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Recursos Terapêuticos

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RESUMÃO/REVISÃO RECURSOS TERAPÊUTICOS
A homeostase corporal está entre 36,1 e 37,2 graus. 
A quantidade de calor é diretamente proporcional a taxa de metabolismo corporal. 
O ATP é perdido em forma de calor. 
A termo regulação é feita pelo hipotálamo. Tem ajuda de receptores: Krause (aferente, para frio) e Ruffini (afrente, para calor).
 
TERMOFOTOTERAPIA 
Se divide em hipotermoterapia(a) e hipertermoterapia (b).
Ou crioterapia, causa em um nível celular a diminuição da taxa metabólica, reduz a hipóxia tecidual secundária e diminui a permeabilidade. Histamina e bradicinina também diminuem.
Já a nível vascular causa: vaso constrição, analgesia, age como anti-inflamatório e causa diminuição do edema.
Diminui a condução nervosa (motor e sensitiva, ou seja, as infos vão chegar mais devagar), a atividade do moto neurônio gama, limiar de excitabilidade dos terminais.
A nível muscular, diminui a atividade fuso muscular e OTG e o espasmo muscular (ciclo dor – espasmo – dor).
Utilizado em casos agudos, a crioterapia tem várias formas e aplicações. 
Pode ser aplicada através da condução, convecção ou imersão (Spray).
Recursos terapêuticos utilizados:
Gelo
Criocuff 
Bolsa Térmica
Toalha 
Aplicação sempre é de 20 a 30 minutos.
Ou terapia através do calor, é a que causa aumento da taxa metabólica, da atividade enzimática, aumenta a permeabilidade vascular e o O2.
Causa vasodilatação, aumento da velocidade do fluxo sanguíneo. Aumenta a condução nervosa, aumento da atividade do moto neurônio gama e do limiar de excitabilidade das terminações nervosas livres. 
Além disso, causa diminuição da atividade de fuso e OTG. Aumenta extensibilidade do colágeno, relaxamento e alinhamento de fibras.
Utilizado em casos crônicos.
Tem agentes superficiais e profundos de calor.
No superficial encontram-se os recursos: infravermelho, compressas, parafina, turbilhão ou imersão.
No profundo: diatermia por ondas curtas, micro-ondas e ultrassom. 
As formas de aplicação são: condução, convecção, radiação e evaporação. 
Infravermelho: Calor superficial radiante – atinge a epiderme. É cômodo para o paciente, mais localizado, bom para feridas úmidas. 
Entre as respostas fisiológicas estão: sudorese, hiperemia e vasodilatação. Ou seja, vai causar melhorar através do aumento do fluxo sanguíneo e como os outros recursos de termoterapia, vai causar analgesia e possivelmente edema.
Forno de Bier: Calor superficial por condução. Indicado para processos de contratura muscular, pré cinesioterapia, relaxamento e analgesia. 
Não utilizar em casos com queimaduras em qualquer fase, tumor ou alterações de sensibilidade. 
Ondas curtas: Aplicação de energia elétrica de alta frequência, utilizada para gerar calor nos tecidos do corpo. 
OC é basicamente um transmissor de rádio que causa calor profundo e é absorvido pelos tecidos. 
Causam aumento do metabolismo, vasodilatação, relaxamento muscular, aumento da permeabilidade celular e da extensibilidade dos tecidos. Corrige disfunção de células danificadas (por conta da repolarização), reativa bomba NaCl, devolvendo equilíbrio. 
O modo de aplicação pode ser contínuo ou pulsado, sempre de 20’ a 30’. 
Indicado para: inflamações articulares, inflamações crônicas de tecidos profundos, áreas grandes que não podem ser alcançadas com eficácia por outros métodos. 
Durante a aplicação coplanar, os eletrodos estão em um mesmo plano, devido à alta carga térmica do tecido gorduroso e não há fluxo transverso através de todas as camadas de tecido, pois, nas camadas mais profundas, a absorção de energia é mais baixa.
Microondas: O aquecimento é provocado pela vibração intermolecular das moléculas polares. Mais superficial que DOC pois não penetra a camada adiposa. 
Aplicadores (ou eletrodos) podem ser circulares ou retangulares. 
Ultra Violeta: Radiação luminosa de calor superficial por conversão. Invisível a olho nu. Comprimento de onda menor que do IF. ( > comprimento de onda < penetração).
UVA penetra menos que UVC. A curto prazo vai causar ERITEMA. 
Indicações: psoríase, prurido bactericida, úlceras, raquitismo, cicatrização de feridas, aumento na produção de vitamina D, bronzeamento, esfoliação e acne. Provoca um aumento no metabolismo do cálcio.
É importante utilizar a angulação adequada entre a lâmpada e a pele do paciente durante a aplicação. 
Além de bactericida, causa o aumento da hematopoiese. 
Ultra Som: Modalidade de penetração profunda, pode ser utilizado para cura terapêutica ou destruição dos tecidos. Produz alterações nos tecidos por mecanismos térmicos e não térmicos (mecânicos). Entre os efeitos causados por ele estão: aumento do fluxo sanguíneo e da velocidade do reparo tecidual, aumento da extensibilidade tecidual, dissolução dos depósitos de cálcio (auxiliando na consolidação de fraturas), analgesia, redução do espasmo muscular, altera permeabilidade da membrana.
EFEITO PIEZZOELÉTRICO DIRETO: cristais com tal propriedade produzem cargas elétricas positivas e negativas quando são comprimidos ou expandidos. 
EFEITO PIEZZOELÉTRICO INVERSO (INDIRETO): os mesmo cristais se expandem ou se contraem quando uma corrente elétrica o atravessa.
O US é produzido por meio do efeito piezzoelétrico inverso, a vibração dos cristais causa a produção mecânica de ondas sonoras de alta frequência. 
O US causa equilíbrio entre a ação e osteoblastos e osteoclastos que resulta em um osso íntegro, resistente a fraturas. 
Entre os efeitos estão: micromassagem, vasodilatação, analgesia, alteração do Ph tecidual, calor, aumenta o fluxo sanguíneo, acelera a fase inflamatória, etc.
FONOFORESE: utilização da energia US para liberar medicamentos no tecido pelo processo de fonoforese. 
Indicado para: contraturas musculares, neuroma, tecido cicatricial, distúrbios do SN simpático, pontos gatilho, verrugas, espasticidade, inflamações agudas e crônicas.
Laser: Amplificação da luz por estimulação da emissão de radiação.
Podem ser de alta ou baixa potência.
Alta potência: cortes cirúrgicos e coagulação, oftalmologia, dermato, onco e cirurgia vascular. 
Baixa potência: (atérmicos) cicatrização de ferimentos, manuseio da dor. Produzem efeitos fotoquímicos. 
Pode ser emitido de modo contínuo ou pulsado. 
Efeitos: aumento do ATP intracelular, analgesia, anti-inflamatório, anti-edematoso e regula o circulatório. Estimula o trofismo dos tecidos, estimula os pontos gatilho.
Pode ser utilizado nas fases agudas e crônicas. 
Indicações: cicatrizes, tendinites, ferimentos, neuralgias, úlceras, hematomas, queimaduras e dor localizada. 
Utiliza das seguintes técnicas de aplicação: pontual, por zona ou região varredura. 
ELETROTERAPIA 
Uma corrente elétrica é um fluxo de elétrons entre os extremos de um condutor, de forma ordenada, quando submetidos a uma diferença de potencial.
Quanto mais água no tecido, melhor será a condução elétrica. 
Para reduzir a impedância de pele é recomendado retirar o excesso de pelo local, melhorar o aporte sanguíneo (através da massoterapia e/ou hipertermoterapia), umedecer a pele. 
Entre os efeitos fisiológicos estão: vasodilatação, reduz/impede a secreção de noradrenalina. Ação ionizante (predominante nas correntes unidirecionais), aumento de permeabilidade na membrana, fenômeno da eletrólise. Efeito excitomotor, efeito analgésico (teoria das comportas*), efeito cicatrizante.
Tipos de corrente: direta, contínua, unipolar, monofásica, unidirecional, alternada, bipolares, bifásicas, bidirecionais. 
Correntes de baixa frequência (até 1000 Hz): TENS, FES, Farádica, galvânica, diadinâmicas, microcorrente. 
Médica frequência (100Hz a 100 KHz): Interreferencial, russa, aussie. 
Alta frequência (maiories que 300 KHz): ondas curtas, micro-ondas. 
 Curva de Howson *
Eletrodos (de borracha ou adesivo) – quanto menor o tamanho do eletrodo, maior será a resistência da pele à passagem da corrente elétrica e vice-versa. 
Quanto menor o eletrodo, maior será a densidade de energia elétrica passando pela área do eletrodo. 
De modogeral, a eletroterapia é utilizada para o controle de dores agudas e crônicas, redução de edemas, contraturas articulares, inibição dos espasmos musculares, minimiza a atrofia por desuso, reeducação muscular, consolida fraturas, fortalece a musculatura, ajuda na cicatrização de lesões abertas e fechadas. 
Os efeitos químicos variam de acordo com a polaridade do eletrodo.
Teoria das comportas: A teoria das comportas é uma outra forma de explicar a neurofisiologia da TENS. Os impulsos da TENS são transmitidos através de fibras de grosso calibre, do tipo A, que são de rápida velocidade, já os estímulos da dor são transmitidos através de fibras de calibre menor, do tipo C, que são lentas. Desta forma os estímulos da TENS chegam primeiro ao corno posterior da medula, e despolarizam a substância gelatinosa de Holando, impedindo que os estímulos da dor passem para o tálamo. Sendo assim, as comportas ou portões da dor são fechados, daí o nome: Teoria das Comportas ou Porta da dor.
A característica da teoria das comportas inclui neurônios sensoriais (A-Beta), neurônios sensoriais (A-delta-C), a substância gelatinosa que corresponde a lamina II e III do corno posterior da substância cinzenta da medula e uma célula de transmissão T, também conhecido como uma célula-tracto (via) ou neurônio de 2ª ordem. Ambas (A-Beta) e (A-delta-C) fazem conexão com a substância gelatinosa e no neurônio de 2ª ordem. A substância gelatinosa age como um "modulador" pré-sináptico das fibras largas e finas antes da função com a célula T. O controle foi descrito para ocorrer pelos mecanismos neurofisiológicos nomeados inibição pré-sináptica.
Quando a substância gelatinosa está ativa um aumento de controle pré-sináptico nos axonios de 1ª ordem acontece e o "portão" está relativamente fechado, isto é, diminuindo no número de quantidade sensorial chegando ao 2º neurônio. Por outro lado, a redução na atividade da substância gelatinosa resulta na diminuição do controle pré-sináptico e o portão é considerado "aberto",isto é, o número de informações sensitivas chegando a célula T é relativamente não alterada. O equilíbrio de atividade nos neurônios sensitivos largos e finos determina a posição do "portão". Se as fibras largas aferentes são ativadas, um aumento inicial na atividade da célula T acontece e é seguido por uma redução da atividade. Esse aumento inicial e devido uma ativação direto da célula T pelas fibras aferentes. A redução é um resultado indireto trazido pelas próprias fibras largas que acabam ativando as células da substância gelatinosa, o que consequentemente levará a uma inibição pré-sináptica das fibras aferentes. Isso faz com que o "portão" se feche.
Se entretanto, as fibras (finas) são ativadas, o aumento inicial na célula T é devido a atividade aferente primária. As fibras finas aferentes também atuam interneurônios inibitórios que inibem a atividade da substância gelatinosa. O resultado é de diminuição do controle pré-sináptico nas "largas e finas" fibras e abre o portão.
Melzah e Wall propuseram quando o equilíbrio de finas e largas não se mantém e chega a um valor crítico, a célula T é ativado. A ativação ascende e há a percepção de dor e respostas comportamentais. Um componente do sistema que foi brevemente mas não totalmente descrito foi o controle descendente. Wall propôs que eventos centrais assim como emoção e experiência passada provocam respostas descendentes que atuam no mecanismo do portão para bloquear a sensação no nível espinhal.

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