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Redação Técnica Módulo 2

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Redação 
Técnica
MÓDULO 2
2
Sumário
Apresentação 4
Unidade 5 | Correspondência / Redação oficial 6
1. Correspondência 8
1.1. Correspondência Oficial 8
1.1.1. Tipos de Correspondência Oficial 9
2. Características da Redação Oficial 12
2.1. Sobre a Impessoalidade 13
2. 2. Padrão Culto da Linguagem 14
2.3. Clareza e Concisão 15
Glossário 17
Atividades 18
Referências 19
Unidade 6 | Formalidade e Padronização na Redação Oficial 20
1. Formalidade e Padronização 22
1.1. Pronomes de Tratamento 22
1.1.1. Concordância dos Pronomes de Tratamento 23
1.1.2. Emprego dos Pronomes de Tratamento 23
1.1.2.1. O Pronome de Tratamento Vossa Excelência 23
1.1.2.2. O Pronome de Tratamento Vossa Senhoria 26
1.1.2.3. O Pronome de Tratamento Vossa Magnificência 27
1.1.2.4. Os Pronomes de Tratamento para a Hierarquia Eclesiástica 27
Glossário 28
Atividades 29
Referências 30
Unidade 7 | O Padrão Ofício 31
1. Manual de Redação da Presidência da República e sua Revisão 33
2. O Padrão Ofício 34
2.1. Partes dos Documentos no Padrão Ofício 34
2.1.1. Tipo do Documento 35
2.1.2. Local e Data 35
3
2.1.3. Destinatário 35
2.1.4. Assunto 36
2.1.5. Texto 36
2.1.6. Fecho 37
2.1.7. Assinatura e Identificação do Signatário 38
Glossário 39
Atividades 40
Referências 42
4
Apresentação
Prezado aluno,
Desejamos boas-vindas ao Curso Redação Técnica! Vamos trabalhar juntos para 
desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as competências que você já possui! 
No início de cada unidade, você será informado sobre o conteúdo que será abordado e 
os objetivos que se pretende alcançar. 
O texto contém ícones com a finalidade de orientar o estudo, estruturar o texto e 
ajudá-lo na compreensão do conteúdo. Você encontrará também situações extraídas 
do cotidiano, conceitos e, ao final da unidade, você encontrará exercícios propostos 
para a consolidação dos conteúdos.
O curso Redação Técnica contém 15 unidades de 4 horas-aula cada, estruturadas 
conforme a tabela a seguir:
Unidade 1 A importância da expressão escrita
Unidade 2 Redação Discursiva
Unidade 3 Redação Discursiva
Unidade 4 
Progressão Discursiva/ Dicas e Técnicas 
de Redação
Unidade 5 Correspondência Oficial e seus Tipos
Unidade 6 
Formalidade e padronização na redação 
oficial
Unidade 7 O Padrão-Ofício
Unidade 8 
Diagramação de Documentos / 
Comunicações Oficiais: Apostila e Ata
Unidade 9 Comunicações Oficiais: Aviso e Certidão
Unidade 10 
Comunicações Oficiais: Circular, Correio 
Eletrônico e Declaração
Unidade 11 
Comunicações Oficiais: Edital e 
Exposição de Motivos
Unidade 12 
Comunicações Oficiais: Fax, Memorando 
e Mensagem
5
Unidade 13 
Comunicações Oficiais: Ofício, Parecer e 
Requerimento
Unidade 14 
Comunicações Oficiais: Portaria, Ordem 
de Serviço, Procuração, Relatório e 
Telegrama
Unidade 15 Diploma / Certificado / Currículo
Esperamos que este Curso seja muito proveitoso para você! Nosso intuito maior é 
o de lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os 
problemas encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bom trabalho!
 
6
UNIDADE 5 | 
CORRESPONDÊNCIA / REDAÇÃO 
OFICIAL
7
Unidade 5 | Correspondência / Redação oficial
 f Discuta com seus colegas: Discuta com seus colegas: O que vem a ser uma correspondência 
oficial? Toda correspondência é oficial? O que caracteriza uma 
redação oficial? Preciso ter bons conhecimentos de gramática 
para esse tipo de redação?
Em nosso dia a dia, enviamos diversas correspondências, até mesmo sem percebermos. 
Tanto um simples bilhete informal e íntimo enviado a um amigo ou familiar, quanto um 
ofício formal e sóbrio, constituem uma correspondência. Pela sua importância em nossas 
atividades profissionais e pessoais, vamos conhecer nesta unidade as correspondências 
oficiais, seus tipos e suas características. Também abordaremos as razões que justificam o 
cumprimento de determinados requisitos na redação oficial.
Fonte: www.shutterstock.com
8
1. Correspondência
Correspondência é qualquer forma de comunicação, pela 
expressão escrita, entre duas pessoas ou duas entidades.
Podemos destacar três tipos de correspondência como sendo os mais utilizados: a 
correspondência oficial, a comercial e a particular.
1.1 Correspondência Oficial 
Acontece entre:
a) órgãos públicos; e
b) pessoas/empresas e órgãos públicos.
A correspondência oficial inclui textos que têm caráter documental e jurídico, mesmo 
quando tramitam somente entre pessoas. Exemplos: declaração, ata, atestado, 
parecer, etc.
9
1.1.1 Tipos de Correspondência Oficial
Os principais tipos são:
Tipo Descrição
Abaixo-assinado
Documento que, por conter a assinatura 
de várias pessoas, expressa a opinião de 
um grupo, representando seus interesses. 
Normalmente, tem caráter público e de 
protesto.
Acórdão
A última sentença ou decisão final que, 
atribuída por uma instância superior, 
começa a valer como modelo para 
resolver casos, questões e/ou situações 
análogas. É o mesmo que aresto.
Alvará
Documento de autorização. Documento 
que, emitido por uma autoridade judicial 
ou administrativa, dá autorização para a 
prática de certos atos: alvará de soltura; 
alvará judiciário.
Ato
Documento público em que se acham 
expressas as decisões da autoridade: ato 
de anistia.
Auto
Termo ou narração circunstanciada 
de determinada diligência judicial ou 
administrativa, escrita e autenticada 
por tabelião ou escrivão, passando a 
constituir prova, registro ou evidência de 
uma ocorrência.
Boletim
Texto breve para circulação interna 
ou divulgação ao público: boletim 
informativo.
Certificado
Documento oficial assinado por 
autoridade competente, que atesta um 
fato. Ex.: um certificado de conclusão de 
curso, por exemplo.
10
Citação
Intimação de alguém, numa data 
determinada, para que essa pessoa 
compareça e responda por suas ações 
diante de um juiz ou de uma autoridade. 
A ausência da citação anula a sentença.
Comunicação
Aviso ou notificação que se envia a 
alguém. Ex.: comunicação de casamento.
Consulta
Parecer ou ponto de vista especializado. 
Ex.: consulta jurídica.
Convenção
Acordo, pacto, contrato, convenção 
verbal.
Decisão
Resolução que se toma após deliberação. 
Ex.: sentença ou juízo.
Diploma
Documento pelo qual se reconhece ou se 
confere oficialmente um privilégio, um 
título, uma dignidade, um poder.
Ementa
Síntese. Texto curto e resumido que 
contém o essencial. Ex.: ementa do curso. 
Texto que resume o conteúdo de uma lei, 
colocado em seu início.
Estatuto
Lei orgânica ou regulamento de um 
Estado, uma associação, etc. Ex.: o 
estatuto dos servidores públicos.
Texto que regulamenta o funcionamento 
de uma associação: os estatutos de um 
clube, de um grêmio.
Fórmula
Preceito estabelecido para regular 
qualquer ato.
Modelo que contém os termos formais 
por que um ato deve ser concebido: 
fórmula legal.
11
Guia
Documento que acompanha a 
correspondência oficial.
Formulário usado em repartições públicas 
para pagamentos, notificações, etc.
Indicação
Documento legislativo que tem como 
objetivo sugerir a outro Poder que adote 
providências, ou sugerir que uma ou 
mais Comissões se manifestem sobre 
determinado assunto.
Manifesto
Declaração formal que, geralmente 
escrita, transmite intenções, opiniões, 
decisões ou ideias políticas, particulares 
a uma pessoa ou a um grupo de pessoas. 
Ex: manifesto de apoio ao presidente.
Memorial
Exposição escrita, dirigida a autoridade 
pública, na qual se pleiteia alguma coisa.
Memória ou nota para a instrução de uma 
questão diplomática.
Moção
Documento cuja proposta ou proposição 
é feitanuma assembleia, e cujo teor deve 
ser submetido a votação para que seja 
aprovada. 
Norma Princípio que serve de regra, de lei.
Notificação
Documento pelo qual se notifica alguém 
sobre algo.
Procuração
Documento de autorização. Poder que 
uma pessoa atribui a outra de agir em 
seu nome, assumindo responsabilidades, 
tomando providências ou tratando de 
assuntos que são de seu interesse.
Proposição
Documento contendo propostas que 
serão submetidas a análise e aprovação.
12
Protocolo
Ata, nota ou registro dos documentos 
governamentais, dos atos oficiais, da 
correspondência de um governo ou 
tribunal, de uma empresa, universidade, 
etc.
Recibo que registra o número e a data 
em que um processo ou requerimento foi 
catalogado e registrado.
Provisão
Documento oficial administrativo por 
meio do qual o chefe de Estado atribui 
ofício, cargo — autorizando o exercício 
de uma profissão ou emitindo instruções.
Recomendação
Documento que exprime um conselho ou 
que se usa para advertir, para avisar. Ex.: 
seguir recomendações médicas.
Registro
Transcrição, em livro próprio, de 
documentos, nomes, títulos, etc., 
públicos ou privados, como prova de 
autenticidade.
Requisição
Pedido, exigência legal. Ex.: fazer 
requisição de material, de força armada. 
Fonte: adaptado de Dicionário Online Português (2015), Michaelis (2015), Houaiss (2015). 
São classificados como comunicações oficiais: apostila, ata, aviso, certidão, circular, 
contrato, convênio, declaração, decreto, edital, exposição de motivos, instrução, 
lei, memorando, mensagem, ofício, ordem de serviço ou instrução, parecer, petição, 
portaria, relatório, requerimento, resolução, telegrama.
2. Características da Redação Oficial
 “Art.37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
13
moralidade, publicidade e eficiência (...).” (BRASIL. Constituição 
Federal de 1988)
O Manual de Redação da Presidência da República estabelece que na administração 
pública, direta, indireta ou fundacional, uma redação técnica oficial deve apresentar as 
seguintes características: 
a) impessoalidade
b) uso do padrão-culto da linguagem
c) clareza
d) concisão
e) formalidade
f) padronização
2.1 Sobre a Impessoalidade
 a
Uma comunicação se realiza envolvendo três elementos: 
a) emissor – quem comunica.
b) mensagem – aquilo que se comunica.
c) receptor – quem recebe a comunicação.
• Em uma redação oficial:
 a) O emissor é sempre o Serviço Público – pode ser um Ministério, Secretaria, 
Departamento, Divisão, Serviço, Seção etc.
 b) A mensagem relaciona-se com as atribuições do órgão que comunica.
14
 c) O receptor é o público, o conjunto de cidadãos, ou outro órgão público.
• A impessoalidade decorre:
 a) da ausência de impressões individuais de quem comunica. Dessa forma, os 
diferentes setores da Administração vão elaborar comunicações padronizadas 
(uniformidade).
 b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação. A comunicação é concebida 
de forma homogênea e impessoal para um cidadão (público) ou outro órgão 
público.
 c) do caráter impessoal do assunto. O tema das comunicações oficiais se restringe 
a questões de interesse público.
2. 2 Padrão Culto da Linguagem
 a
No padrão culto:
a) as regras da gramática formal são observadas;
b) emprega-se um vocabulário comum ao conjunto de usuários 
do idioma.
A necessidade do emprego de uma linguagem padrão na redação oficial decorre dos 
seguintes fatores:
 a) Os atos oficiais estabelecem regras para a conduta dos cidadãos e regulam o 
funcionamento dos órgãos públicos sendo, portanto, de caráter normativo. 
 b)Os expedientes oficiais têm como finalidade principal a transmissão de 
informações de modo claro e objetivo. 
15
Os documentodocumentos de caráter normativo são aqueles que têm força de regra 
ou norma. Ou, ou seja, devem obrigatoriamente ser seguidos.
 
A obrigatoriedade do uso do padrão culto da língua proporciona 
o caráter impessoal necessário e cumpre a finalidade de 
informar com clareza e concisão nos textos oficiais. 
O padrão culto da língua se sobrepõe às diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas 
regionais, aos modismos vocabulares e às idiossincrasias linguísticas, permitindo que 
se atinja a compreensão de todos os cidadãos.
A idiossincrasia é uma particularidade comportamental própria 
de um indivíduo ou de um grupo de pessoas. Nesse sentido, 
uma idiossincrasia linguística está relacionada a aspectos 
linguísticos que podem ser atribuídos especificamente a um 
grupo de pessoas que adotam uma maneira diferenciada de se 
comunicar. 
Como as comunicações emitidas por um órgão público devem ser compreendidas por 
todo e qualquer cidadão brasileiro, fica proibido o emprego de gírias, regionalismos 
vocabulares, jargões técnicos ou qualquer outro tipo de linguagem própria a um 
grupo específico. 
2.3. Clareza e Concisão
• A clareza é qualidade essencial a todo texto oficial. Um texto claro possibilita 
imediata compreensão por parte do leitor. A clareza depende das demais 
características da redação oficial.
16
 a
Um texto com clareza apresenta:
a) impessoalidade; 
b) uso do padrão culto da linguagem;
c) formalidade e padronização; 
d) concisão.
• A concisão em um texto é a qualidade de transmitir um máximo de informações 
por meio de um mínimo de palavras.
Essa observância ao princípio de economia linguística consiste em cortar as palavras 
inúteis ou redundantes e as passagens que nada acrescentam ao conteúdo.
Resumindo
Na redação oficial não há lugar para impressões pessoais.
A clareza é a qualidade fundamental de uma redação oficial. No entanto, 
ela depende das demais características necessárias a esse tipo de redação: 
impessoalidade, uso do padrão culto da língua, formalidade, padronização 
e concisão.
A redação oficial não precisa ser dura, fria, árida, e nem rejeitar a evolução da 
língua. Acontece que a sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade 
e máxima clareza – faz com que se adotem certos parâmetros no uso da 
língua, diferentemente do que acontece na correspondência particular, no 
texto jornalístico e na literatura, por exemplo.
17
Glossário
Tramitam: verbo tramitar, encaminhar ou enviar algo.
Impessoalidade: qualidade, caráter ou condição de impessoal;
Jargões técnicos: significa uma linguagem pouco compreensível, em muitos casos por 
ser específica de determinado grupo profissional ou sociocultural. 
18
 d
1. Um e-mail enviado para um parente próximo, normalmente, 
é uma correspondência do tipo:
( ) Oficial.
( ) Particular.
( ) Comercial.
( ) Governamental.
2. A comunicação conhecida por correspondência oficial 
usualmente acontece:
( ) Entre amigos.
( ) Entre casais de namorados.
( ) Entre dois órgãos públicos.
( ) Entre uma prefeitura e o cidadão.
3. Na redação oficial não pode haver:
( ) Opiniões pessoais sobre o assunto.
( ) Gírias.
( ) Erros de gramática.
( ) Clareza nas informações.
4. Concisão é:
( ) Transmitir o mínimo de informações com o máximo de 
palavras.
( ) Dividir a ideia central de um texto em duas partes.
( ) Transmitir as informações necessárias com o mínimo de 
palavras.
( ) Deixar o texto bonito, não importando como. 
Atividades
19
Referências
BELTRÃO, Mariúsa; BELTRÃO, Odacir. Correspondência: linguagem & comunicação: 
oficial, comercial, bancária, particular. 19. Ed. São Paulo: Ática, 2004 (Série Princípios).
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 
1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 6 set.2016.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 9. Ed. Ver. Atualizada. Brasília, 
2002.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, ed. 2448, a. 48, 
n. 42. São Paulo: Abril, 2015. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagem, 
gramática e redação, v. 1. 2. ed. São Paulo: Atual, 1994.
CRE Mario Covas – Centro de Referência em Educação. Leitura e Literatura. Portal da 
internet, 2016. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001>. 
Acesso em: 31 ago. 2016.
ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal Dos Direitos Humanos. 
Paris, 1948. Disponível em: <http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/
dudh.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2016. 
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a. 
48, n. 43, p. 42. São Paulo: Abril, 2015.
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
20
UNIDADE 6 | FORMALIDADE E 
PADRONIZAÇÃO NA REDAÇÃO 
OFICIAL
21
Unidade 6 | Formalidade e Padronização na Redação 
Oficial
 f Discuta com seu colega: Você já escreveu para alguma autoridade? Se sim, quais 
palavras e termos usou? Quando escrevemos a um vereador, 
a um juiz, a um cardeal, quais tratamentos devemos utilizar? 
Quais outros pronomes de tratamento você conhece e a quem 
dirigi-los?
Existem pronomes de tratamento específicos para cada grupo de autoridade. Até 
mesmo as regras de concordância verbal, nominal e pronominal são peculiares a cada 
autoridade. Apesar de alguns soarem estranhos atualmente, o tratamento especial devido 
às autoridades ainda é norma a ser seguida por todos, bem como as demonstrações de 
cortesia e polidez no trato de assuntos públicos. 
Fonte: www.shutterstock.com
22
1. Formalidade e Padronização
• Nas comunicações oficiais é necessário certa formalidade. Isso significa:
a) usar os pronomes de tratamento adequados a cada autoridade;
b) manifestar polidez;
c) demonstrar civilidade no enfoque do assunto a que se refere a comunicação.
• A formalidade de tratamento vincula-se à ideia de que a administração federal, 
sendo única, deve trabalhar com padrões estabelecidos de comunicação.
• A padronização do texto oficial remete-se:
a) clareza gráfica (impressão);
b) uso de papéis uniformes;
c) diagramação correta do texto.
1.1 Pronomes de Tratamento
 a
Usamos os pronomes de tratamento para tratarmos de forma 
respeitosa as autoridades civis, militares e eclesiásticas.
23
1.1.1 Concordância dos Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento apresentam peculiaridades nas concordâncias verbal, 
nominal e pronominal. Referem-se à segunda pessoa gramatical, isto é, à pessoa com 
quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação, mas devem concordar com a terceira 
pessoa, isto é, com aquele de quem se fala.
Dessa forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são 
sempre os da terceira pessoa.
Exemplo: Vossa Senhoria gostaria de carregar seu celular?
Vossas Senhorias receberão advogados em seus apartamentos?
Vossas Excelências se manifestaram de acordo com suas consciências.
Os adjetivos que se referem aos pronomes de tratamento concordam com o sexo da 
pessoa a quem a comunicação é dirigida.
Exemplo: Vossa Senhoria continua muito dedicado aos trabalhos. (frase destinada 
a um interlocutor do sexo masculino)
Vossa Excelência anda preocupada com seu pai. (frase dedicada a uma interlocutora) 
1.1.2 Emprego dos Pronomes de Tratamento
1.1.2.1 O Pronome de Tratamento Vossa Excelência
A seguir vamos conhecer as maneiras corretas de utilizar o pronome de tratamento 
Vossa Excelência, conforme estabelece o Manual de Redação da Presidência da 
República (BRASIL, 2002).
a) É usado para as seguintes autoridades:
24
Do Poder Executivo Presidente da República 
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Governadores (e Vices) de Estado e do 
Distrito Federal 
Oficiais-Generais das Forças Armadas
Embaixadores
Secretários-Executivos de Ministérios
Secretários de Estado dos Governos 
Estaduais
Prefeitos Municipais 
Do Poder Judiciário Deputados Federais
Senadores
Ministro do Tribunal de Contas da União
Deputados Estaduais e Distritais
Conselheiros dos Tribunais de Contas 
Estaduais
Presidentes das Câmaras Legislativas 
Municipais
Do Poder Judiciário Ministros dos Tribunais Superiores
Membros de Tribunais
Juízes
Auditores da Justiça Militar
Fonte: Brasil (2002)
25
b) Os vocativos 
Para Chefes de Poder: 
Excelentíssimo Senhor ...
Excelentíssimo Senhor Presidente da 
República
Excelentíssimo Senhor Presidente do 
Congresso Nacional
Excelentíssimo Senhor Presidente do 
Supremo Tribunal Federal
Para as demais autoridades tratadas 
com esse pronome: Senhor ...
Senhor Senador
Senhor Juiz
Senhor Ministro
Senhor Governador
Fonte: Brasil (2002)
c) Endereçamento nos envelopes
Exemplos:
A Sua Excelência o Senhor
Horácio ...
Ministro de Estado da ...
70064-900 — Brasília-DF
A Sua Excelência o Senhor
Senador Bruno ...
Senado Federal
70165-900 — Brasília-DF
26
A Sua Excelência o Senhor
Joviano ...
Juiz de Direito da 9ª Vara Cível
Rua Samuel ..., nº 523
01219-012 — São Paulo-SP
1.1.2.2 Pronome de Tratamento Vossa Senhoria 
A seguir vamos conhecer as maneiras corretas de utilizar o pronome de tratamento 
Vossa Senhoria, conforme estabelece o Manual de Redação da Presidência da República 
(BRASIL, 2002).
a) É usado para:
• As demais autoridades não referidas no quadro relativo às autoridades 
merecedoras do tratamento Vossa Excelência (exemplos: chefes de 
departamento, diretores, coordenadores); e
• Particulares (pessoas em geral).
b) Vocativos
Para autoridades: Senhor... Senhor Chefe da Divisão de 
Serviços Gerais Etc.
Para particulares: Senhor fulano de tal Senhor Francisco 
Soares Etc.
Fonte: Brasil (2002)
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República (BRASIL, 2002), o título 
acadêmico doutor somente é utilizado para destinatários que tenham concluído o 
curso universitário de doutorado.
c) Endereçamento nos envelopes
27
Exemplo:
Ao Senhor
José de Andrade Ferraz
Rua Vitória, nº 17
06743-010 – São Paulo. SP
1.1.2.3 Pronome de Tratamento Vossa Magnificência
a) Utilizado para reitores de universidade.
b) Vocativo: Magnífico Reitor
1.1.2.4 Pronomes de Tratamento para a Hierarquia 
Eclesiástica
Autoridade eclesiástica Pronome de tratamento Vocativo
Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre
Cardeal Vossa Eminência;
Vossa Eminência
 Reverendíssima
Eminentíssimo Senhor 
Cardeal;
Reverendíssimo Senhor 
Cardeal
Arcebispo e Bispo Vossa Excelência
Reverendíssima
28
Monsenhores, Cônegos e 
superiores religiosos
Vossa Reverendíssima;
Vossa Senhoria
Reverendíssima
Sacerdotes, clérigos e 
demais religiosos
Vossa Reverência
 
 g
Conhecer as particularidades da redação oficial é importante 
para todos os profissionais, e crucial para aqueles que 
pretendem prestar concursos e seguir carreiras públicas.
Resumindo
Nas comunicações oficiais é necessária certa formalidade. Isso significa: usar 
os pronomes de tratamento adequados, manifestar polidez e demonstrar 
civilidade.
A padronização do texto oficial remete-se a: clareza gráfica, uso de papéis 
uniformes e diagramação correta do texto.
O título acadêmico doutor somente é utilizado para destinatários que 
tenham concluído o curso universitário de doutorado.
Glossário
Peculiaridade: característica de alguém ou de algo que se distingue por traços 
particulares; originalidade, singularidade, particularidade.
Crucial: de opção inevitável; decisivo.
29
 d
1. Classifique as afirmações como verdadeiras(V) ou falsas (F):
( ) Toda correspondência precisa ser formal.
( ) Normatizar o uso dos pronomes de tratamento facilita a 
padronização das comunicações oficiais.
( ) O uso dos pronomes de tratamento é uma forma respeitosa de 
nos dirigirmos às autoridades.
( ) Polidez e civilidade são qualidades desejáveis no trato dos 
assuntos públicos.
2. Assinale a única alternativa escrita corretamente.
( ) Vossa Excelência sempre foi, também, um bom professor.
( ) Vossa Excelência estais estudando há horas. 
( ) Vossas Senhorias deveis descansar antes das palestras.
( ) Vossa Senhoria, justamente por ser mulher, não poderia ser 
contrário a essa nova proposta. 
3. O pronome de tratamento Vossa Excelência é utilizado para:
( ) Prefeitos Municipais
( ) Engenheiros
( ) Deputados Estaduais
( ) Juízes
4. Assinale certo (C) ou errado (E):
( ) Senhor Senador
( ) Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal
( ) Excelentíssimo Senhor Governador
( ) Senhor Deputado Federal
Atividades
30
Referências
BELTRÃO, Mariúsa; BELTRÃO, Odacir. Correspondência: linguagem & comunicação: 
oficial, comercial, bancária, particular. 19. Ed. São Paulo: Ática, 2004 (Série Princípios).
BRASIL. Manual de Redação da Presidência da República. Brasília, 2002. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 8 set. 
2016.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 9. Ed. Ver. Atualizada. Brasília, 
2002.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, ed. 2448, a. 48, 
n. 42. São Paulo: Abril, 2015. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagem, 
gramática e redação, v. 1. 2. ed. São Paulo: Atual, 1994.
CRE Mario Covas – Centro de Referência em Educação. Leitura e Literatura. Portal da 
internet, 2016. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001>. 
Acesso em: 31 ago. 2016.
ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal Dos Direitos Humanos. 
Paris, 1948. Disponível em: <http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/
dudh.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2016. 
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a. 
48, n. 43, p. 42. São Paulo: Abril, 2015.
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
31
UNIDADE 7 | O PADRÃO OFÍCIO
32
Unidade 7 | O Padrão Ofício
 f Discuta com seus colegas: Quais as dimensões de um papel-ofício? / Como diagramar 
uma mensagem pelo padrão ofício? / Se você já leu algum 
documento oficial, diga quais são as suas características. / 
Se você precisar redigir um documento oficial, onde pode 
procurar esclarecimentos sobre o assunto? O que você entende 
por “padrão ofício”?
Esta unidade é voltada ao estudo das normas relativas à redação oficial e tem a finalidade 
de trazer os esclarecimentos necessários a quem vai redigir um texto oficial.
Em 1991, foi criada uma comissão para simplificar, uniformizar e atualizar os critérios 
adotados desde 1937 para a redação dos atos e comunicações oficiais. Como resultado dos 
trabalhos, foi elaborado o Manual de Redação da Presidência da República, constituído 
por duas partes:
1ª) comunicações oficiais;
2ª) atos normativos no âmbito Executivo.
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33
1. Manual de Redação da Presidência da República e sua 
Revisão
A primeira parte do manual foi elaborada sob a responsabilidade do 
diplomata Nestor Forster Jr. Versa sobre as comunicações oficiais, 
sistematiza seus aspectos essenciais, padroniza a diagramação 
dos expedientes, exibe modelos, simplifica os fechos, suprime 
arcaísmos, e apresenta uma súmula gramatical a ser aplicada à 
redação oficial. [...]
A segunda parte, a cargo do Ministro Gilmar Mendes, ocupou-
se da elaboração e redação dos atos normativos no âmbito do 
executivo, da conceituação e exemplificação desses atos e do 
procedimento legislativo. [...]
(Em 2002, foi realizada uma revisão e atualização do texto, 
preservando as linhas principais do trabalho original.)
Na primeira parte, a mudança importante foi uma adequação 
às formas de comunicação, que passaram a ser usadas na 
administração devido aos avanços da informática.
Na segunda parte, foram feitas adaptações no texto para 
harmonizar-se com a evolução legislativa na matéria, em especial 
à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, ao Decreto 
nº 4.176, de 28 de março de 2002, e às alterações constitucionais 
ocorridas no período.”
(Pedro Parente, Chefe da Casa Civil da Presidência da República, 
Manual de Redação da Presidência da República, 2002)
34
 e
INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 4/92
Em 9 de março de 1992:
— O Presidente da República publicou no Diário Oficial da 
União o Decreto nº 468, de 6 de março de 1992, estabelecendo 
regras para a redação de atos normativos do Poder Executivo. 
— A Secretaria de Administração Federal baixou a Instrução 
Normativa nº 4, tornando obrigatória, nos órgãos da 
administração federal, a observação das modalidades de 
comunicação oficial constantes no Manual de Redação da 
Presidência da República.
2. O Padrão Ofício
Nas repartições públicas, três tipos de expediente seguem uma diagramação única, 
chamada de padrão ofício:
a) ofício;
b) aviso;
c) memorando.
2.1 Partes dos Documentos no Padrão Ofício
Os três documentos que seguem o padrão ofício (ofício, aviso, memorando) devem 
conter as seguintes partes:
35
2.1.1 Tipo do Documento
A identificação do documento deve conter: tipo (pode ser abreviado), número do 
documento, sigla do órgão expedidor.
 
Exemplos: 
Aviso 782/SRF
Mem. 875/INSS
Of. 347/SSP-SP
2.1.2 Local e Data
Deve ser escrito por extenso, alinhado à direita.
Exemplo: 
Araçatuba, 28 de novembro de 2015.
2.1.3 Destinatário
Deve ter o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida à comunicação. Quando o 
documento for um ofício, deve ter também o endereço.
36
2.1.4 Assunto
É o resumo do teor do documento.
Exemplos: 
Assunto: Recursos orçamentários para 2016.
Assunto: Novo organograma interno.
2.1.5 Texto
O expediente deve conter a seguinte estrutura:
 a)Introdução – em que deve ser apresentado o assunto que motiva a comunicação, 
de forma direta.
 b)Desenvolvimento – no qual o assunto é detalhado. Para conferir maior clareza, 
se forem dois ou mais os assuntos tratados, eles devem estar em parágrafos 
distintos.
 c)Conclusão – em que é reafirmada ou representada a posição recomendada 
para o assunto.
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto se estiverem organizados em 
itens ou títulos e subtítulos.
37
Em casos de mero encaminhamento de documentos:
a) A introdução deve ser iniciada com referência ao expediente que solicitou o 
encaminhamento. 
b) Se a solicitação e o encaminhamento não existiram, a introdução deve ser iniciada 
com o seguinte andamento: esclarecer que se trata de um encaminhamento, 
explicitar os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem 
ou signatário, assunto tratado), explicar a razão pela qual o documento está 
sendo encaminhado.
Exemplos: 
“Em resposta ao Aviso nº 17, de 2 de outubro de 1998, encaminho 
anexa cópia do Ofício nº 75, de 30 de setembro de 1997, do 
Departamento Geral de Administração, que trata da requisição 
do servidor Edson Faria da Silva.”
“Encaminho anexa, para exame e pronunciamento, cópia do 
telegrama nº 17, de 1º de fevereiro de 1999, do presidente da 
Confederação Nacional da Agricultura, a respeito de projeto de 
modernização de técnicas agrícolas na região Centro-Oeste.”
c) Se a pessoa que encaminha o documento quiser fazer algum comentário, poderá 
acrescentar parágrafos de desenvolvimento.
2.1.6 Fecho
Tem as seguintes finalidades: arrematar o texto; saudar o destinatário.Por meio da Instrução Normativa nº 4, foi estabelecido o emprego de dois modelos:
a) Respeitosamente, para autoridades superiores;
b) Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou subordinadas.
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2.1.7 Assinatura e Identificação do Signatário
Todas as comunicações oficiais, exceto aquelas assinadas pelo Presidente da República, 
devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local da 
assinatura. 
Exemplo:
(espaço para assinatura)
Juvenal ...
Ministro de Relações Internacionais
 c
“Espera-se que esta nova edição do manual contribua, tal como 
a primeira, para a consolidação de uma cultura administrativa 
de profissionalização dos servidores públicos e de respeito 
aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência, com a consequente 
melhoria dos serviços prestados à sociedade.”
(Pedro Parente, Chefe da Casa Civil da Presidência da 
República, 2002)
 b Acesse o sitehttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
 e conheça na íntegra a edição revisada do Manual de Redação 
da Presidência da República.
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Resumindo
O Manual de Redação da Presidência da República propiciou a criação de um 
sistema de controle sobre a edição de atos normativos do Poder Executivo. 
Como consequência, evitou a edição de normas repetitivas, redundantes 
ou desnecessárias.
O Manual buscou e possibilitou trazer maior eficiência aos processos de 
elaboração de atos normativos.
O padrão ofício é adotado nos expedientes conhecidos como: ofício, aviso 
e memorando. Esses documentos devem conter: identificação, local, data, 
destinatário, assunto, texto, fecho, assinatura e identificação do signatário.
Glossário
Súmula gramatical: resumo; síntese clara que contém o essencial de alguma coisa; 
breve sinopse: o orador leu a súmula do congresso.
Signatário: Aquele que assina ou subscreve um texto, um documento etc.
40
 d
1. Assinale a única afirmativa incorreta.
( ) A obra Manual de Redação da Presidência da República 
compõe-se de duas partes: Comunicações oficiais e Atos 
normativos no âmbito Executivo.
( ) Em 2002, foi realizada uma revisão que adequou o Manual 
aos avanços da informática.
( ) Os órgãos da administração federal são obrigados a 
observar as modalidades de comunicação oficial constantes no 
Manual de Redação da Presidência da República.
( ) O padrão ofício só deve ser observado nos documentos 
que tramitem dentro do Palácio da Alvorada.
2. Assinale a única afirmativa correta. 
( ) O ofício e o memorando são os únicos documentos oficiais 
que são elaborados em obediência às rígidas normas do Manual 
de Redação.
( ) Um servidor público graduado não precisa conhecer nada 
sobre as normas do Manual de Redação, pois ele tem autoridade 
para mandar mensagens oficiais do jeito que lhe convir.
( ) É melhor usar a criatividade do que seguir normas – esse 
pensamento deve nortear a redação de todos os documentos 
oficiais.
( ) As partes que compõem um documento padrão ofício são: 
identificação do documento, local e data, destinatário, assunto, 
texto, fecho, identificação do destinatário.
Atividades
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3. Classifique como certo (C) ou errado (E), em relação ao 
padrão ofício.
( ) Deve trazer a identificação do número do documento. 
( ) A data e o local podem ser abreviados.
( ) No campo destinatário, é preciso colocar o nome e o 
cargo da pessoa que vai receber a comunicação.
( ) O campo assunto deve trazer longa explanação sobre o 
tema em vez de ser um simples resumo.
4. Sobre o elemento “texto” dos documentos do padrão 
ofício, classifique como certo (C) ou errado (E):
( ) Na introdução, o assunto deve ser apresentado de forma 
simples e direta.
( ) O assunto deve ser detalhado no desenvolvimento do 
texto.
( ) Os parágrafos devem ser numerados.
( ) Nos casos de simples encaminhamento de um documento 
oficial, a introdução deve iniciar-se com referências ao 
expediente que vai ser encaminhado.
 
42
Referências
ABL – ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Ortográfico da Língua 
Portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Global, 2009.
ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: KlicK editora / para o jornal O Estado de São 
Paulo, julho de 1997. (Coleção “Ler é Aprender”, v. 12).
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola 
Editorial, 2005 (Coleção Na ponta da língua, v. 13).
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: 
Lucerna, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 
1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 31 ago. 2016.
_______. Manual de redação da Presidência da República. 2. ed. rev. e atual. Brasília, 
2002. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/
manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf>. Acesso em: 
31 ago. 2016.
43
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4
Unidade 5 B C A - B - C C
Unidade 6 F - V - V - V A B C - E - E - C
Unidade 7 D D C - E - C - E C - C - C - C

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