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AULA 02 PATOLOGIA

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Prévia do material em texto

LESÃO	CELULAR	E	NECROSE
Matias	Frizzo
LESÃO	CELULAR	
• Definições
• Homeostase – capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais
(programa genético determinante do metabolismo, diferenciação e
especialização, associado a meio – células vizinhas e presença de
substratos metabólicos)
LESÃO	CELULAR	
• Célula submetida a um stress fisiológico ou estímulo patogênico sofre
série de adaptações celulares morfológicas e fisiológicas para
preservar a sua viabilidade e modular a sua função.
• Quando os limites de adaptação são ultrapassados segue uma
seqüência de eventos chamados de injúria celular.
LESÃO	CELULAR	
• A	injúria	celular	é	reversível	até	certo	ponto	(depende	da	
persistência	do	estímulo	e	sua	intensidade)	após	sofre	injúria	
irreversível	e	morte.
LESÃO	CELULAR	
Adaptação
Injúria	reversível
Injúria	irreversível
Necrose
Morte	celular
Apoptose
LESÃO	CELULAR
LETAL SUB-LETAL
MORTE
NECROSE
PROCESSOS	ADAPTATIVOS
Dist.	de	
crescimento
DEGENERAÇÕES
Irreversível	 reversível	
Hidrópicas
Gordurosa
Hialinas
Mucóides
Glicogênica
CALCIFICAÇÃO
A
P
O
P
T
O
S
E
Corpo	apoptótico em	carcinoma	em	língua.	
LESÃO	CELULAR	
• Causas	Gerais	de	lesão	celular
• Hipóxia
• Agentes	Físicos
• Agentes	químicos	e	drogas
• Agentes	infecciosos
• Reações	imunológicas
• Distúrbios	genéticos
• Desequilíbrios	nutricionais
LESÃO	CELULAR	E	NECROSE
MECANISMOS	GERAIS
§ Quatro	sistemas	intracelulares	são	particularmente	vulneráveis:
• manutenção	da	integridade	das	membranas	celulares
• respiração	aeróbica,	envolvendo	a	fosforilação	oxidativa e	produção	de	ATP
• síntese	de	proteínas	enzimáticas	e	estruturais
• preservação	da	integridade	do	conteúdo	genético	da	célula.
§ As	alterações	morfológicas	da	lesão	celular	tornam-se	aparentes	apenas	após	alguns	
sistemas	bioquímicos	críticos	dentro	da	célula	terem	sido	perturbados.
LESÃO	CELULAR	E	NECROSE
§ As	reações	da	célula	aos	estímulos	lesionais	dependem	do	tipo	de	
lesão,	de	sua	duração	e	sua	gravidade.
§O	tipo,	o	estado	e	adaptabilidade	da	célula	lesionada	também	
determinam	as	conseqüências das	lesões.
§ Processos	bioquímicos	importantes	na	mediação	da	lesão	e	morte	
celular:
§ oxigênio	e	radicais	livres	derivados	de	oxigênio,
§ cálcio	intracelular,
§ a	perda	da	homeostasia	de	cálcio,
§ depleção	de	ATP	e
§ defeitos	na	permeabilidade	da	membrana.
- Inibição	de	enzimas
da	fosforilação	oxidativa
- Desconexão	da	
fosforilação	oxidativa
- Hipoglicemia
- Hipoxia
Produção		de	ATP
-Produção	de	
Radivais livres
-Ativação	do	
complemento
- Lise	enzimática
- Resposta	imune
Função	da	
membrana
-Anomalias		
Genéticas	
herdadas
-Anomalias	
Genéticas	
adquiridas
-Toxinas	exógenas
-Acúmulos	de	
produtos	tóxicos	
endógenos
Alterações	
genéticas
Alterações	
metabólicas
Células	morfologicamente	normal	e	
funcionalmente	anormal Acúmulos	citoplasmáticos	anormais
Ausência	de	produção	
de	ATP
Lise	da	memb.	
celular
Ausência	de	
proteínas	vitais
Falha	das	reações	
metabólicas	vitais
MORTE	CELULAR
Agressão	não	letal
Agressão	não	letal
Membrana	celular
Lesões reversíveis
- Alteração das vilosidades (aumento da água intracelular e alterações no citoesqueleto)
- Formação de figuras em bainha de mielina (figuras em impressão digital/ alteração dos
componentes de membrana - lipídeos e proteínas)
Lesões irreversíveis
- Formação de bolhas na superfície (destacamento da membrana do citoesqueleto)
- ruptura (enfraquecimento decorrente da redução da síntese protéica e e alteração nos ácidos
graxos dos fosfolipídeos)
- Junções intercelulares frouxas ou desaparecem (alterações estruturais da membrana)
Mitocôndrias
- Condensação da matriz mitocondrial (deficiência de O2)
- Tumefação mitocondrial (expansão da câmara interna leva a redução do número
de cristas, que vão achatando até o desaparecimento completo - cristólise)
- Grânulos eletrondensos na matriz como material flocular (formados a partir
material lipoprotéico originado da destruição da membrana interna) ou cristais de
sais de cálcio
• Tumefação mitocondrial, conservando a arquitetura das cristas, é uma lesão
reversível. Perda das cristas e aparecimento de estruturas amorfas são indicativos
de lesão reversível.
Lisossomos
• Nas lesões reversíveis, ocorre apenas tumefação, mas sem modificação na
permeabilidade para as hidrolases.
• Quando a lesão celular é irreversível (morte celular), as enzimas
lisossômicas são liberadas no citosol.
• Contudo a morte celular pode ser desencadeada pela liberação de enzimas
lisossômicas nas células fagocitárias que englobam cristais de sílica ou de
urato, os quais perfuram o fagolisossomo e liberam suas enzimas no
citoplasma.
Retículo	endoplasmático	liso
• Nas lesões reversíveis ocorre dilatação das cisternas e a
proliferação induzida por substâncias metabolizadas no REL,
pois os sistemas enzimáticas aumentam suas atividades
quando sobrecarregados com o substrato
• Ex – hepatócitos de alcoólatras crônicos e de indivíduos com uso
prolongado de fenobarbital – citoplasma com aspecto em vidro
despolido
Núcleo
1) Membrana nuclear
- dilatação da cisterna perinuclear em conseqüência da expansão isosmóstica da
célula.
- espessamento da membrana interna
- Invaginações e tortuosidades
- Inclusões na cisterna perinuclear
- variações quantitativas e qualitativas nos poros
2) Alterações na cromatina
– a redução do pH intracelular induz ao aumento do espiralização da cromatina e
dua sua associação com histonas, promovendo seu agrupamento junto à
membrana
Núcleo
• Nas	células	mortas	as	alterações	nucleares	são	facilmente	
evidenciáveis:
• Picnose =	representada	pela	condensação	nuclear	que	forma	massas	
eletrodensas homogêneas
• Cariorrexe =	fragmentação	nuclear
• Cariólise =	digestão	da	cromatina	e	perda	de	sua	densidade	eletrônica
Depleção de ATP
Morfologia	da	lesão	celular	reversível
1- Alteração	gordurosa	
Coração,	fígado,	rim	(alcolismo,	diabetes,	deficiência	nutricional,	obesidade	e	envenenamento)
2- Alteração	hialina
Acúmulo	não	específico	de	material	proteináceo
3- Acúmulo	de	pigmentos	exógenos
Pulmonar	(carbono,	silica e	ferro)
Chumbo	(plumbismo)
Prata	(argiria)	
4- Acúmulo	de	pigmentos	endógenos
Melanina
Bilirrubina	(anemia	hemolítica,	obstrução	biliar,	doenças	hepáticas)
Hemossiderina (derivado	da	ferritina – hemossiderose local,	sistêmica	e	hemnocromatose)
Lipofuscina
5- Calcificação	patológica
Calcificação	metastática	(causada	por	hipercalcemia – hiperparatireoidismo,	tumores	
osteolíticos)
Calcificação	distrófica	(tecido	previamente	lesado	– áreas	de	trauma,	tuberculose,	cicatrizes	em	
valvas	cardíacas	e	lesões	ateroscleróticas	– não	é	causada	por	hipercalcemia,	- cálcio	sérico	
está	em	concentrações	normais)
Lesão	REVERSÍVEL
LESÃO	ISQUÊMICA	E	HIPÓXICA:
Seqüência simplificada	de	eventos	e	alterações	
ultra-estruturais
HIPÓXIA
Tensão	do	O2 intracelular
Perda	de	fosforilação	oxidativa	pela	mitocôndria
produção	de	ATP	(fonte	energia)
Descolamento	dos	
ribossomos	do	RER Glicólise	anaeróbica	(gera	ATP	a	
partir	do	glicogênio)
Distúrbio	da	regulação	do	volume	celular	pela	
membrana	citoplasmática
Depleção	de	glicogênio
Acúmulo	de	ác.	lático
Edema	celular pH	intracelular
Dilatação	do	REMitocôndrias aglomeração	cromatina
Lesão	IRREVERSÍVEL
1.Grave	vacuolização	das	mitocôndrias
2.Extenso	dano	à	membrana	celular
3.Tumefação	dos	lisossomos
Grande	influxo	de	Ca++
Lesão	às	membranas	lisossômicas
Perda	de	proteínas	e	enzimas
Vazamento	de	suas	enzimas	para	o	
citoplasma	e	ativação	das	hidolases
Perda	de	metabólitos
Digestão	enzimática	dos	componentes	
celulares	e	alterações	nucleares
Vazamento	dasenzimas	celulares	para	espaço	extracelular	e	
entrada	de	macromoléculas	na	célula
Incapacidade	de	reverter	a	
disfunção	mitocondrial
Lesão	REVERSÍVEL
LESÃO	ISQUÊMICA	E	
HIPÓXICA:
Seqüência	simplificada	de	
eventos	e	alterações	
ultra-estruturais
HIPÓXIA
Tensão	do	O2
intracelular
Perda	de	fosforilação	oxidativa	pela	mitocôndria
produção	de	ATP	(fonte	energia)	
Descolamento	
dos	
ribossomos	do	
RER
Glicólise	anaeróbica	(gera	
ATP	a	partir	do	glicogênio)
Distúrbio	da	regulação	do	volume	
celular	pela	membrana	citoplasmática Depleção	de	glicogênio
Acúmulo	de	ác.	lático
Edema	celular pH	intracelular
Dilatação	do	REMitocôndrias
aglomeração	cromatina
Lesão	IRREVERSÍVEL
1.Grave	vacuolização	das	mitocôndrias
2.Extenso	dano	à	membrana	celular
3.Tumefação	dos	lisossomos
Grande	influxo	de	Ca++
Lesão	às	membranas	lisossômicas
Perda	de	proteínas	e	
enzimas
Vazamento	de	suas	enzimas	
para	o	citoplasma	e	ativação	das	
hidolases
Perda	de	metabólitos
Digestão	enzimática	dos	
componentes	celulares	e	
alterações	nucleares
Vazamento	das	enzimas	celulares	para	espaço	
extracelular	e	entrada	de	macromoléculas	na	
célula
Incapacidade	de	
reverter	a	disfunção	
mitocondrial
• Do	grego	“	cair	fora”	introduzida	em	1972
• É	uma	forma	distinta	de	morte	celular	(	morte	programada)
• Manifestada	pela	condensação	da	cromatina
• Fragmentação	do	DNA
• Cuja	a	função	é	de:
• Deleção	de	células	no	desenvolvimento	normal
• Organogênese
• Funcionamento	imune
APOPTOSE
Conceito:	Morte	celular	programada	em	tecidos	normais	como	uma	forma	de	regulação	
da	população	celular
Morfologia da apoptose
Morfologia da apoptose
em	células	tumorais em	epitélio	escamoso
Nas	hepatites	virais apoptose necrose
normal
apoptose
(inicial)
apoptose
(tradia) necrose
Definição:	Perda	irreversível	das	atividades	integradas	da	célula
MORTE	CELULAR
- com	consequente	incapacidade	de	manutenção	de	seus	mecanismos																												
de	homeostasia
- isto	é,	perda	do	“equilíbrio”	da	célula	com	o	seu	meio.
•É a ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula letalmente lesada
levando a uma digestão enzimática da célula e desnaturação de proteínas, que
ocorrer após a morte celular
NECROSE
A	etiologia	da	necrose	envolve	todos	os	fatores	relacionados	às	agressões,	podendo	ser	
agrupadas	em	agentes	físicos,	agentes	químicos,	agentes	biológicos,	Imunes	e	
Distúrbios	Nutricionais :
1) Agentes	físicos:
Ex.:	traumatismos	mecânicos
variações	de	temperatura
variações	repentinas	de	pressão	atmosférica
radiações	ionizantes,	que	produzem	radicais	livres	
2)	Agentes	químicos:	compreendem	substâncias	tóxicas
Ex.:drogas,	que	podem	produzir	lesões	celulares
venenos	biológicos
arsênico,	álcool,	medicamentos,	detergentes,	fenóis	
substâncias	de	uso	diário:
- poluentes	ambientais
- inseticidas
- herbicidas	etc.	
Etiologia	das	necroses:
3)	Agentes	biológicos:	Ex.:	vírus
parasitos
bactérias
protozoários
fungos
4)	Mecanismos	Imunes:	Ex.:
- Reação	anafilática
- Enfermidades	auto-imunes
5	)	Distúrbios	Nutricionais:	Ex.:
- Deficiências	nutricionais,	especialmente	def.	vitamínicas
- Excesso	de	alimentos
LESÃO	CELULAR	E	NECROSE
Morfologia	da	necrose
A	soma	das	alterações	degradativas intracelulares	que	ocorrem	depois	da	morte	das	células
Morte	celular	seguida	de	autólise/	morte	celular	no	organismo	vivo
Autólise	=	processo	de	reações	de	degradação	causada	por	enzimas	intracelulares	pertencentes	a	célula
Tipos	de	necrose:
Coagulativa
Liquefativa
Gangrenosa
Caseosa
Gordurosa
Fibrinóide
APOPTOSE
Morfologia da necrose
A) Tumefação celular B) Célula normal C) Necrose
Morfologia da necrose
Picnose 
Cariorréxis
Cariólise
• Necrose	Coagulativa
• Freqüentemente resultado da interrupção de sangue ocorrendo a
desnaturação das proteínas.
• Observado em órgãos com circulação arterial final e circulação colateral
limitada (coração e rim)
• Arquitetura geral preservada, exceto por alterações nucleares e citoplasma
com aspecto de substäncia coagulada (acidófilo, granuloso algo gelificado)
Necrose	de	Coagulação
É	o	tipo	mais	comum	de	necrose	podendo	ser	chamada	de	Necrose	Isquêmica
macroscopicamente:
- Amarelo	pálido
- Sem	brilho
- Limites	mais	ou	menos	precisos	de	forma	irregular	ou	triangular,	dependendo	do	órgão	
atingido	e	do	tipo	de	circulação.
Em	99%	das	vezes	é	dependente	da	obstrução	de	ramo	arterial	em	órgão	com	circulação	
terminal
Ø Na	sua	grande	maioria	a	necroses	de	coagulação	é	observadas	nos	Infartos:
- Coração
- Rim,	
- Baço	
- Tumores	de	crescimento	rápido
Necrose	de	Coagulação	- Microscópica
Hepatócitos	íntegros	
Hepatócitos	em	necrose
Necrose	de	Coagulação	- Microscópica
Necrose	de	Liquefação
Ao	contrário	da	necrose	de	coagulação	o	tecido	morto	se	encontra	liquefeito
Ø Resulta	da	ação	de	enzimas	hidrolíticas
- Com	dissolução	enzimática	rápida	e	total	do	tecido	morto
- Favorecida	pela	estrutura	e	constituição	do	mesmo.
Ø É	característica	de	infecções	bacterianas	focais
- presença	de	grande	quantidade	de	neutrófilos	e	outras	células	inflamatórias	(os	quais	originam	o	pus)
• Necrose	liquefativa
•observada	freqüentemente no	cérebro,	supra-renal e	mucosa	
gástrica	onde	é	causada	pele	interrupção	vascular	e	em	áreas	
de	infecção	bacteriana	(purulentas)
•Zona	de	necrose	adquire	consistência	mole,	semifluida	ou	
mesma	liquefeita
O	pús,	é	o	resultado	da	agressão	celular	por	agentes	que	evocam	reação	
inflamatória	supurativa
- Quando	localizado	é	denominado:	Abscesso
- Se	difuso,	sem	limites	definidos:	Flegmão
- Se	em	cavidade	pré-formada,	como	toráxica,	vesícula	biliar,	etc é
denominado:	Empiema
Necrose	de	Liquefação
v É	encontrada,	principalmente,	no	Tecido	Nervoso	que	é	rico	em	lipóides,	água	e	
enzimas	lisossomais e	pobre	em	proteínas
- Apresenta	pouca	capacidade	de	coagulação
- O	que	facilita	a	sua	liquefação	e	amolecimento
microabscesso.
Pus
Pústula Abscesso
Meningite purulenta
Características:
Estrutura	semelhante	a	“caseum”	(queijo	branco	e	fresco)
- Apresenta- se	como:
Ø Massa	amorfa	e	esbranquiçada	
Ø Sem	brilho	e	consistência	pastosa
Ø Friável	e	seca
Ø Microscopicamente,	o	tecido	exibe	uma	massa	amorfa	composta	
predominantemente	por	proteínas.
Necrose	Caseosa ou	de	Caseificação
Necrose caseosa
Necrose caseosa em tuberculose pulmonar. Esse tipo de necrose é caracterizado pela
perda dos contornos celulares, diferentemente da necrose por coagulação. No
citoplasma, bastante eosinofílico, notam-se também vacuolizações (setas).
Necrose	Gordurosa	enzimática
É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é
desdobrada pela ação de lipases pancreáticas
Mecanismo:
Lesão liberação de Lipases pancreáticas células adiposas liberando os
triglicerídeos, que são hidrolisados pela lipase pancreática, produzindo Ácidos Graxos
liberados se combinam com o Cálcio para produzir áreas brancas saponificadas.
Ocorre:
v No tecido peripancreático ( pancreatite aguda)
v No tecido gorduroso da glândula mamária
Ø Necrose	Enzimática
Ø Esteatonecrose
Necrose enzimática gordurosa (NE) em pâncreas. Há intensa liberação de lipases
nesse órgão, as quais podem atingir o próprio tecido adiposo pancreático,
destruindo-o.
Corte	longitudinal	de	pâncreas	exibindo	extensa	área	de	necrose	enzimática	(NE).
Necrose do tecido adiposo
Necrose hemorrágica
É	mais	uma	denominação	macroscópica	do	que	microscópica
Quando	há	presença	de	hemorragia	no	tecido	necrosado.
Exemplos	:	
Ø Necrose	hemorrágica	no	pulmão	(geralmente	por	embolia)
Ø Necrose	hemorrágica	no	cérebroNecrose	fibrinóide
• Depósito	de	material	proteináceo (fibrin like)	nas	paredes	das	artérias,	observado	
como	parte	de	vasculites	imuno-mediadas
Necrose	gomosa
• Variedade	da	necrose	por	coagulação	na	qual	o	tecido	necrosado	assume	aspecto	
compacto	e	elástico	como	borracha	(goma),	ou	fluido	viscoso	como	a	goma	arábica	
observada	na	sífilis	tardia	ou	terciária	(goma	sifilítica)
Necrose	fibrinóide	(NF)	em	úlcera	péptica	(estomacal).	O	tecido	necrosado	apresenta	
um	aspecto	hialino	e	está	rodeado	por	infiltrado	inflamatório	(IC)	(HE,	100X).
Necrose	Gangrenosa	(Gangrena)
As	gangrenas	são	necroses	que	ocorrem	com:
Isquemia
Liquefação
- bactérias	geralmente	anaeróbicas
- putrefação	do	tecido	necrótico
É	encontrada	em	tecidos	de	fácil	acesso	para	as	bactérias	saprofíticas,	tais	como:
ü Pele
ü Pulmão
ü Intestino
ü Glândula	mamária
Tipos	de	Gangrena	:	Seca,	Úmida	e	Gasosa
Gangrena	Seca
Desidratação	dos	tecidos	necrosados secos	e	duros,	semelhante	a	múmias												
Mumificação
Localização	em	extremidades	como:
ü Nariz
ü Orelha
üMembros
Características:
- Não	apresentando	o	fator	“dor”
- Apresentando	macroscopicamente,	linha	demarcatória	entre	a	área	normal	e	o	tecido	necrosadas
- Côr pode	variar	de	amarelo	esverdeado	à	pardo	enegrecido,	em	decorrência	da	decomposição	local	da	
Hemoglobina
Etiologia:
- Causa	isquêmica	causada	através	do	congelamento	ou	vasoconstrição.
- Gesso	e	bandagens	muito	apertadas;
- Ocorre	fisiologicamente	no	Cordão	Umbilical
Gangrena	Úmida	
Etiologia	:
Causada	por	isquêmia e	liquefação		(proliferação	de	microrganismos)
Ocorre	preferencialmente:
Nos	pulmões:
Pneumonias	agudas	por	aspiração	de	corpos	estranhos;
Mucosa	uterina:
Metrite purulenta	e/ou	morte	fetal;
Intestino:
Evolução	de	apendicites	e	colecistites graves;
glândula	mamária:
Mastite	aguda	por	coliformes	e/ou	estafilococos
"	É	geralmente	fatal,	devido	ao	quadro	de	Toxemia Sistêmica
Gangrena	úmida
Gangrena	úmida
Gangrena	Gasosa
É	também	conhecida	como	"Gangrena	enfizematosa",	"gangrena	crepitante"	ou	"gangrena	
bolhosa".
Quando	o	microrganismo	infectante	produz	gás,	como	o	Clostridium.
Característica:
Ação	de	bactérias	anaeróbias	gasógenas sobre	o	tecido	necrosado
São	causadas	por	bactérias	anaeróbicas	produtoras:
- De		gás	(H2,	CO2,	CH4,	NH3,	SH2),
- E	ácido	acético.
- De	ácido	butírico (de	onde	o	odor	característico	de	manteiga	rançosa)	
Conseqüências das	Necroses
O	tecido	necrótico	comporta-se	como	um	corpo	estranho	(devido	à	liberação	de	Antígenos	escondidos),	
provocando	uma	reação	inflamatória	na	tentativa	de	eliminar	a	área	necrosada.
Absorção: Se a área afetada for mínima. Fagocitose por Macrófagos.
Drenagem: Se área for próxima à vias excretoras ou se ocorrer fistulação (Ruptura e drenagem de
abscessos/necrose coliquativa).
Cicatrização: Proliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecido
conjuntivo fibroso.
Calcificação distrófica: Deposição de sais de cálcio no tecido morto. Comum na necrose
caseosa.
Encistamento ou Seqüestro: Formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla
limitando a absorção. Comum nas necroses do cérebro
Diferenças	básicas	entre	apoptose	e	necrose
Características APOPTOSE
Morte Celular Programada
NECROSE
Morte Celular Acidental
Estímulo Fisiológico (Ativação de um 
relógio bioquímico, 
geneticamente regulado) ou 
patológico.
Patológico (Agressão ou 
ambiente hostil).
Ocorrência Acomete células individuais, 
de maneira assincrônica. 
Eliminação seletiva de células.
Acomete um grupo de células. 
Fenômeno degenerativo, 
conseqüência de lesão celular 
severa e irreversível.
Reversibilidade Irreversível, depois da ativação 
da endonuclease.
Irreversível, após o "ponto de 
não retorno"- Deposição de 
material floculento e amorfo na 
matriz mitocondrial.
Morfologia:
•Célula
Enrugamento, projeções 
digitiformes da membrana 
celular e formação de corpos 
apoptóticos.
Tumefação celular, perda da 
integridade da membrana e 
posterior desintegração.
Adesões entre células e 
Membrana Basal
Perda (precoce) Perda (tardia)
Liberação de enzimas 
lisossômicas
Ausente. Presente.
Fagocitose pelas células da 
vizinhança
Presente, antes mesmo da lise 
celular ("Canibalismo 
celular").
Ausente - Macrofagocitose pode 
ocorrer, após a lise celular.
Formação de cicatrizes Ausente. Pode ocorrer, se a área de necrose 
for ampla.

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