Buscar

Antropologia jurídica ap2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Antropologia jurídica
 é uma área da Antropologia  voltada ao estudo das categorias alem do saber jurídico: o seu objeto de estudo são seus mecanismos de produção, reprodução e consumo, o que abrange desde a descrição das normas, elaboração das leis, análise da coexistência de sistemas jurídicos formais e informais, pesquisa do desvio das normas legais, perícia, mediação e resolução de conflitos, além da correção e readaptação dos desviantes dos parâmetros normativos aceitos pela sociedade.No campo teórico, a antropologia jurídica formula e discute os fatores culturais e sociais que os operadores do direito desenvolvem durante os processos legais. Estudando tanto o “ser” quanto o “dever-ser”
A escassez na produção doutrinária, ou mesmo acadêmica, no campo da antropologia jurídica é geralmente atribuída ao fato de que para os antropólogos o estudo do direito parece exigir uma preparação especial, principalmente no que diz respeito à linguagem e técnica jurídica.O pioneiro da antropologia jurídica é . Adamson Hoebel distinguia “uma norma social é legal se quando há ameaça ou fato negligência ou infração resulta regularmente em aplicação de forças físicas por um indivíduo ou grupo possuindo a prerrogativa socialmente reconhecida de assim agir”. Defendia a teoria realismo legal.
Regras executáveis
 Compreendem normas formais (não necessariamente positivadas) garantidas pela organização social e dotadas de poder de sanções negativas (punições) ou sanções positivas (prêmios) àqueles que desviam da normas comuns .
Atributo que a lei deveria ter para garantir a efetividade da norma jurídica.
Segundo Leopold Pospisil antropólogo jurídico 
Universalidade: a predicabilidade de ter casos semelhantes serem consistentemente punidos.
Autoridade: o direito socialmente reconhecido de julgar e punir formal (tribunal, líder) ou informal (parentela, autocomposição).
Obrigação: as violações são definidas pela relação de direitos e obrigações das partes.
Sanção: a punição é manifestada na forma ou de prejuízo físico, material ou psicológico ou de retirada de favores, como o banimento, a fofoca e o ostracismo.
Dica : sou autoridade 
Teoria da Anomia. 
A teoria da anomia de Merton explica por que os membros das classes menos favorecidas cometem a maioria das infrações penais, e crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações) que decorrem de uma conduta rebelde, bem como comportamentos de evasão como o alcoolismo e a toxicodependência.
-Palavra de origem grega composta por:
a = ausência, falta, privação, inexistência;
nomos = lei, norma.
 Entende-se que teoria da anomia é uma situação social que surge pela ausência da ordem, normas e valores sociais.
Etapas da teoria da Anomia .
Inovação – o individuo aceita as metas porem quando não alcançado seu objetivo , rompe o sistema para alcançar tais objetivos. 
Ritualismo – o individuo age em conformidade com a sociedade , semelhante a conformidade porem mesmo acreditando nunca alcançar seu objetivo permanece respeitando os meios institucionais .
Evasão – são anômicos doentes, mendigos , bêbedos e drogados crônicos que vivem em uma situação péssima porem não adere nem as metas nem aos meios institucionais para alcançar seus objetivos , pois esta satisfeito com a situação.
Rebelião –os indivíduos acham insuficientes os meios e as metas rejeitando-as e na não conformidade luta por outras ‘’mais justas’’em seu ponto de vista assim como os reivindicantes.
Conformidades – o individuo age em conformidade com a sociedade para alcançar as metas , porem quando não alcança , também não rompe os meios institucionais , aceitando a situação alcançada . 
Criminologia :
Para Alvino Augusto de Sá os crimes Estão na origem e no entorno da conduta criminosa , nas formas e mecanismo das questões do antagonismo sociedade, cárcere e nas estratégias proposta para análise criminosa . Para ele o o crime se origina com o homem .’’ nasce com o homem’’.
Direitos humanos.
Os Direitos Humanos podem ser definidos como o conjunto de princípios e de normas fundamentadas no reconhecimento da dignidade inerente a todos os seres humanos e que visam assegurar o seu respeito universal e efetivo.
O direito natural é a ideia universal de justiça. É o conjunto de normas e direitos que já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida.
O Direito Natural é o conjunto de normas que estabelece pela razão o que é justo, de forma universal.
Direito positivo consiste no conjunto de todas as regras e leis que regem a vida social e as instituições de determinado local e durante certo período de tempo. A Constituição Federal é um exemplo de direito positivo.
Fundamento dos direitos humano
A fundamentação dos Direitos Humanos teve sua solução com a aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada em 10 de dezembro de 1848 pela Assembléia-Geral das Nações Unidas. Mas hodiernamente existe uma crise dos fundamentos dos Direitos Humanos, e, o problema fundamental dos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-los, mas o de protegê-los. Trata-se de um problema não filosófico, mas político].
 A Legitimação dos Direitos Humanos
 Este princípio traduz-se nos direitos de comunicação e participação que garantem a autonomia pública dos cidadãos. Ao contrário, os direitos humanos clássicos, que asseguram aos cidadãos de uma sociedade a vida e a liberdade privada, isto é, o espaço de ação para a realização de seus próprios planos de vida, fundamentam, por si mesmos, um domínio legítimo das leis.
Características dos Direitos Humanos Fundamentais
Historicidade - os direitos fundamentais apresentam natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais;
Universalidade – alcançam a todos os seres humanos indistintamente;nesse sentido fala-se em “Sistema Global de Proteção de Direitos Humanos”;
Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;
Irrenunciabilidade – deles não pode haver renúncia, pois ninguém pode abrir mão da própria natureza;
Inalienabilidade – não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, desses direitos;
Relação entre direitos humanos e direitos fundamentais. 
Direitos humanos são aqueles ligados a liberdade e a igualdade que estão positivados no plano internacional. Já os direitos fundamentais são os direitos humanos positivados na Constituição Federal . Assim, o conteúdo dos dois é essencialmente o mesmo, o que difere é o plano em que estão consagrados.
 IDENTIFICAÇÃO DAS MINORIAS 
Minoria pode ser considerada como aquele grupo economicamente mais fraco, identificado por meio de uma característica de qualquer natureza (física, cultural, econômica) em comum entre seus indivíduos.
Então, por mais que um grupo venha a ser numericamente maior, ele pode ser tratado como minoria, em dois sentidos: de forma prática pela sociedade e pelo Direito..
CONCEITO DE DISCRIMINAÇÃO
 Discriminação é a prática de ato de distinção contra pessoa do qual resulta desigualdade ou injustiça, sendo essa distinção baseada no fato de a pessoa pertencer, de fato ou de modo presumido, a determinado grupo.
As ações afirmativas 
são políticas, públicas ou privadas, que pretendem neutralizar discriminações. Por meio dessas políticas, disponibilizam-se para um dado grupo desfavorecido, vantagens não extensíveis a outros integrantes da sociedade.
Uma das formas mais conhecidas da “discriminação reversa” é a quota mínima para participação de minorias raciais, a exemplo das adotadas para ingresso nas Universidades Federais.
O art. 5º, caput, da Constituição, consagra serem todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Esse princípio isonômico tem duas dimensões, uma formal e outra, material.
Já o princípio isonômico sob o ângulo material, consagrado no Estado Social, é um princípio positivo, isto é, de ação contra as desigualdades e não mera abstenção. 
 a igualdade material autoriza o Estado a se desviar, ao menos em parte, dos postuladosda igualdade formal. Desta forma, o Estado pode gerir interesses, sobrepondo o ideal da igualdade de fato às exigências da igualdade na lei.
As ações afirmativas ou discriminações positivas são instrumentos de promoção da igualdade material ou substancial direcionados para as minorias sociais. Termo este que se vincula a idéia de vulnerabilidade e que independe de amplitude quantitativa.  
OBJETIVOS
São vários os objetivos das ações afirmativas. O principal deles é o de promover a igualdade de oportunidades por meio de medidas de inclusão social tomadas, determinadas ou incentivadas pelo Estado
DISCRIMINAÇÃO LEGÍTIMA E DISCRIMINAÇÃO ILEGÍTIMA
A discriminação pode ser ilegítima ou legítima.
Na ilegítima, os critérios usados são irrazoáveis. Utilizando-se de um díscrimen injustificado são atribuídos privilégios a determinados grupamentos, em detrimento de outros. Essa discriminação segrega grupos ou pessoas, em razão de sua cor, orientação sexual, idade, compleição física, etc.
 discriminação legítima 
a discriminação não pode ser gratuita ou fortuita. É necessário que haja uma adequação racional entre: o tratamento diferenciado e o motivo desse tratamento.
Em síntese: a lei não pode conceder tratamento específico, vantajoso ou desvantajoso, em atenção a traços e circunstâncias peculiarizadoras de uma categoria de indivíduos se não houver adequação racional entre o elemento diferencial e o regime dispensado aos que se inserem na categoria diferençada.

Continue navegando