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AULA 003 EXERCÍCIOS GABARITO

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AUDITORIA E CONTROLADORIA EXERCÍCIOS 
EXERCICIOS REFERENTE A AULA 3
Vejamos algumas questões...
01. (ESAF/Analista Técnico: Controle e Fiscalização – SUSEP/2010)
Assinale a opção correta para o texto abaixo.
Controle Interno é definido como:
(A) a fixação do controle da sinistralidade dentro do limite do prêmio.
(B) o processo de repasse dos riscos, tanto em cosseguro (ou co-seguro)
quanto em resseguro.
(C) a fixação do controle na aceitação e precificação de cada contratação.
(D) um processo desenvolvido para garantir à alta administração que os
objetivos da empresa sejam atingidos.
(E) um processo de certificação pela ISO 2000 ou outro padrão.
Resolução:
Essa questão, pertencente ao último concurso da Susep, tentou confundir o candidato misturando atividades de controle interno específicas do setor de seguros com a definição de Controle Interno. Ora, realmente “fixação do controle da sinistralidade dentro do limite do prêmio”, “processo de repasse dos riscos” etc. podem ser encarados como exemplos de atividades de controle. No entanto, não podem ser consideradas a definição de controle interno.
Como vimos, controle interno é um processo voltado para fornecer segurança
razoável quanto à realização dos objetivos da entidade, conforme está explícito
no item D.
02. (ESAF/Auditor-Fiscal da Previdência Social – AFPS/2002) Os
controles internos podem ser classificados em:
(A) contábeis e jurídicos.
(B) patrimoniais e econômicos.
(C) financeiros e econômicos.
(D) empresariais e externos.
(E) administrativos e contábeis.
Resolução:
Para responder essa questão, é preciso saber que os controles internos podem
ter como objetivo proteger os ativos e produzir dados contábeis confiáveis
(controles contábeis) ou ajudar a administração na condução dos negócios
(controles administrativos).
O único item que traz essa classificação é a letra E.
03. (Cesgranrio/TCE-RO – Contador/2007) As normas de auditoria
estabelecem que o auditor externo, em seu trabalho de campo, deve avaliar o
sistema de controle interno da empresa. São exemplos de controles internos
contábeis avaliados pelo auditor externo:
(A) auditoria interna e análise de lucratividade dos produtos.
(B) controle físico sobre ativos e auditoria interna.
(C) controle físico sobre ativos e controle de qualidade.
(D) segregação de funções e controle de qualidade.
(E) segregação de funções e treinamento de pessoal.
Resolução:
Sabemos que os controles internos contábeis são aqueles destinados à
proteção dos ativos e à produção de dados contábeis adequados (ex.: sistemas
de conferência, aprovação e autorização; segregação de funções; controle
físico sobre ativos; e auditoria interna).
Vamos analisar cada um dos itens:
Item A: errado.
- auditoria interna (contábil)
- análise de lucratividade dos produtos (administrativo)
Item B: certo.
- controle físico sobre ativos (contábil)
- auditoria interna (contábil)
Item C: errado.
- controle físico sobre ativos (contábil)
- controle de qualidade (administrativo)
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Item D: errado.
- segregação de funções (contábil)
- controle de qualidade (administrativo)
Item E: errado.
- segregação de funções (contábil)
- treinamento de pessoal (administrativo)
04. (ESAF/SEFAZ-RN – AFTE/2005) A relação custo versus benefício para a
avaliação e determinação dos controles internos deve considerar que o custo
dos controles internos de uma entidade:
(A) deve ser superior aos benefícios por ele gerados.
(B) não deve ser inferior aos benefícios por ele gerados.
(C) não deve ser igual ou inferior aos benefícios por ele gerados.
(D) deve ser superior ou igual aos benefícios por ele gerados.
(E) não deve ser superior aos benefícios por ele gerados.
Resolução:
E essa, fácil? Lembre-se do que falamos sobre custo x benefício dos controles
internos. Se a manutenção do controle interno for mais cara do que o benefício
por ele gerado, é melhor não ter controle interno.
Portanto, o gabarito é a letra E.
Atenção! A relação (custo X benefício) deve considerar que o custo dos
controles internos de uma entidade não deve ser superior aos
benefícios por ele gerados. Isso é muito cobrado em provas, portanto, não
esqueça disso.
05. (ESAF – SEFAZ/CE– AFRE– 2006) A empresa CompraVia Ltda.
determinou que a partir do mês de dezembro as funções de pagamento das
compras efetuadas passarão a ser feitas pelo departamento de compras,
extinguindo-se o setor de Contas a Pagar. Esse procedimento afeta a eficácia
da medida de controle interno denominada
(A) confirmação.
(B) segregação.
(C) evidenciação.
(D) repartição.
(E) atribuição.
Resolução:
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Segundo o enunciado a empresa está adotando a medida temerária de
concentrar as compras e o pagamento dessas compras no mesmo
departamento, ora, isso é um prato cheio para o conluio e a fraude. Para evitar
isso, essas funções devem ser sempre segregadas, ou seja, feitas em
departamentos / por pessoas diferentes.
Gabarito, letra B.
06. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Segundo o COSO,
as pequenas empresas enfrentam desafios importantes para manter um
controle interno a custos razoáveis. Nesses casos, entretanto, não obstante a
limitação do número de empregados ou servidores, não há comprometimento
da segregação de funções, não havendo necessidade de obtenção de recursos
adicionais para assegurar a adequada segregação de funções.
Resolução:
Ainda não falamos sobre COSO, mas já podemos responder essa questão, não
é mesmo?
Vimos que, diferente do que afirma a questão, as entidades de pequeno porte
têm dificuldades em estabelecer mecanismos de segregação de funções. Ora,
isso não é muito difícil de entender, acontece pelo simples fato de não haver
indivíduos suficientes para que as funções sejam totalmente segregadas.
Vamos imaginar uma situação bem extrema: você tem uma barraquinha de
cachorro quente e delega toda a gestão do negócio para seu irmão.
Logicamente ele será o responsável por tudo: fazer o orçamento, receber a
matéria prima, controlar o estoque, liberar o dinheiro para pagar fornecedores,
receber o dinheiro da venda, e por aí vai... Assim, você terá que pensar em
mecanismos adicionais para superar o problema da ausência de segregação de
funções.
Temos então que a assertiva está errada.
Vamos ver como as bancas cobram esses conceitos...
07. (ESAF/Analista Técnico: Controle e Fiscalização – SUSEP/2010)
Assinale a opção que completa de forma correta a frase.
Os 5 (cinco) elementos que formam o controle interno são:
(A) risco de mercado, risco de crédito, risco legal, risco de subscrição e risco
operacional.
(B) auto-seguro, seguro, cosseguro (ou co-seguro), resseguro e a retrocessão.
(C) ambiente de controle, avaliação e gerenciamento do risco, atividade de
controle, informação e comunicação.
(D) prêmio de risco, prêmio estatístico, prêmio puro, prêmio líquido e prêmio
bruto.
(E) proposta, apólice, endosso, questionário de risco (perfil) e certificado.
Resolução:
Essa questão perguntou simplesmente o nome dos cinco elementos de controle
interno presentes na metodologia COSO I.
Vimos que esses 5 componentes são:
1. Ambiente de Controle
2. Avaliação de Riscos
3. Informação e Comunicação
4. Atividades de Controle
5. Monitoramento dos Controles
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O item “mais próximo” da resposta correta é a letra C, apesar de omitir o
componente monitoramento. Na verdade essa questão deveria ser anulada,
pois pede 5 componentes e só traz4. No entanto, a Esaf manteve o gabarito.
08. (Cesgranrio/BNDES – Ciências Contábeis/2009) O relatório do
Comitê de Organizações Patrocinadoras identifica os cinco componentes do
controle interno: ambiente de controle; avaliação de risco; atividade de
controle; informação e comunicação; monitoração. Dentre eles, aquele que
identifica as políticas e procedimentos que permitem assegurar que as
diretrizes da administração estão sendo seguidas é o(a)
(A) ambiente de controle.
(B) avaliação de risco.
(C) atividade de controle.
(D) informação e comunicação.
(E) monitoração.
Resolução:
O enunciado da questão pergunta qual é o componente que identifica as
políticas e procedimentos (=atividades ou procedimentos de controle) que
permitem assegurar que as diretrizes da administração estão sendo seguidas.
A resposta correta é, portanto, atividades de controle.
Logo, a resposta é o item C.
09. (ESAF/Analista Técnico: Controle e Fiscalização – SUSEP/2006) - O
auditor externo, para elaborar e consubstanciar seu relatório circunstanciado
sobre os processos de informação e comunicação, deve avaliar se os processos
(A) transmitem aos funcionários da direção todas as normas da empresa, de
forma escrita.
(B) estão todos documentados e disponíveis aos funcionários administrativos e
da gerência, permitindo a interação entre as diversas atividades de seus
funcionários com funcionários de outras áreas.
(C) permitem que todos os funcionários entendam suas responsabilidades na
estrutura de controles internos, bem como a interação de suas atividades com
as atividades de outros funcionários.
(D) elaborados, permitem que a maioria dos funcionários possua o
entendimento dos processos da empresa e que suas responsabilidades estejam
determinadas por escrito, ainda que os mesmos não tenham sido informados.
(E) possibilitam que todos os funcionários tenham acesso às normas da
empresa, podendo executar qualquer função nos processos e nas atividades da
empresa, sem restrição.
Resolução:
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Essa questão trata do componente “informação e comunicação”... vamos,
assim, analisar item a item e entender quais estão relacionados a este
componente:
(A) transmitem aos funcionários da direção todas as normas da empresa,
de forma escrita.
Não se trata apenas de comunicar aos funcionários da direção, mas a todos os
colaboradores da empresa.
(B) estão todos documentados e disponíveis aos funcionários
administrativos e da gerência, permitindo a interação entre as diversas
atividades de seus funcionários com funcionários de outras áreas.
Mais uma, a informação e comunicação não é exclusiva para os funcionários
administrativos e da gerência, mas aos funcionários de todas as áreas da
organização.
(C) permitem que todos os funcionários entendam suas
responsabilidades na estrutura de controles internos, bem como a
interação de suas atividades com as atividades de outros funcionários.
Perfeito. É exatamente isso, é um processo que permite que todos os
envolvidos na consecução dos objetivos da empresa entendam suas
responsabilidades.
(D) elaborados, permitem que a maioria dos funcionários possua o
entendimento dos processos da empresa e que suas responsabilidades
estejam determinadas por escrito, ainda que os mesmos não tenham
sido informados.
Errada. Não é a maioria dos funcionários, mas todos eles. Além disso, os
funcionários têm que ser informados de suas responsabilidades, independente
de que estas estejam por escrito.
(E) possibilitam que todos os funcionários tenham acesso às normas da
empresa, podendo executar qualquer função nos processos e nas
atividades da empresa, sem restrição.
Está correto afirmar que esse processo permite que todos os funcionários
tenham acesso às normas da empresa, no entanto, está errado afirmar que
todos os funcionários podendo executar qualquer função nos processos e nas
atividades da empresa, sem restrição.
Temos então, que a resposta correta é o item C.
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Vejamos como os conceitos de risco de auditoria podem ser cobrados em
prova.
10. (ESAF/ATM – Sefin Natal/2008) – ADAPTADA - O auditor externo, ao
efetuar os exames de auditoria na Empresa Relevante S.A., emitiu opinião não
modificada. No ano seguinte à auditoria, a empresa faliu e foi constatado que
existiam erros que tornavam as demonstrações, que haviam sido objeto da
auditoria, significativamente incorretas. Esse fato representa, para o auditor,
um risco
(A) de controle.
(B) do negócio do cliente.
(C) contábil.
(D) sistêmico.
(E) de auditoria.
Resolução:
Depois do que vimos, essa questão ficou bem fácil não.
A razão de ela estar aqui é para que lembre que a possibilidade de o auditor
vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre
demonstrações contábeis que contenham distorções relevantes
denomina-se risco de auditoria.
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O enunciado afirmou que o auditor emitiu uma opinião não modificada (opinou
que estava tudo OK), quando existiam erros significativos. Ou seja, opinou de
forma inadequada sobre demonstrações significativamente incorretas.
Temos então que a resposta é a letra E.
11. (FGV/Auditor da Receita Estadual – SEA AP/2010) De acordo com as
normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de
Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes
níveis:
(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para
classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral afirmação para
classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
(C) nível substantivo da demonstração contábil e nível de aderência da
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
(D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
(E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de
transações, saldos contábeis e divulgações.
Resolução:
Vimos que os riscos de distorção relevante é o risco de que as demonstrações
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria, ou seja, são
aqueles que independem da ação do auditor.
Ademais, vimos que podem existir em dois níveis:
• no nível geral da demonstração contábil; e
• no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e
divulgações.
Logo, a resposta é o item E.
12. (FCC/Agente Fiscal de Rendas – Sefaz SP/2009) O auditor externo,
ao verificar os passivos contingenciais da empresa auditada, realizando os
procedimentos necessários para avaliação dessa área, não constatou a
existência de dois processos trabalhistas. Os processos não foram
provisionados pela empresa, mas tinham possível probabilidade de ocorrência
de perda. Esse evento representa um risco de
(A) controle.
(B) contabilidade.
(C) negócio.
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(D) detecção.
(E) processo.
Resolução:
Essa questão foi do último concurso para fiscal do ICMS-SP e, como pode ver,
trouxe uma questão de risco de auditoria. Caro concurseiro, uma questão
como essa é certa na sua prova! Portanto, não podemos nos confundir.
Vejamos como resolvê-la... Para responder qual é o tipo de risco em questão,
temos que identificar qual é a causa geradora desse risco. Há três
possibilidades:
1. decorre dos procedimentos realizados pelo auditor = risco de detecção
2. decorre da ausênciaou inadequação de controles = risco inerente
3. decorre de falhas do controle existente = risco de controle
Nesse caso, o auditor não constatou (detectou) a existência de dois passivos
trabalhistas. Em outras palavras, trata-se do risco de o auditor, ao aplicar seus
procedimentos, cometer um erro.
Logo, a resposta é o item D.
13. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) Assinale a opção falsa a
respeito dos assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o
risco de detecção em uma auditoria.
(A) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado.
(B) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados.
(C) Aplicação do ceticismo profi ssional.
(D) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria.
(E) Diminuição do escopo de exame e redução do número de transações.
Resolução:
Para resolver essa recente questão da ESAF, basta termos em mente que o
risco de detecção é aquele que decorre da possibilidade de os procedimentos
executados pelo auditor falharem.
Olhando os itens acima, é fácil perceber que o único item que contribui para o
aumento deste tipo de risco é a letra “E”, pois diminuir o escopo do trabalho e
reduzir o número de transações analisadas aumenta a possibilidade de o
auditor não detectar distorções relevantes.
14. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2007) Avalie as afirmativas a
seguir:
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I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não
modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que
contêm erros ou classificações indevidas materiais.
II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais
que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados
tempestivamente pelos controles internos da entidade.
III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou
classificação indevida materiais, supondo que não haja controles.
IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou
classificação indevida relevantes que existam em uma afirmação.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Resolução:
Ante tudo o que já foi discutido, vamos analisar cada um dos itens.
Item I: correto.
Risco de auditoria é o risco de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre
demonstrações contábeis inadequadas, ou seja, que contenham distorções
relevantes (erros ou classificações indevidas materiais).
Item II: errado.
Essa é a definição de risco de controle.
Item III: errado.
Essa é a definição de risco inerente.
Item IV: correto.
Risco de detecção é o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante
nas demonstrações.
Logo, a resposta é o item B.
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Vejamos algumas questões sobre esse assunto:
15. (ESAF/ATM/Natal/2008) A responsabilidade primária na prevenção e
identificação de fraudes e erros na empresa é:
(A) da administração.
(B) da auditoria interna.
(C) do comitê de gestão corporativa.
(D) do Conselho Fiscal.
(E) da auditoria externa.
Comentários:
Vimos que a responsabilidade primária pela prevenção e detecção de fraudes é
da entidade.
Ressalte-se que essa responsabilidade não foi alterada com as novas normas,
segundo a NBC TA 240, a principal responsabilidade pela prevenção e detecção
da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua
administração. Gabarito da questão: Letra ‘A’.
16. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e
detecção de fraudes e erros é:
(A) da administração.
(B) da auditoria interna.
(C) do conselho de administração.
(D) da auditoria externa.
(E) do comitê de auditoria.
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Comentários:
Essa questão, recentemente aplicada na prova para Auditor Fiscal da Receita
Federal do Brasil, é idêntica a analisada no item anterior. Esse é só um, dos
inúmeros exemplos que mostram a importância da resolução de provas
passadas, são pontos certos e preciosos para a aprovação.
Segundo a novíssima NBC TA 240, como já vimos diversas vezes, a principal
responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração.
Gabarito da questão: Letra ‘A’.
17. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2010) Analise as afirmativas a
seguir:
I. A prevenção e detecção da fraude é de responsabilidade da governança da
entidade e da sua administração.
II. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a
ocorrência de fraude, ele pode estabelecer juridicamente se realmente ocorreu
fraude.
III. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas é responsável por
obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo,
não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se somente a afirmativa II estiver correta.
Comentários:
Esses itens foram tirados da NBC TA 240. Vamos inicialmente analisar os itens
II e III.
II. Errado, a norma fala que apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros
casos, identificar a ocorrência de fraude, ele NÃO estabelece juridicamente se
realmente ocorreu fraude.
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III. Correto, essa é a atribuição do auditor, obter segurança razoável de que
não há distorções relevantes nas demonstrações.
Agora, diferente do que afirma a FGV, entendemos que o item I não está
correto, pois a prevenção e a detecção de fraude são de responsabilidade dos
RESPONSÁVEIS pela governança da entidade e da sua administração.
Não podemos confundir GOVERNANÇA como RESPONSÁVEIS PELA
GOVERNANÇA9.
O primeiro se refere, de acordo com o IBGC, a um SISTEMA pelo qual as
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e
órgãos de controle.
Já o segundo, de acordo com a NBC TA 260 (Resolução CFC nº 1.209/09), se
refere às PESSOAS ou ORGANIZAÇÕES com responsabilidade pela supervisão
geral da direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas à
responsabilidade da entidade.
Enfim, não é possível responsabilizar um sistema, mas as pessoas ou
organizações responsáveis por esse sistema.
Por esse motivo, consideramos que o item I está incorreto, e o gabarito
deveria ter sido alterado de ‘A’ para a letra ‘D’, o que não ocorreu.
18. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009) Por ser um ato não-intencional na
elaboração de registros e demonstrações contábeis, é correto afirmar que se
trata de um erro:
(A) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos,
passivos e resultados.
(B) a apropriação indébita de ativos.
(C) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis.
(D) o registro de transações sem comprovação.
(E) a aplicação incorreta das normas contábeis.
Comentários:
Essa questão trata das definições de erro e fraude, vimos que o ato nãointencional
caracteriza o erro; o intencional, a fraude.
9 Responsáveis pela governança são as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade
e,consequentemente, de supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório
financeiro).
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Portanto, a alteração de documentos visando modificar os registros; a
apropriação indébita; a supressão ou omissão de transações e o registro de
transações são exemplos de atos intencionais que visam um objetivo
específico.
Por sua vez a aplicação incorreta, quando não proposital, das normas
contábeis é considerada um erro. Gabarito, letra ‘E’.
19. (ESAF/ATM – Sefin Natal/2008) O auditor, ao efetuar a avaliação e os
testes nas contas dos itens componentes do imobilizado e de suas respectivas
depreciações, constatou os seguintes fatos:
I. Contrato efetuado entre a empresa e um de seus sócios transferindo uma
máquina entregue como integralização de capital no valor de R$ 1.000.000,00.
Ao efetuar a comparação com o valor de mercado na data da transferência,
constatou-se que a máquina estava valorizada por R$ 800.000,00.
II. Unidade Fabril operando em dois turnos, efetuando a depreciação de suas
máquinas pela taxa relativa a um turno.
III. Os Juros e a variação cambial de uma máquina em processo de construção
e importação, a ser usada no processo produtivo, contabilizado em despesas
financeiras e de juros, respectivamente.
Assim, pode-se afirmar que as assertivas I, II e III correspondem a:
(A) erro, fraude, erro.
(B) fraude, erro, fato normal.
(C) erro, erro, erro.
(D) fato normal, fraude, fraude.
(E) fraude, erro, erro.
Comentários:
A distinção entre fraude e erro reside na intencionalidade ou não do ato que os
originou. Nem sempre essa distinção é fácil. Fraude refere-se a ato intencional
de omissão ou manipulação / adulteração; já, erro, refere-se a ato nãointencional
na elaboração dos registros e demonstrações contábeis.
Vamos resolver essa questão por eliminação.
Analisando os três itens, verificamos que nenhum deles refere-se a um ato
normal, todos têm alguma impropriedade. Portanto, as assertivas “b” e “d”
estão erradas.
Agora para resolver a questão basta identificar em qual item, I ou II, houve
fraude, já que nas assertivas restantes, o item III aparece em todas como
erro, então, não precisamos nos preocupar mais com ele, certo?
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Esse tipo de resolução, por eliminação, nos parece mais produtiva nas
questões desse tipo, pois poupamos tempo.
Vamos analisar o item I: ora, um dos sócios integralizou uma máquina que
custava R$ 800.000,00 por R$ 1.000.000,00, embolsando R$ 200.000,00 as
custas dos demais. O que parece isso? FRAUDE.
Pronto, matamos a questão, o gabarito é a letra “E”: FRAUDE, ERRO, ERRO.
Mas, como aqui é treino, vamos analisar os itens II e III:
Item II – é um caso típico de ERRO, pois foi lançado erroneamente, para
menor, o valor da depreciação, ou seja, foram lançadas menos despesas no
período.
Item III – outro caso típico de ERRO, houve uma confusão nos lançamentos
contábeis, os valores foram lançadas em contas erradas distorcendo seus
saldos, mas não o resultado global.
20. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2008) – ADAPTADA – O Conselho
Federal de Contabilidade – CFC conceitua fraude e erro da seguinte forma:
I. fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações,
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis; e
II. erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e
demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles.
Considerando a regulamentação do assunto pelo CFC, em especial a Resolução
1.207/09, é possível afirmar que:
(A) a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros
é do auditor independente, uma vez que é contratado para garantir que os
dados constantes nas demonstrações reflitam a real situação econômicofinanceira
da entidade auditada.
(B) não tem o auditor independente a obrigação de comunicá-los à entidade da
auditada, desde que relevantes.
(C) a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo a descoberta de
fraudes.
(D) o auditor independente deverá considerar a possibilidade de ocorrência,
inclusive na fase do planejamento dos trabalhos.
(E) como a auditoria de demonstrações contábeis não objetiva a descoberta de
fraudes, o auditor não deve considerar a possibilidade de sua ocorrência,
sequer no planejamento.
Comentários:
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Aula 02
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Item (A): a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes
e erros é do auditor independente, uma vez que é contratado para garantir
que os dados constantes nas demonstrações reflitam a real situação
econômico-financeira da entidade auditada.
Errado. A responsabilidade primária pela prevenção e detecção de erros e
fraudes é dos responsáveis pela governança e da administração.
Item (B): não tem o auditor independente a obrigação de comunicá-los à
entidade da auditada, desde que relevantes.
Errado. Vimos que o auditor independente deve comunicar as fraudes
encontradas à administração, mesmo que irrelevantes. Além disso, deve
também considerar as hipóteses (vide quadro acima) de comunicação aos
responsáveis pela governança e a terceiros.
Item (C): a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo a
descoberta de fraudes.
Errado. Já falamos bastante sobre isso...
O objetivo do auditor independente não é encontrar fraudes e/ou erros, mas
emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável.
Item (D): o auditor independente deverá considerar a possibilidade de
ocorrência, inclusive na fase do planejamento dos trabalhos.
Certo. O auditor independente deve planejar e executar o seu trabalho,
considerando a possibilidade de existência de erros e/ou fraudes.
Item (E): como a auditoria de demonstrações contábeis não objetiva a
descoberta de fraudes, o auditor não deve considerar a possibilidade de sua
ocorrência, sequer no planejamento.
Errado. Vimos que o auditor é responsável por obter segurança razoável de
que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro.
Temos então que a resposta correta é o item ‘D’.
Bom... por hoje é só.... A gente se vê na próxima aula.
Um grande abraço,
Davi e Fernando
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