasalar com a fêmea. Essa “rejeição” 
pode ser devido a diferença de tamanho, de raça ou pelo fato de a fêmea 
não deixar o macho montá-la. 
 
 A inseminação artificial é um método seguro e totalmente legal, de 
acordo com a legislação brasileira. Como uma bateria de exames rigorosos 
são efetuados antes do início do procedimento, os especialistas garantem 
que é um método bastante seguro. 
http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html
http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html
http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html
http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html
http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html
especializada equipe uma e responsável veterinário O fazem 
avaliações clínicas nos animais, a fim de procurar problemas genéticos ou 
de saúde. É preciso ter certeza de que os animais que vão participar do 
processo de inseminação artificial esteja em sua melhor forma. 
 
 No caso das fêmeas, a avaliação é feita por uma ginecologista. Todo 
o organismo é analisado. Somente depois da aprovação dessa etapa é que 
a avaliação do sistema reprodutor é realizada. 
 
 Muitas pessoas acreditam que a inseminação artificial pode alterar no 
número de filhotes. Isso é uma afirmação falsa, já que esse procedimento 
não muda a procriação natural do animal. 
 
 O custo de uma inseminação artificial é de, no mínimo, R$ 150 e pode 
chegar a R$ 500. Essa variação está relacionada com a especialização do 
profissional que realizará a inseminação artificial e as condições e 
equipamentos da clínica. 
 
 Todos os tipos de animais são propícios para a realização da 
inseminação artificial. O especialista que irá executar o procedimento precisa 
ter os conhecimentos necessários para que nada saia fora do esperado. 
 
 A especialização desses profissionais, no caso, veterinários, é de 
extrema importância para alcançar o sucesso da inseminação e para não 
colocar em risco a saúde dos animais envolvidos. 
 
 Para animais silvestres, como peixes, aves e répteis, a inseminação 
artificial é bastante complexa e exige do profissional um nível bastante 
elevado de conhecimento e de experiência. 
 
 
1.4 – Técnicas de reprodução 
 
 Existem algumas técnica, de acordo com a Associação Portuguesa de 
Fertilidade, que ajudam na reprodução assistida. São elas: 
 
- Doação de espermatozoides 
- Doação de ovócitos 
- Criopreservação do sêmen e do tecido testicular 
- Criopreservação de ovócitos (óvulos) 
- Criopreservação de tecido ovárico 
- Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) 
- Indução daovulação 
com ovócitos de uma doadora então procurará centro O 
Doação de espermatozoide 
 
 
A doação de espermatozoides é recomendada quando há: 
 
 
- Insuficiência prematura do ovário; 
- Ovariectomia; 
- Anomalias congénitas dos ovários; 
- Ovócitos dismórficos; 
- Ovócitos com anomalias genéticas; 
- Contra-indicação para hiper-estimulação hormonal; 
 
 
 
 
Emparelhamento entre doadora e receptora (paciente) 
 
 
 Na doação de ovócitos, efetua-se uma consulta com o casal para se 
recolherem os dados físicos e uma amostra de sangue da mulher, enquanto 
que o homem procede à coleta do sêmen que de seguida é criopreservado. 
 
 as 
características genéticas similares à da mulher do casal infértil, uma procura 
segundo os processos de transplante e que pode demorar alguns meses 
(em média até cerca de 6 meses). 
 
 Na doação de ovócitos efetua-se um emparelhamento físico e 
genético entre a doadora e a mulher infértil, de modo a serem os mais iguais 
possíveis: etnia, grupos sanguíneos ABO/Rh, estatura, cor de pele, cor dos 
cabelos e cor dos olhos. 
 
 O emparelhamento entre as características da doadora e as da 
paciente do casal permite atualmente uma igualdade de 70% entre os genes 
maternos e os da doadora. Como o contributo materno para o bebé é de 
50%, o ovócito doado leva 50x70=35% de genes maternos e 15% de genes 
externos. 
 
 Se juntarmos os 50% do contributo paterno, dá um bebé com 85% 
(35%+50%) de identidade genética dos pais e só 15% de genes exógenos 
(que ficam limitados aos órgãos internos, e que não interferem nem aspecto 
físico nem no tipo de sangue). Trata-se de uma compatibilização do tipo 
usado nos transplantes. 
tratamento ao resistente policístico Ovário - 
- 
os com microinjetados 
Metodologia 
 
 
 Quando se obtém a doadora, inicia-se a preparação do endométrio da 
paciente alguns dias antes (1-2 semanas) da transferência prevista dos 
embriões. A recolha de ovócitos da doadora é efetuada por aspiração dos 
ovários após hiperestimulação controlada do ovário. 
 
 Cerca de uma hora após a recolha, a doadora regressa ao seu 
domicílio em regime ambulatório. De seguida, os ovócitos da doadora são 
 espermatozoides 
descongelação e purificação) do casal. 
criopreservados (após 
 
 A cultura dos embriões é então efetuada, e a transferência dos 
embriões para a paciente ocorre ao 2º, 3º ou ao 5º dia do desenvolvimento 
embrionário. Em alternativa, criopreservam-se os embriões para ulterior 
transferência programada. Com a evolução tecnológica, espera-se vir a 
dispor de bancos de ovócitos em vez de um bancos de doadoras potenciais. 
 
 
Criopreservação do sêmen e do tecido testicular 
 
 A criopreservação do sêmen e do tecido testicular é recomendada 
quando há: 
 
- Oligozoospermia severa; 
- Doentes oncológicos antes do tratamento, relacionado ao sêmen; 
- Adiamento da fertilidade. 
- Azoospermia; 
 Doentes 
testículos. 
oncológicos antes do tratamento, relacionado aos 
 
Taxa de sobrevivência na descongelação: 70% 
 
 
Criopreservação de ovócitos 
 
 
 As indicações para o congelamento de óvulos, em caso de ovócitos 
imaturos, são: 
 
 
 cirúrgico 
medicamentoso; - Pacientes oncológicos antes do tratamento. 
 
 
ou 
 
 
 As indicações para o congelamento de óvulos, em caso de ovócitos 
maduros, são: 
hipotalâmico. hormônios dos subcutânea 
crescimento folicular com 
antagonista/agonista 
- Adiamento da fertilidade; 
- Pacientes oncológicos antes do tratamento. 
 
 
 
 
Estimulação controlada do ovário 
 
 
Indução 
 
 
ligeira 
 
 
do 
 
 
a administração 
 O 
crescimento folicular é monitorizado por análises sanguíneas (estradiol) e 
ecografias, cujos resultados também permitem ajustar as doses dos 
medicamentos. 
 
 Geralmente demora de uma a duas semanas. Há boa resposta 
quando vários (20-30) folículos atingem 10-14 mm. 
 
 
Riscos: Raro, porque a estimulação é muito ligeira. 
 
Técnica: Isolamento dos ovócitos e criopreservação. 
Taxa de sobrevida na descongelação: 50-70%. 
Utilização ulterior: Maturação in vitro dos ovócitos. 
Taxa de gravidez: 10-15%. 
 
 
Criopreservação de tecido ovárico 
 
As indicações para o congelamento do tecido ovárico são: 
 
- Pacientes oncológicos, antes do tratamento: 
- Ooforectomia, quimioterapia ou radioterapia. 
 
 Essa técnica também permite preservar a fertilidade por transplante 
de tecido ovárico ou maturação in vitro de folículos primordiais. 
 
 
Técnica 
 
 
 Sempre que possível, a paciente deve efetuar hiperestimulação 
controlada do ovário e recolher ovócitos (imaturos ou maduros) para 
criopreservar. 
 
 Em seguida, deve efetuar biópsia de ovário ou remoção de ovário. 
Destes, preparam-se pequenos fragmentos de tecido ovárico (córtex) que 
são criopreservados. 
Utilização ulterior 
 
 Ainda não se sabem cultivar os folículos do ovário congelado, mas 
efetuamos a técnica de rotina, pois mais cedo ou mais tarde haverá algum 
avanço tecnológico. Pelo contrário, o transplante de fragmento de ovário já 
permite obter bebés. 
 
 
Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) 
 
 
 As indicações para o congelamento para o diagnóstico genético pré- 
implantação são: 
 
 
 - Doenças genéticas hereditárias dos progenitores, com risco maior 
ou igual a 25% de transmissão ao feto; 
 - Anomalias do cariótipo dos progenitores, com risco maior ou igual a 
25% de transmissão ao feto; 
 - Abortamentos de repetição (maior ou igual a 3); maior ou igual a 2 
sem gravidez; 
 - Mulheres com, pelo menos, 35 anos; 
 - Necessidade de procriação de irmão/irmã para recolha de sangue de 
cordão umbilical (casos de crianças com doença hemato-oncológica a 
necessitar de transplante de medula óssea, mas sem doador compatível de 
medula óssea ou de sangue de cordão umbilical). 
 
 
Exemplos 
 
 
 - Fibrose cística 
 - Polineuropatia amiloidótica familiar (doença dos pezinhos ou de 
Corino de Andrade); 
 - Doença de Machado-Joseph (Açores); 
 - Doença de Huntington; 
 - Distrofia muscular; 
 - Neurofibromatose; 
 - Hemofilia, talassemia; 
 - Atraso mental ligado ao cromossoma X; 
 - Idade materna de pelo menos 35 anos (despiste de aneuploidias); 
 - Risco aumentado de trissomia 21 (idade materna de pelo menos 35 
anos, gestações prévias de fetos com trissomia 21); 
 - Abortamentos de repetição (despiste de aneuploidias). 
Biópsia embrionária 
 
 
 Em embriões com 6-12 blastómeros (dia 3). Abre-se um orifício no 
invólucro de cada embrião (20 µm, ou seja, um milésimo do metro) e 
removem-se um (se embriões com 6-7 blastómeros) ou dois (se embriões 
com mais de oito blastómeros) células. As células removidas vão para 
análise genética e os embriões são colocados em cultura, isolados. 
 
 
 
 
 
Transferência de embriõesApenas se transferem os embriões cujo diagnóstico genético tenha 
sido normal. Os embriões alterados são analisados geneticamente para 
confirmar o diagnóstico. 
 
Dia da transferência dos embriões: quinto dia. 
 
Pós-aplicação: 
 
- Período de repouso após a transferência dos embriões; 
- Cuidados após a transferência dos embriões; 
- Medicação após a transferência dos embriões; 
- Detecção da gravidez, 
- Criopreservação de blastocistos normais; 
- Frequência dos tratamentos. 
 
Taxas de gravidez: 14-16%. 
 
 
Microinjeção 
 
 
Para a imagem masculina, as indicações são as seguintes: 
 
 
- Alteração moderada ou severa do sêmen; 
- Azoospermia; 
- Anejaculação; 
- Ejaculação retrógrada; 
- Doentes soropositivos; 
- Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI). 
homens nos frequente mais é retrógrada ejaculação A 
Para a imagem feminina, as indicações são as seguintes: 
 
 
- Baixo nº de ovócitos (maior ou igual a 4); 
- Imaturidade ovocitária; 
- Mulher com, pelo menos, 35 anos. 
 
 
Aspiração dos folículos ováricos (dia 0) 
 
 
 No caso de se obterem ovócitos imaturos, estes são amadurecidos in 
vitro e microinjetados no dia seguinte. 
 
 
 
 
 
Mulheres soropositivas 
 
 
 Como não se pode testar a presença de vírus nos ovócitos, só é 
aceita a mulher com carta do serviço de medicina interna a garantir que a 
paciente no presente momento não apresenta carga viral no sangue passível 
de transmitir a doença ao feto e que se encontra curada sem risco esperado 
de morte precoce. Mesmo assim, a gravidez é seguida mais de perto com 
tratamento profilático do recém-nascido. 
 
 
Preparação dos espermatozoides (dia 0) 
 
 Alteração moderada a severa do sêmen: se o paciente apresentar 
oligozoospermia severa, a amostra restante após a Injeção Intra-Ovocitária 
dos espermatozoides deve ser criopreservada. 
 
 Ejaculação retrógrada: se o homem tem ereção e orgasmos, mas não 
há saída de sêmen. É preciso saber se o sêmen foi ejaculado para trás (para 
a bexiga) em vez de o ser para o exterior. 
 
 com 
antecedentes de cirurgia a um tumor abdominal, com patologia da próstata, 
ou que sofreram cirurgia na próstata. 
 
 Com medicação oral alcaliniza-se a urina, dois a três dias antes da 
colheita do sêmen. Após urinar, o paciente efetua a masturbação. Em 
seguida volta a urinar. 
 
 A urina é lavada para se tentar obter os espermatozoides. Apenas se 
usam espermatozoides recuperados da urina se forem móveis. 
teratozoospermia total, astenozoospermia paraplegia, retrógrada, 
Azoospermia secretora: os espermatozoides 
punção do epidídimo (MESA). Se imóveis, efetua-se extração 
a Se molecular. análise para vai metades das Uma 
de lavagem seguida masturbação, por sêmen do Recolha 
por obtido ser pode sêmen o casos, Nestes 
 Anejaculação: nas lesões neurológicas (traumatismos medulares, 
tumores da medula espinal, sequelas de cirurgia abdominal) e vasculares 
(diabetes, hipertensão), nos distúrbios psicológicos ou em consequência de 
fármacos, pode não haver ereção e/ou ejaculação. 
 
 vibração, 
electroejaculação, por aspiração do epidídimo (MESA) ou por aspiração 
testicular (TESA). Efetua-se a ereção e ejaculação assistida com vibrador 
médico. 
 
 Se não resultar, deve-se utilizar a técnica da eletroejaculação. Neste 
caso, efetua-se clister de limpeza intestinal e drenagem da bexiga com 
algália. Monitoriza-se a pressão arterial e dá-se por via oral um anti- 
hipertensor e por via endovenosa um sedativo e analgésico. 
 
 De seguida, introduz-se uma sonda fina no canal anal, que dispara 
alguns ciclos de descargas eléctricas (indolor). Se não ocorrer ejaculação, 
ou se os espermatozoides forem imóveis, usa-se a MESA/TESA/TESE. 
 
 
 
 
 
Homens soropositivos 
 
 
 Exige-se carta do serviço de medicina interna a garantir que o 
paciente no presente momento não apresenta carga viral no sangue passível 
de transmitir a doença ao feto e que se encontra curado sem risco esperado 
de morte precoce. 
 
 e 
purificação dos espermatozoides. Os espermatozoides purificados são 
divididos em duas metades e criopreservados. 
 
 análise 
demonstrar a inexistência de material genético vírico, então a outra metade 
criopreservada (em quarentena) poderá ser usada para o tratamento por 
Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides. 
 
Azoospermia obstrutiva: os espermatozoides 
 
são 
 
extraídos por 
 de 
espermatozoides ou suas células precursoras (espermatídeos) por (TESE). 
 
 ou 
precursoras (espermatídeos) por biópsia testicular (TESE). 
 
suas 
 
células 
 
Biópsia testicular: indicações masculinas. Anejaculação, ejaculação 
 total, 
criopreservação de tecido testicular antes de tratamento oncológico, 
azoospermia obstrutiva (vasectomia, de causa inflamatória, de causa 
congênita) e azoospermia secretora. 
 
 Prognóstico na azoospermia secretora: na azoospermia secretora 
existem indicadores de prognóstico que se baseiam no volume testicular, 
nos níveis séricos do hormônio FSH, no estudo do cariótipo, no estudo das 
mutações do cromossoma Y e no diagnóstico histológico de uma pequena 
biópsia testicular. 
 
 Existem três grandes síndromes na azoospermia secretora. Na 
síndrome de células de Sertoli, a taxa de sucesso da TESE é de 3-5%; na 
paragem da maturação a taxa de sucesso da TESE é de 40%; e na hipo- 
espermatogénese, a taxa de sucesso da TESE é de 90%. 
 
 Técnica: é efetuada com anestesia local troncular por Urologista. É 
um processo indolor que demora cerca de 20 minutos, por testículo. Em 
caso de hipersensibilidade, o paciente pode requerer anestesia geral (menor 
que1% dos casos). 
 
 Não tem complicações. Colhem-se fragmentos de um ou dois 
milímetros em pontos diferentes do testículo, parando mal se encontrem 
espermatozoides ou suas células precursoras (espermatídeos). 
 
 Em caso de presença de apenas células-mãe, efetua-se cultura in 
vitro. Nestes casos muito graves, a taxa de sucesso da maturação in vitro é 
de 17%. 
 
 Medicação: no fim da biópsia, o paciente faz analgésico oral. Em 
casa, durante dois dias, deve fazer 1g de paracetamol de 8/8h. 
 Cuidados: durante um a dois dias não deve conduzir. Durante uma a 
duas semanas não deve praticar desportos e deve evitar relações sexuais. 
 
 Frequência: A TESE só pode ser repetida passados 6 meses para 
permitir a recuperação testicular. 
 
 
Técnica laboratorial da Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides 
 
 
 Numa placa de cultura, injeta-se um espermatozoide/espermatídeo 
em cada ovócito. A fecundação e o desenvolvimento embrionário ocorrem in 
vitro numa incubadora como na FIV. 
 
 
Eclosão assistida 
 
Indicações: 
 
- Mais de dois ciclos sem implantação; 
pode ovulação a e sequenciadas ecografias por monitorizado 
 - Idade feminina maior ou igual a35 anos. 
 
 Técnica: antes da transferência embrionária, abre-se um pequeno 
orifício (10-15 µm) no invólucro de cada embrião, para facilitar a eclosão. 
Transplante de citoplasma ou nuclear. 
 
 Em casos com má qualidade do citoplasma dos ovócitos após dois 
ciclos com déficits total de desenvolvimento embrionário e falha de 
implantação. Exige análise genética das células dos ciclos anteriores para 
comprovar que não existem anomalias genéticas dos ovócitos. 
 
 
Indução de ovulação 
 
 
 
 
As indicações femininas para a indução de ovulação são: 
 
 
- Disfunção ligeira da ovulação; 
- Exige trompas e endométrio normais; 
- Teste de Hunner normal; 
- Espermograma normal. 
 
 
 
 
 
Indução 
 
 
 Assegura o crescimento folicular e a ovulação espontânea, com 
suplemento hormonal por via oral. O crescimento folicular pode ser 
 ser 
artificialmente induzida com gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é 
uma glicoproteína hormonal, a que se devem seguir relações sexuais 
durante 3 dias consecutivos. 
 
 
Taxa de gravidez: 14-20%. 
 
Frequência: uma vez por mês com três vezes consecutivas (idade maior ou 
igual a 35 anos de idade) ou uma vez por mês com seis vezes consecutivas 
(idade menor que 35 anos de idade). 
é filho de quantidade a culturas, algumas Para 
2.1 – Infertilidade 
 
 A infertilidade é a incapacidade de reprodução, que pode ser 
permanente ou apenas temporária. Ou seja, a mulher ou o homem infértil 
não consegue ter filhos. Nas mulheres, a concepção chega a acontecer, mas 
a gravidez acaba sendo interrompida e a mulher aborta espontaneamente. 
 
 Todos os seres humanos têm, em algum momento da vida, o desejo 
de ter uma criança, principalmente se for um novo indivíduo formado pelas 
características da mãe e do pai. 
 
 Essa vontade e, para alguns, uma missão, às vezes pode ser deixada 
de lado por motivos diversos ou pode ser incapacitada, devido à infertilidade 
de uma das fontes de DNA ou de ambas, no caso dos pais. 
 
 As sociedades, mesmo tão diferentes com suas respectivas culturas e 
hábitos, sempre veem uma cria como continuidade do patrimônio e/ou do 
trabalho dos pais. 
 
 diretamente 
proporcional a virilidade do homem da casa, ou seja, quanto mais filhos tiver, 
mais viril o marido é. 
 
 Antigamente, entendia-se que se um casal não tinha filhos, o 
problema estava na mulher. Ela não era vista como “produto estragado”, 
pois não era capaz de dar filhos para o homem que a escolheu. 
 
 O mesmo julgamento acontecia quando um casal somente tinha 
meninas, repetidas vezes. O hábito popular era culpar a mulher por não 
produzir um menino. 
 Hoje, após o avanço da tecnologia e da exposição das informações 
sobre concepção à população, esse pensamento caiu. Sabe-se que o sexo 
da criança já está definido no espermatozoide, advindo do homem. 
 
 Por meio desse mesmo avanço, foi possível determinar que não é 
somente a mulher que pode bloquear a concepção de uma criança. O 
homem também pode ter algum problema de saúde que não esteja 
permitindo que seus espermatozoides cheguem ao óvulo ou que o 
fecundem. 
 
 A infertilidade ainda é pouco conhecida pela maioria da população, 
que está muito impregnada em acusar a mulher. Quando um casal percebe 
que existe algum problema, pois após inúmeras tentativas nenhuma 
concepção foi bem sucedida, geralmente a mulher é a primeira a consultar 
um médico e fazer exames. 
 
 Mas essa ação está ligada ao hábito da mulher em visitar o 
ginecologista. Anualmente, é recomendado pelos especialistas que as 
mulheres, sexualmente ativas ou não, se encaminhem para um ginecologista 
de confiança, a fim de detectar problemas ainda em desenvolvimento ou 
doenças na fase inicial. 
 
 Portanto, quando existe uma dificuldade em engravidar, a mulher se 
organiza para levar todas as informações necessárias para seu ginecologista 
e se prepara para uma bateria de exames, que em sua maioria são bastante 
desconfortáveis. 
 
 Somente depois de o resultado chegar e ser analisado pelo 
ginecologista responsável e este não detectar qualquer anormalidade no 
sistema reprodutivo da mulher, que o marido inicia sua ida ao urologista. 
 
 O homem ainda tem muito preconceito com relação ao urologista, 
pois o pensamento de que sua masculinidade está em perigo ou diminui 
somente de ele se dirigir ao médico é bastante presente. 
 
 São poucos os homens que abrem a mente para esses exames, que 
podem ser muito desconfortáveis e desagradáveis. Nesse tipo de consulta, o 
homem precisa dizer, em detalhes, como está sua vida sexual. 
 
 Nesse quesito, as mulheres são muito mais soltas e sentem que 
quanto mais informações derem, mais preciso será o diagnóstico. É 
entendido por elas que suas vidas não estão sendo expostas e que aquele 
médico é ético e fez um juramento, no qual se comprometeu em não dividir 
qualquer informação entre paciente e médico. 
 
 Enquanto as mulheres enxergam ajuda nessa busca ao médico, os 
homens veem constrangimento e exposição. Falar de sua vida sexual não é 
algo que o homem compartilhe com um amigo e a situação piora quando é 
um médico, alguém que ele não conhece e não confia. 
forte muito ácida uma densidade tem óvulo ao até chegar 
 Justamente pelo fato de as mulheres irem frequentemente ao 
ginecologista, elas estão menos propícias a ter problemas. Já os homens, 
acabam precisando fazer mais exames e soltar mais informações de sua 
vida para o urologista. 
 
 Ao contrário do que a maioria pensa, a concepção de uma criança 
não é tão fácil quanto parece. Existe uma gama de fatores variáveis que 
interferem e podem anular esse processo. 
 
 Um dos fatores que podemos citar é a quantidade de ácido presente 
no sistema reprodutor. A acidez do óvulo ou a acidez do espermatozoide é 
algo mais comum do que as pessoas pensam. 
 
Muitas vezes o canal por onde os espermatozoides precisam passar 
 e 
espermatozoides não resistem e acabam morrendo no meio do caminho. 
os 
 
 O contrário também acontece, de os espermatozoides serem muito 
ácidos e não conseguirem fecundar o óvulo, já que acabam destruindo as 
camadas que o envolvem e a multiplicação de células não ocorre. 
 
 Os especialistas afirmam que a infertilidade não é uma doença 
propriamente dita, mas ela causa dor, sofrimento e precisa ser tratada, tal 
qual um problema de saúde. 
 
 Não é pequeno o número de casais que se separaram por causa da 
infertilidade. Mesmo após inúmeras tentativas de concepção, de tratamento, 
de métodos secundários de engravidar, todos sem sucesso, os casais se 
cansam e começam a culpar um ao outro e o casamento acaba. 
 
 Depois de muitos estudos, chegou-se a conclusão de que não é 
somente um problema que causa ainfertilidade. Ela pode ter início na 
anatomia (estudo do corpo), na patologia (estudo de doenças) e até mesmo 
na fisiologia (estudo das funções do corpo). 
 
 Quando é preciso que um médico intervenha na procriação natural do 
casal, algumas técnicas são utilizadas, tais como: 
 
- A Inseminação Artificial (IA); 
- A Fecundação In Vitro (FIV); 
- A Fecundação In Vitro com Transferência de Embrião (FIVETE); 
- A Transferência Intra-Tubária de Zigotos (ZIFT); 
- A Transferência Intra-Tubária de Gâmetas (GIFT); 
- A Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides (ICSI); 
ovócitos 
geralmente mantêm-se menstruais ciclos Os 
2.2 – Identificação e tratamento 
 
 A Associação Portuguesa de Fertilidade traz informações muito 
valiosas, a respeito da infertilidade humana. 
 
 A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à 
disfunção dos órgãos reprodutores, dos gametas ou do concepto. Um casal 
é infértil quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida 
sexual contínua sem métodos contraceptivos. 
 
 Esta definição é válida para o casal com vida sexual plena de amor e 
prazer (3-5 vezes por semana), em que a mulher tem mais de 35 anos de 
idade (6 meses se for maior ou igual a 35 anos de idade), e em que ambos 
não conhecem qualquer tipo de causa de infertilidade que os atinja. 
 
 Também se considera infértil o casal que apresenta abortamentos de 
repetição (maior ou igual3, consecutivos). 
 
 A mulher deixa de produzir ovócitos após o nascimento. Na recém- 
nascida, cada ovário possui um milhão de folículos (células do ovário) 
primordiais. Todos os meses, em cada ovário, cerca de 20-30 folículos 
iniciam o seu crescimento, mas, devido à ausência de níveis adequados de 
hormônios, esses folículos degeneram (atrésia). 
 
 Em consequência, por altura da puberdade, cada ovário já só possui 
100.000 ovócitos. Na adolescência, a cada mês, um dos ovários consegue 
fazer crescer um folículo até aos 2-3 cm, a que se segue a sua ovulação (os 
ovários alternam a cada mês). 
 
 Em simultâneo com este ciclo ovárico, a garota inicia os ciclos 
menstruais. A partir dos 28 anos, observa-se uma perda progressiva da 
capacidade de resposta dos folículos primordiais aos níveis hormonais. 
 
 Deste modo, o ovário tende a deixar de formar folículos maduros, 
dando origem, com uma frequência cada vez maior, a folículos contendo 
ovócitos imaturos ou a folículos com ovócitos anormais (em morfologia e em 
estrutura genética), podendo mesmo não ovular. 
 
 ritmados, 
independentemente do ciclo ovárico. Estas anomalias devem-se ao fato dos 
 estarem 
envelhecimento. 
parados há vários anos, o que permite o seu 
 
 Em consequência, por exemplo, a probabilidade de a criança nascer 
com Síndrome de Down aumenta para 1/500, quando os pais têm 34 anos e 
1/100, quando os pais têm 39 anos. 
 
 Pelo contrário, o homem nasce com células-mãe nos testículos e só 
inicia a produção dos espermatozoides a partir da puberdade. Esta produção 
suspeita, sua a 
períodos ter pode mulher a hormonais, alterações Por 
mantém-se toda a vida, apesar da concentração, morfologia normal e 
mobilidade dos espermatozoides tender a diminuir com a idade, geralmente 
já fora do período reprodutivo. 
 
 A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população em 
idade reprodutiva. A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de 
infertilidade feminina. 
 
 Em média, 80% dos casos apresentam infertilidade nos dois membros 
do casal, sendo, geralmente, um mais grave do que o outro. A infertilidade 
tem aumentado nos países industrializados devido ao adiamento da idade 
de concepção, à existência de múltiplos parceiros sexuais, aos hábitos 
sedentários e de consumo excessivo de gorduras, tabaco, álcool e drogas, 
bem como aos químicos utilizados nos produtos alimentares e aos libertados 
na atmosfera. 
 
 O casal com problemas de infertilidade deve consultar um especialista 
de Reprodução Medicamente Assistida (RMA), quer nas consultas de 
infertilidade dos hospitais públicos, quer nas clínicas privadas dessa 
especialidade. 
 
 
Causas da infertilidade feminina 
 
 sem 
menstruação (amenorreia). Na presença de ciclos menstruais regulares, a 
mulher pode não ovular, pode ovular ovócitos imaturos ou ovócitos com 
alterações (morfológicas e/ou genéticas). 
 
 
 
 
Síndrome dos Ovários Policísticos 
 
 
 Vários distúrbios hormonais contribuem para a disfunção ovulatória, 
como o excesso de prolactina, dos androgénios (ovário policístico), ou das 
hormônios tiroideias (doenças da tireoide). 
 
 Nos casos mais graves pode ocorrer insuficiência ovárica prematura, 
situação em que o ovário deixa de produzir folículos (mulheres com mais de 
35 anos). Nestes casos, a mulher deve efetuar um teste genético para o X- 
frágil). 
 
O ovário policístico (PCOS) apresenta sinais e sintomas que levantam 
 como 
irregularidades menstruais. 
obesidade, pilosidade aumentada, acne, 
causa endometriose A alimentos). (ar, ambientais tóxicos 
por ecografia do PCOS faz-se diagnóstico O 
 No PCOS, os quistos impedem a formação de ovócitos maduros ou 
mesmo a ovulação porque respondem aos níveis hormonais e crescem, 
ocupando o espaço livre necessário para o desenvolvimento do ovócito. 
 
 e doseamentos 
hormonais dos androgénios (aumentados) e da 21-hidroxilase (se diminuída, 
pedir estudo das mutações do gene). 
 
 A adolescente com PCOS deve efetuar medicação inibidora dos 
androgénios, para não sofrer insuficiência prematura do ovário. Na idade de 
desejar engravidar, e se tal não ocorrer espontaneamente, após a 
suspensão da medicação, a mulher deve efetuar laparoscopia para 
cauterizar os quistos. Nos casos ligeiros, basta medicação com análogos da 
GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas). 
 
 
 
 
Endometriose 
 
 
 A endometriose é também uma doença congênita, em que existem 
focos de endométrio (epitélio que reveste a cavidade uterina) espalhados em 
várias regiões do corpo (as zonas mais frequentes são os ovários, as 
trompas e a cavidade abdominal). 
 
 Nesta doença, a mulher apresenta dores muito fortes antes da 
menstruação, durante a menstruação ou nas relações sexuais. Os focos 
ectópicos de endométrio surgem durante o desenvolvimento fetal. 
 
Não se sabe se é de causa genética ou se está ligado a fatores 
 disfunção 
ovulatória porque os focos ectópicos respondem aos níveis hormonais como 
se fosse o endométrio uterino, desregulando o ovário. 
 
 Por laparoscopia (celioscopia: endoscopia da cavidade abdominal), 
estes focos podem ser destruídos por coagulação. No caso de quistos 
endometriais do ovário (endometrioma), deve-se efetuar exérese cirúrgica 
conservadora. 
 
 Se tal não for possível e a doença for bilateral, deve-se poupar um 
dos ovários e tentarsupressão com medicação usando análogos da GnRH 
até se conseguir o bebé. 
disfunção ovário, do prematura insuficiência associada a 
for não cervical muco o Se espermatozoides. 
das dilatação de seguida (salpingite) aguda inflamação 
Obstrução tubar 
 
 A obstrução das trompas deve-se geralmente a uma infecção genital, 
que é assintomática. Por vezes, a infecção das trompas causa uma 
 trompas 
(hidrosalpinge) que obriga à sua remoção cirúrgica (salpingectomia). 
 
 Evitam-se estas infecções com a monogamia de relação fiel e estável 
ou usando sempre preservativo se relação sexual fora de uma relação 
estável. Noutros casos, deve-se a laqueação das trompas como método 
anticonceptivo. 
 
Muco cervical incompetente 
 
 
 A cavidade uterina encontra-se protegida pelo muco que reveste o 
colo uterino. Este muco cervical é também responsável pela limpeza dos 
 competente, 
espermatozoides não conseguem penetrar na cavidade uterina. 
os 
 
 
 Anomalias do cariótipo 
 
 
 O cariótipo é a análise dos 46 cromossomas que todos nós 
possuímos nas células do corpo. Esta análise efetua-se nos leucócitos 
(glóbulos brancos) obtidos por punção venosa. 
 
A alteração do número ou da estrutura dos cromossomas está 
 ovulatória, 
produção de ovócitos imaturos, produção de ovócitos morfológica e/ou 
geneticamente anormais, anomalias do desenvolvimento embrionário, falhas 
da implantação, abortamentos de repetição e anomalias fetais. 
 
Patologia uterina 
 
 Vamos separar por diferentes tipos de situações em que pode se 
encontrar o útero. 
 
Fibromas 
 
 Os fibromas são tumores benignos do músculo liso (miométrio) do 
útero. Podem impedir a gravidez por ocupação de espaço e, se fizerem 
proeminência na cavidade uterina, dificultam a implantação e podem induzir 
abortamento. 
 
 
 
 
Pólipos 
ou (IVG gravidez da voluntária interrupção 
tumores benignos Os pólipos são pediculados do endométrio. 
Causam frequentemente hemorragias, impedem a implantação devido a 
ocuparem espaço e a desencadearem inflamação, e podem induzir 
abortamento. 
 
 
Hiperplasia benigna do endométrio 
 
 Por desregulação hormonal ou infecção crónica, o endométrio pode 
espessar de tal modo que impede a implantação ou induz abortamento. 
 
 
Hipoplasia do endométrio 
 
 Se o endométrio não crescer (12-14 mm) na altura da implantação, a 
gravidez dificilmente poderá ocorrer. Deve-se a déficits hormonais ou a 
mutações genéticas dos receptores dos hormônios para a progesterona e os 
estrogénios. 
 
 
Endometrite 
 
 As infecções silenciosas do endométrio são frequentes, sendo 
geralmente causadas por bactérias de transmissão sexual ou pós-curetagem 
(micoplasma, clamidea, listeria). 
 
 Em casos menos frequentes, pode ser devida à infecção persistente 
pelo parasita protozoário toxoplasma ou pelo vírus do colo uterino HPV 
(vírus do papiloma humano). Estas infecções impedem a implantação e 
podem causar abortamento. 
 
Sinéquias 
 
 São aderências (cicatrizes) do endométrio, geralmente secundárias a 
infecções genitais ou à curetagem (raspagem) do endométrio durante a 
 abortamento 
Dificultam a implantação e podem induzir abortamento. 
provocado). 
 
Tumores malignos 
 
 
 Os tumores malignos obrigam frequentemente à remoção cirúrgica do 
órgão, a quimioterapia (QT) e a radioterapia (RT). Quer a QT, quer a RT (se 
for pélvica), são agentes esterilizantes dos ovários. 
 
 No caso dos tumores malignos atingirem os órgãos genitais, pode 
haver necessidade de remoção cirúrgica do útero (histerectomia), das 
trompas (salpingectomia) e/ou dos ovários (ooforectomia). 
malformações com nascem que mulheres Existem 
A ooforectomia é também uma opção frequente no cancro da mama. 
 
 
Malformações anatômicas 
 
 
 anatómicas 
congénitas dos órgãos genitais. Estas malformações são muito raras e 
variadas, indo desde a ausência total do órgão até variados graus de 
dismorfia da vagina, útero, trompas e/ou ovários. 
 
 Em casos também muito raros, pode ocorrer mau desenvolvimento 
anatómico com ambiguidade sexual (intersexo). 
 
 
 
 
Gravidez ectópica 
 
 
 Quando a inseminação e a gravidez ocorre na cavidade abdominal 
(se o ovócito fecundado cair da trompa para a cavidade abdominal) ou na 
trompa de Falópio, o tratamento obriga a IVG e excisão da trompa afetada. 
 
 Por vezes, no caso da gravidez abdominal, pode haver necessidade 
de remoção cirúrgica do útero, QT e RT. Se a gravidez ectópica for 
recorrente (duas consecutivas), o casal deve recorrer a RMA, utilizando a 
técnica da fecundação in vitro (FIV) para evitar novos casos. 
 
 
Interrupção voluntária da gravidez 
 
 
 Sobretudo se efetuada por pessoal não-médico e fora de instalações 
hospitalares, o aborto provocado pode originar lesões graves do endométrio 
(sinéquias), infecções crónicas do endométrio (endometrite), infecções 
tubares (com obstrução das trompas) e perfuração uterina com histerectomia 
de urgência. 
 
Abortamentos de repetição 
 
 
 Os abortamentos do primeiro trimestre (até 12 semanas de gestação) 
são geralmente devidos a problemas genéticos parentais. Nestes casos 
incluem-se: 
 
 - A idade avançada do ovário (após os 35 anos, a taxa de erros 
ovocitários aumenta); 
paragem fecundação, de incapacidade causar Podem 
com mulher da o é particular caso Um 
 - As anomalias do cariótipo (erros genéticos no ovócito ou no 
espermatozoide que causam um desenvolvimento embrionário deficiente; 
nesta situação, o abortamento é considerado uma defesa materna contra um 
produto inviável ou fortemente anômalo) 
 
- As doenças da coagulação e as doenças autoimunes. 
 
 Noutros casos, os abortamentos devem-se a causas não genéticas, 
como as sinéquias do endométrio, os pólipos do endométrio, a fibromas que 
fazem procedência para a cavidade uterina, a infecção das trompas ou a 
endometrite. 
 
 
Auto-anticorpos 
 
 
 As doenças autoimunes são doenças genéticas em que o sistema 
imunológico da pessoa ataca o próprio organismo. Nestes casos, as 
secreções uterinas contêm um excesso de anticorpos que podem impedir a 
implantação. 
 
 anticorpos anti- 
espermatozoide, em que os anticorpos bloqueiam os espermatozoides, não 
os deixando fecundar o ovócito. 
 
 
 
 
Causa desconhecida 
 
 
 Cerca de 10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o 
sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis. Em muitos 
casos, existem anomalias genéticas dos ovócitos, para os quais não existem 
testes de detecção. 
 
 Frequentemente, estes só se descobrem durante a fecundação in 
vitro, momento em que se podem observar os ovócitos, a fecundação e o 
desenvolvimento embrionário. 
 
 do 
desenvolvimento embrionário, perda da qualidade embrionária, falhas da 
implantação, abortamentos

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